Wilson Simoninha possui uma bagagem gigantesca. Seja pelo nome de seu pai quanto pelo suingue e música, sendo um dos maiores representantes da música popular brasileira ultimamente.
No #SomNaVitrola desta semana, Simoninha se faz presente indicando três álbuns que fez parte de sua adolescência, vida e história.
Confira as indicações do músico, que conversou com a gente durante a pré-estreia de Simonal, filme sobre o seu pai, no Cine Roxy, em Santos. O evento foi na última terça-feira (30).
Marvin Gaye – What’s Going On (1971)
Considerado por muitos como um dos discos mais fortes, influentes na carreira de Marvin Gaye, em tempos atuais, ele se mostra tão atual quanto quando foi lançado, há 48 anos.
“What’s Going On foi um disco que ouvi bastante quando criança e fez minha cabeça. Conta uma história, tem um enredo e fala sobre muitas coisas importantes e ele é muito atual. Ele questiona “o que estamos fazendo entre nós”. Muitas brigas, falta de entendimento e fala até sobre natureza. É um disco muito poderoso. Escutei muito, tenho um carinho muito grande e, ultimamente, o uso para quando preciso me estabelecer e relaxar”.
Stevie Wonder – Original Musiquarium I (1982)
Stevie Wonder já havia lançado os seus clássicos da década de 1970, e porque não juntar as melhores e entregar aos fãs uma das compilações mais completas de sua discografia?
Stevie Wonder é um artista que tenho uma grande admiração e me toca muito. É uma compilação, o Music Aquarium I . Tem músicas desde o Innervisions e o Songs Of The Keys Of Life. É uma compilação de um bom gosto gigantesco e marcou a minha adolescência”Simoninha
Wilson Simonal – Se Dependesse De Mim (1972)
“Tem vários discos do Simonal, mas ultimamente tenho escutado Se Dependesse de Mim, que vai ser relançado nas plataformas digitais. Foi lançado durante a confusão toda, em 1972, quando ele já tinha saído da Odeon, a gravadora que ele sempre fez parte, e estava indo para a Phillips.
Ele tenta novos caminhos, novas músicas e também conta uma história. Tem Irmãos de Sol de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, Mexericos da Candinha escrita por Roberto Carlos e Erasmo Carlos falando sobre as fake news da época. Tem também A Quem Interessar Possa, escrita pelo meu pai. Quando sair, escutem!”