Aposta da Deck, Maré Tardia revela single Tarde Demais

A banda Maré Tardia revelou o single Tarde Demais, que capta perfeitamente a sonoridade nostálgica autêntica do grupo. Gus (guitarra e voz), Bruno Lozório (guitarra), Canni (baixo) e Vazo (bateria) gravaram no estúdio Costella, em SP, com a afiada produção de Alexandre Capilé e Gus Lacerda. Esse primeiro single antecipa o lançamento do aguardado segundo álbum da banda, Sem Diversão Pra Mim, com distribuição pela gravadora Deck no início de 2025. O clipe, dirigido por Lucas H. Santos (Majestoso), traduz em imagens a intensidade da faixa. Gravado na praia de Itapoã, em Vila Velha, durante o crepúsculo. Em turnê de divulgação desde agosto até dezembro de 2024, a banda já planeja para 2025 uma turnê de lançamento que promete consolidar seu lugar na cena indie rock e punk nacional.
Sugar Kane lança álbum “Antes que o Amor Vá Embora”; ouça!

Mesmo antes de ser lançado, o novo álbum do Sugar Kane já era considerado um divisor de águas na carreira da banda. Eles, que já têm mais de 27 anos de estrada e sempre foram 100% independentes, se juntaram com a gravadora Deck e com o produtor Rafael Ramos para produzirem juntos Antes que o Amor Vá Embora. “Já tínhamos na nossa cabeça que a única chance de trabalhar com alguém de fora seria se fosse com a Deck e com o Rafael e isso fez e está fazendo toda a diferença”, comentou o guitarrista Vini Zampieri. “Ter um outro olhar sobre o trabalho acabou tendo um impacto positivo no resultado”, completa. Além de ter um produtor de fora, os integrantes do Sugar Kane passaram bastante tempo compondo e gravando no estúdio até definirem quais canções entrariam ou não no material final. “Acho que a principal diferença desse disco para os outros foi a escolha de repertório. Fizemos mais de 30 músicas e 12 entraram. É um disco direto, rápido e intenso”, apontou o baterista Pindé. A temática também mudou. “Abordamos sentimentos novos, mais otimistas do que os que escrevemos anteriormente. Tentamos mudar a perspectiva do mundo caótico e apocalíptico que temos no presente. É um disco mais alegre”, revela Vini Zampieri. Sobre o processo de gravação Zampieri conta: “Como eu não moro em São Paulo, gravava as versões de voz e violão para que os outros três montassem a música. Depois mostramos para o Rafael e ele ia nos guiando, também à distância. Assim que tivemos tudo aprovado, partimos para as gravações definitivas mas muita coisa ficou nesses primeiros takes”. Justamente por isso, o álbum soe tão espontâneo. Antes que o Amor Vá Embora também marca a entrada do Carlos Fermentão no baixo e fazendo backing vocal, o que também trouxe uma mudança no clima das músicas, já que antes só o Alexandre Capilé fazia as vozes. “Ele já tinha tocado muitas vezes conosco em shows, mas tê-lo na banda é uma alegria. Além de músico ele é compositor e trouxe algumas canções para esse trabalho”, comentou Alexandre Capilé. Somado às muitas novidades do álbum, o Sugar Kane convidou duas participações especiais, Badauí, do CPM22, canta Dormi no Chão e Jup do Bairro Agora. Badauí é contemporâneo deles e há tempos queriam fazer algo juntos. Já Jup, uma artista de outra geração, eles conheceram pouco tempo atrás e tiveram uma identificação imediata. Ficou aquela promessa de uma música juntos, até que veio esta oportunidade. “Essa música foi perfeita porque a interpretação dela casou muito bem”, declarou Capilé. Novos integrantes, participações especiais, letras mais solares, produtor e gravadora. Definitivamente Antes que o Amor Vá Embora parece querer dizer que agora é que o amor nunca mais vai embora.
Sugar Kane assina com a Deck e prepara novo álbum

Uma das maiores bandas de hardcore do Brasil, o Sugar Kane acaba de assinar contrato com a gravadora Deck para lançar seu próximo álbum. “Nesses 27 anos de banda é a primeira vez que estamos fazendo um lançamento com uma gravadora e estamos muito felizes com isso. Ter uma equipe trabalhando junto faz toda diferença, já que sempre fizemos tudo sozinhos”, comentou o vocalista e guitarrista Alexandre Capilé. O novo álbum também marca uma nova fase da banda, com temáticas mais solares e mensagens mais positivas. “Estamos na faixa dos 40 anos e claro que com o tempo nossa visão de mundo mudou e as reflexões sobre música e sobre as nossas músicas também”, aponta Capilé. O disco está sendo finalizado essa semana no Estúdio Tambor, a produção é de Rafael Ramos e o lançamento será no próximo semestre.
Apadrinhado por Elza Soares, Caio Prado lança single “Reconciliar”

O cantor e compositor Caio Prado vem chamando atenção desde que começou sua carreira, alguns anos atrás, mas depois que a cantora Elza Soares gravou sua música Não Recomendado, um hino contra a homofobia, ele passou a ser mais conhecido, se tornando um dos nomes mais relevantes de uma geração que usa a arte contra a intolerância e a favor da democracia. A voz da “cantora do milênio” foi divisor de águas na carreira do artista, que participou do espetáculo musical Elzas, na Cidade das Artes em 2021, do documentário Elza Infinita (2021) e da homenagem a Elza no Rock in Rio 2022. Depois dos singles Não sou teu negro, lançado em áudio e vídeo no Dia da Consciência Negra em 2020, que tornou-se música tema do especial Falas Negras 2021, na TV Globo, e foi regravada por Alcione com a participação de Caio, veio Baobá, parceria com Verônica Bonfim e com clipe assinado pela Meduzza Filmes, que lhe rendeu o título de “fenômeno vocal da Neo MPB” pela imprensa internacional. A música entrou na trilha sonora do jogo de videogame FIFA 22 (da franquia de games EA Sports). Grande aposta da cena musical independente brasileira, Caio Prado assinou contrato com a gravadora Deck em junho e Reconciliar é a primeira canção da nova fase do artista. “Essa é uma música com muitos tons e camadas, que fala de um amor universal e necessário, que se reconcilia, que é mais tolerante, que se estende dos relacionamentos à vida social e política. Nela, me reconcilio também com as minhas raízes, com um auto-amor que tem, inclusive, mais liberdade para encontrar o outro. O outro é uma língua que a gente precisa aprender”, explica ele. A música, produzida por Marcelo Delamare e Theo Zagrae, é o single de estreia do Caio na gravadora, anunciando os caminhos para o próximo disco. Além da canção, ele também lança o clipe, que tem direção de Rodrigo França.
Luiz Caldas passeia por hits nacionais em “Playlist Brasileira 1”

O cantor e compositor baiano Luiz Caldas escolheu revisitar algumas de suas canções favoritas fazendo uma homenagem carinhosa e trazendo seu olhar peculiar para cada obra. Tudo começou no início da quarentena. Sem poder fazer shows, Luiz Caldas teve a ideia de cantar e tocar violão na sua casa e postar nas redes sociais. Daí veio o convite de Rafael Ramos, diretor artístico da gravadora Deck, para registrar as gravações em estúdio. O próprio Luiz Caldas produziu e tocou essas versões intimistas para músicas que fazem parte de seu universo afetivo. “Tudo é baseado no que eu gosto de cantar. Há muita verdade nessas interpretações justamente por isso”, disse ele. Assim sendo, o álbum Playlist Brasileira 1 traz compositores diversos, como Fábio Jr., Cassiano, Ronaldo Bastos, Beto Guedes, Marcos Sabino, João Ricardo, Paulo Diniz e outros. Algumas das canções são do tempo em que o multi-instrumentista tocava em bailes, atividade que exerceu dos 7 aos 16 anos, como A Lua e Eu (Cassiano/ Paulinho Motoka). “Cassiano é um compositor maravilhoso, a música brasileira deve demais a ele. Desde que começou tendo suas canções gravadas por Tim Maia, ele espalha sucessos. E essa música é um clássico, eu sempre tocava nos bailes e quem não estava apaixonado se apaixonava”, relembra Luiz Caldas. Reluz (Marcos Sabino), que fez muito sucesso nos anos 80, também remete a esses tempos. “Quando eu estava gravando meus primeiros discos, essa música era um hit em todo o país. O Marcos Sabino é um artista incrível, uma voz suave. Para mim foi muito legal revivê-la porque ela remete muito ao baile, à pista de dança. Me traz recordações maravilhosas”. Dos anos 70, Luiz Caldas pinçou Sangue Latino (João Ricardo/ Paulinho Mendonça). “Quando essa música foi lançada, deixou todo mundo de boca aberta. A interpretação de Ney e o surgimento do Secos & Molhados abriram a cabeça e a forma de se enxergar um artista no palco, a forma de se vestir, a performance, a voz aguda de Ney. Foi um marco. Acho essa canção belíssima e por isso fiz questão de incluir no disco”. Além dessas, fazem parte do álbum A Força do Amor (Cleberson Horsth/ Ronaldo Bastos), Deslizes (Michael Sullivan/ Paulo Massadas), Caçador de Mim (Luiz Carlos Sá/ Sérgio Magrão), O Que É Que Há? (Fábio Jr./ Sérgio Sá), Pingos de Amor (Paulo Diniz/ Odibar), Sol de Primavera (Beto Guedes/ Ronaldo Bastos), Frisson (Sérgio Natureza/ Tunai), Caminhos de Sol (Herman Torres/ Salgado Magrão) e Espanhola (Flávio Venturini/ Guarabyra). As 12 faixas do álbum, que estreou hoje nos aplicativos de música, são um passeio não só pelos afetos musicais de Luiz Caldas, como também pelas memórias que o público tem dessas canções e pelas lembranças que elas despertam em cada um. Playlist Brasileira 1 é o 137º álbum gravado por Luiz Caldas ao longo dos seus mais de 50 anos de carreira, número este que não para de crescer, uma vez que o cantor e compositor lança, desde 2013, um álbum a cada mês, passeando pelos mais diversos estilos musicais. Um dos lançados no primeiro semestre de 2021, Sambadeiras, rendeu ao artista a indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa. O disco é um mergulho no samba de roda do recôncavo baiano, reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, e homenageia os artistas da região, em especial o cantor, compositor, violonista e grande conhecedor da cultura popular da Bahia, Roberto Mendes. Todos os álbuns do projeto de lançamentos mensais estão disponíveis para download gratuito no site.
Black Pantera escancara os problemas atuais: armas para todos, vacina para ninguém

Para manter sua potência sonora no máximo, a banda de punk/hardcore Black Pantera revelou mais um single porrada: Seis Armas, que chegou nos últimos dias pela Deck. Tal como em seus últimos singles, o Black Pantera volta a tocar na ferida aberta pelo Desgoverno Bolsonaro. Seis Armas é mais uma prova do grupo que vem afirmando seus posicionamentos através das letras. “A gente compôs Seis Armas na época em que o governo decidiu flexibilizar decretos que regulamentam o uso de armas ao mesmo tempo que não comprou todas as vacinas que o país precisava”, diz Chaene. Aliás, em cima de uma base instrumental pesada e frenética, eles bradam seu manifesto, cujo refrão é… “Seis armas pra mim/ Seis armas pra você/ Vacina pra ninguém“. O single Seis Armas (Deck), que já está disponível nas principais plataformas digitais, foi produzido pelo próprio trio, formado por Charles Gama (guitarra e vocal), Chaene da Gama (baixo e vocal) e Rodrigo Augusto “Pancho” (bateria). Ademais, a novidade chega acompanhada de um lyric video, dirigido por Pedro Hansen. Confira abaixo. Anteriormente, em novembro passado, o Black Pantera divulgou o EP Capítulo Negro. Em resumo, a trilha veio durante o intervalo da gravação do álbum cheio. São faixas que batem forte no racismo estrutural, existente há séculos no Brasil.
Pernambucano Martins lança clipe de “Me dê”

Um dos grandes destaques da nova geração, o pernambucano Martins lançou seu primeiro videoclipe. O músico, compositor e cantor de timbre inconfundível, escolheu a música Me dê. Em resumo, faixa de roupagem swingada e influências do ijexá e da música africana, que traduz bastante seu primeiro álbum, homônimo, lançado em 2019, pela gravadora Deck. Aliás, dirigido por Marcelo Barreto, o clipe é um passeio pelos rios de Capibaribe e Beberibe em Recife (PE). “Eu quis trazer a geografia da cidade para o vídeo, pois tem muito a ver com a música e com o meu trabalho. Além da canção falar sobre sentimentos e afetos, o clipe é solar, bonito, transmite otimismo e acho que é isso que estamos precisando nesse momento”, comentou Martins. O álbum Martins traz 11 faixas autorais, incluindo algumas parcerias, que retratam crônicas do cotidiano. Ademais, com direção musical de Juliano Holanda, as gravações ocorreram em Recife e na Europa, durante uma turnê do artista pelo continente. Mais sobre Martins Músico, cantor e compositor, Martins faz parte de uma nova geração de artistas pernambucanos que têm movimentado a cena de Recife. Membro da banda de rock Marsa e do grupo Forró na Caixa — na qual toca rabeca — ele agora reúne suas influências e se aventura na carreira solo com seu álbum de estreia homônimo. Contudo, quando começou a gravar o disco, o repertório já estava na cabeça. Aliás, o pernambucano se juntou ao produtor Juliano de Holanda e registraram as 11 canções no estúdio Muzak. As músicas são todas de Martins com parcerias com Juliano Holanda, PC Silva, Ju Valença e Paulo Neto.
Deck disponibiliza no streaming cinco álbuns raros de Elza Soares

A gravadora Deck disponibilizou no streaming os álbuns de Elza Soares lançados originalmente pela gravadora Tapecar nos anos 1970 que estavam fora de catálogo. Em resumo, os discos são Elza Soares, Nos Braços do Samba, Lição de Vida, Pilão + Raça = Elza e Grandes Sucessos de Elza Soares. A data foi escolhida pela própria Elza, devota de São Jorge. Em Elza Soares (1974), a cantora gravou músicas inéditas incluindo uma de sua própria autoria Louvei Maria e Deusa do Rio Niger. Nos Braços do Samba (1975) traz o registro de Saudade Minha Inimiga e Quem É Bom Já Nasce Feito. No álbum Lição de Vida (1976), Elza lançou Jorge Aragão e também registrou uma canção de Dona Ivone Lara, Samba, Minha Raiz. Em resumo, a faixa Curumbandê era expressão legítima dos ritmos africanos, também evidenciada em Rainha dos Sete Mares, uma homenagem ao orixá Iemanjá. Elza Soares lançou Pilão + Raça = Elza (1977). Aliás, veio acompanhada de excelentes músicos como Gilson Peranzzetta, Paschoal Perrota, Rildo Hora, Golden Boys e as Gatas no coro. Aliás, o disco traz três músicas de sua autoria: Perdão, Vila Isabel, Língua de Pilão e Enredo de Pirraça, trilha sonora da novela O Astro. Ademais, a Tapecar ainda lançou a coletânea Grandes Sucessos de Elza Soares (1978), que incluía Salve a Mocidade (Luís Reis), antes só encontrado em compacto. Presentão da Deck.
Jequitibás, a grata surpresa psicodélica e garageira de São Paulo

Logos nos primeiros riffs da faixa de abertura, Metamorfose, já dá para perceber a potência sonora e a química da Jequitibás, de São Paulo. A banda desponta como um reforço promissor para o novo rock brasileiro. Quando conhecemos a história de Zé Gonçalves Filho (guitarra e vocal), Guto Gonzalez (bateria e vocal) e Sóstenes Matusalem (baixo) fica claro que há muito tempo eles estão se preparando para este momento. Os três integrantes já tocavam juntos na banda UDJC, mas o destino fez que aquele grupo se desfizesse e que das cinzas os remanescentes formassem a Jequitibás. Para gravar o álbum de estreia, se isolaram no estúdio Canto da Coruja, em Piracaia, no interior de São Paulo. Ao lado do produtor Ricardo Prado, registaram em menos de uma semana as sete músicas que compõem o repertório. É sempre uma tarefa árdua definir o som de uma banda e com a Jequitibás não é diferente. Basta perguntar aos próprios integrantes e as respostas virão de rock psicodélico a rock’n’roll ácido, de grunge a classic rock, e por aí vai. Tire suas conclusões e aprecie a estreia dessa ótima banda. Surpresa mais que agradável!