No início do mês, Marcelo D2 retornou a Santos e encheu o Ginásio do Sesc Santos. Sim, a Baixada Santista mais uma vez mostrou seu poder e deu um sold out!
Mas vamos ao que interessa. Marcelo D2 indicou três discos para você voltar um pouco no tempo e se surpreender, já que vamos do samba de João Nogueira até o rock psicodélico de Jimi Hendrix.
João Nogueira – Vida Boêmia (1978)
Nascido em 12 de novembro de 1941, João Nogueira foi um dos sambistas que conseguiu colocar melodia e brilhantismo em letras sobre mesa de bar, Carnaval e dores cotidianas.
Uma dos acontecimentos importantes do samba dá-se a ele, ao criar o Clube do Samba em 1980, um símbolo de resistência na luta pela revitalização do Carnaval de rua, junto com a saudosa Beth Carvalho e a eterna Clara Nunes.
Para Marcelo D2:
“Um álbum perfeito de samba. O tipo que eu gosto, com malandragem, cotidiano. Meu pai ouvia muito e foi uma influência muito grande em minha trajetória como músico e como pessoa. Pois é como um disco de família”.
Beastie Boys – Check Your Head (1992)
O terceiro álbum da banda é um contraste de seu antecessor, Paul’s Boutique, retornado às raízes do punk rock e com os integrantes tocando os próprios instrumentos pela primeira vez desde seus primeiros EPs.
“Costumo dizer que esse é o Álbum Branco da minha geração. Tem hardcore, instrumental, RAP pra caramba, claro. É um disco que usa bastante sample, o jeito que é usado me fez trabalhar com o Mario Caldato. Me inspirou a trabalhar como produtor musical”.
Jimi Hendrix – Are You Experienced (1967)
Jimi Hendrix mudou o mundo da música em 1967 com sua estreia, Are You Experienced. Sendo um sucesso imediato de público, crítica e considerado um dos maiores debutes do rock, o álbum traz clássicos como Purple Haze, Hey Joe, Fire, Foxey Lady e Stone Free.
O álbum teve um contraste tão brutal no meio musical que o modo de tocar guitarra recebeu até uma brincadeira de que em sua história existe dois momentos: Antes de Jimi, Depois de Jimi.
“Hendrix foi o primeiro grande ídolo que tive como músico. Ele foi o primeiro que vi e pensei: eu quero fazer música com esse tipo de força“.