Mariah Carey anuncia show em São Paulo; veja local e data

A cantora Maria Carey fará um show em São Paulo no dia 20 de setembro, no Allianz Parque. O show foi confirmado pela produtora 30e, que trará a artista para o Brasil em seu único show solo. A outra apresentação acontecerá no dia 22 de setembro, na edição deste ano do Rock in Rio. É a primeira vez em 14 anos que a Carey, que tem três décadas de carreira, vem ao país. A pré-venda de ingressos vai do dia 4 de junho, às 10h, até o dia 6 de junho, às 9h59, e é exclusiva para clientes com cartões Santander. Os ingressos para público geral são liberados ao meio-dia do dia 6, no site da Eventim, ou a partir das 13h na bilheteria oficial do estádio. Os ingressos custam R$ 340, na cadeira superior, R$ 490, na cadeira inferior, R$ 390, na pista comum e R$ 790 na pista premium. Os clientes do Santander têm descontos na compra. MARIAH CAREYQuando: 20 de setembro, a partir das 17hOnde: Av. Francisco Matarazzo, 1.705, Água BrancaPreço: A partir de R$ 340Link

Bring Me The Horizon anuncia show no Allianz Parque; confira lineup

A banda inglesa Bring Me The Horizon anunciou que fará um show no Allianz Parque, em São Paulo, em 30 de novembro deste ano. A apresentação faz parte de uma sequência de shows que compõem o projeto Post Human, que começou em 2020 com o lançamento de Post Human: Horror Survival, que fala sobre a humanidade em declínio e que ganhará mais um trabalho neste ano. Em Post Human: Horror Survival, a banda – formada pelo vocalista Oliver Sykes, o guitarrista Lee Malia, o baixista Matt Kean e o baterista Matt Nicholls – chegou ao primeiro lugar nas paradas do Reino Unido. A diversidade e quebra de paradigmas são uma realidade para o Bring Me The Horizon, que se tornou uma das mais reconhecidas e discutidas bandas no cenário musical contemporâneo, com letras que retratam realidades sociais, geram empatia e ressonância e trazem conexão com os fãs. O grupo, formado em Sheffield, na Inglaterra, se prepara para mais um passo importante na carreira ao fazer sua primeira apresentação como headliner em um estádio. Os ingleses ainda terão a companhia de outros grupos de heavy metal que tocarão antes deles no estádio: o quinteto Motionless In White, os canadenses do Spirit Box e os americanos da The Plot In You. Os ingressos para o show do Bring Me The Horizon começam a ser vendidos na próxima terça-feira (30), ao meio-dia, na Eventim ou na bilheteria oficial no Allianz Parque. Os valores partem de R$ 250,00, na cadeira superior e custam R$ 390,00, na pista, R$ 490,00, na cadeira inferior, e R$ 790,00, na pista premium.

Natiruts esgota mais uma data e confirma terceiro show no Allianz Parque

As duas datas no Allianz Parque, em São Paulo, esgotaram rapidamente e, agora, o Natiruts confirmou mais um show no local: 24 de agosto. A venda de ingressos para a nova data no Allianz Parque começa nesta quarta-feira (20), às 16h20, no site da Eventim. Também tem novidade em outras cidades pelas quais o Natiruts vai passar: a turnê, que desembarca em Belo Horizonte no dia 15 de novembro, ganha um espaço maior para receber os fãs do grupo. Sendo assim, o show deixa a Arena da Independência para acontecer na Arena MRV, estádio novo do Atlético-MG. A canção Leve com Você, lançada pelo Natiruts em 2002, foi escolhida para dar nome à tour de despedida por traduzir a energia proposta pelos integrantes. Os términos não precisam ser sinônimo de tristeza e é isso que o grupo vai mostrar em cima dos palcos. “Estamos na fase mais plena e madura da banda e conseguimos concluir o que nos propusemos lá atrás”, comenta Luís Mauricio, co-fundador do Natiruts ao lado de Alexandre Carlo (responsável pelas composições). “Saber encerrar algo em um momento em que você está bem é importante. A trajetória que percorremos até aqui é o que nos possibilita isso. Existe uma ideia de missão cumprida e a vontade de viver a experiência da despedida próximos do nosso público”, complementa Alexandre Carlo. NATIRUTS NO ALLIANZ PARQUE, EM SÃO PAULO Data: 24 de agosto Local: Allianz Parque Horário de abertura da casa: 16h Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais. Ingressos Cadeira superior – R$ 50,00 (meia-entrada legal) | R$ 60,00 (entrada social) | R$ 100,00 (inteira) Pista – R$ 125,00 (meia-entrada legal) | R$ 150,00 (entrada social) | R$ 250,00 (inteira) Cadeira inferior – R$ 145,00 (meia-entrada legal) | R$ 174,00 (entrada social) | R$ 290,00 (inteira) Pista premium – R$ 195,00 (meia-entrada legal) | R$ 234 ,00 (entrada social) | R$ 390,00 (inteira) Início das vendas: 20 de março Vendas online Bilheteria oficial: Bilheteria B – Allianz Parque | Av Francisco Matarazzo, nº 1705 – Portão B – Perdizes | Bilheteria A – Allianz Parque | Rua Palestra Itália, nº 200 – Portão A – Perdizes

Simple Plan promove festa repleta de clichês do pop punk em São Paulo

Ninguém levou tão a sério o conceito de diversão das bandas de pop punk e emo dos anos 2000 como o Simple Plan. Headliner da primeira edição do I Wanna Be Tour, no Allianz Parque, em São Paulo, o grupo canadense brincou muito com os fãs durante quase 1h30, montou uma escala forte de hits, além de ter tocado Mamonas Assassinas, justo no dia em que completava 28 anos da tragédia com os integrantes. A entrada do Simple Plan no palco foi antecedida pela execução da música-tema do Star Wars. Logo na sequência, Pierre Bouvier e companhia invadiram o palco para iniciar o show mais aguardado do festival. A trinca inicial teve I’d Do Anything, Shut Up! e Jump. Perfeito, para nenhum fã botar defeito. Com participação da cantora e influencer Air Yel, que tem acompanhado a banda em turnês pelo mundo, o Simple Plan tocou Jet Lag, que também foi muito bem recebida pelo público. Welcome to My Life, um dos maiores hits da banda, veio na metade do set. Na hora da execução da faixa, a plateia ficou ainda mais empolgada, cantando o som na íntegra. Posteriormente, em Summer Paradise, Pierre parou a canção no meio para perguntar sobre o estado de saúde de uma fã, que não passava bem naquele momento. Preocupado, ele perguntou o que o pessoal estava precisando, recebeu como resposta pedidos por água. Não pensou duas vezes, junto com os demais integrantes, jogou todas as garrafas da banda para o público. Aqui fica registrado que impor limite de uma garrafa por pessoa foi um grande erro. O acesso à água só estava ok para quem ficou na grade. Quem não estava, precisou enfrentar uma luta árdua para conseguir com os vendedores, que comercializavam a bebida por R$ 8,00, em um copinho com menos de 300ml. Será que a tragédia no show da Taylor Swift, no Rio de Janeiro, não ensinou nada? Na reta final da primeira parte do show, o momento mais controverso para os críticos, que não entendem a zueira característica das bandas de pop punk dos anos 2000. Pierre puxou um medley como All Star (Smash Mouth), Sk8er Boi (Avril Lavigne) e Mr. Brightside (The Killers), que caíram super bem no set. Logo depois, o palco foi invadido por vários fãs com a fantasia de Scooby Doo, que participaram da execução de What’s New Scooby Doo?, que foi gravada pela banda em uma das trilhas do desenho, inclusive com a participação dos integrantes na animação. Posteriormente, Pierre disse que gostava das festas brasileiras, elogiou a alegria das pessoas, citou caipirinha e pão de queijo, antes de indicar que tocaria uma música muito conhecida no Brasil. Foi a deixa para os acordes de Vira Vira, do Mamonas Assassinas, que foi cantada exclusivamente pelo público, arracando muitos risos do vocalista. Antes de Where I Belong, Pierre celebrou o festival e relembrou os tempos que curtia maratona de shows com Mxpx, Face to Face, Lag Wagon, Pennywise, blink-182 e Green Day. Festa do Simple Plan cheia de bagunça Com a festa instaurada em todo estádio, com muita chuva de papel picado, gelo seco e bolas de ar para o público, o Simple Plan fez o grand finale com um medley de Crazy, Perfect World, Save You e This Song Saved My Life. Ao tocar I’m Just a Kid, outro grande hit da carreira, Pierre contou uma história conhecida dos fãs. “Você era um daqueles jovens que colocava essa música para tocar no seu quarto, na casa dos seus pais, e você colocava para tocar, tocar, tocar novamente. E seus pais diziam: ‘pelo amor de Deus, desliga essa coisa’. Aí você dizia algo como ‘você não entende, eu amo essa música, eu amo essa banda’. Seus pais diziam: ‘oh, não se preocupe, docinho, é só uma fase’. Aí você disse, ‘mãe, pai, nunca foi uma fase’. I’m Just a Kid foi a apoteose do show. Na segunda parte da canção, Pierre assumiu a bateria, enquanto Chuck Comeau vestiu uma camisa da seleção brasileira, pegou uma bandeira do Brasil e saiu correndo pelo palco. Logo depois, o baterista ainda mergulhou em cima do público, deixando o vocal para Di Ferrero, do Nx Zero, que entrou para assumir o refrão. O tempo ainda permitiu que o Simple Plan encerrasse a apresentação com outro megahit, Perfect, cantada por todos no estádio, que levantaram seus celulares para criar um ambiente incrível com as luzes dos smartphones. Uma queima de fogos deu números finais ao festival. Que venha a segunda edição do I Wanna Be Tour! Ajustes podem deixar o festival ainda mais poderoso, justo e seguro para todos. Aguardemos!!!

All Time Low vai além das brincadeiras para entregar show repleto de hits

Uma das bandas mais aguardadas do I Wanna Be Tour, a norte-americana All Time Low entregou tudo que se esperava deles. Canções poderosas, refrões cantados em uníssono, além de muitas piadinhas, quase todas capitaneadas pelo guitarrista Jack Barakat, que lambeu o rosto e axila do vocalista Alex Gaskarth, foi para cima do público, beijou os integrantes e até ameaçou filmar o próprio pênis durante o show. Mas deixando as piadas de lado, o All Time Low mostrou muita consistência ao vivo. Não fugiu da responsabilidade e entregou um repertório repleto de hits. Lost in Stereo, Damned If I Do Ya (Damned If I Don’t), Six Feet Under The Stars e Poppin’ Champagne, dobradinhas dos terceiros e quarto discos, Nothing Personal (2009) e So Wrong, It’s Right (2007), respectivamente, abriram o show. Com o público na mão, Alex e companhia optaram por testar algumas canções do disco mais recente, Tell Me I’m Alive (2023). As escolhidas em sequência foram Modern Love e a faixa-título. Sleepwalking entrou na reta final do show. O single Fake As Hell, gravado com Avril Lavigne, também foi lembrado pela banda, garantindo um bom retorno do público, que curtiu a escolha para o set. Um dos maiores sucessos do All Time Low, Monsters, gravada com Blackbear e presente no álbum Wake Up, Sunshine, entrou já na parte conclusiva do show. O fim não poderia ser outro: Dear Maria, Count Me In, hit absoluto da banda. Essa foi a quarta vez do All Time Low no Brasil, sendo que a última havia sido em 2015. Antes disso, a banda tocou em várias cidades brasileiras, inclusive em Guarujá, com um show no Sofitel Jequitimar, em 2011. Naquela ocasião, Lost in Stereo também abriu a apresentação.

Com vocalista doido, The Used faz um dos melhores shows do Wanna Be Tour

Sem deixar a energia cair após o show pesado do Asking Alexandria, o The Used entregou uma das melhores apresentações do I Wanna Be Tour. Muito disso é mérito do vocalista Bert McCracken, que é completamente maluco no palco, lembrando um pouco o Mike Patton, do Faith no More e outras mil bandas. Apesar de ser uma banda ativa desde 2002, tendo lançado nove álbuns nesse período, o The Used fez um show calcado em cima dos três primeiros álbuns, The Used (2002), In Love and Death (2004) e Lies for the Liars (2007), que foram responsáveis por nove das 12 canções do set. Funcionou muito bem, o apoio do público foi incondicional do início ao fim. Com Bert distribuindo ‘fuck you’ a cada término de música, o The Used iniciou o show com Pretty Handsome Awkward, faixa que tem um refrão chiclete e melódico.O The Used anda sempre muito bem acompanhado em seus álbuns. Nos mais recentes contou com participações de Mark Hoppus e Travis Barker (blink-182), Jason Aalon Butler (Fever 333), além de John Feldmann (Goldfinger), que vem produzindo os discos mais recentes. É nítido que isso vem contribuindo demais para o amadurecimento sonoro do grupo. Uma das novidades do repertório foi Giving Up, faixa que encerra o último álbum da banda, Toxic Positivity (2023). Senti falta de um pouco do Heartwork (2020), que foi totalmente ignorado no show. The Taste of Ink, maior sucesso comercial da banda, veio já na reta final. Contagiou o público, que cantou o som na íntegra, garantindo um bonito sing-along. Mas Bert ainda guardou uma surpresa para o fim. Encerrou o show com A Box Full of Sharp Objects, que teve a participação de Lucas Silveira, vocalista da Fresno. O mais bacana foi ter o gaúcho no palco para um público maior, já que quase ninguém conseguiu ver o show da Fresno por conta da má logística na abertura dos portões. O medley deles contou ainda com um trecho de Smell Like Teen Spirit, do Nirvana.

Boys Like Girls relembra Love Drunk, mas mostra veia pop da nova fase em SP

Na sequência de Pitty, no palco vizinho, o Boys Like Girls mostrou suas credenciais com muita melodia, refrões fáceis e disposição, apesar do vocalista, Martin Johnson, estar com um dos braços engessado, após fazer uma cirurgia no ombro há duas semanas. O Boys Like Girls é um cruzamento do Good Charlotte (banda que eles sempre citam como referência) e nomes do rock alternativo dos anos 1990, como o Goo Goo Dolls e Eve 6. Já se passaram 18 anos desde o primeiro álbum, mas o Boys Like Girls não chega a ter tanta força no Brasil, como nos EUA e Inglaterra. Isso pode começar a mudar após a apresentação no Allianz Parque. Martin Johnson, que pouco falou durante o show, relembrou que não vinha ao Brasil desde 2011, época de maior alcance comercial por aqui, com o segundo álbum, Love Drunk (2009). Aliás, Love Drunk teve quatro faixas tocadas na apresentação, mesma quantidade destinada para Boys Like Girls (2006) e Sunday at Foxwoods (2023), o primeiro em 11 anos, que traz a banda com uma veia mais pop do que nos discos anteriores. Muito bem relacionado no meio artístico, Johnson usa muito isso a seu favor. Se no álbum Love Drunk, ele teve a participação da amiga Taylor Swift em Two is Better Than One, mais recentemente, no fim do ano passado, fez feat com o grupo de k-pop Twice na canção I Can’t Stop Me, que ficou mais pesada no show de São Paulo. Não ter barreiras para outros gêneros musicais pode catapultar o crescimento comercial do Boys Like Girls, que já experimentou isso na época de Love Drunk. No show vale destacar as presenças de palco do guitarrista Jamel Hawke e do baixista Gregory James, que entraram na banda mais recentemente, antes da gravação de Sunday at Foxwoods.