G.I. Joe Origens: Snake Eyes tem bastidores e elenco revelados na CCXP

A Paramount trouxe para o primeiro dia da CCXP Worlds o queridinho de Hollywood, Henry Golding, protagonista de um dos lançamentos do estúdio em 2021, G.I. Joe Origens: Snake Eyes, para aumentar a ansiedade e expectativa dos fãs para o filme focado no personagem. Junto com o criador dos quadrinhos G. I. Joe, Larry Hama, Golding revelou que G.I. Joe Origens: Snake Eyes traz em detalhes como surgiu e o lado humano de Snake Eyes, que sempre foi um mistério no universo G. I. Joe. “Suas fraquezas, falhas, a relação com o irmão, e claro, toda emoção ao derrotar os obstáculos que aparecem à sua frente”, contou o ator. Larry Hama disse que as artes marciais são o grande diferencial deste filme em relação aos outros de G.I. Joe e são essenciais para a história. Falando sobre as cenas de luta, Golding garantiu que os fãs vão pirar e revelou que ele suou a camisa nas gravações. “Temos cenas incríveis no Japão. Iko Uwais me destruiu, não vou mentir… a coreografia dele é de enlouquecer. Ele é fenomenal!”, contou Golding, após receber a visita do colega de elenco no painel. Uma grande surpresa foi a aparição de Úrsula Corberó (a Tóquio, de La Casa de Papel), que é parceira de Golding em G. I. Joe Origens: Snake Eyes, vivendo a Baronesa. Úrsula perguntou ao colega qual a reação dele ao ser escalado para viver Snake Eyes e a resposta de Golding não poderia ser diferente: muita empolgação e emoção. “Ter a oportunidade de calçar os sapatos dele (Snake Eyes) e viver esta geração do personagem representou muito para mim!”, afirmou.

CCXP: Pai das Tartarugas Ninja rasga elogios ao gaúcho Mateus Santolouco

Co-criador de Tartarugas Ninja, Kevin Eastman, rasgou elogios ao desenhista e roteirista gaúcho Mateus Santolouco, um dos principais artistas da atual série de quadrinhos da franquia. Os dois participaram de um painel em celebração ao legado dos personagens, na CCXP Worlds. “O Mateus trouxe algo muito bom. Ele é meu favorito. Seu nível de detalhes é impecável, sua interpretação é maravilhosa. Sua narrativa, as escolhas na ação e direção e composição de páginas é algo que me dá arrepios. Me inspira. Sou muito grato a ele. Suas contribuições moldaram o futuro das Tartarugas Ninja”. Santolouco escreveu e desenhou Shredder in Hell (Destruidor no Inferno), HQ que mostra o vilão Destruidor em uma jornada pós morte. Em suma, foi justamente essa passagem que mexeu com Eastman. O gaúcho, no entanto, revelou que não havia conhecido Eastman na época que produziu esse quadrinho. E contou a origem da sua ligação com a Tartarugas Ninja. “O desenho passava de manhã e não conseguia assistir, era o horário que eu estava na escola. Mas quando chegou o fliperama, em Porto Alegre, a cidade na qual morava, pude conhecer mais. No entanto, foi quando saiu o filme que fiquei realmente fã deles. Era basicamente a única coisa que eu queria desenhar naquela época”. Logo depois, Santolouco foi além e contou que após o lançamento do primeiro filme, passou a ler os quadrinhos. “Consegui ler rapidinho, escondido dos professores. Lia no fundão da sala de aula. Era muito diferente da TV, super capturou minha imaginação e fiquei curioso. Gostei de ver as Tartarugas nesse nível mais sombrio”. Origem independente Em outro momento especial do painel, Eastman relembrou os primórdios das Tartarugas Ninja. Em um universo dominado por Marvel e DC Comics, não foi nada fácil encontrar o espaço para os seus personagens. “Tínhamos dinheiro para fazer 3 mil cópias, mas nunca imaginamos que venderia tudo. Quando esgotou em semanas, nós ficamos ‘o que?’. Aí imprimimos mais 6 mil e esgotou”. A independência financeira com o seu quarteto mágico veio logo depois, com a edição 2, quando imprimiu 15 mil cópias. A forma como lembrou o início da carreira realmente foi um dos pontos altos do primeiro dia da CCXP Worlds.

A corrente continua: AC/DC empolga com o álbum Power Up

Em um reencontro com sua própria história, o AC/DC voltou aos estúdios. E não só retornou, como gravou mais um álbum, o 17º da carreira da banda. Você pode enxergar Power Up de duas formas: mais do mesmo, porque o estilo do grupo não mudou; ou que bom!, eles continuam os mesmos. É isso. O que importa para a comunidade roqueira é a volta desses caras que amplificaram a sonoridade do blues numa mescla bem sacolejada de rock ‘n’ roll e deboche. Não cometeram qualquer blasfêmia, apenas energizaram em altas cargas a sua raiz. O AC/DC já havia passado por histórias dramáticas demais para um encerramento sem adeus. Era como deixar a casa onde esteve por toda a vida e, simplesmente, desaparecesse. Definitivamente, não. E nada como ter aquele moleque que entrou na banda porque era irmão do criador, mesmo que uns torcessem o nariz no começo. “Como assim, colocar esse garoto ainda em fase escolar?”. Malcolm Young foi o cara que gestou o AC/DC na efervescente Austrália dos anos 1970. O irmão, Angus, o intrometido nos ensaios da nascente banda. Mal chegava da escola, e, sem tirar o uniforme, arriscava uns solos. Pronto! Incentivado pela irmã, Margaret, ele daria o ar de adolescente rebelde ao quinteto. Se Malcolm era o coração do AC/DC, Angus se converteu nas veias expostas. E de adolescente que permaneceu no grupo por imposição do irmão transformou-se na vitrina viva e debochada da trupe. Mesmo com o não menos fantástico Bon Scott, com seu jeitão de roqueiro “clássico”. A vida na banda foi, disco a após disco, ganhando o público até tornar-se gigante na cena musical desde aquele inesquecível 1973. Dramas em Power Up Com o mundo conquistado, a esteira de fatos trágicos também acompanhou a entourage. A começar pela morte estúpida de Bon, alcoolizado dentro de um carro numa rua qualquer de Londres, em fevereiro de 1980. Quase foi o fim, não tivesse a disposição de continuar e a aparição de um sujeito de cabelos crespos, boina e voz rouca. Brian Johnson, em nada parecido com o ex-vocalista, assumiu o microfone e corroborou a ascensão do AC/DC. Não vale, aqui, fazer comparações entre um e outro. Os dois deram magnitude ao grupo, meio escocês, australiano e inglês. Temperos de nacionalidades que só alargaram o alcance da banda. Depois, vieram os dramas do baterista Phill Rudd, envolvido com drogas e a Justiça, a redução da capacidade auditiva de Brian e a morte de Malcolm – antes, já tinha deixado a banda por problemas de demência. Apesar dos fortes abalos, Angus não deixou a peteca cair. Trouxe Axl Rose para o lugar de Brian a fim de dar sequência à turnê Rock Or Bust, algo que parte dos fãs até hoje não assimilou. Cliff Williams, baixista, já havia anunciado sua aposentadoria. Brian parecia não mais apto a tirar as mesmas notas altas e se mostrava obediente à ordem médica, para não comprometer em definitivo sua audição. Sim, ressentia-se da suprema ausência de Malcolm para pôr ordem na casa. Angus segura a bronca Nada disso. Angus, aquele que entrou por “capricho” do irmão mais velho, segurou a onda. Conseguiu o que muita gente já não esperava mais: trazer de volta Phill, Cliff e Brian. E a guitarra rítmica? Sim, também, com o sangue dos Young: Stevie, sobrinho de Angus e Malcolm, assumiria o posto, coisa que já havia feito em outras ocasiões. A fecundação fez efeito, gestando Power Up, com a produção do experiente Brendan O’Brien – já havia trabalhado nos álbuns Black Ice e Rock Or Bust. Agora, a notícia que milhões de fãs esperam com ansiedade incontrolável: o retorno aos palcos. Se ocorrer, nestes tempos de incertezas e pandemia, é bom que a vacina já esteja fazendo efeito. Sim, porque será difícil segurar uma massa ansiosa e com crise de abstinência pelo velho e adorável rock ‘n’ roll do AC/DC.

Wallows divulga documentário de turnê mundial virtual

A banda Wallows divulgou nesta semana o making of de sua turnê virtual mundial, Wallows Live at The Roxy. As filmagens aconteceram no teatro The Roxy, situado em Los Angeles, Estados Unidos, que também foi palco da primeira turnê da banda em 2017. O vídeo mostra os bastidores da preparação e o entrosamento entre os músicos, assim como seus amigos de infância e influências. Os ensaios foram transformadas em documentário e exibidos de surpresa para os fãs após o segundo show virtual da banda. Em suma, todas as filmagens foram feitas no final de julho e mostram o trabalho dedicado da banda. Apesar dos shows cancelados por causa da pandemia de Covid-19, os Wallows estavam trabalhando a todo vapor e seguiram todas as normas de segurança em seus ensaios. Como resultado das gravações documentadas, os músicos prometeram ainda mais surpresas em suas próximas apresentações virtuais. Ademais, a banda escolheu o próprio setlist; a turnê ainda conta com dois shows, muito aguardados pelos amantes do mundo indie. Os shows serão transmitidos no mês de setembro. No dia 13, às 15h (horário de Brasília), será o UK & Europe Show; em 27 de setembro, às 14h, é a vez do AUS, NZ & Asia Show. Os ingressos ainda estão à venda e disponíveis neste link. Confira o documentário a seguir.