Crítica | O Beco do Pesadelo

Engenharia do Cinema Após ter vencido o Oscar por “A Forma da Água“, o cineasta Guilhermo Del Toro anunciou que iria realizar o remake do clássico longa “O Beco das Almas Perdidas“, de 1947. Inspirado no livro de William Lindsay Gresham, a obra tem tudo que podemos esperar de um filme do cineasta e claramente que o mesmo iria aproveitar seu talento para “contar fábulas”. Porém após sofrer paralisações em suas gravações por conta da pandemia, vemos que o mesmo acabou perdendo um pouco a mão e realizando “dois filmes, em um único”. A história gira em torno de Stanton Carlisle (Bradley Cooper) que acaba indo trabalhar em um Circo, local onde aprende a realizar alguns truques e magias fraudulentas. Mas ao se apaixonar por Molly (Rooney Mara), ele acaba saindo do local e exerce suas pseudo-mágicas em locais da alta sociedade. Até que ele acaba conhecendo a misteriosa Lilith Ritter (Cate Blanchett), que se mostra mais esperta que ele nesta função.    Imagem: 20th Century Studios (Divulgação) Realmente estamos falando do longa mais fraco de Del Toro, em anos. Focado em detalhar as motivações de Stanton e sua história de origem, vemos que o mesmo se perde ao enrolar em arcos que poderiam ter sido resumidos com uma linha de diálogos e até mesmo gestos. Isso acaba pesando demais, pois estamos falando de um filme que tem 150 minutos e facilmente poderia ser reduzido para 120, no máximo. Apesar de ter boas atuações do trio protagonista, ele se perde ao dividir a trama em dois momentos. No primeiro ele explora de forma interessante os personagens de Toni Collette e Willem Dafoe. No segundo ele simplesmente “some” com estes e foca em Blanchett e Richard Jenkins, e ainda desenvolve uma breve subtrama com Mary Steenburgen e Peter MacNeill (que interpreta um juiz que sofre com o falecimento do filho, com sua esposa vivida por aquela). Realmente estamos falando de um filme que se atrapalha ao abordar seus coadjuvantes. Com relação a produção técnica, digamos que é tudo de primeira linha. Design de produção (que tem tonalidades que mesclam os estilos noir e expressionismo alemão), figurino e até mesmo a fotografia podem ser as únicas categorias lembradas no Oscar deste ano. Realmente não há do que se reclamar nestes tópicos. “O Beco do Pesadelo” realmente é um dos mais fracos filmes da carreira de Guilhermo Del Toro, e futuramente acabará caindo no esquecimento em sua filmografia.

Licorice Pizza, novo filme de Paul Thomas Anderson, tem trailer revelado

Licorice Pizza, comédia dramática da Universal Pictures, que conta a história de um primeiro amor irreverente e contagiante, teve seu trailer divulgado na terça-feira (9). Escrito e dirigido por Paul Thomas Anderson, cineasta duas vezes indicado ao Oscar, o filme conta com grande elenco. Em resumo, Bradley Cooper, Alana Haim, Cooper Hoffman, Sean Penn, Tom Waits e Benny Safdie. Ambientado no Vale de San Fernando, em 1973, a história acompanha a trajetória de um jovem ator que se apaixona enquanto filma seu primeiro projeto. Aliás, Licorice Pizza estreará em breve nos cinemas de todo o Brasil. Licorice Pizza é a história de Alana Kane (interpretada por Alana Haim) e Gary Valentine (interpretado por Cooper Hoffman) crescendo e se apaixonando no Vale de San Fernando, em 1973. Escrito e dirigido por Paul Thomas Anderson, o filme acompanha a complexidade traiçoeira do primeiro amor.

Bradley Cooper será Barry Gibb em cinebiografia do Bee Gees

Bee Gees

Com roteiro e produção assinada dos responsáveis por Bohemian Rhapsody, a cinebiografia do Bee Gees já está confirmada. Segundo o Daily Mail, o projeto terá Bradley Cooper como protagonista. Ainda não há informações sobre outros participantes do elenco. De acordo com Deadline e Hollywood Reporter, o produtor Graham King e o roteirista Anthony McCarten estão no projeto. A dupla trabalhou no longa do Queen, com apoio da Paramount Pictures. Um detalhe importante da produção é que terá músicas originais da banda, afinal, a Paramount conseguiu comprar os direitos de canções do Bee Gees para o longa. Bradley Cooper continua em alta com seus projetos: o ator também irá dirigir e estrelar um filme da Netflix sobre a vida do compositor Leonard Bernstein. O longa só é esperado para 2021, mas já conta com Martin Scorsese e Steven Spielberg confirmados na produção.