O 30º álbum de Rod Stewart, Blood Red Roses, foi lançado no final do mês passado, e de alguma forma parece complacente e excessivamente ambicioso. Em uma mistura sonora e de gênero musical, o álbum tem desde um time repleto de violinos irlandeses, vocais de pregador americano com instrumentais vagos e funk.
“Sempre sinto que estou fazendo álbuns para meus amigos e esse disco tem essa intimidade”, disse Rod Stewart. “A sinceridade e a honestidade percorrem um longo caminho na vida, e o mesmo é verdadeiro na composição de canções”, completa em material de divulgação.
Na faixa Rest Of My Life, elecanta: “Eu sou um cara bom na minha alma, embora eu possa estar ficando velho”. A idade parece ser claramente algo que está pesando na mente do ex-vocalista do The Faces.
Já em Cold Old London diz: “Agora estou ficando mais velho e as garotas estão ficando mais jovens”. É Rod, a idade chega para todos um dia, e as farras da década de 1970 ficaram para trás.
Apesar dos pesares, há momentos fortes e reflexivos. Em Didin’t I, Rod é um espectador impotente diante do abuso de drogas do seu próprio filho. Farewell éum tributo ao seu amigo Ewan Dawson, no qual o efeito completo da música é sua voz que se encontra com uma clareza lírica, o que faz o álbum funcionar.
