Crítica | Deformation of The Holy Realm – Sinister

E os mestres holandeses do death metal estão de volta três anos após Syncretism, que deixou os fãs se perguntando se era possível soar mais brutal e maldito do que aquilo. Pois Deformation of The Holy Realm, novo álbum dos caras, a brutalidade atinge patamares inimagináveis. Com o perdão do trocadilho, eles estão sinistros. Isso não é novidade alguma, afinal a banda foi responsável por clássicos do metal da morte, como Cross The Styx (1992), Hate (1995) e Agressive Measures (1995), além do espetacular álbum de covers Dark Memorials (2015). Após a breve intro, a faixa-título entrega a brutalidade que será ouvida durante todo o álbum. Apostles of The Weak entrega blastbeats velocíssimos e Unbounded Sacrilege possui riffs potentes e afiados, além do vocal sombrio e podre de Aad Kloosterwaard, um dos grandes responsáveis pela aura bruta do Sinister. Scourged By Demons possui uma intro cheio de clima, para logo desembocar no estilo Sinister de sempre, inclusive com alguma influência black metal. Mais pedradas de extrema qualidade podemos ouvir em The Ominous Truth e Suffering From Immortal Death, que faz de Deformation um trabalho digno de figurar entre os grandes momentos desses holandeses, que sempre foram fiéis ao death metal, e assim permanecerão pela eternidade obscura. Ave! Deformation of The Holy RealmAno de Lançamento: 2020Gravadora: Massacre Records Faixas:1-The Funeral March2-Deformation of The Holy Realm3-Apostles of The Weak4-Unbounded Sacrilege5-Unique Death Experience6-Scourged By Demons7-Suffering From Immortal Death8-Oasis of Peace – Blood From The Chalice9-The Ominous Truth10-Entering The Underworld