Black Circle mostra caminhos para o amor genuíno em Puzzle

A Black Circle, banda carioca que ganhou projeção internacional como banda tributo ao Pearl Jam admirada e reconhecida pelo próprio Eddie Vedder, acaba de lançar a balada potente Puzzle, segundo single do novo álbum que chega ao streaming no mês de outubro. Puzzle retrata a natural dificuldade de alguns em acreditar no sentimento genuíno. O medo e até mesmo a comicidade que há em acreditar no “para sempre” pode ser um reflexo de mágoas e decepções passadas. Apesar do tema áspero, a mensagem é positiva e abordada de forma poética, seja nas letras como na melodia. A Black Circle comenta sobre o tema escolhido para este novo single. “Em dias em que todos são independentes e ninguém precisa de ninguém, o amor romântico genuíno perde espaço e, consequentemente, se torna inacreditável”. O primeiro single desta nova fase da Black Circle, lançado no início de setembro, foi Indigo Child, uma música que carrega a verve grunge aliada ao rock anos 2000 para falar, tanto do ponto de vista esotérico como científico, das crianças e pessoa Indigo. Todas as novas composições da Black Circle foram gravadas e mixadas no estúdio Overloud, no Rio de Janeiro, pelo também guitarrista da banda, Sergio Filho. Filho ainda divide a produção das músicas com o outro guitarrista, Luiz Caetano.

Eddie Vedder libera dois sons inéditos e promove grande evento

O vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, acaba de lançar duas músicas inéditas. Matter of Time e Say Hi, que já havia sido incluída por Vedder no repertório de seus shows solo, ficaram disponíveis em todos os aplicativos de streaming. Na noite de quarta (18), Eddie Vedder e sua esposa, Jill, subiram ao palco para apresentar o Venture Into Cures, um evento virtual ao vivo em parceria com a EB Research Partnership, a maior organização sem fins lucrativos do mundo dedicada ao financiamento de pesquisas pela cura da epidermólise bolhosa, uma doença de pele não contagiosa de caráter genético. O casal Vedder está entre os fundadores da organização. Contando com a participação de celebridades e especialistas sobre o tema, o evento teve como objetivo informar a população sobre a EB. Ademais, levantar fundos para pesquisas sobre a cura da doença. Show beneficente Com duração de uma hora, o show contou com participações especiais de Judd Apatow, Bradley Cooper, Laura Dern, Billie Eilish, Chris Hemsworth, Jimmy Kimmel, David Letterman, Gaten Matarazzo, Willie Nelson e a banda brasileira Black Circle. Confira o evento completo abaixo. “Eu e Ed somos imensamente gratos a todos que estão se juntando a nós para o Venture Into Cures. Todos os dias, crianças com EB e suas famílias enfrentam desafios assustadores. Este evento pretende expor um pouco da realidade destas famílias para as pessoas do mundo todo. A missão do EBRP é encontrar a cura da EB. E este evento nos levará um passo além nessa trajetória, ao chamar atenção para o trabalho que vem sendo realizado”, disse Jill Vedder. Em resumo, a Epidermólise Bolhosa é um distúrbio hereditário potencialmente fatal que afeta aproximadamente 500 mil pessoas ao redor do mundo. Chamadas de “crianças borboleta”, por terem a pele quase tão sensível quanto as asas do belo inseto, as crianças portadoras da EB enfrentam dores severas, feridas abertas internas e externas, além de uma rotina cruel de trocas diárias de curativos. Atualmente, não existe cura ou tratamentos conhecidos para a doença. No entanto, com a ajuda de instituições como a EBRP, a busca por tratamentos efetivos para doenças raras está avançando cada vez mais rapidamente.

Elogiado por Eddie Vedder, carioca Black Circle estreia com Mercury

Quando vejo uma banda cover deixar a homenagem de lado e apostar em um trabalho autoral de alto nível, a recepção não pode ser melhor. A carioca Black Circle ganhou notoriedade por tocar clássicos do Pearl Jam pelo Brasil todo. Agora, no entanto, investe pesado no álbum próprio, Mercury, o primeiro da carreira. São dez faixas que comprovam a qualidade dos integrantes, que já foram elogiados por Eddie Vedder, a esposa Jill e Mike McCready (guitarrista do Pearl Jam). “Vivemos um momento de experimentação. Fomos introduzindo música por música, temperando o show do tributo com as nossas composições. Fazíamos uma hora de Pearl Jam e, quando a plateia estava dentraço, tocávamos uma nossa. Nisso, percebemos que muitas pessoas desenvolveram um interesse genuíno pelos novos sons que mostrávamos”, rebobina o guitarrista Luiz Caetano. Black Circle na gringa Um pouco antes da pandemia, finalizar este disco virou a prioridade da banda. A nova realidade (que acomoda o virtual como nunca antes na história) fez com que eles gravassem as duas últimas faixas com cada músico de sua casa o que, de certa forma, abriu os horizontes. “Sempre pensávamos em direcionar o trabalho pra fora do Brasil, tanto que optamos por escrever em inglês. Durante a pandemia, nossa interação com fãs de outros países aumentou consideravelmente. Foi quando tivemos a certeza que a obra precisava ser universal”, conta o vocalista Lenny Prado. O álbum foi masterizado por Chris Hanszek, que já trabalhou com Soundgarden e Mudhoney e foi uma figura importante da cena grunge de Seattle dos anos 1980 e 1990. Dentre as autorais do Black Circle também há um cover de Love, reign o’er me, do The Who que, em 2008, ganhou uma releitura do Pearl Jam. “Decidimos fazer essa versão de um clássico de uma banda dos anos 1960 e 1970 porque também bebemos nessas fontes”, pontua Sérgio Filho. Aos fãs do tributo ao Pearl Jam, o Black Circle promete manter a homenagem nos shows. No entanto, as apresentações terão um plus do trabalho autoral dos cariocas. Que estreia incrível!