Fevereiro não para, só isso tenho a dizer. Se você achava que tinha acabado a relação de lançamentos do mês, está profundamente enganado. Confira o que vem por ai…
12 de Fevereiro
- Iceage – Catch It
Guitarras, batidas e vozes quase berrando, com letras que beiram à melancolia, o Iceage lança seu novo trabalho após quatro anos desde seu último trabalho, Plowing Into the Field of Love.
Para quem curte aquela vibe Oasis, U2 e por aí vai, só ligue o som e aproveite.
- The Playbook – All I Am Is What You Left Behind
A banda de pop punk de Melbourne The Playbook lança seu álbum de estreia. Com um EP já lançado em 2015, a banda se mostra um pouco nostálgica da cena punk do início da década de 2000.
13 de fevereiro
- Pinky Pinky – Hot Tears
O trio de garotas lança seu novo EP, Hot Tears. A banda de Los Angeles já tem um EP, lançado em fevereiro de 2017, que também vale a pena dar uma conferida no som das garotas. Rock cru, sem muitas firulas.
16 de fevereiro
- U.S. Girls – In A Poem Unlimited
Um resumo rápido sobre o álbum: Feminista, sintetizadores, pacifismo. Uma reunião contra o ministros e líderes religiosos mentirosos e o questionamento das mentiras que contamos a nós mesmo para sobrevivermos. Um álbum profundo e de riqueza sonora.
Confira o single Velvet 4 Sale:
- Born Ruffians – Uncle, Duke & The Chief
Com influências de David Bowie e Brian Wilson, Born Ruffians retorna com Richard Swift (Foxygen, The Shins) na produção.
São nove faixas que tratam sobre vida, morte, envelhecimento, motivação, ambição e perspectivas insatisfatórias do ser humano.
Confira o single Miss You:
- Superchunk – What a Time to Be Alive
Alegria? Não. A amarga verdade por trás do título do 11º álbum de Superchunk torna-se rapidamente aparente, já que Mac McCaughan está furioso contra o estado do mundo – e os EUA em particular.
Fazendo alusões à Era Reagan, McCaughan cita os anos 1980 anarcho-hardcore. Felizmente, ele encontra espaço para otimismo entre “as crianças que conhecem a verdade”, colocando sua confiança no futuro, enquanto ele tenta se encontrar como sobrevivente em um presente problemático.
- The Wandering Hearts – Wild Silence
O quarteto teve em menos de 12 meses o processo de colocar a demo na internet para a gravação de seu primeiro álbum.
O folk indie constituído de arranjos de cordas, melodias brilhantes, tambores ecoando tem uma qualidade altíssima, que você pode conferir no single Devil.
- Shannon and The Clams – Onion
Com um surf music com vestimentas bregas e guitarras desenhadas por alguém que está viajando levemente no ácido, Shannon and The Clams já tem cinco álbuns na bagagem. Mesmo que alguns críticos achem que a banda estancou em um som único, sem nenhum progresso criativo, a banda pode ser agradável e, por um lado, divertida para quem acabou de conhecê-la – o que é o meu caso.
- Tigran Hamasyan – For Gyumri
Para os amantes de jazz, fica o novo trabalho de Tigran Hamasyan. Pianista de jazz armênio, com composições originais e sensacionais cheias de escalas e notas que lembram momentos de pura viagem do Mahavishnu Orchestra.
Com uma linguagem jazzista acompanhada de baixo e guitarra com pesos e pequenas levadas de rock, segue com uma bateria certeira no compasso. Confira o trabalho:
23 de fevereiro
- Insect Ark – Marrow Hymns
Para os fãs daquelas músicas obscuras que tem como influência, ou lembra bastante o primeiro álbum do Black Sabbath, Insect Ark vai te agradar perfeitamente.
Destaque para as faixas já lançadas Sea Harps e In The Nest. O álbum, que não tem muita informação divulgada ainda, parece ser totalmente instrumental.
Se liga no som da banda:
- Kal Marks – Universal Care
Mais uma banda que está lançando seu debute, Kal Marks é formado por Carl Shane (vocal e guitarra), Michael Geacone (baixo) e Alex Audette (bateria). A banda heavy rock indie, pelos comentários pela internet e bandcamp, está sendo aguardada com grandes expectativas, e está ganhando destaque pela última faixa: Today I Walked Down To The Tree, Read A Book, And When I Was Done, I Went Back Inside.