Dave Matthews Band é a primeira atração confirmada no Best Of Blues and Rock

Dave Matthews Band é a primeira atração confirmada para o Best of Blues and Rock, que acontece nos dias 7 e 8 de junho, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. O anúncio foi feito nas redes sociais do festival. Será a sétima vez que o grupo se apresenta no Brasil. A primeira foi em 1998, enquanto a última rolou em 2019, quando tocou no Rock in Rio e no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A boa notícia para os fãs é que serão dois shows diferentes do Dave Matthews Band no festival, um em cada noite. Os ingressos para o Best of Blues and Rock estarão disponíveis no site da Eventim a partir de segunda-feira (2), no sistema de pré-venda. E a partir de terça-feira (3) para venda geral.

Best of Blues and Rock anuncia expansão para mais três cidades

Em comunicado nas redes sociais, os responsáveis pelo Best Of Blues And Rock anunciaram, nesta quinta-feira (8), que o evento ganhará uma nova edição em 2024. Na edição deste ano, além de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba também serão palcos do festival. “O Best Of Blues And Rock está expandindo os seus horizontes e levando o melhor do blues e rock para mais 3 cidades!”, confirmou a organização nos posts de divulgação. No site oficial do evento os dias 22 e 23 de junho estão destacados, acompanhados de um aviso de que demais datas serão anunciadas em breve. A edição de 2023 contou com apresentações de Tom Morello, Steve Vai, Buddy Guy, Malvada, Extreme, Dead Fish, Nanda Moura, Day Limns, Ira!, Goo Goo Dolls, The Nu Blu Band com Carlise Guy, entre outros.

Tom Morello oscila em show com convidados de peso

Que Tom Morello é um dos melhores guitarristas de todos os tempos, ninguém tem dúvidas. O que ele produziu juntamente com Rage Against the Machine e Audioslave jamais será esquecido. Mas, no palco do Best of Blues and Rock, no encerramento da primeira noite, na sexta-feira (2), oscilou em momentos de puro tédio com outros emocionantes. O medley com músicas do RATM, logo no início, fez a frente do palco ficar bem cheia e animada. Afinal, lá estava Tom Morello tocando Bulls on Parade, Guerilla Radio, Know Your Enemy, entre outras.  No entanto, não estar acompanhado de Zack de la Rocha, vocalista do Rage Against the Machine, tira muito do peso dessas canções, que normalmente fariam São Paulo inteira tremer em situações normais. Claro que quem comprou o ingresso para ver o habilidoso guitarrista já esperava por isso. O telão imenso, totalmente projetado no palco, ajudou bastante na homenagem ao incrível Chris Cornell, parceiro de Morello no Audioslave. Quando tocou Like a Stone, com o rosto do falecido músico sendo mostrado, ficou difícil segurar a emoção. Porém, mesmo equilibrando o set entre influências e produções próprias, o show perdeu muito o fôlego. The Ghost of Tom Joad, que Morello já gravou com Bruce Springsteen, ficou totalmente irreconhecível. Mas chamou a atenção pela forma como foi tocada, com um coral de backing vocals e palmas dos integrantes. Reta final levanta show de Morello Na reta final, acompanhado dos amigos, Morello se soltou mais uma vez. Primeiro chamou Gary Cherone e Nuno Bettencourt, do Extreme, para tocarem Cochise, do Audioslave. Um golaço na reta final. Logo depois, já sem os convidados, tocou Killing in the Name, do RATM, deixando o público como vocalista. Aqui a ideia não funcionou. A música perdeu muito de sua força.  Mas a maior surpresa da noite estava guardada para o fim. Morello voltou a receber o Extreme no palco, mas agora com o acréscimo de Steve Vai, atração da segunda noite. Juntos, cantaram Power to the People, de John Lennon. Apesar de não ser um sing along tão forte quanto More Than Words, a canção ficou muito poderosa com todos os convidados juntos no palco. Um acerto e tanto para um show de altos e baixos.

Extreme arranca maior sing along do Best of Blues and Rock

Quando estourou no início dos anos 1990, o Extreme virou uma febre mundial. Não foi diferente no Brasil. Foram escalados no Hollywood Rock 1992 e ainda emplacaram o hit More Than Words em novelas e no topo das paradas das rádios e MTV.  Posteriormente, no entanto, a relação da banda de Gary Cherone e Nuno Bettencourt com o Brasil deu uma esfriada. Fosse pela falta de novos hits, o longo hiato ou a ausência de turnês pelo país.  Na última sexta-feira (2), no Best of Blues and Rock, no Ibirapuera, em São Paulo, a banda de Boston realizou o segundo show no Brasil desde o longínquo Hollywood Rock 1992. A última antes da mais recente foi em 2015. E a sintonia com o público permaneceu intacta, como se estivéssemos em 1992. A abertura com Decadence Dance, faixa de abertura do maior sucesso comercial da banda, o álbum Pornograffitti (1990), bastou para aquecer os fãs que já enfrentavam um vento gelado no local. Não só a canção, mas o palco temático com a capa do disco também trouxe uma dose extra de emoção. Mas muito além do vocal potente de Cherone e a técnica e rapidez absurda de Nuno, o Extreme também queria mostrar sua renovação com os singles do novo álbum, Six, que será lançado ainda em junho. Rise foi a primeira, veio logo depois de Decadence Dance. Nuno, que reclamou de dores no joelho, se sentou em alguns momentos e se comunicou em português com o público. Para quem não sabe, o músico nasceu em Portugal. It (‘s a Monster), outra pérola resgatada de Pornograffitti, trouxe a nostalgia de volta ao palco. Foi o retorno para a linha cronológica do show, que foi sucedida por duas canções de III Sides to Every Story (1992): Rest in Peace e Am I Ever Gonna Change. Banshee, mais um single de Six, apareceu mais uma vez entre os clássicos para mostrar que apesar da renovação, a proposta musical do Extreme permanece inalterada. Na sequência, Cherone puxou um trecho de We Will Rock You, do Queen, para introduzir a reaquecida Play With Me, do primeiro álbum da banda, que conquistou um público novo quando entrou na trilha sonora da quarta temporada de Stranger Things. A empolgação dos mais novos era nítida. A linha do tempo do Extreme também trouxe Midnight Express, do quarto álbum de estúdio, Waiting for the Punchline. Aqui, Nuno assumiu o protagonismo de vez. Sentou no banquinho e mostrou porque já desbancou nomes como Eddie Van Halen, Slash e Eric Clapton em uma eleição de leitores da Guitar World, nos anos 1990. Com Cherone de volta ao palco, chegou a vez do maior sing along do festival: More Than Words. E foi exatamente como o vocalista descreveu em entrevista ao Blog n’ Roll: “A plateia toma conta e canta. Eu e Nuno apenas sorrimos, deixamos o microfone apontado para eles, pois eles tomam conta do momento, vira um dueto entre eu, Nuno e a plateia”. A reta final do show do Extreme ainda trouxe #Rebel, mais um single de Six, além dois clássicos de Pornograffitti: Hole Hearted e Get the Funk Out, que contou com a participação do guitarrista brasileiro Mateus Asato. Ninguém duvida que o Extreme ainda tem muita lenha para queimar. A parceria de Nuno e Cherone funciona demais e segue revigorada com os novos singles.

Nanda Moura abre Best of Blues and Rock com show cativante

Atração de abertura do primeiro dia do Best of Blues and Rock 2023, Nanda Moura foi a responsável por representar o blues em uma tarde/noite marcada por guitarristas virtuosos. Acompanhada de Gil Eduardo, Cesar Lago e Otávio Rocha, a cearense Nanda Moura, de 32 anos, surgiu no palco com uma cigar box guitar, algo característico em seus shows, e apresentou um repertório cativante. Apresentou um set com clássicos do blues e jazz. Debaixo de forte sol e com poucas pessoas na plateia, Nanda Moura não diminuiu o ritmo. Pelo contrário, mostrou muita dedicação e técnica. Quando tocou Hit the Road Jack, de Ray Charles, conseguiu colocar o público para cantar junto. Foi o grande momento da apresentação.  Fiquei com muita vontade de assistir em um clube de blues ou bar do Sesc. Casa bem com a proposta do som. Confira set list abaixo Trouble So Hard (Vera Hall) Hard Times Killing Floor (Skip James) Walking Blues (Robert Johnson) Who You Gonna Hoodoo Now (Tony Joe White) Everything Is Gonna Be Alright (Little Walter) Let The Good Times Roll (B.B. King) Nextdoor Neighbor Blues (Gary Clark Jr.) Baby, Please Don’t Go (Big Joe Williams) Skinny Woman (R.L. Burnside) Halfway To Jackson (Justin Townes Earle)

Day Limns promete show com hits e novidade no Best of Blues and Rock

Day Limns é uma das principais atrações do festival Best of Blues and Rock 2023, que acontece neste final de semana em São Paulo. A Diva sobe ao palco do Auditório Ibirapuera no domingo (4), mesmo dia de Tom Morello, icônico guitarrista do Rage Against the Machine, Goo Goo Dools, Buddy Guy e Ira!. Os ingressos podem ser comprados no site da Eventim ou na bilheteria do Estádio do Morumbi (sem taxa de conveniência), e os valores variam entre R$ 450 e R$ 1.200. Na semana seguinte da apresentação, dia 8 de junho, a artista apresenta novidades de sua nova era que teve início com Vermelho Farol. Acompanhada por Isadora Sartor, Johny Bonafe (ex-Glória) e Vitor Pereceta, a cantora apresenta ao vivo os grandes sucessos de sua carreira, mas, principalmente, dá vida às canções lançadas no primeiro álbum de carreira da artista: Bem-vindo ao Clube. Singles como Clube dos Sonhos Frustrados, Finais Mentem e Isso não é Amor, parceria com Lucas Silvestre, e Muito Além, parceria icônica com Di Ferrero, prometem fazer todos cantarem a plenos pulmões. Além disso, Day Limns também apresentará no Best of Blues and Rock a recém-lançada Vermelho Farol, que deu início a nova era da cantora que irá apresentar temas ainda mais profundos. “Eu estou criando uma identidade musical muito forte que, apesar de percorrer por diversos estilos e gêneros musicais, bebe muito do rock n’roll. Cantar neste palco, ao lado de nomes tão icônicos, é a prova que estamos deixando nossa marca e que estou no caminho certo”, comemora a artista.