Stryper retorna ao Brasil com turnê que celebra 40 anos de história; veja datas e locais

A banda californiana Stryper, ícone mundial do hard rock, volta ao Brasil em extensa turnê para comemorar 40 anos de carreira. O grupo fará shows no Brasil entre julho e agosto, sempre acompanhada de mais duas bandas importantes do rock/metal cristão: Narnia (Suécia) e Bride (EUA). A realização é da Vênus Concerts com a En Hakkore Records. Os shows do Stryper no Brasil acontecem em São Paulo (dia 27/07 no Vip Station), Curitiba (dia 28/07 no Tork n’ Roll), Porto Alegre (dia 30/07 no Teatro Armigs), Belo Horizonte (dia 1º/08 no Mister Rock) e Rio de Janeiro (dia 2/08 no Sacadura 154). As entradas para as apresentações do Stryper no Brasil podem ser adquiridas no site do Clube do Ingresso. Formado em 1983, o Stryper se consolidou como uma das bandas mais influentes do rock/metal cristão, abrindo caminhos para o gênero e conquistando um público fiel ao longo das décadas. Com sucessos como To Hell with the Devil, Honestly e Soldiers Under Command, a banda se destaca pela qualidade musical e pela energia de suas performances ao vivo. Seu compromisso com a fé e o hard rock oferece uma base de fãs globais e de respeito dentro da indústria musical. A formação atual conta com três membros originais, incluindo os irmãos Michael Sweet (vocais, guitarra) e Robert Sweet (bateria), além de Oz Fox (guitarra). O baixista veterano Perry Richardson (ex-guitarrista do Firehouse) completa o Stryper que volta ao Brasil. Nos últimos anos, o Stryper manteve sua relevância com lançamentos impactantes, como Even the Devil Believes (2020) e The Final Battle (2022), álbuns que receberam aclamação da crítica e dos fãs. Com letras profundas e instrumentais marcantes, a banda continua a evoluir sem perder a essência que a tornou um fenômeno mundial. Hoje, mais de 40 anos depois de emergir da cena do sul da Califórnia, o Stryper continua a gravar, fazendo turnês e se apresentando para fãs dedicados em todo o mundo. A turnê que comemora 40 anos do Stryper também passou pelo México, Costa Rica, Colômbia, Chile, Uruguai e Argentina. SERVIÇO Stryper (EUA) + Nárnia (Suécia) + Bride (EUA) em São Paulo Data: 27 de julho de 2025 Local: Estação Vip | Rua Gibraltar, 346 – Santo Amaro Entrada * Stryper (EUA) + Nárnia (Suécia) + Bride (EUA) em Curitiba Data: 28 de julho de 2025 Local: Tork n’ Roll | Avenida Mal. Floriano Peixoto, 1695 – Rebouças Entrada * Stryper (EUA) + Nárnia (Suécia) + Bride (EUA) em Porto Alegre Data: 30 de julho de 2025 Local: Teatro Amrigs | Avenida Ipiranga, 5311 – Azenha Entrada * Stryper (EUA) + Nárnia (Suécia) + Bride (EUA) em Belo Horizonte Data: 1º de agosto de 2025 Local: Senhor Rock | Avenida Tereza Cristina, 295 – Prado Entrada * Stryper (EUA) + Nárnia (Suécia) + Noiva (EUA) no Rio de Janeiro Data: 2 de agosto de 2025 Local: Sacadura 154 | Rua Sacadura Cabral, 154 – Centro Entrada
Linkin Park anuncia três shows no Brasil e lança som inédito; ouça!

Curitiba, São Paulo e Brasília vão receber novos shows do Linkin Park no segundo semestre. O anúncio oficial aconteceu na noite de quinta-feira (27). As apresentações acontecem no dia 5 de novembro (Couto Pereira, em Curitiba), 8 de novembro (MorumBIS, em São Paulo) e 11 de novembro (Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília). A pré-venda exclusiva para membros do fã-clube LP Underground começa na próxima segunda-feira (31). A venda geral começa na quinta-feira (3). Na terça-feira (1), clientes Santander Private e Select, portadores dos cartões: Santander Unique Infinite; Santander Ilimitado Infinito; Decolar Santander Infinito; GOL Smiles Santander Infinito; Cartão American Express Gold Santander; Cartão American Express Platinum Santander; Cartão American Express Centurion Santander; Santander Único Preto; Santander Ilimitado Preto; Santander / AAdvantage Black, poderá comprar os ingressos em pré-venda exclusiva. Já a pré-venda para os demais clientes do banco Santander acontece na quarta-feira (2). Neste caso, todos os cartões são elegíveis, exceto os de viagens e PJ. Os clientes Santander podem parcelar em até cinco vezes sem juros, já os clientes em geral, contam com parcelamento de até três vezes sem juros. Tanto na pré-venda quanto na venda geral os ingressos estarão disponíveis a partir das 10h pelo site da Ticketmaster e a partir das 11h nas bilheterias oficiais (sem taxa de serviço). Será permitido comprar até seis ingressos por CPF, limitados a duas meias-entradas. Som novo Na esteira do anúncio dos shows, o Linkin Park também revelou um single novo e poderoso: Up From The Bottom. A faixa prepara o terreno para a edição deluxe de seu aclamado álbum From Zero, que será lançado em 16 de maio. Essa edição inclui três músicas inéditas e uma versão física expandida contendo cinco faixas ao vivo gravadas durante apresentações mais recentes.
Sami Chohfi lança turnê “Between Two Oceans” na Costa Rica, seguida de show no Brasil

Após turnês por quatro continentes, o artista norte-americano Sami Chohfi anunciou a turnê Between Two Oceans, com três shows marcantes na Costa Rica, que abre um novo capítulo em sua trajetória internacional. A jornada culmina com uma apresentação especial no festival Brazilian Bacon Day, onde Sami divide o palco com grandes nomes do rock nacional: Ira! e Charlie Brown Jr. Com músicas ouvidas na série SEAL Team, da CBS, Sami Chohfi entrega um som autêntico carregado de emoção, que atravessa fronteiras — entrelaçando rock alternativo e a força do grunge em uma trajetória forjada nos palcos do mundo. “Sempre sonhei em me apresentar em um paraíso tropical — entre dois oceanos lindos e um público que respira música”, comenta Sami. “Vou fazer sets acústicos intimistas que culminam em uma explosão de hard rock com minha banda costa-riquenha, Flashback. Mesmo antes de pisar lá, sinto que a Costa Rica carrega o mesmo espírito que vive na minha música, uma energia verdadeira, vibrante e cheia de alma. Já sinto essa conexão.” Logo após a turnê na Costa Rica, Sami retorna ao Brasil para uma apresentação especial no festival Brazilian Bacon Day , que acontece nos dias 17 e 18 de maio de 2025 , em Uberlândia (MG). O evento contará com grandes nomes do rock nacional, como Ira!, Charlie Brown Jr. e Biquíni, reunindo milhares de fãs em dois dias de música e gastronomia. Após palcos incendiários na Índia, Japão, Camboja, Singapura e Filipinas, Sami Chohfi segue sua missão de unir culturas com um rock visceral e carregado de emoção. Mais que um músico, Sami é um contador de histórias — sua vida entre fronteiras pulsa em cada verso, com intensidade, incidência e uma visão global única. No Brasil, Sami já se apresentou em cidades como São Paulo, Curitiba e Florianópolis, com destaque em festivais como MotoFest, HackTown, Guaçu Rock e Rock in Lago. Seja em formato solo ou com banda completa, Sami cria conexões reais com o público — entregando shows intensos e letras que tocam fundo. Sami está finalizando um novo álbum – pesado e urgente. Um disco que não faz concessões: riffs refinados e letras que dizem o que muita gente cala. O primeiro single chega em junho, pronto para quebrar o silêncio.
Nome de peso do Lollapalooza, Fontaines D.C. cancela shows no Brasil

A banda irlandesa Fontaines D.C., uma das atrações mais aguardadas do Lollapalooza Brasil, cancelou todas as apresentações na América do Sul, incluindo os dois shows em São Paulo (Lollapalooza e side show). Os shows na Capital estavam agendados para os dias 26 e 28 de março, na Audio e no Autódromo de Interlagos, respectivamente. O anúncio do cancelamento foi feito no Instagram do grupo, na noite desta segunda-feira (17). “Estou devastado em anunciar que, devido a uma hérnia de disco, precisamos cancelar nosso show no México amanhã à noite e nossas próximas datas no Chile, Argentina, Brasil e Colômbia”, escreveu o vocalista Grian Chatten. “Há anos que estou empolado para tocar nesses países lindos, e é muito doloroso estar aqui na Cidade do México sem poder subir no palco, mas hoje me informaram que preciso de atenção médica urgente. Somos muito gratos por todo o apoio de vocês.” Até o momento, o Lollapalooza Brasil ainda não divulgou um possível substituto, nem a política de reembolso para os fãs.
Entrevista | Mudhoney – “Por favor atualizem minha foto no Wikipedia”

Uma das bandas mais autênticas e influentes da geração grunge, o Mudhoney está prestes a chegar ao Brasil para apresentações em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Ainda há ingressos disponíveis. O último álbum do Mudhoney, Plastic Eternity (2023), será uma parte importante do repertório da apresentação, mas o setlist não está 100% definido. Segundo o vocalista, Mark Arm, a banda pretende cobrir diferentes fases da carreira, resgatando músicas do início e dos anos intermediários. “Temos 35 anos para cobrir. Trabalho duro”, brincou o artista em entrevista ao Blog n’ Roll. Além de falar sobre o show, Mark Arm relembrou uma situação inusitada que viveu no Brasil: durante uma passagem pelo país, ele percebeu que havia esquecido sua guitarra nos Estados Unidos, mas só se deu conta disso ao abrir o case vazio em São Paulo. “Imediatamente pensei que alguém tinha roubado minha guitarra”, contou. A solução foi improvisar com instrumentos emprestados, um dos quais aparece na foto de sua página na Wikipedia até hoje, fato que o incomoda bastante. Na mesma entrevista, Mark Arm compartilhou suas expectativas para os shows no Brasil e relembrou momentos marcantes da trajetória do grupo. Quais são suas expectativas para os shows no Brasil? Você já tem um set list definido? Não temos um set list pronto em particular, mas temos uma ideia geral e esperamos nos divertir. Pretende priorizar algum álbum? Tocaremos uma boa quantidade de músicas do último disco, Plastic Eternity, mas tocaremos coisas dos primeiros álbuns e dos anos intermediários. Temos 35 anos para cobrir, é um trabalho duro. Você se recorda de alguma história memorável no Brasil? Você já veio com o Mudhoney e também com o MC5. Uma vez voamos para cá e eu tinha um case de guitarra muito pesado, tipo um case tipo bigorna com metal ao redor. E estávamos na passagem de som em São Paulo e abri meu case e ele estava vazio. Eu imediatamente pensei que alguém tinha roubado minha guitarra. E fiquei, tipo, puta merda. Então meio que me recompus, isso foi antes de ter um celular que ligasse para o exterior e confirmasse. O André Barcinski (jornalista) me ajudou a ligar para casa e perguntei para minha esposa se ela poderia descer e dar uma olhada na sala da banda. E lá estava a guitarra. O case era tão pesado que não percebi que não tinha uma guitarra dentro. E como você conseguiu tocar? Tive que pegar emprestada as guitarras das pessoas. Na foto principal da minha Wikipedia estou com uma das guitarras emprestadas daquela turnê, uma SG. Eu não tenho uma SG, toco com uma Gretsch, por favor atualizem essa foto. Foi uma estupidez da minha parte esquecer essa guitarra. Mudhoney sempre foi uma das bandas que representou o grunge de uma forma mais autêntica e crua. Como você descreveria a evolução do som da banda desde o começo até hoje? No começo, nós apenas pensávamos em nós mesmos como uma espécie de banda punk rock e underground, nós não pensávamos nessa coisa chamada grunge. Isso nem era uma coisa que existia em termos de marketing ainda. Nós apenas sentíamos que fazíamos parte daquela tradição underground realmente ampla que incluiria Butthole Surfers, Sonic Youth, Big Black, The Replacements, entre outras. Quero dizer, essas são algumas das bandas mais conhecidas, mas tinha também Killdozer e Scratch Acid, além de muitas australianas como Feedtime, The Beasts of Suburban, The Scientists e Cosmic Psychos. Essas eram as coisas com as quais sentíamos afinidade. Assim como nossos amigos em Seattle, Portland e Vancouver. Seattle foi o centro das atenções entre o final dos anos 1980 e o início dos anos 1990. Você acha que um novo movimento de bandas como o grunge é possível hoje? Eu não sei. Claro, tudo é possível. Para muitos críticos musicais, Mudhoney é o padrinho do grunge. Você acha que Nirvana, Alice in Chains, entre outros, teriam existido sem vocês? Sim, Alice in Chains estava em um caminho diferente. Quer dizer, eles começaram em meados dos anos 80. Pelo menos esse nome estava por aí, sabe, eles não mudaram o som. Acho que originalmente eram mais como uma banda de glam metal. O Soundgarden existia bem antes do Mudhoney começar. Eles eram contemporâneos do Green River. As pessoas estariam tocando música, quer existíssemos ou não. Mas o Mudhoney tem uma grande influência nessa geração de músicos, mesmo soando diferente, certo? Sim, acho que há muitas bandas de Seattle que soam diferentes o suficiente para nós. Pearl Jam, que são grandes amigos nossos, eles não soam como nós. Então talvez nós os influenciamos de uma forma que eles disseram: ‘nós não queremos soar assim. Isso não nos levará a lugar nenhum’. (risos) A morte de Kurt Cobain foi o começo do fim do grunge ou houve outros fatores que contribuíram para a perda de força da cena? Sim, tenho certeza. Essa foi uma lápide fácil de colocar e não acabou com nada para mim. Só me deixou terrivelmente triste. A energia do Mudhoney no palco é uma das mais comentadas sobre coisas dos fãs. O que você sente quando está no palco? É difícil colocar em palavras o que sentimos. É só que não consigo realmente analisar e destilar em algo que seja, mas é um show muito bom e o público gosta, então, nós nos alimentamos uns dos outros. Como se sentíssemos a energia deles. Espero que eles sintam a nossa. E isso meio que, conforme o show avança, fica meio mais forte e intenso. Esse é o marcador de um ótimo show. Como essa experiência ao vivo evoluiu ao longo dos anos? Ficamos muito mais velhos, não sou nem de longe tão flexível quanto costumava ser. Minhas articulações doem de vez em quando. Dói meu tornozelo e meu quadril. Não quero ter uma conversa de velho, onde fico sentado e reclamando, mas realmente me dói toda vez que acordo. Mas, por exemplo, acho que quando você envelhece, tem um entendimento melhor disso. Quando você é mais
Entrevista | L7 – “Seria muito horrível se aquele avião virasse”

Prestes a desembarcar no Brasil pela quarta vez, a banda californiana L7 acompanhará o Garbage em sua turnê pelo País a partir da próxima semana. Os shows acontecem nos dias 21, 22 e 23 de março, no Rio de Janeiro (Sacadura 154), São Paulo (Terra SP) e Curitiba (Ópera do Arame), respectivamente. A banda The Mönic fará a abertura dos eventos em São Paulo e Curitiba. Ainda há ingressos disponíveis. O grupo, formado por Donita Sparks, Suzi Gardner, Jennifer Finch e Demetra Plakas, não lança um álbum de inéditas desde 2019, quando divulgou Scatter the Rats. No entanto, gravar um sucessor não está nos planos. A ideia é seguir excursionando e tocando seus principais sucessos. As apresentações no Brasil, inclusive, devem ser focadas no maior sucesso comercial da banda, Bricks Are Heavy, de 1992. Sons novos também estão nos planos. Em entrevista ao Blog n’ Roll, a vocalista e guitarrista Donita Sparks falou sobre a expectativa para os shows, as lembranças da icônica passagem da banda pelo Hollywood Rock de 1993 e a relação com o produtor Butch Vig, responsável pelo álbum Bricks Are Heavy. Além disso, Donita comentou o atual cenário político dos Estados Unidos e a dificuldade de produzir novos álbuns de estúdio. Confira a entrevista completa abaixo. Como está a preparação para os shows no Brasil? Set já está definido? Hoje (dia 13) à noite é nosso primeiro ensaio para os próximos shows no Brasil. Então, ainda não temos o set list. Vamos trabalhar nisso hoje à noite. Mas vou te dizer que vamos adicionar algumas músicas novas no set que não tocamos no Brasil. Isso vai ser emocionante. No entanto, também temos uma baterista que acabou de fazer uma cirurgia no joelho em janeiro. Então, temos que ser muito eficientes com o que escolhemos, porque ela não pode tocar muito agora. Mas vocês pretendem priorizar algum álbum? Sim. Nós, provavelmente, tocaremos a maioria das músicas do Bricks Are Heavy, foi o nosso maior disco de todos os tempos. Além disso, Butch Vig, do Garbage, produziu esse disco. Gostaríamos que ele ouvisse algumas dessas músicas ao vivo. Depois de todo esse tempo, nós sempre tocamos mais coisas do Bricks Are Heavy do que nossos outros discos. Nós estamos realmente ansiosas para tocar com o Garbage. Nós conhecemos esses caras, conhecemos Butch há décadas. E os outros caras da banda estavam acostumados a trabalhar com Butch quando gravamos Bricks Are Heavy. Isso é muito emocionante. Conheci Shirley há cerca de dez anos e ela é muito divertida de se conviver. Apesar dessa relação, nós nunca tocamos com o Garbage antes. Você comentou sobre o Butch Vig. O quão importante ele foi para o sucesso do Bricks Are Heavy? Ele é um excelente produtor. E ele também não é um idiota, é uma pessoa muito legal, tem um bom senso de humor, além de ser muito diplomático em sua abordagem trabalhando com músicos. Alguns produtores são tiranos, simplesmente horríveis. Tivemos sorte de não termos trabalhado com nenhum desses tipos de pessoas. Butch não apenas é um cara legal, mas trouxe sons de guitarra realmente ótimos e agressivos, e também encorajou nosso lado melódico, nos encorajou a explorar isso um pouco mais do que outros produtores fizeram. E vocês planejam trabalhar juntos novamente? Ah, não agora. Butch é muito caro, não podemos pagar Butch. Você sabe o que quero dizer? Ele é um grande negócio, nós não somos. Não temos dinheiro para Butch Vig. Teríamos que ser um projeto de caridade dele para trabalharmos juntos. Eu adoraria em algum momento trabalhar com ele, mas isso está muito distante hoje. Uma das memórias mais marcantes que tenho do L7 no Brasil foi a apresentação no Hollywood Rock, em 1993. Você se lembra dessa primeira vez no país? Foi muito emocionante! Estávamos no mesmo avião com o Nirvana, Alice in Chains, Red Hot Chili Peppers… Quando voamos de São Paulo para o Rio, todas as bandas estavam naquele voo. E aquele voo, quando pousou, quase virou, foi realmente assustador. Imagina isso? Seria muito horrível se aquele avião virasse, todo mundo estava naquele avião. No fim, deu tudo certo e nós fomos ao show, mas foi bem assustador. Não esperávamos a recepção positiva do público no festival, foi muito legal. Meu Deus! Que horror essa situação Muito! Nós pousamos de lado, estávamos quase fora de nossos assentos. A inclinação era tão intensa. Nós estávamos totalmente apavorados, todos os músicos, mas os roadies estavam rindo, achando tudo divertido. Mas você acha que antes desse incidente foi divertido, estar todos juntos no mesmo avião? Nós saímos mais com o Nirvana, mas também um pouco com o Layne Staley (ex-vocalista do Alice in Chains), ele era muito divertido, essas lembranças que ficam. O L7 sempre foi muito associado ao grunge. Mas acho que é um erro, já que vocês vieram antes do movimento. Isso é algo que te incomoda? Não me incomoda mais. Acho que talvez na época incomodasse, só porque achava que era um jornalismo preguiçoso nos colocar todos juntos daquele jeito. Mas todo mundo precisa de uma porra como essa. Tenho certeza de que bandas que eram chamadas de punk também não gostavam do rótulo. O mesmo acontecia com a new wave. O feminismo sempre esteve presente na história do L7. Você acha que os tempos mudaram se comparado com o início da carreira do L7? Cresci com o feminismo na década de 1970, minha mãe e irmãs eram feministas, isso faz parte do meu DNA. Mas meu pai era feminista também. Então, cresci com direitos ao aborto na minha casa. E o direito ao aborto foi aprovado nos Estados Unidos em 1973 ou algo assim. Portanto, agora, o aborto só ser legal em alguns lugares dos Estados Unidos é muito bizarro para mim, muito doloroso. Nós temos um presidente fascista, isso também é inacreditável. É foda o que está acontecendo aqui. Em momentos como este, só tenho que fazer o que faço como artista, essa é minha contribuição. Vou continuar fazendo música, vamos
Sixpence None the Richer vem ao Brasil pela primeira vez

A banda norte-americana Sixpence None the Richer finalmente chega ao Brasil para uma turnê inédita. O grupo tem cinco datas marcadas no país em junho, em Belo Horizonte, no Teatro Ney Soares (10/06); Rio de Janeiro, no Teatro Clara Nunes (11/06); Curitiba, no Teatro Bom Jesus (13/06), São Paulo, no Carioca Club (14/06) e Brasília, no Toinha (15/06). Os ingressos já estão à venda em todas as praças. A turnê também passa por Uruguai, Argentina, Chile, Panamá, Costa Rica e México. Formado em 1992, o grupo liderado pela inconfundível voz de Leigh Nash conquistou o mundo no final dos anos 1990 e início dos anos 2000 com seu som único, que mistura pop, folk e rock alternativo. O primeiro disco, The Fatherless and the Widow, foi lançado em 1994, mas a banda adentrou o mainstream a partir do lançamento do álbum auto-intitulado, em 1997. Destacam-se sucessos como Kiss Me, que aparece na trilha sonora de filmes como Ela é Demais e Como Perder um Homem em Dez Dias, There She Goes e Don’t Dream It’s Over, que entraram na lista da Billboard na década de 1990, Breathe Your Name, entre tantas outras. Após dois grandes hiatos, de 2004 até 2007 e de 2016 até 2023, a banda voltou a fazer turnês e a lançar novos materiais de estúdio. Em 2024, foi lançado o EP Rosemary Hill, que tem seis músicas e anuncia uma nova fase na carreira do Sixpence None the Richer. A turnê é uma realização da produtora Estética Torta e representa um momento aguardado por décadas pelos fãs do Sixpence None the Richer. A turnê que celebra 25 anos do grupo promete ser uma celebração imperdível de sua rica carreira, com sucessos inesquecíveis e músicas que marcaram gerações. Datas – Brasil 10 de junho – Belo Horizonte Local: Teatro Ney Soares Ingressos 11 de junho – Rio de Janeiro Local: Teatro Clara Nunes Ingressos 13 de junho – Curitiba Local: Teatro Bom Jesus Ingressos 14 de junho – São Paulo Local: Carioca Club Ingressos 15 de junho – Brasília Local: Toinha Brasil Show Ingressos
Chococorn and the Sugarcanes e Bella e o Olmo da Bruxa em turnê pelo Brasil

O Brasil vai ficar pequeno para as bandas Chococorn and the Sugarcanes e Bella e o Olmo da Bruxa neste começo de 2025. Os grupos de Santa Bárbara d’Oeste (SP) e Porto Alegre (RS), respectivamente, têm se destacado na cena do rock nacional e estão de malas prontas para percorrer o país com uma nova turnê juntos, levando algumas novidades e hits pelos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O primeiro show da tour será em Florianópolis (SC) no Bro Cave Pub (Calçadão da João Pinto, 235 – Centro) nesta sexta-feira (14). A casa abre às 22h. Em seguida partem para Blumenau (SC), onde se apresentam no Ahoy! Tavern Club no domingo (16). A casa abre 17h. Bella e o Olmo da BruxaA banda Bella e o Olmo da Bruxa já é veterana nos palcos de Porto Alegre (RS). Com sonoridade baseada no rock alternativo, o grupo apresenta repertório com melodias simples que contrastam emoções profundas nas canções. A Bella e o Olmo da Bruxa é formada pelos músicos Pedro Acosta, Felipe Pacheco, Julia Garcia e Ricardo De Carli, e tem conquistado uma base fiel de fãs do emorock brasileiro. Em atividade desde 2016, a banda lançou seu primeiro disco homônimo, em 2020, que já soma quase 3 milhões de reproduções. O grupo já dividiu o palco com outros grandes nomes da cena independente, como Boogarins e Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo. Em 2024, caiu na estrada com a “Melhor Turnê do Mundo”, percorrendo cidades do Rio Grande do Sul até Minas Gerais, para divulgar o single “A Melhor Música do Mundo” que faz parte do segundo e vindouro disco de estúdio da banda. Chococorn and the SugarcanesJá a cidade de Santa Bárbara d’Oeste (SP) foi o ponto de partida para a criação da Chococorn and the Sugarcanes. O grupo integra o catálogo de artistas do selo musical e produtora +um HITS, de Americana (SP). A banda está em atividade desde 2021 e também tem conquistado cada vez mais espaço na cena brasileira com sua essência “019”. Tudo começou a partir da união dos amigos de infância Alexandre Luz (bateria), Filipe Bacchin (guitarra base), Pedro Guerreiro (guitarra solo) e Pietro Sartori (baixo). Desde a primeira reunião informal, eles perceberam que a jovialidade e animosidade desse encontro poderia se transformar em um repertório autoral, que reúne influências do midwest emo, o tal “emo caipira”, e do pop punk. Em 2024, eles tiveram a oportunidade de circular por outros estados pela primeira vez com a “Emo Caipira Tour”, passando por casas de shows icônicas, que estão marcadas na história da música brasileira e seguem em atividade com as portas abertas para novos sons. Algumas delas foram a Audio Rebel, no Rio de Janeiro; a 92 Graus e a The Basement, em Curitiba; a Casa Matriz, em Belo Horizonte; o Pub Véio Loco, em Caxias do Sul; a Ocidente, em Porto Alegre; além de muitas outras casas de shows relevantes da cena do interior e da capital paulista. Nessa ocasião, o foco central das apresentações foi a divulgação do primeiro álbum, “Siamês”. O baterista Alexandre Luz conta que essa primeira turnê foi um marco na história da banda e refletiu em experiências valiosas para os artistas. “A partir disso, as coisas passaram a ser muito maiores do que eram antes, e consequentemente, começamos a dar mais atenção a pontos como as formas de retribuir o carinho do público, questões técnicas, equipamentos etc. Então, posso dizer sim que, para essa turnê em 2025, estaremos muito mais preparados e dispostos para fazer com que cada show seja único, e que em cada evento a gente possa aprender mais”, adianta Ale. Assim como o público está ansioso pelas apresentações, a Chococorn and the Sugarcane também tem grandes expectativas com esta turnê pelos estados do Brasil. “Queremos muito conhecer mais pessoas, de diferentes partes do país, e também se divertir muito com o público. Estamos sempre buscando mais inspiração nas vivências fora de casa”, observa o baterista. E eles prometem novidades para essa nova turnê, como ressalta o músico. “Agora que temos acesso melhor aos estúdios e equipe profissionais, graças ao suporte da +um HITS, nós estamos ‘ansiosíssimos’ para criar e entregar novas canções que dizem o que ainda somos. Planejamos lançar uma versão acústica de uma de nossas músicas favoritas. Enquanto isso, estamos terminando de compor novas faixas do que pode se tornar um novo álbum para 2025”. Turnê conjunta: experiência positivaA Bella e o Olmo e a Chococorn já tiveram a oportunidade de circularem juntos no ano passado e, por essa experiência positiva, o vocal e guitarrista Pedro Acosta se diz ansioso pelo reencontro nos palcos do Brasil. “Acredito que o que atrai mais o nosso público é essa identificação com o som, que vem para traduzir essas influências do indie rock de 2000, 2010, de uma forma contemporânea, principalmente para os mais jovens. Nosso som acaba sendo bem pessoal e assim criamos um relacionamento com esse novo público”, adianta o vocal sobre o que será apresentado na turnê. Agenda para 202514/2 – Florianópolis (SC) – Bro Cave Pub 16/2 – Blumenau (SC) – Ahoy Tavern Club 22/2 – Rio de Janeiro (RJ) – Audio Rebel 7/3 – Curitiba (PR) – The Basement 8/3 – Ponta Grossa (PR) – CBG Bar 9/3 – Maringá (PR) – Tribus Bar 6/4 – São Paulo (SP) – Hangar 110 10/5 – Belo Horizonte (MG) – Casa Matriz 23/5 – Caxias do Sul (RS) – Pub Véio Loco 25/5 – Porto Alegre (RS) – Ocidente
The Casualties volta ao Brasil para três shows em junho

A banda norte-americanas de punk rock The Casualties desembarca no Brasil em junho para uma série de shows pelo Brasil. A turnê, realizada pela Xaninho Discos em parceria com a Caveira Velha, passará por Belo Horizonte (20/06, no Caverna Rock Pub), São Paulo (21/06, no Hangar 110) e Curitiba (22/06, no Basement Cultural). Supla é o convidado em toda a turnê pela América do Sul, que também passa por Colômbia, Peru, Argentina e Uruguai. Formada em Nova York, em 1990, The Casualties tornou-se referência do street punk, mantendo vivo o espírito contestador e visceral do gênero, influenciada por nomes como The Exploited, GBH e Discharge. Com letras diretas e uma sonoridade crua e agressiva, a banda conquistou uma legião de seguidores ao redor do mundo. Seu álbum de estreia, For the Punx (1997), rapidamente se tornou um clássico, estabelecendo sua identidade sonora. Outros discos essenciais incluem Die Hards (2001), Under Attack (2006) e Resistance (2012), todos recheados de hinos que ecoam pelos palcos e ruas. A banda, atualmente liderada pelo vocalista David Rodriguez, mantém a tradição do visual moicano, coletes cravejados e atitude inabalável, garantindo apresentações intensas que fazem jus ao legado do punk. Com mais de três décadas de estrada, The Casualties continua lançando novos trabalhos e rodando o mundo sem perder a essência. O álbum mais recente é Chaos Sound, lançado em janeiro de 2016, que recebeu diversas análises da imprensa especializada. A revista Metal Hammer destacou que, após uma carreira de 25 anos e dez álbuns, o som da banda continua fiel às suas raízes punk, com faixas repletas de coros e energia característica do gênero. A nova turnê brasileira, após mais de 10 anos, será uma oportunidade imperdível para os fãs presenciarem de perto a força de uma das maiores bandas do punk rock. 20.06 • Belo Horizonte BRA, Caverna rock pubTickets21.06 • São Paulo BRA, Hangar 110Tickets 22.06 • Curitiba BRA, BasementTickets