Após 20 anos, Ack está de volta! Ouça Cabeça, single que estará em novo EP

Sound Bullet lança single “De repente, tudo é possível de novo”

Após o politizado e experimental single O Ano da Volta, a banda carioca Sound Bullet antecipa seu terceiro álbum com De repente, tudo é possível de novo, um sopro de esperança vindo da luta. O lançamento é da Sony Music Brasil e chega com um visualizer. “Essa música representa uma vontade de não estar confinado e conformado com a imposição de um sistema sobre o seu destino e ter que repetir dia a dia tudo para ter o mínimo para sobreviver. Além disso, ela fala sobre o quão violento é ser submetido a isso que pode não te quebrar os ossos, mas te rasga a mente e deixa em frangalhos”, reflete Fred Mattos, baixista da Sound Bullet. Ainda fazem parte da banda Guilherme Gonzalez (guitarra e voz), Rodrigo Tak-ming (guitarra) e Henrique Wuensch (guitarra e synth), além do baterista Bruno Castro fechando a formação atual. Sound Bullet traz na sua identidade sonora o math rock e o indie, o post-punk revival e o alternativo. Porém, a banda vem desconstruindo esses rótulos em busca de uma sonoridade mais abrangente e sem amarras – seja por meio de remixes, ou releituras surpreendentes como Rosalía e Só Pra Contrariar. Atualmente, o grupo trabalha no sucessor de Home Ghosts, álbum que saiu pela Sony Music após o EP de estreia Ninguém Está Sozinho e o primeiro disco, Terreno. O próximo trabalho da Sound Bullet será totalmente em português e deve continuar a apontar novos caminhos para o grupo carioca. Com produção musical de Patrick Laplan, que assume as baterias do álbum, De repente, tudo é possível de novo já está disponível para audição nas principais plataformas. “Musicalmente falando, eu fico bem feliz de poder criar e ampliar as fronteiras musicais sem medo algum, contando com o Patrick podendo levar até onde bem entender a bateria dele”, completa Fred sobre o single.
Tito Carlos Trio mescla referências de rock sessentista no álbum de estreia

A cena do rock carioca, que sempre marcou presença nas melhores safras nacionais, acaba de ganhar mais um expoente. Tito Carlos Trio 1 é o álbum que marca a estreia do novo projeto do músico carioca Marcos Muller, gestado durante a pandemia e gravado com a participação de músicos como o baterista Marcelo Callado (Banda Cê, Do Amor) e o baixista Gustavo Benjão (Do Amor), este último também assinando a produção. O Tito Carlos Trio surgiu em 2021, criado pelo cantor, compositor e guitarrista carioca Marcos Muller. Hoje, a formação atual da banda conta com Claudio Werneck no baixo e Robson Riva na bateria. O primeiro disco é um apanhado de oito músicas inéditas com influências diversas. De Roberto Carlos a Beatles, de Itamar Assumpção a Lou Reed, a banda apresenta um som cru e direto, mas também romântico. A primeira música, Não Vou Sorrir, é uma balada torta, suingada, com um refrão que lembra a Jovem Guarda. Amor é um funk leve e carioca. Sem Direção é uma balada, meio samba, meio rock, totalmente vanguarda paulistana. Baile abre espaço para um rock com molejo, leve e quebrado. Enquanto 2020 representa uma balada country e mexicana. Não Sei Se Sou Capaz apresenta uma mistura de Lou Reed com música caipira. Por sua vez, Um Bandido é um rock minimalista, cru. Por fim, Loucos de Pedra, música que ecoa os anos 80. Trajetória do Tito Carlos Trio Esse novo projeto inaugura mais um capítulo na trajetória de Marcos Muller, músico que já participou de várias bandas no underground carioca. Entre elas estão Gatz Mao, Chaparral, Polaroide e por último a Estranhos Românticos, com a qual lançou três discos. Agora, Marcos mostra outras facetas ao lado dos músicos Claudio Werneck e Robson Riva. A gravação do álbum aconteceu no estúdio RockIt!, da gravadora de Dado Villa-Lobos, e tem lançamento em todas as principais plataformas pelo selo Pomar.
Elogiado por Eddie Vedder, carioca Black Circle estreia com Mercury

Quando vejo uma banda cover deixar a homenagem de lado e apostar em um trabalho autoral de alto nível, a recepção não pode ser melhor. A carioca Black Circle ganhou notoriedade por tocar clássicos do Pearl Jam pelo Brasil todo. Agora, no entanto, investe pesado no álbum próprio, Mercury, o primeiro da carreira. São dez faixas que comprovam a qualidade dos integrantes, que já foram elogiados por Eddie Vedder, a esposa Jill e Mike McCready (guitarrista do Pearl Jam). “Vivemos um momento de experimentação. Fomos introduzindo música por música, temperando o show do tributo com as nossas composições. Fazíamos uma hora de Pearl Jam e, quando a plateia estava dentraço, tocávamos uma nossa. Nisso, percebemos que muitas pessoas desenvolveram um interesse genuíno pelos novos sons que mostrávamos”, rebobina o guitarrista Luiz Caetano. Black Circle na gringa Um pouco antes da pandemia, finalizar este disco virou a prioridade da banda. A nova realidade (que acomoda o virtual como nunca antes na história) fez com que eles gravassem as duas últimas faixas com cada músico de sua casa o que, de certa forma, abriu os horizontes. “Sempre pensávamos em direcionar o trabalho pra fora do Brasil, tanto que optamos por escrever em inglês. Durante a pandemia, nossa interação com fãs de outros países aumentou consideravelmente. Foi quando tivemos a certeza que a obra precisava ser universal”, conta o vocalista Lenny Prado. O álbum foi masterizado por Chris Hanszek, que já trabalhou com Soundgarden e Mudhoney e foi uma figura importante da cena grunge de Seattle dos anos 1980 e 1990. Dentre as autorais do Black Circle também há um cover de Love, reign o’er me, do The Who que, em 2008, ganhou uma releitura do Pearl Jam. “Decidimos fazer essa versão de um clássico de uma banda dos anos 1960 e 1970 porque também bebemos nessas fontes”, pontua Sérgio Filho. Aos fãs do tributo ao Pearl Jam, o Black Circle promete manter a homenagem nos shows. No entanto, as apresentações terão um plus do trabalho autoral dos cariocas. Que estreia incrível!
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