Gabriel Ventura apresenta single “O Que Quiser de Mim”; ouça!

O músico fluminense Gabriel Ventura deu uma nova pista da sonoridade de seu futuro trabalho com o single O Que Quiser de Mim, que estará em seu segundo disco em carreira solo e que sai no dia 23 de abril pela Balaclava Records. O som de bumbo no início pode dar um susto mas como um despertador para um dia bom, o caminho de O Que Quiser de Mim é assim, te deixa alerta no começo para que fique atento a tudo que vai acontecer depois. “Essa música fala um pouco da arrogância de sonhar sem fazer nada, esperando que tudo se realize pra você, mas também de se moldar ao sonho do outro tornado o dele o seu.” Gabriel Ventura foi um dos fundadores do Ventre ao lado de Larissa Conforto e Hugo Noguchi e hoje segue carreira solo tendo em sua discografia o álbum Tarde (2022) e o EP Sessões de Tenor (2023). De seu segundo disco, ele já apresentou o single Fogos, lançado em fevereiro deste ano.

Terraplana lança “Natural”, seu segundo álbum, com clipe e turnê internacional

Dois anos após o aclamado disco de estreia, Olhar pra Trás, o quarteto curitibano terraplana lançou seu segundo álbum de estúdio, Natural, com lançamento pela Balaclava Records. O álbum foi produzido e mixado pelo estadunidense JooJoo Ashworth, que já trabalhou com nomes como Automatic e SASAMI, e masterizado por Greg Obis da Chicago Mastering Service. A capa do disco e dos singles são assinadas por Julia Lacerda, artista paulistana. O álbum também ganha distribuição física no exterior em parceria com o selo norte-americano Flesh and Bone. Junto do lançamento do álbum Natural, o terraplana apresentou um videoclipe inédito para a faixa Todo Dia, que já tinha sido apresentada ao público em uma versão ao vivo no programa Cultura Livre, da TV Cultura, exibido no ano passado. O clipe foi dirigido por Daniboy, com direção de cena e fotografia por DePraxe. O novo trabalho apresenta a expansão sonora do quarteto dentro do rock alternativo, indo muito além do gênero shoegaze que os definiu até então. O grupo consegue sumarizar diferentes influências e demonstrar sua própria identidade musical, sem ficar preso a uma estética ou sonoridade específica. Além disso, se torna evidente o amadurecimento na temática das canções, arranjos e composições em geral. O material foi produzido durante uma imersão de duas semanas no Nico’s Studio, entre 24 de agosto e 15 de setembro de 2024. “O processo inteiro desse álbum foi muito mais natural [que o primeiro]”, comenta Vinícius. “Compusemos as músicas nos períodos de intervalos entre shows do ‘olhar pra trás’, e as coisas foram saindo de um jeito bem mais fácil e leve. Conversei com a Samira [Winter] no Balaclava Fest que tocamos em 2023, e ela comentou que conhecia um produtor que poderia gostar de trabalhar com a gente”, continua. “Então entrei em contato com o JooJoo, apresentei as demos que tínhamos e ele topou de imediato. Durante a gravação do álbum, tudo fluiu de um jeito bem fácil e divertido. A questão da língua pode ter sido uma barreira em alguns momentos, porque nenhum de nós é fluente em inglês e muito menos ele em português, mas por causa disso também aconteceram diversos momentos divertidos que deixava a coisa mais leve, e acho que isso fez com que a música também falasse por nós ou por ele em certos momentos. No fim, saímos desse processo todo com um aprendizado muito forte de produção, da forma de ver, fazer e tratar a música, e também de confiança no nosso próprio trabalho.” O grupo está escalado no festival estadunidense South by Southwest (SXSW), que está acontecendo durante essa semana em Austin, no Texas, seguindo com uma série de datas por oito cidades nos Estados Unidos. Além de estarem confirmados no Festival Coolritiba, que acontece dia 17 de maio na Pedreira Paulo Leminski, também anunciam suas primeiras datas da turnê, passando pelo sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, além de seus primeiros dois shows na Argentina. terraplana é composto por Stephani Heuczuk (voz e baixo), Vinícius Lourenço (voz e guitarra), Cassiano Kruchelski (voz e guitarra) e Wendeu Silverio (bateria).

Homeshake confirma retorno ao Brasil; show único será em São Paulo

O canadense Peter Sagar retorna ao Brasil com seu aclamado projeto Homeshake, um dos principais representantes do “bedroom pop”, sonoridade com influências R&B, chillwave e lo-fi com beats eletrônicos, que dominou a música indie da última década. O show acontece no dia 14 de fevereiro, na Casa Rockambole, em São Paulo. Os ingressos já estão à venda online no site da Ingresse. Em 2012, Sagar deixou sua cidade natal, Edmonton, buscando um novo começo a partir dos projetos dispersos de sua juventude e desejando se abrir novamente para a música jazz em que foi criado. Ele incorporou essas influências de infância no indie rock experimental, pelo qual se apaixonou e começou o projeto em sua nova casa em Montreal. Após um longo período na estrada como guitarrista de Mac DeMarco, Peter decidiu deixar o grupo para se concentrar inteiramente no próprio trabalho. Foi nesse momento que surgiu o Homeshake. Seu primeiro lançamento solo, The Homeshake Tape, foi uma mistura de riffs de guitarra angulares e vozes suaves de jazz, colados com samples de desenhos animados e programas de TV. Com uma discografia bem sucedida que conta atualmente com sete álbuns de estúdio, o artista alterna entre fases ora mais guitarrísticas e sujas, ora mais eletrônicas e minimalistas, sempre acompanhado de uma estética relaxada e despretensiosa, copiada por muitos de sua geração. Um bom exemplo disso está em seus mais recentes trabalhos, CD Wallet e Horsie, ambos lançados em 2024. Em CD Wallet, Peter adotou sua abordagem mais pesada até então em sua carreira, aplicando guitarras distorcidas, baterias estouradas e sintetizadores digitais dos anos 90, trazendo um som devastador e derretido. Inspirado por seu amor adolescente pelos gêneros nu-metal e pós-punk, o álbum evoca histórias sobre beber cervejas atrás de lixeiras e intermináveis viagens de ônibus pela fria e isolada expansão suburbana de sua cidade natal. Já em Horsie, o compositor canadense explora várias texturas influenciadas por artistas como Four Tet e My Bloody Valentine, as formas rítmicas de D’Angelo e Sade, e momentos de ambiente americano encontrados nas obras de Ry Cooder. Os equipamentos básicos usados foram um Ensoniq EPS e um Roland Juno 60, embora o álbum também empregue uma grande quantidade de guitarra elétrica, junto com seu amado SP-404. Ele mantém uma filosofia de “menos é mais”, encontrando o caminho mais simples de um ponto a outro. Sua primeira vinda ao Brasil foi em 2017, sob produção da Balaclava, em uma turnê que passou pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Para 2025, a Balaclava Records já anunciou também o show da banda norte-americana This Will Destroy You.

Paira revela single Preciso Ir; assista videoclipe

Dando continuidade ao trabalho começado com o elogiado EP01, a banda de alt-rock eletrônico Paira lança agora seu mais novo single, Preciso ir. O single segue e evolui a sonoridade da banda, que tem como tema central o contraste. Contraste entre vozes, entre gêneros musicais, entre eletrônico e analógico, entre o calmo e onírico e o caótico e agressivo. Em um espaço de tempo menor do que três minutos, a música sai de uma doce batida de UK Garage com arpejos de guitarra semelhante ao seu single de estreia, Como um Rio, e chega em uma explosão de energia recheada de amen breaks, digna dos momentos mais catárticos do primeiro EP do duo. Liricamente falando, a música explora as inseguranças e anseios de mergulhar em uma nova relação, sendo a primeira letra do projeto escrita em colaboração pela Paira. “Nós dois andamos passando por experiências semelhantes, então foi uma letra que surgiu de forma bem natural”, diz Clara, vocalista e guitarrista. “Se trata de uma experiência bem comum para as nossas gerações, algo fácil de se identificar”. O duo se apresenta na décima quarta edição do Balaclava Fest, que acontece no dia 10 de novembro, domingo, no Tokio Marine Hall, em São Paulo. No mesmo festival, também se apresentarão nomes como Dinosaur Jr., BADBADNOTGOOD e Ana Frango Elétrico. Preciso ir foi composta e produzida por André Pádua e Clara Borges. Teve vocais gravados por Gabriel Elias no Estúdio Central e foi mixada e masterizada por Roberto Kramer.

Cyro Sampaio lança single “Viu!?” pelo Radar Balaclava

Cyro Sampaio divulgou, via Radar Balaclava, o single Viu!?. Produzida, mixada e masterizada por Roberto Kramer, a música apresenta um outro lado do artista, ambientado no r&b e pop. O lançamento faz parte do projeto Radar Balaclava, em que o selo paulistano Balaclava Records lança singles de artistas expoentes no mercado musical nacional. “Originalmente composta para integrar o repertório de outra artista, Viu!? ganhou um carinho muito grande e, como acabou não sendo aproveitada na hora, tratei logo de gravar”, relata Cyro. A faixa ainda conta com a bateria de Alana Ananias, que tocou com o menores atos durante o segundo semestre de 2023 e guitarras de Janluska, que acompanha Marina Sena nos shows e já trabalhou com nomes como Terno Rei, Jovem Dionísio, entre outros. A capa é uma foto de Murilo Amancio, que também assina o visualizer. Cyro é músico e compositor, vocalista e guitarrista da banda menores atos, além de cativar cada vez mais o público com a sua carreira solo, iniciada com o EP Nada Presta (2020). Do formato totalmente acústico, o projeto ganhou outros caminhos a partir de 2023, com o single Unfollow, que já mostrou o artista flertando com novos elementos, como beats e synths. Em seu show solo, o músico apresenta suas principais composições em versões intimistas no violão e guitarra, que ganham nova vida conforme o sentimento e a energia fluem em experimentações vibrantes na presença de improvisações, loops, efeitos e batidas eletrônicas. Atualmente, suas apresentações também contam com versões adaptadas de grandes sucessos de bandas e artistas como Incubus, Fresno (..) além da inusitada Melhor Eu Ir, de Péricles. O formato experimental também começa a ser cada vez mais explorado em cima dos palcos. Nascido no Rio de Janeiro, mudou-se para São Paulo com o menores atos para gravar o renomado segundo álbum de estúdio Lapso (2018). A banda realizou shows em todo território brasileiro e ainda esteve no line-up de renomados festivais como Rock In Rio (2019) e Lollapalooza (2022). Cyro Sampaio também é um dos fundadores do selo independente ativo Flecha Discos, o qual foi responsável por diversos lançamentos do cenário nacional desde 2017.

Mundo Video traz inspiração em temas de abertura de desenho animado

O duo carioca Mundo Video, formado pelos produtores, instrumentistas e vocalistas Gael Sonkin e Vitor Terra, começou a revelar seu primeiro álbum de estúdio a partir do single O Que Nos Aproxima (Balaclava Records). A lovesong expande a estética já incorporada pela banda em lançamentos anteriores; numa dualidade entre o clássico e o contemporâneo, o duo segue investindo em produções com quebras imprevisíveis e composições que trazem a cultura pop como norte. “Olhamos para músicas de aberturas de animes dos anos 90 quando estávamos produzindo essa track”, conta Gael, que ainda cita a quebra propiciada pelo refrão explosivo e a estrutura acústica do restante da faixa como um aperitivo para o álbum completo, lançado em outubro.

Ale Sater lança o disco Tudo Tão Certo; ouça!

O músico Ale Sater lançou Tudo Tão Certo, seu aguardado disco de estreia pela Balaclava Records. Depois de anos de estrada no vocal e baixo de um dos maiores atuais fenômenos do indie pop, a banda Terno Rei, ele se prepara para o seu primeiro voo solo depois de dois EPs lançados. O disco traz 11 faixas autorais e foi todo composto, produzido e executado a quatro mãos, pelo próprio, juntamente com o parceiro de longa data, o produtor Gustavo Schirmer (Terno Rei, Jovem Dionísio, Lou Garcia), entre dezembro de 2023 e abril deste ano, em Curitiba. Tudo Tão Certo apresenta uma sonoridade de folk melancólico já revelada nos EPs Fantasmas e Japão e evidente nas canções Anjo, Final de Mim, Ouvi Dizer e Desvencilhar, além de trazer algumas faixas mais introspectivas como Cidade, Trégua e Girando em Falso, mas sem deixar de lado uma sonoridade indie pop mais ensolarada como em Quero Estar e Alguma Coisa. O novo trabalho abre espaço para uma sonoridade mais pop e versátil, repleto de nostalgia e referências à música alternativa dos anos 90. Nas referências musicais, Everything But The Girl, Elliot Smith, Jeff Buckley e Radiohead. A observação da passagem do tempo em nossas vidas, a metrópole de São Paulo como pano de fundo, as relações de amizades e amor em tom confessional e nu dão o tom dos temas abordados em suas letras. “Bastante feliz que esse seja o meu primeiro álbum. Eu gosto de cada uma das músicas de uma maneira diferente e especial e estou bem ansioso pra lançar”, comenta Sater. Tudo Tão Certo tem capa fotografada por Fernando Mendes e direção criativa/design de Thais Jacoponi.

Balaclava traz David Cross, do King Crimson, para show único em SP

O virtuoso violinista David Cross, integrante da lendária banda inglesa King Crimson nos anos 1970, vem ao Brasil acompanhado de sua banda em formação completa para uma apresentação única em São Paulo. O show acontece no dia 28 de novembro, quinta-feira, na Casa Rockambole, em Pinheiros. Os ingressos já estão à venda online no site da Ingresse. Ao vivo, eles interpretarão Lark’s Tongue In Aspic (1973), quinto álbum de estúdio da discografia do King Crimson, que marcou a evolução do rock progressivo dos anos 70, além de sucessos dos discos Starless And Bible Black (1974) e Red (1974). Além disso, antes do show, haverá uma conversa do público com David Cross, Jeremy Stacey (baterista na banda e integrante da formação mais recente do King Crimson) e Leonardo Pavcovic, famoso produtor e empresário do rock progressivo, responsável por trabalhar com nomes como Stick Men, Soft Machine, Tony Levin, Markus Reuter, Allan Holdsworth, debatendo sobre a banda emblemática e o movimento atual do gênero no mundo. A David Cross Band foi fundada em 1988 e lançou sete álbuns, que misturam elementos de rock progressivo, heavy metal, clássico, ambiente, jazz e música experimental. A banda é composta por John Mitchell na guitarra/vocal, Sheila Maloney nos teclados, Mick Paul no baixo e Jeremy Stacey na bateria. Isso tudo, aliado a surpresas e improvisações, tornarão este espetáculo único e histórico para os fãs do gênero. O período de três anos em que o violinista fez parte do King Crimson é considerado um dos mais importantes dentro do gênero, por ultrapassar o limite do que era considerado possível dentro do rock progressivo. Seu impacto no violino foi tanto que outras bandas posteriormente também incorporaram o instrumento em suas apresentações ao vivo. Após deixar o grupo em 1974, Cross sempre se manteve próximo da música, tornando-se professor de música na London Metropolitan University e fazendo parte de vários projetos, incluindo uma jornada solo que manteve ativa até 1994, após lançar 10 álbuns de estúdio. King Crimson foi uma banda inglesa formada em 1968 em Londres. Liderados pelo guitarrista Robert Fripp, eles se inspiraram em uma ampla variedade de gêneros, incorporando elementos de música clássica, jazz, folk, heavy metal, blues, música industrial, eletrônica, experimental e new wave. Exerceram uma forte influência no movimento de rock progressivo do início dos anos 1970, inclusive em bandas contemporâneas como Yes e Genesis, e continuam a inspirar gerações subsequentes de artistas de vários gêneros. Em 2024, a Balaclava Records trouxe ao Brasil nomes como King Krule, Tortoise, Gong, Karate e já anunciou os shows internacionais de Elephant Gym, DIIV, bar italia, Crumb, The Vaccines e The Smashing Pumpkins. Balaclava apresenta: David Cross Band (UK) toca King Crimson em São Paulo Data: 28 de novembro de 2024, quinta-feira Local: Casa Rockambole Site Endereço: R. Belmiro Braga, 119 – Pinheiros Horários: Portas 19h / Show 21h Classificação etária: 16+ Ingressos

Hustle retrata as incertezas de Gab Ferreira com o mundo artístico

Após duas mixtapes de sonoridade soturna e temáticas introspectivas, a cantora Gab Ferreira, de 24 anos, se aproxima da diversão do pop dançante com o single Hustle, lançado nas plataformas digitais nesta terça-feira (17). O novo momento da artista, marcado pelo explorar de uma faceta bem-humorada de Ferreira, sucede apresentações recentes nos festivais Lollapalooza e Primavera Sound, além de colaborações com DJs internacionais e com a cantora Karen Jonz. Hustle narra a dualidade entre uma melodia dançante e uma temática reflexiva, da incerteza que permeia o início da vida artística. “Compus a faixa durante a pandemia na casa em que eu cresci, num momento de dúvidas em relação às minhas decisões. Os jovens da minha família e amigos estavam todos na faculdade, enquanto eu me sentia incompreendida. Dessa ansiedade toda, nasceu Hustle“, conta Gab sobre a canção. Não coincidentemente, a capa do single reflete estéticas visuais vigentes durante a adolescência da artista, período em que esteve mais tomada de dúvidas. “Nasci em 1998 e vivi o Y2K, que agora ressurge com outra força, ao vivo e à cores. Então além da conexão com a temática do single, o visual também conta um pouco da minha relação com a internet, já que crescemos juntas”, explica. Para afinar a sonoridade de Hustle, a artista observou a cena underground paulistana, assim como o que há de novo sendo feito no cenário mundial. Dentre as principais inspirações para a faixa, estão a cantora Charli XCX, o duo sueco Icona Pop e os filmes da cineasta ítalo-americana Sofia Coppola. Após Lemon Squeeze (2018) e visions (2022), duas mixtapes com temática etérea e conceito lúdico, Hustle inaugura, na carreira de Gab Ferreira, um movimento de descomplexificação musical, com angulações mais dançantes e visuais mais coloridos. O single faz parte de um novo projeto previsto para 2024 e que visa aproximar a artista ainda mais do universo pop.