Mais uma baixa em 2017. Dessa vez quem resolveu colocar a guitarra na case e se mandar foi Walter Becker. Para quem nunca ouviu falar dele, o baixista, guitarrista e fundador do Steely Dan, era uma das mentes mais brilhantes – junto do Donald, seu companheiro de banda – no quesito “Vamos colocar uma batida de rock com uma guitarra com linguagem jazzística e um baixo funkeado“. Esta era a REAL essência do Steely Dan. Seus álbuns são à frente de seu tempo e conseguem te fazer ouvir do início ao fim, sem ter aquela vontade de pular a faixa.
O Som na Vitrola de hoje fica a cargo dessa banda da década de 1970, que tem um pé na Carole King, The Doobie Brothers, Toto e Lee Ritenour.
- Do It Again (1972)
https://www.youtube.com/watch?v=i2Fs5GrUBwI
Do It Again foi lançado como single do primeiro álbum da banda, se tornando um clássico logo de cara.
- Dirty Work
Diferente da faixa que abre o álbum, Dirty Work é um popzinho com refrão chiclete, mas com melodias bem trabalhadas. Anos depois, a faixa recebeu um cover das The Pointers Sisters.
- Razor Boy
https://www.youtube.com/watch?v=u9g-Z5nFg5Y
O segundo álbum da banda, Countdown To Ecstasy, de 1973, traz Razor Boy, uma das poucas músicas do Steely Dan que você se confunde em achar uma definição sobre ela, se é pop, funk, jazz…
- Peg
Peg já mostra um novo tipo de sonoridade do grupo. Eles conseguiram chegar a um patamar mais rítmico do que estavam. O álbum Aja traz participações de músicos que trabalhavam com bandas de músicas caribenhas, músicos de Clapton, Doobie Brothers e o próprio guitarrista de Jazz Lee Ritenour, por aí vai. Uma mistura sonora e totalmente regrada à perfeição.
- Hey Nineteen
Hey Nineteen se tornou uma figurinha carimbada em qualquer apresentação da banda. A guitarra e o baixo ficam por conta de Walter, que faz uma fusão de jazz rock com soft rock.
Já sabem o que fazer: Liga o som e sai dançando pela casa.