Bruce Springsteen anuncia álbum de covers e revela o primeiro; ouça!

O novo álbum de estúdio de Bruce Springsteen, uma coleção de covers de 15 sucessos da música soul, intitulado Only The Strong Survive, será lançado pela Columbia Records em 11 de novembro. Na voz de Springsteen, Only The Strong Survive celebra o gênero soul dos lendários catálogos de Motown, Gamble e Hugg, Stax e muito mais. O 21º álbum de estúdio de Bruce Springsteen trará, ainda, vozes convidadas como Sam Moore, assim como contribuições de The E Streets Horns, arranjos de Rob Mathes, e backing vocals de Soozie Tyrell, Michelle Moore, Curtis King Jr., Dennis Collins e Fonzi Thornton. “Queria fazer um álbum no qual apenas canto. E o que seria melhor para trabalhar do que a música americana dos anos 60 e 70? Eu busquei toda a minha inspiração em Levi Stubbs, David Ruffin, Jimmy Ruffin, Jerry “Iceman” Butler, Diana Ross, Dobie Gray, Scott Walker e muitos outros. Tentei fazer jus a todos eles – e aos incríveis compositores de suas músicas. Meu objetivo é que a audiência moderna possa experienciar toda a beleza e alegria que eles me proporcionaram desde a primeira vez que os ouvi. Espero que vocês amem ouvir este álbum tanto quanto eu amei fazê-lo”, comenta Bruce Springsteen. Para celebrar o anúncio, o single Do I Love You (Indeed I Do), originalmente cantada e escrita por Frank Wilson, foi revelada. Confira mais abaixo. ONLY THE STRONG SURVIVE Only the Strong Survive Soul Days feat. Sam Moore Nightshift Do I Love You (Indeed I Do) The Sun Ain’t Gonna Shine Anymore Turn Back the Hands of Time When She Was My Girl Hey, Western Union Man I Wish It Would Rain Don’t Play That Song Any Other Way I Forgot to Be Your Lover feat. Sam Moore 7 Rooms of Gloom What Becomes of the Brokenhearted Someday We’ll Be Together

Exaltado por Stones e Killers, Sam Fender é o nome do verão britânico

Responsável pela abertura do show do The Killers, no Emirates Stadium, em Londres, na última sexta-feira (3), o guitarrista inglês Sam Fender vem conquistando seu espaço com muito merecimento. Antes mesmo de lançar seu primeiro álbum de estúdio, Hypersonic Missiles, em 2019, Fender já lotava shows em Londres, Nova York e Los Angeles. Com o segundo disco, Seventeen Going Under, de 2021, cresceu mais ainda. A faixa-título desse trabalho virou seu single com mais streams. Agora, na atual temporada, segue obtendo conquistas importantes. O show com o The Killers foi o primeiro do artista em um estádio. Algo que ele fez questão de mencionar: “estou muito feliz de estar aqui. É o meu primeiro show em estádio”. Chama a atenção a personalidade deste jovem de 28 anos. No palco, consegue comandar a plateia como poucos. Entra em cena acompanhado com uma superbanda com metais, guitarras, baixo e teclado. A sonoridade também é de quem não ficou acomodado com o que escutava quando adolescente. Fã declarado do Kings of Leon, Fender é fascinado por Jimmy Page, Jimi Hendrix e Slash. O som, no entanto, está mais voltado para a linha de Bruce Springsteen. E isso é bom demais. Em algumas entrevistas, chegou a declarar que seu irmão o apresentou os álbuns Born to Run e Darkness on the Edge of Town, do The Boss. Aliás, por falar em personalidade, ele deixa isso bem claro em pequenos gestos também. Por exemplo, esticar uma bandeira do Newcastle, seu time de coração, em cima do teclado, mesmo sabendo que está na casa do Arsenal. Quem se importa, né? Fender também atrai muito o público jovem por ter mantido uma carreira de ator em papéis secundários em séries de TV. No show na casa do Arsenal (chamo assim porque os vizinhos do estádio simplesmente ignoram o nome Emirates Stadium), Fender tocou dez músicas. Foram seis do álbum mais recente, duas do primeiro, uma do EP Dead Boys, além de um b-side de Seventeen Going Under. Aliás, as duas músicas destacadas do show foram as presentes nesse single: Seventeen Going Under fechou a apresentação com o estádio quase inteiro cantando junto, enquanto Howdon Aldi Death Queue veio com uma pegada bem punk rock, acompanhada por um vídeo cheio de críticas sociais. Fender fala com propriedade desses problemas. Nunca foi um abastado. Desde os 15 anos canta na rua para ajudar a família. Seu padrasto, que serviu as Forças Armadas, chegou a viver como sem-teto por mais de um ano, enquanto a mãe precisou se aposentar precocemente por conta da fibromialgia. Em entrevistas recentes, Fender conta que as drogas sempre estiveram presente em sua região. Conseguiu fugir do vício que levou muitos de seus amigos embora, mas não esconde que pensou em vender para poder ajudar a família com o dinheiro. Felizmente a música mostrou um caminho melhor. Por fim, não bastasse as conquistas recentes, Sam Fender também tocará com os Rolling Stones no Hyde Park, em Londres, em julho. Que esse fenômeno chegue logo ao Brasil!

Entrevista | Tom Morello – “nunca mais toco uma nota musical que não acredito”

Tom Morello está de volta! Nesta sexta-feira (15), o lendário guitarrista lançou o álbum solo, The Atlas Underground Fire. Aliás, o sucessor de The Atlas Underground (2018) conta com um time de peso entre os convidados: Bruce Springsteen, Eddie Vedder, Chris Stapleton, Mike Posner e Damian Marley. Cofundador do Rage Against The Machine, Audioslave e Prophets of Rage, além de graduado em Ciência Política na Universidade Harvard, Tom Morello reuniu Springsteen e Vedder para uma releitura do hino do AC/DC, Highway to Hell. “Nossa versão de Highway To Hell é uma homenagem ao AC/DC, mas com Bruce Springsteen e Eddie Vedder, traz essa lendária música para o futuro. Uma das maiores músicas de rock’n’roll de todos os tempos, cantada por dois dos maiores cantores de rock n’ roll de todos os tempos. E então eu solto um solo de guitarra louco. Obrigado e boa noite”, disse Morello. Tom Morello conversou com a imprensa recentemente e falou mais sobre o novo álbum, planos, política, entre outros assuntos. O Blog n’ Roll participou desse papo e traz alguns dos destaques da conversa. Processo de gravação Este foi um álbum feito no pico da pandemia. É um álbum da praga, realmente. Do tempo que eu tinha 17 anos até março de 2020, vinha escrevendo, gravando e fazendo shows constantemente. E então foi uma abstinência para mim. Eu tenho o meu próprio estúdio como você pode ver, mas não sei como ele funciona. Eles só deixam eu mexer no volume agora. Mas mesmo isso muito raramente. Então em um momento estava olhando e não fazendo música em um futuro próximo. E a inspiração veio de um lugar estranho. Estava lendo uma entrevista do Kanye West, na qual ele disse que estava gravando os vocais para o álbum dele pelo Voice Memo (app do iPhone). Gravei licks de guitarra no meu iPhone e enviei para os engenheiros e produtores. Então, esse álbum se tornou não tanto como “eu vou fazer um disco”, mas foi mesmo uma salvação durante esses dias de ansiedade, depressão e medo. Pensava em como manter a minha avó viva, tentando não deixar as crianças enloquecidas. Foi uma maneira de fugir entre 30 a 45 minutos por dia para ser uma pessoa criativa e, em seguida, perdido quase como uma roleta russa… Eu vinha com alguns riffs e gravava no meu celular. Logo depois, pensava com quem eu poderia fazer uma música, quem poderia ser perfeito para esse disco, com quem seria divertido colaborar comigo… Ou quem iria me jogar para cima e fazer o dia parecer menos desesperador. E essa foi a gênese do álbum The Atlas Underground Fire. Parceria com Chris Stapleton em The War Inside Eu conheci o Chris Stapleton no tributo ao Chris Cornell alguns anos atrás. Ele é uma pessoa adorável e nós trocamos números, e eu queria trabalhar com ele. Queria ver onde isso iria dar. De fato, ele foi um dos primeiros colaboradores que trabalhei neste disco. Nós fizemos uma ligação pelo Zoom com a guitarra nas mãos. A intenção era escrever uma música, mas nós não escrevemos uma música. Ao invés disso, nós desabafamos sobre como eram os dias tentando não enlouquecer, tentando lembrar como era ser um músico e como nossas famílias estavam, o estresse de ser pai, filho, marido etc… Às vezes era como uma sessão de terapia de duas horas, antes mesmo de tocar uma nota da guitarra. E esse bate-papo virou a temática de fundo da música War Inside. Então, mesmo antes de partilhar acordes, licks (frases de guitarra) e outras coisas… nas entrelinhas, o que nós estávamos conversando durante horas virou a base da música. Let’s Get The Party Started, com Bring Me The Horizon Um dos meus fortes é que realmente amo coerência. Não me importa se é um jogo de futebol de crianças ou um álbum com diversos artistas. Olive (vocal do Bring Me The Horizon) está no Brasil, Jordan (guitarrista do BMTH) está no Reino Unido e eu aqui. É um amigo por correspondência do rock. Amigos por correspondência de três países. É um disco solo sob uma visão de arte onde escolhi os colaboradores. Os colaboradores têm a minha guitarra como voz-guia para cada faixa. Mas também é um disco colaborativo. Cada uma das canções depende exclusivamente da química entre eu e o artista com o qual estou colaborando. Em resumo, não é algo ditatorial. É sobre deixar levar esse tipo de personalidade que devo ter muita e fazer uma imersão minha em qualquer situação que surgir. O que me fez chegar no Bring me the Horizon, por exemplo. Eu tinha um monte de riffs que mandei para eles. Eles tinham ideias firmes sobre a estrutura da música… Nós conversamos sobre qual tipo de solo de guitarra deveria ter… Dei vários exemplos. Trocando ideias que iam e voltavam. E permitindo que esse processo tomasse seu curso, que cada canção tivesse liberdade de se tornar o que ela viria a ser. Enquanto ao mesmo tempo, no geral, manter a missão de ser um disco do Tom Morello. Descoberta de novos artistas Alguns dos artistas deste disco são amigos antigos, como Bruce Springsteen e Eddie Vedder. Trabalhei com o Phantogram antes, o Dennis do Refused é um camarada. Mas tinham dias que eu vinha aqui e gravava no meu iPhone alguns licks de guitarra e pensava: Com quem quero fazer um som hoje? Ligo para um amigo que tem um gosto musical mais legal que o meu e pergunto qual foi a última melhor música que ele escutou de um artista que nunca ouvi falar? Foi assim que descobri Phem, sabe? E eu pensei, ela é fantástica. Entrei em contato com ela. Não penso que ela já tivesse nascido quando saiu o último álbum do Rage Against The Machine… e eu apenas falei, o que você acha? Eu sou o Tom Morello, não sei se você já ouviu falar de mim, mas você quer fazer uma música? E ela, sim, claro! Sama’ Abdulhadi é uma jovem

The Killers convoca Bruce Springsteen para nova versão de Dustland Fairytale

A icônica banda de Las Vegas, The Killers, está de volta com Dustland, uma nova versão de Dustland Fairytale, do álbum Day & Age, de 2008. O single conta com a participação de ninguém menos que The Boss, Bruce Springsteen. Anteriormente, em 2020, a banda lançou o aclamado álbum, Imploding The Mirage. Aliás, o disco foi produzido pela banda em parceria com Shawn Everett e Jonathan Rado, da Foxygen. O trabalho foi gravado em Los Angeles, Las Vegas e Park City, no estado de Utah, e traz as participações de Lindsey Buckingham, kd lang, Weves Blood, Adam Granduciel, Blake Mills e Lucius. Em resumo, o álbum trouxe alguns hits badalados, como Caution e My Own Soul’s Warning. Contudo, durante o período de divulgação do disco, o Killers realizou várias lives com versões distintas das canções.

InVersions: Fontaines D.C toca Beach Boys, BENEE recria Amy Winehouse

Para apoiar artistas independentes que estão impossibilitados de fazer shows durante a pandemia, a Deezer lançou o projeto original InVersions : um novo álbum com dez nomes revolucionários da música independente de todo o mundo, interpretando sucessos icônicos em seu próprio estilo único. Entre eles está o incrível Fontaines D.C. InVersions é uma junção cultural na qual alguns dos mais emocionantes artistas alternativos do mundo cruzam gêneros, estilos e fronteiras de maneiras que você nunca ouviu antes. A estrela em ascensão Arlo Parks canta sua primeira música em francês, fazendo um cover de Ta Reine, de Angèle, de uma forma incrivelmente bela. A banda irlandesa Fontaines D.C também fez um retrabalho inesperadamente corajoso à sua desconstrução de Wouldn’t It Be Nice, dos Beach Boys. InVersions destaca também a próxima onda de descobertas indie globais, com o cover cativante do neozelandês BENEE de Back to Black, de Amy Winehouse. Ademais, a versão feita pelo rei do pop alternativo, Gus Dapperton, do clássico dos anos 80 de Bruce Springsteen I’m On Fire. Não menos importante tem o techno colombiano da produtora pop Ela Minus com Venus as a Boy, de Björk. Todos os artistas apresentados no InVersions gravaram seus covers durante a pandemia, mostrando aos fãs um outro lado de sua criatividade em um ano difícil. Em resumo, eles foram escolhidos pela Deezer por seu trabalho inovador na música alternativa e selecionaram suas próprias canções.

Bruce Springsteen apresenta Letter To You, primeiro single de seu próximo disco

Bruce Springsteen lança I'll Stand By You

O músico Bruce Springsteen divulgou nesta quinta-feira (10), a faixa Letter To You. Ademais, este é o primeiro single e faixa título de seu próximo disco. Em resumo, o próximo disco de Springsteen foi gravado em apenas uma única sessão e sem regravações. A obra está prevista para chegar no dia 23 de outubro. “Eu amo a natureza emocional de Letter To You. E amo o som da E Street Band tocando ao vivo no estúdio, de uma forma que nunca fizemos antes, sem segundas chances”, disse. Vale lembrar que o último disco do músico foi Western Stars, divulgado em 2019.

“Coloque uma máscara”: Bruce Springsteen dá conselho para Donald Trump

Bruce Springsteen lança I'll Stand By You

Desde o início da pandemia, Bruce Springsteen vem apresentando na estação de rádio Eius Radio SiriusXM um programa onde toca algumas músicas e fala sobre as novidades do mundo. Em resumo, nesta semana, o músico abriu o programa com uma mensagem para o presidente Donald Trump. “Vou começar enviando um conselho para o homem sentado atrás da mesa resoluta”. “Com todo respeito, senhor, mostre alguma consideração e cuidado com seus compatriotas e com o seu país. Coloque uma máscara”, disse. Além da mensagem, Springsteen revelou estar muito chateado pela situação que o mundo vem passando. “Essas vidas mereciam mais do que apenas serem estatísticas inconvenientes para os esforços de reeleição do nosso presidente. É uma desgraça”. Contudo, no programa, o músico ainda trouxe um cover de Disease of Conceit, de Bob Dylan.

Em seu programa de rádio, Bruce Springsteen dedica canção para George Floyd

O artista Bruce Springsteen decidiu dedicar seu programa de rádio na SiriusXM a George Floyd, homem que morreu injustamente nas mãos de policiais em Minneapolis. Em resumo, o cantor também tocou a canção American Skin (41 shots), que aborda exatamente a brutalidade policial. Vale lembrar que a forte canção tem oito minutos de duração. “Oito minutos. Essa música tem quase oito minutos. E foi esse tempo que George Floyd levou para morrer, com o joelho de um policial forçando seu pescoço”, disse Springsteen. Ademais, o artista deixou claro que esse tipo de violência ocorre em todo o país. “Isso vai para Seattle, Nova York, Miami, Atlanta, Minneapolis e a memória de George”.