Casaprima mescla folk, indie e MPB em álbum “Norte”

Depois de sua estreia bem recebida com o álbum Andarilho, em 2015, Casaprima se consolida como duo no maduro novo disco, Norte. O folk, presente desde o início, ganha novos tons, indo da música brasileira ao indie, passando pelo uso de elementos eletrônicos pela primeira vez. Do agreste pernambucano de Caruaru, Casaprima canta os anseios e desejos, medos e inseguranças universais em doze canções que atestam sua evolução estética, musical e poética. A nova fase de Casaprima vem sendo preparada desde 2017, quando se iniciou o processo de gravação desse disco. A partir do final de 2021, Heitor Alves (violão e voz) e Maria Juliana (piano e voz) anunciaram o retorno de seu projeto musical com um clipe que se despedia do álbum anterior e acenava para o próximo trabalho. A partir daí, vieram os singles Maduro e Real, Eu Canto e Grão, canções que exemplificam a temática das letras. Heitor e Juliana agora dão um novo passo como Casaprima desde que a banda passou por reformulações. O disco de estreia, Andarilho, teve repercussão nacional com o single Devagar marcando presença em playlists de grande alcance. O formato de duo já surgiu em 2016, com o single Sala de Estar, e com o qual o projeto fez seus primeiros shows pelo nordeste e sudeste do Brasil, além de ter realizado uma turnê européia. Norte fala sobre ter coragem de fazer mudanças na vida, fala sobre amor e perseverança, mas também, mostra inseguranças, receios e ansiedades vividas ao longo da jornada. Dialoga com a nossa condição de seres humanos, que convivem com uma mistura de sensações e sentimentos e que, bem lá no fundo, são apenas um pequeno grão em um imenso universo. “O disco Norte significa para nós um recomeço. Um reencontro com a nossa musicalidade após seis anos de hiato. Ele simboliza para nós a busca pelo Norte, por aquilo que norteia o nosso caminho. Marca a continuação da jornada do Andarilho, que em nosso primeiro disco, deu seus primeiros passos e agora, com nosso segundo álbum, segue adiante em busca de realizar seus objetivos”, resume o duo. Ao longo de suas 12 canções, Norte faz um chamado a vislumbrar as paisagens em busca do que nos faz feliz, celebra os encontros e o Senhor do Tempo, procura direção diante das incertezas e canta nossa pequenez diante do universo. É nas dualidades, nas contradições, nos contrastes e nas similaridades das vozes de Maria e Heitor que Casaprima ganha força para traduzir em música sentimentos tão íntimos quanto universais.

Casaprima reflete sobre a nossa pequenez diante do universo no single Grão

O duo pernambucano Casaprima segue convidando a refletir sobre os dilemas humanos em uma série de singles que antecipam seu segundo disco de estúdio. A nova faixa, Grão, é um diálogo poético sobre a grandiosidade do universo e o nosso aparente pequeno tamanho diante do infinito. A canção chega às plataformas acompanhada de um clipe. A nova música de Casaprima observa como os momentos são passageiros e que devemos aproveitar cada um deles. Aprender com os obstáculos e comemorar os dias bons, sem perder a esperança de que as coisas podem melhorar. “Após os acontecimentos marcantes que ocorreram nos últimos dois anos, estamos diante de uma perspectiva de recomeço. Janeiro de 2022 traz consigo não apenas promessas para um ano novo, mas um vislumbre de esperança, fazendo-nos desejar que todas as dificuldades que enfrentamos recentemente dêem lugar a momentos de tranquilidade e alegria”, entrega o duo formado por Maria Juliana e Heitor Alves. O single Grão se une a Maduro e Real e Eu Canto, primeiras inéditas de Casaprima em seis anos. O projeto retomou os trabalhos resgatando a faixa-título de seu primeiro disco, Andarilho, para um novo clipe que anunciou as novidades da banda, encerrando seu primeiro ciclo para focar no futuro. A vulnerabilidade emocional é uma das marcas do projeto pernambucano desde seu início. Após mudanças na formação do agora duo, as novas canções irão solidificar a identidade intimista e pessoal das composições de Casaprima, mas indo além do que se esperaria de sua musicalidade folk, utilizando pela primeira vez elementos eletrônicos para trazer novas nuances sonoras.