Som na Vitrola #56 – 3 discos com Paulo Miklos

Som na Vitrola #56 – 3 discos com Paulo Miklos

Agora é a vez de Paulo Miklos fazer sua participação nos 3 discos. No caso de hoje, 2 discos e 1 compacto. O que foi uma tarefa difícil, com tantos álbuns que poderiam ser citados, segundo Miklos.

Miklos também está lançando seu mais novo trabalho, A Gente Mora no Agora. O álbum, lançado em agosto, diferente de seus primeiros discos, tem uma sonoridade espetacular e traz trabalhos Tim Bernardes (O Terno), Dadi (Novos Baianos), Céu, Guilherme Arantes, Erasmo Carlos, Emicida, Arnaldo Antunes e Nando Reis.

Opinião de quem escreve: Um dos melhore álbuns lançados neste ano no Brasil.

  • Acabou Chorare – Novos Baianos (1972)

O segundo álbum e O Clássico dos Novos Baianos foi lançado em 1972, e já vinha com a faixa de abertura ao cargo de Brasil Pandeiro, seguido de Preta Pretinha, Tinindo Trincando, Mistério do Planeta Besta É Tu. Segundo Miklos:

O disco Acabou Chorare dos Novos Baianos é uma referência pro meu novo disco. Já era uma na minha adolescência. E ainda consegui realizar um sonho, que foi a participação do Dadi no meu disco, foi uma experiência muito legal.

  • Combat Rock – The Clash (1982)

O quinto álbum do The Clash foi lançado em 1982 e trazia as faixas Rock The Casbah Should I Stay, Or Should I Go ?

Pra minha formação e que teve tudo a ver com a característica do Titãs foi o Combat Rock. É um disco super legal, tem aquela mistura de reggaepunk rock, com uma visão mais ampla, mais aberta de possibilidades e que acho que tem tudo a ver com o rock que fazemos no Brasil

  • Pata Pata – Miriam Makeba – Compacto (1967)

Foi marcante Pata Pata, foi o primeiro compacto simples que ganhei. Tínhamos uma vitrola em casa, e lembro de ter ganho o Help também em compacto, eu tinha de oito para nove anos de idade.

E foi uma influência para a música na época, com os afrosambas, essa vertente africana. E foi um sucesso internacional, e acho que foi uma influência importante que rendeu outros frutos.