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Som na Vitrola - Victor Persico

Som na Vitrola #4 – Top 10: Maiores Álbuns Ao Vivo da Década de 1970 (Internacional)

Quem nunca pegou aquele disco ao vivo pra sentir aquela energia que acontecia perto do palco? Desde que os discos “Live” começaram a ser lançados e distribuídos, houve sempre aquela briga, que até hoje segue firme e forte: Se discos “Ao Vivo” são bons ou dispensáveis no meio de uma discografia. E seguindo de perto essa disputa entre “Ao Vivo é Bom X Ao Vivo é Ruim” vem a disputa das listas.

“Listas não servem pra nada”
– Comentário de um zé graça na internet.

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Na opinião de quem vos escreve, as listas ajudaram muitos roqueiros a conhecerem alguma banda ou disco. Listas aguçam a curiosidade de qualquer pessoa, qualquer que seja o assunto. Por isso, hoje vou fazer uma lista mais pessoal e para quem não conhece algum desses discos, SOM NA VITROLA!!!

1. Thin Lizzy – Live and Dangerous (1978)

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Considerado um marco na carreira do Thin Lizzy e um dos melhores álbuns da década de 1970, Live and Dangerous conseguiu ser considerado um clássico no mesmo ano de seu lançamento. Frequentemente sendo colocado no topo nas considerações de “Melhores Álbuns Ao Vivo”, “Live…” consegue ser melhor que os álbuns que o antecederam pela energia explosiva da banda no palco.

2. Jimi Hendrix – Band Of Gypsys (1970)

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Lançado em 1970 após o término do “Jimi Hendrix and The Experience”, Band Of Gypsys é a única gravação autorizada por Hendrix antes de sua morte. Mesmo que Hendrix fosse errático durante suas apresentações ao vivo, neste álbum ele mostra uma de suas maiores participações, com um abuso abusivo e extenso de pedais, como pode se ver na faixa Machine Gun, durante seu solo.

3. Deep Purple – Made In Japan (1972)

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O Purple que ainda não era considerado “A Banda Mais Barulhenta da História” pelo Guiness Book, lançou em 1972 o álbum duplo Made In Japan, com a formação clássica (Blackmore, Gillan, Paice, Lord, Glover). Eu, sendo sincero, não tenho palavras para expressar a pancada que é esse disco desde o seu início, de Highway Star até os 19 minutos e 42 segundos de Space Truckin. Lembrando de Smoke In The Water, com uma versão pesada.

Obs: Eu prefiro o álbum Live in London, que eles tocam na íntegra o disco Burn, de 1974. Com a mesma formação, só tirando o Glover (substituído pelo Glenn Hughes) e o Gillan (Substituído pelo David Coverdale). Vale a pena, uma joia rara tanto quanto Made In Japan.

4. KISS – Alive (1974)

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Após ter lançado três discos, o Kiss tentou a sorte no lançamento de Alive – O álbum que abriu as portas da banda. Mesmo lançando os seus últimos discos, Alive foi a salvação da banda, o que os levou ao topo da montanha do estrelado na década de 1970.

Com clássicos como Deuce, Nothin’ To Lose, Black Diamond, a banda mostrou para seus fãs como era estar dentro de um de seus shows. E em especial para Rock And Roll All Nite, faixa ao vivo que a fez se tornar um hino do rock mundial.

5 – Queen – Live Killers (1979)

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Lançado durante a turnê do disco Jazz, o Queen lançou Live Killers, onde é basicamente um disco ao vivo retrospectivo da carreira. Mesmo sendo recebido com críticas mistas, o álbum não deixa de ser poderoso e mostrando a voz de Freddie em um de seus maiores pontos da carreira. Destaque para a clássica Bohemian Rhapsody, que infelizmente não é tocada inteira.

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6. Elton John – Here and There (1976)

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Mesmo sendo lançado em 1976, Here and There mostra duas apresentações de Elton John e sua banda no ano de 1974. O Lado A, gravado em maio de 1974, no Royal Albert Hall (Here), mostra uma apresentação mais voltada ao começo da carreira, com Skyline Pigeon, Take Me To The Pilot e Border Song.

Já o Lado B, gravado no mesmo ano, no Madison Square Garden, acabou se tornando uma pérola pelo fato de que John Lennon subia em um palco pela última vez para cantar Whatever Gets You Thru The Night, Lucy In The Sky With Diamonds e, por incrível que pareça I Saw Here Standing There, que na verdade sempre foi cantada pela “ex-wife”, como ele diz antes do início da música, Paul McCartney.

Obs: Whatever Gets You Thru The Night foi lançada como single no álbum Walls And Brigdes, de Lennon. Com a participação de Elton na música nos pianos e vocais, ele acabou fazendo uma aposta a Lennon: “Se este single subir em #1, você vai subir e cantar no meu próximo show”. Não preciso dizer o que ocorreu.

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7. The Who – Live at Leeds (1970)

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Primeiro álbum ao vivo do The Who, Live At Leeds foi o único lançado com a formação original, quando ainda estava na ativa, gravando e se apresentando regularmente. Com dois discos separados, Leeds acabou mostrando o melhor que o Who poderia ser em cima do palco.

É possível ouvir durante os solos, o microfone de Roger Daltrey sendo girado até as injúrias de um certo Keith Moon, extremamente lunático na bateria, instigando a banda a tocar mais rápido.

O Lado A, tocando as faixas mais famosas da banda como I Can’t Explain, Substitute, My Generation e Magic Bus, acaba sendo seguido já pelo Lado B com Tommy, uma ópera rock de 20 faixas sobre um garoto cego-surdo-mudo que sofre abusos sexuais, toma ácido e joga fliperama.

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Sim, isso pode parecer estranho, mas o Tommy tocado durante esse disco não deixa a desejar, o que faz que ele tenha um lugar na prateleira de qualquer roqueiro que se preze.

8. AC/DC – If You Want Blood You’ve Got It (1978)

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Primeiro álbum da banda australiana, lançado em 1978, If You Want Blood, com gravações da turnê Powerage, com canções escritas pelos Irmãos Young e Bon Scott, que ainda estava vivo. Com vendagens boas e várias críticas em relação à quantidade de músicas contidas no álbum, já que a maioria das bandas durante este ano estava lançando álbuns ao vivo duplo.

O álbum mesmo tendo dez faixas, não deixa roqueiro na mão. O AC/DC está eficiente, com um rock cru e urgência de uma performance ao vivo que conseguisse captar o espírito da banda. É um daqueles discos que você tem que ligar cedo pra irritar aquele vizinho chato.

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9. Judas Priest – Unleashed In The East (1979)

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Sendo o primeiro álbum ao vivo do Judas, houve muita especulação se ele foi realmente feito nestes moldes ou feito em estúdio. Segundo Rob Halford, no show que havia sido gravado, ele estava gripado, o que teve como consequência, aquelas sessões de estúdio para regravar a voz.

Um clássico poderoso do Judas, que não deixa a esperar menos da banda. Uma hora de puro heavy metal nas orelhas e com um vocal sensacional (mesmo que tenha sido em estúdio) de Halford.

10. Neil Young & Crazy Horse – Live Rust (1978)

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Levando para um lado mais hard rock ou country rock (como vocês preferirem associar esse álbum), Live Hust foi lançado em 1978 com gravações de várias apresentações de Neil & CH pelos Estados Unidos. Um disco pouco lembrado em algumas listas, resolvi coloca-lo no final desta lista pela sonoridade que esse álbum acaba dando a seus ouvintes. Não tenho muito o que falar dele, portanto, vão tirar suas próprias conclusões!

E fica aqui a primeira lista do Som na Vitrola. Sei que faltou VÁRIOS álbuns para ser dito aqui, mas não deixa de ter pérolas.

Poderia muito bem falar sobre o Cheap Trick at Budokan, do Cheap Trick, Frampton Comes Alive, do Peter Frampton,  além do One More From The Road, do Lynyrd Skynyrd, mas cada um tem a sua lista com aqueles discos que são os preferidos. Aí eu me pergunto:

E o Top10 de vocês ? Quais são os discos Ao Vivo de vocês ?

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fim

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