Gah Setúbal divulga Perguntas, novo single do próximo EP

Após lançar uma versão atual de Na Pressão, de Lenine, Gah Setúbal apresenta Perguntas, segundo single que antecede o EP Álbum. Aliás, o sucessor do disco VIA (2020) chega no próximo dia 10. O audiovisual, marcado para o próximo dia 5, é o terceiro de Gah a ganhar direção de Deco Farkas. Anteriormente, Canção de Partida e Monolito também foram dirigidos pelo artista plástico. Para Perguntas, Gah e Deco repetem a fórmula de sucesso usando a técnica de stop motion. Gah e a atriz convidada Lívia Lagatto, “se arrastaram” por locais icônicos da cidade de São Paulo como o viaduto Minhocão e a praça John Lennon. A performance é bem exaustiva pois exige que ambos repitam poses enquanto o diretor capta milhares de fotos, que posteriormente colocadas em sequência, dão a impressão de movimento. Se Gah já estava acostumado com o processo, a atriz Lívia admite. “Foi um grande desafio fazer o stop motion e poder colocar um pouco de humor no clipe. Sempre admirei muito o trabalho do Déco, e achei divertida a proposta: deitar no Minhocão, ter outra perspectiva da cidade e das pessoas”. Gah conta que o convite veio de maneira natural. “Eu admiro muito o trabalho dela e pensei, porque não? Que bom que deu certo, não tinha pessoa melhor para a filmagem! Lívia é muito alto astral”. Inspirações para Perguntas A faixa autoral é descrita por Gah como “uma música para corações confusos: com um olhar bem humorado a canção passa pelas mil questões que o amor apresenta quando vem ou vai. É uma música sobre superar a frustração amorosa rindo.” Assim como num álbum de família, o segundo disco solo de Gah – datado para o dia 10 de novembro – organiza memórias e afetos em imagens de diferentes cores e tamanhos, tiradas por diferentes pessoas, em épocas e lugares diversos. O EP não tem um fio condutor e o que liga as cinco faixas de Álbum é a própria desconexão que existe entre elas. Por fim, vale destacar que Álbum será lançado no formato de livreto, contendo imagens, letras e outras informações do trabalho. Tudo com a assinatura da designer Maria Cau Levy.
Goo Goo Dolls lança versão deluxe de It’s Christmas All Over na próxima sexta

Preparada para a época das festividades de final de ano, a banda Goo Goo Dolls anunciou o lançamento da edição deluxe de It’s Christmas All Over, que tem estreia prevista para a próxima sexta-feira (5). Em resumo, o álbum de 12 canções marca a versão especial do primeiro disco natalino da banda, apresentando ainda a nova faixa original One Last Song About Christmas, já disponível em todas as plataformas digitais. Ademais, tem a nunca antes ouvida I’ve Got My Love To Keep Me Warm, um clássico natalino que ganhou fama na voz de Dean Martin. Aliás, One Last Song About Christmas é uma balada que mescla o lirismo melancólico com instrumentais que conectam o aconchego e a nostalgia que as canções natalinas mais queridas têm. Produzido pelo frontman John Rzeznik junto aos colaboradores de longa data da banda Brad Fernquist e Jimmy McGorman, It’s Christmas All Over chegou inicialmente no final de 2020. No entanto, na edição deluxe, o álbum está repleto de novas versões de clássicos natalinos. Em resumo, tem Let It Snow e Have Yourself A Merry Little Christmas, assim como This Is Christmas e You Ain’t Getting Nothin’. “Eu queria escrever uma canção sobre as pessoas e lugares que a maioria de nós não vê ou pensa sobre nessa época natalina”, diz Rzeznik. “Algo como contar uma história de amor não ortodoxa escapando pelas frestas e rachaduras, e celebrar um tipo de feriado muito diferente, enquanto encontramos uma alegria agridoce que se realiza nessa época”. Confira a tracklist de It’s Christmas All Over [Deluxe Edition] Christmas All Over AgainShake Hands With Santa ClausThis Is ChristmasChristmas Don’t Be LateBetter DaysYou Ain’t Getting Nothin’Let It SnowHave Yourself A Merry Little ChristmasHark! Herald Angels SingThe Christmas Party (Feat. The Union Square 5)One Last Song About ChristmasI’ve Got My Love To Keep Me Warm (Feat. Kudisan Kai)
Tori Amos canta sobre perdas e como lidar com elas; Ouça o álbum Ocean to Ocean

A cantora, compositora e pianista norte-americana Tori Amos lançou seu novo álbum, Ocean to Ocean, na última sexta-feira (31),em todas as plataformas digitais. Tori Amos nunca iria gostar de um bloqueio. Ela toca ao vivo desde os 13 anos. Ela divide sua vida entre a Cornuália, na Europa, a Flórida, nos EUA, e a estrada. Suas canções são escritas com o ato de viajar e observar. Seu último álbum de estúdio, Native Invader, de 2017, reuniu quatro vertentes impossivelmente díspares – uma viagem pelo Tennessee, histórias inspiradas em seus ancestrais, a ascensão de Donald Trump e a perda lenta de sua mãe devido a um derrame – com uma energia e coesão que fez sua pele arrepiar. Mas sem música ao vivo, viagens e muito mais para observar, Amos teve uma pandemia difícil. Escondida na Cornuália, ela atingiu um local de crise pessoal familiar para qualquer um que sofreu durante o terceiro bloqueio no Reino Unido – aquele no inverno, que pareceu durar para sempre. Contra todas as probabilidades, essa crise resultou em Ocean to Ocean, o trabalho mais pessoal de Amos em anos – um álbum repleto de calor e conexão, com raízes profundas em suas primeiras composições. Ela desceu a um estado emocional mais baixo do que há muito tempo – mas as profundezas se tornaram criativas, forçando um retorno ao tipo de introspecção que ela reconheceu em seu álbum de estreia, Little Earthquakes. Tori Amos canta sobre perdas “Este é um registro sobre suas perdas e como você lida com elas. Felizmente, quando você vive o suficiente, pode reconhecer que não está se sentindo a mãe que deseja ser, a esposa que deseja ser, a artista que deseja ser. Percebi que para mudar isso você tem que escrever do lugar onde está. Eu estava no meu próprio inferno particular, então disse a mim mesma, então é de onde você escreve – você já fez isso antes…”, diz Tori. Escrito entre março e o verão deste ano, Ocean to Ocean é uma história universal de como ir ao fundo do poço e se renovar novamente. Na Cornuália, Tori estava cercada por aqueles que amava – seu marido Mark, a filha adulta Tash e seu namorado. Para um disco escrito dentro de um ambiente limitado, duas coisas são notáveis - sua rica variação estilística, do tango ao romance da tela cinematográfica e o grande coração das canções, que correm quase como uma série de cartas de amor para familiares presentes e ausentes. É, em certo sentido, seu registro mais pessoal: a obra de arte diz tudo, com Amos filmada nos penhascos e nas cavernas na costa sudoeste do condado. “Se você processou coisas problemáticas viajando, isso foi retirado da mesa. Meu padrão tem sido pular em um avião e ir para os Estados Unidos. Eu viajaria apenas para ter novas experiências. Tive que encontrar uma cadeira e ‘viajar’ como fazia quando tinha cinco anos – na minha cabeça”, diz a cantora. Deslocamento emocional Uma sensação de deslocamento, tanto geográfico quanto emocional, está presente na faixa-título, cujo drama se passa nas costas do Reino Unido e dos Estados Unidos. É uma canção de parentesco e amor, sobre nos apegarmos uns aos outros em tempos destrutivos com uma urgência melancólica que ouvimos no trabalho de Amos desde o início. “Eu me comprometi a tentar olhar as coisas de uma forma que me levasse ao empoderamento”, diz Tori. “Mas o que é poder? Às vezes, você ainda não está pronto para se levantar – você deve começar sentando-se no chão. Todos nós tivemos momentos que podem nos derrubar. Este registro fica com você onde você está, especialmente se você estiver em um lugar de perda. Fico fascinado quando alguém passou por uma tragédia e como eles lidam com sua dor. É aí que está o ouro. Quando alguém está realmente naquele lugar, pensando ‘terminei’, como você alcança essa pessoa? Não se trata de um comprimido ou uma dose dupla de tequila. É sobre sentarmos juntos na lama. Eu vou te encontrar na lama”, diz Tori. Tori Amos fará uma turnê pelo Reino Unido no início de 2022. A turnê começa em 11 de março, com duas noites no prestigioso London Palladium, seguida pela O2 Academy de Glasgow, no dia 14, e pela O2 Apollo de Manchester, no dia 15. Para mais informações e ingressos, visite o site oficial da cantora.
Luiz Caldas passeia por hits nacionais em “Playlist Brasileira 1”

O cantor e compositor baiano Luiz Caldas escolheu revisitar algumas de suas canções favoritas fazendo uma homenagem carinhosa e trazendo seu olhar peculiar para cada obra. Tudo começou no início da quarentena. Sem poder fazer shows, Luiz Caldas teve a ideia de cantar e tocar violão na sua casa e postar nas redes sociais. Daí veio o convite de Rafael Ramos, diretor artístico da gravadora Deck, para registrar as gravações em estúdio. O próprio Luiz Caldas produziu e tocou essas versões intimistas para músicas que fazem parte de seu universo afetivo. “Tudo é baseado no que eu gosto de cantar. Há muita verdade nessas interpretações justamente por isso”, disse ele. Assim sendo, o álbum Playlist Brasileira 1 traz compositores diversos, como Fábio Jr., Cassiano, Ronaldo Bastos, Beto Guedes, Marcos Sabino, João Ricardo, Paulo Diniz e outros. Algumas das canções são do tempo em que o multi-instrumentista tocava em bailes, atividade que exerceu dos 7 aos 16 anos, como A Lua e Eu (Cassiano/ Paulinho Motoka). “Cassiano é um compositor maravilhoso, a música brasileira deve demais a ele. Desde que começou tendo suas canções gravadas por Tim Maia, ele espalha sucessos. E essa música é um clássico, eu sempre tocava nos bailes e quem não estava apaixonado se apaixonava”, relembra Luiz Caldas. Reluz (Marcos Sabino), que fez muito sucesso nos anos 80, também remete a esses tempos. “Quando eu estava gravando meus primeiros discos, essa música era um hit em todo o país. O Marcos Sabino é um artista incrível, uma voz suave. Para mim foi muito legal revivê-la porque ela remete muito ao baile, à pista de dança. Me traz recordações maravilhosas”. Dos anos 70, Luiz Caldas pinçou Sangue Latino (João Ricardo/ Paulinho Mendonça). “Quando essa música foi lançada, deixou todo mundo de boca aberta. A interpretação de Ney e o surgimento do Secos & Molhados abriram a cabeça e a forma de se enxergar um artista no palco, a forma de se vestir, a performance, a voz aguda de Ney. Foi um marco. Acho essa canção belíssima e por isso fiz questão de incluir no disco”. Além dessas, fazem parte do álbum A Força do Amor (Cleberson Horsth/ Ronaldo Bastos), Deslizes (Michael Sullivan/ Paulo Massadas), Caçador de Mim (Luiz Carlos Sá/ Sérgio Magrão), O Que É Que Há? (Fábio Jr./ Sérgio Sá), Pingos de Amor (Paulo Diniz/ Odibar), Sol de Primavera (Beto Guedes/ Ronaldo Bastos), Frisson (Sérgio Natureza/ Tunai), Caminhos de Sol (Herman Torres/ Salgado Magrão) e Espanhola (Flávio Venturini/ Guarabyra). As 12 faixas do álbum, que estreou hoje nos aplicativos de música, são um passeio não só pelos afetos musicais de Luiz Caldas, como também pelas memórias que o público tem dessas canções e pelas lembranças que elas despertam em cada um. Playlist Brasileira 1 é o 137º álbum gravado por Luiz Caldas ao longo dos seus mais de 50 anos de carreira, número este que não para de crescer, uma vez que o cantor e compositor lança, desde 2013, um álbum a cada mês, passeando pelos mais diversos estilos musicais. Um dos lançados no primeiro semestre de 2021, Sambadeiras, rendeu ao artista a indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa. O disco é um mergulho no samba de roda do recôncavo baiano, reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, e homenageia os artistas da região, em especial o cantor, compositor, violonista e grande conhecedor da cultura popular da Bahia, Roberto Mendes. Todos os álbuns do projeto de lançamentos mensais estão disponíveis para download gratuito no site.
Caetano Veloso lança álbum Meu Coco; confira faixa a faixa por ele mesmo

Caetano Veloso comenta Meu Coco Muitas vezes sinto que já fiz canções demais. Falta de rigor? Negligência crítica? Deve ser. Mas acontece que desde a infância amo as canções populares inclusive por sua fácil proliferação. Quem gosta de canções gosta de quantidade. Do rádio da meninice, passando pela TV Record e a MTV dos começos, até o TVZ no canal Multishow de agora, encanta-me a multiplicidade de pequenas peças musicais cantadas, mesmo se elas surgem a um tempo redundantes e caóticas. Há nove anos que eu não lanço álbum com canções inéditas. No final de 2019, tive um desejo intenso de gravar coisas novas e minhas. Tudo partiu de uma batida no violão que me pareceu esboçar algo que (se eu realizasse como sonhava) soaria original a qualquer ouvido em qualquer lugar do mundo. Meu Coco, a canção, nasceu disso e, trazendo sobre o esboço rítmico uma melodia em que se história a escolha de nomes para mulheres brasileiras, cortava uma batida de samba em células simplificadas e duras. Minha esperança era achar os timbres certos para fazer desse riff sonhado uma novidade concreta. E eu tinha a certeza de que a batida, seu som e sua função só se formatariam definitivamente se dançarinos do Balé Folclórico da Bahia criassem gestos sobre o que estava esboçado no violão. Com isso eu descobriria o timbre e o resto. Mas chegou 2020, o coronavírus ganhou nome de covid-19 e eu fiquei preso no Rio, adiando a ida à Bahia para falar com os dançarinos. Esperaria alguns meses? Passou-se mais de ano e eu, tendo composto canções que pareciam nascer de Meu Coco, precisei começar a gravar no estúdio caseiro. Chamei Lucas Nunes pra começar os trabalhos. Ele é muito musical e também é capaz de comandar uma mesa de gravação. Começamos por Meu Coco, de que Enzo Gabriel é uma espécie de península: seu tema (seu título) é o nome mais escolhido para registrar recém-nascidos brasileiros nos anos 2018 e 2019. À medida que vou fazendo novas canções, me prometo pesquisar a razão de, na minha geração e mesmo antes dela, nomes ingleses de presidentes americanos terem sido escolhidos por gente simples e pouco letrada, principalmente preta, para batizar seus filhos: Jefferson, Jackson, Washington – assim como Wellington, William, Hudson – eram os nomes preferidos dos pais negros e pobres brasileiros. Ainda não fiz nenhum movimento nesse sentido, mas ter esse disco pronto e estar empenhado em lançá-lo me leva a certificar-me de que farei a pesquisa, como se fosse um sociólogo, assim como ter feito Anjos Tronchos, canção reflexiva que trata da onda tecnológica que nos deu laptops, smartphones e a internet, me faz prometer-me ler mais sobre o assunto. Cada faixa do novo álbum tem vida própria e intensa. Se Anjos Tronchos tem sonoridade semelhante à de Abraçaço, o último disco que fiz antes deste, Sem Samba Não Dá soa à Pretinho da Serrinha: uma base de samba tocada por quem sabe – e a sanfona de Mestrinho, que comenta as fusões de música sertaneja com samba tradicional. Uma discussão sobre o (não) uso da palavra “você” pela brilhante jovem fadista Carminho virou o fado midatlântico Você-Você, que ela terminou cantando comigo – e ganhou bandolim sábio de Hamilton de Holanda fazendo as vezes de guitarra portuguesa. Há Não Vou Deixar, com célula de base de rap criada no piano por Lucas e letra de rejeição da opressão política escrita em tom de conversa amorosa. Pardo, cujo título já sugere observação do uso das palavras na discussão de hoje da questão racial, teve arranjo de Letieres Leite, baiano, sobre a percussão carioca de Marcelo Costa. Cobre, canção de amor romântico, fala da cor da pele que compete com o reflexo do sol no mar do fim de tarde do Porto da Barra. Jaques Morelenbaum, romântico incurável, veio orquestrá-la. Mas também tratou de Ciclâmen do Líbano, com fraseado do médio-oriente salpicado de Webern. Devo Lucas a meu filho Tom: os dois fazem parte da banda Dônica; devo a atenção a novas perspectivas críticas a meu filho Zeca; devo a intensa beleza da faixa GilGal a meu filho Moreno: ele fez a batida de candomblé para eu pôr melodia e letra que já se esboçava mas que só ganhou forma sobre a percussão. E eu a canto com a extraordinariamente talentosa Dora Morelenbaum. Este é um disco de quantidade e intensidade. Autoacalanto é retrato de meu neto que agora tem um ano de idade. Tom, o pai dele, toca violão comigo na faixa. A nave-mãe, Meu Coco, guardou algo da batida imaginada, agora com percussão de Márcio Vitor. Mas o arranjo de orquestra que a ilumina foi feito por Thiago Amud, um jovem criador carioca cuja existência diz tudo sobre a veracidade do amor brasileiro pela canção popular.
Fantástico Caramelo lança álbum Em Quatro Três Dois; ouça!

Se Pato Fu e Os Mutantes se encontrassem o resultado poderia ser a Fantástico Caramelo, banda de Santa Catarina que lança o seu álbum de estreia, Em Quatro Três Dois. Com oito faixas, o álbum dialoga com o rock psicodélico e com o indie rock, focando nos instrumentos básicos do estilo: baixo, guitarra e bateria, utilizando-se de distorções, microfonia e diferentes formas de cantar. “O nome do álbum vem do ato de ouvir a frequência natural 432 Hz, que faz com que possamos expandir a nossa consciência e possibilitar um nível maior de percepção sobre a nossa realidade e controle de nossos pensamentos. Assim, a música sintonizada na frequência 432 Hz causa relaxamento do corpo e da mente. Com o mesmo princípio, nós afinamos os instrumentos na mesma frequência e somamos letras melódicas e existenciais à composição”, explica Nayara Lamego, da Fantástico Caramelo. Dos singles animados como Tchuru e Pura Conexão, até as baladas Na Tua Imaginação e Lajotas Amarelas, o álbum Em Quatro Três Dois é feito para agradar todos os fãs de rock de qualidade. Inclusive a banda também trabalha nas canções Firefly e Pura Conexão com idiomas como inglês e espanhol que buscam uma conexão geográfica além dos países lusófonos. A Fantástico Caramelo traz em sua sonoridade uma expressiva cozinha, com guitarras dançantes e o vocal limpo, inspirados por cantoras como Céu, Yma e Rita Lee, as bandas brasileiras Os Mutantes, Boogarins, Maglore e Bidê ou Balde. E ainda, o rock de grupos como Pavement, Pixies, The Black Keys, Tame Impala, Parcels, Crumb, entre outros. A Fantástico Caramelo iniciou as atividades em dezembro de 2020 e já em agosto lançava o primeiro single, Pura Conexão, cantado em português e espanhol. Com menos de um ano de existência, a banda conta com vasta experiência nos palcos em um mundo pré-pandemia, com integrantes de bandas catarinenses como LISS, Canibais Vegetarianos, Vênus vs Marte, Bote Espacial, Soul Roots Reggae, The Bike Duo, Shipmlik entre outras. Radicada em Rio do Sul (SC), a Fantástico Caramelo foi premiada em 1º Lugar no “Festival da Canção Entre Rios”, na categoria Música Autoral, com o single Pura Conexão. O álbum Em Quatro Três Dois foi produzido e gravado por Rafael Rosseto, do Flat Hall Studio, com composições de Nayara Lamego e Henrique Marquez. A Fantástico Caramelo é formada por Nayara Lamego (voz), Henrique Marquez (guitarra), Gabriel Alves (guitarra e sintetizador), Diego Pereira (baixo) e Marcelo Sutil (bateria).
Lifeforms quebra hiato de sete anos sem inéditas do Angels & Airwaves

Depois de sete anos, o Angels & Airwaves está de volta com álbum novo de estúdio. Lifeforms chegou ao streaming na última sexta-feira (24). São dez faixas que abordam relações interpessoais em sons fortemente influenciados por artistas dos anos 1980. O disco abre com Timebomb, canção que Tom DeLonge disse, em comunicado à imprensa, ser especial “porque representa o equivalente emocional de um dispositivo armado prestes a explodir”. “Acho que todos podem se identificar com a pressão da vida que está pesando sobre o coração de um jovem adolescente”. Aliás, sobre o álbum, DeLonge considera Lifeforms o resultado de um longo processo de concretização de sua visão artística. “Levei muito tempo para apresentar minha arte da maneira que imaginava há mais de uma década. O Lifeforms é a primeira parte do que eu vi que poderia ser possível então”. Anteriormente, o Angels & Airwaves compartilhou outros quatro singles: Euphoria, Restless Souls, Losing My Mind e Spellbound. Em resumo, Lifeforms é o sexto álbum da carreira da banda do ex-vocalista e guitarrista do blink-182. Ademais, chega sete anos após The Dream Walker, lançado em 2014. Turnê Lifeforms pelos EUA Por fim, o Angels & Airwaves inicia uma turnê nesta quarta-feira (29), pelos Estados Unidos. Posteriormente, em 2022, embarca para a Europa. Confira as datas abaixo. 09/29 – Riverside, CA @ Riverside Municipal Auditorium 09/30 – San Fransisco, CA @ The Warfield 10/02 – Troutdale, OR @ Edgefield Concerts 10/03 – Seattle, WA @ Showbox SoDo 10/05 – Salt Lake City, UT @ The Union Event Center 10/06 – Denver, CO @ Fillmore Auditorium 10/08 – Minneapolis, MN @ Skyway Theatre 10/09 – Chicago, IL @ Radius Chicago 10/10 – Detroit, MI @ The Fillmore Detroit 10/12 – Newport, KY @ PromoWest Pavilion at Ovation 10/13 – Nashville, TN @ Marathon Music Works 10/15 – Oxon Hill, MD @ The Theatre at MGM National Harbor 10/17 – Sayreville, NJ @ Starland Ballroom 10/19 – Philadelphia, PA @ Franklin Music Hall 10/20 – Boston, MA @ House Of Blues Boston 10/22 – Pittsburgh, PA @ Stage AE 10/23 – New York City, NY @ Hammerstein Ballroom 10/24 – Norfolk, VA @ The Norva 10/26 – St. Petersburg, FL @ Jannus Live 10/27 – Orlando, FL @ Hard Rock Live 10/28 – Atlanta, GA @ Tabernacle 10/30 – Dallas, TX @ South Side Ballroom 10/31 – Austin, TX @ ACL Live at The Moody Theatre 11/01 – Houston, TX @ House of Blues Houston 11/03 – Phoenix, AZ @ The Van Buren 11/05 – Los Angeles, CA @ Hollywood Palladium 11/06 – Los Angeles, CA @ Hollywood Palladium 11/07 – San Diego, CA @ SOMA Europa 3/10/22 – Leeds, UK @O2 Academy Leeds 3/11/22 – Birmingham, UK @ O2 Academy Birmingham 3/12/22 – Manchester, UK @ Manchester Academy 3/13/22 – Glasgow, UK @ 02 Academy 3/15/22 – Nottingham, UK @ Rock City 3/16/22 – Bristol, UK @ O2 Academy Bristol 3/17/22 – London, UK @ O2 Forum Kentish Town 3/18/22 – London, UK @ O2 Forum Kentish Town 3/20/22 – Paris, FR @ Trianon 3/22/22 – Munich, GM @ TONHALLE 3/23/22 – Berlin, GM @ Huxleys Neue Welt 3/25/22 – Köln, GM @ E-Werk 3/27/22 – Hannover, GM @ Capitol Hannover
Abraskadabra dá a mensagem e coloca todo mundo pra dançar em Make Yourself at Home

A banda curitibana Abraskadabra, enfim, revelou o seu terceiro álbum de estúdio, Make Yourself at Home. Após uma série de singles que já davam uma bela amostra do que viria, o grupo entregou as 11 faixas, que seguem um ritmo gostoso em 33 minutos. Dançantes, as faixas trazem mensagens políticas e sociais que mostram não ter nenhum alienado nessa incrível banda. Bunkers, que abre o disco, é bem característica do Abraskadabra, com os metais dando um brilho excepcional. E o ritmo não cai em nenhum momento. Not Going Back, Do We Need a Sign? e No More Me and You dão sequência ao ritmo do disco. Aliás, o álbum não perde força em momento algum. É unitário, sem espaços para invenções. Para quem ainda não conhece o Abraskadabra, a banda é fortemente indicada para os fãs de Less Than Jake, Catch 22 e Reel Big Fish. Ou seja, ska punk da melhor qualidade. O novo disco Make Yourself at Home é o terceiro álbum de estúdio do Abraskadabra após 18 anos de estrada, três demos, dois EPs e dois full-lengths. Com o clima intimista, a banda quer que todos fiquem à vontade e sintam-se em casa. O processo de composição começou há um ano e meio, mas foi acelerado durante a quarentena, quando o mundo parou. Sem bares, festas e shows, a música serviu de companheira para muita gente, e assim foi surgindo o conceito de Make Yourself at home. “Queremos que o nosso público não apenas se sinta em casa, mas se encontre em casa, e seja novamente bem-vindo, agora à nossa nova casa”, diz o guitarrista e vocalista Eduardo “Du”. >> CONFIRA ENTREVISTA COM A BANDA A nova casa do Abraskadabra E a nova casa do Abraskadabra agora se chama Bad Time Records. Uma gravadora americana especializada em ska-punk, focada em artistas que conversam com os novos tempos. São quatro versões diferentes do disco em vinil colorido para o lançamento de Makes Yourself at Home, com distribuição nos Estados Unidos, Reino Unido, Japão, e é claro, no Brasil Aliás, o nome Bad Time faz piada com algo que o seu criador Mike Sosinski sempre ouvia quando decidiu abrir uma gravadora de ska em 2018: “é uma má hora para esse gênero musical”. Mike provou a todos que era possível mudar essa história e fez a sua própria hora. Hoje, a Bad Time Records é a casa dos principais nomes do ska-punk nos Estados Unidos, como We Are The Union, Bad Operation, Joystick, Catbite e Kill Lincoln, banda do próprio Sosinski. “O timing é ótimo. Esse é o melhor momento para se lançar um disco de ska desde o início da banda”, diz o guitarrista e vocal, Buga.
Após lives semanais, Jesse Malin lança álbum duplo Sad And Beautiful World

Com transmissões ao vivo semanais ao longo dos últimos 18 meses, Jesse Malin conseguiu nos proporcionar muitos momentos bons em meio ao isolamento social. Agora, ele estreia o álbum Sad And Beautiful World. Aliás, vale uma menção por aqui sobre quem é Jesse Malin. Ele foi vocalista de uma das melhores bandas surgidas nos anos 1990, o D-Generation. Com o término do grupo, iniciou sua carreira solo em 2002, com o disco The Fine Art of Self Destruction. Entre suas produções de lá para cá, ainda teve tempo para colaborar com Bruce Springsteen e Green Day. Isso sem falar de um breve retorno do D-Generation. Em resumo, são nove álbuns como artista solo, quatro EPs, além de uma penca de singles divulgados nos últimos anos. Duplo, Sad And Beautiful World traz 15 faixas que passeiam entre baladas e canções fortemente influenciadas por Tom Petty. Ao lado de Jesse nos vocais e violão, estão Rob Clores nas teclas, James Cruz no baixo, Randy Shrager na bateria e Derek Cruz na guitarra elétrica. Ademais, Derek também co-produziu a maior parte do álbum ao lado de Geoff Sanoff. Por fim, convidados notáveis incluem Lucinda Williams, Tommy Stinson, Don DiLego, Ryan Adams e Joseph Arthur, entre muitos outros. Ouça Sad And Beautiful World abaixo