Rag’n’Bone Man lança o álbum Life By Misadventure; ouça!

Três anos após sua estreia inovadora, Human, Rag’n’Bone Man entregou aos fãs, nesta sexta-feira (7), Life By Misadventure, segundo disco de estúdio. Aliás, Rag’n’Bone Man e P!nk irão apresentar Anywhere Away From Here, um dos singles do disco, juntos, no Brit Awards. A apresentação acontece na próxima terça-feira (11), com o coral Lewisham & Greenwich NHS. Anteriormente, sua estreia marcante em 2017, Human, foi um sucesso fenomenal. Em resumo, recebeu quatro discos de platina e disparou para o primeiro lugar na primeira semana de lançamento no Reino Unido, tornando-se o álbum de um artista masculino que vendeu mais rápido em toda a década. Ademais, o disco também rendeu a ele os prêmios Brit e Ivor Novello. Se não bastasse isso, Rag’n’Bone Man rasgou o livro de regras e foi para Nashville para escrever e gravar o que se tornaria Life By Misadventure. Posteriormente, retornou ao Reino Unido pouco antes da pandemia começar. Apesar de haver em algumas dessas novas músicas uma dose de blues e soul fortes, a maior parte deste novo álbum mostra Rag’n’Bone Man dando um grande passo à frente como artista, compositor e cantor capaz de mostrar um tremendo calor e emoção real a cada respiração. Em síntese, Life By Misadventure é o tônico perfeito para esses tempos. Um álbum com profundidade e alma, sobre crescer e seguir em frente.

Colligere volta após 14 anos com Lugar Algum

O último show da turnê do álbum Palavra definitivamente não era o fim do Colligere, que retorna após 14 anos com o single Lugar Algum. A nova música reúne todos os elementos que fizeram – e fazem – desta banda curitibana ser alçada à referência no punk/hardcore sul-americano. Em resumo, velocidade, peso e intensidade, com letras desconcertantes e inteligentes. Ademais, Lugar Algum é plural em ideias e também na sonoridade, escolhida como primeiro single do próximo registro de estúdio (o quinto da carreira) por representar com fidelidade a nova etapa do Colligere. Uma natural e honesta continuidade do álbum Palavra, mas de uma forma mais madura e coesa. Em síntese, é uma música de detalhes, cada fragmento bem encaixado e pautada pela surpresa da pouca repetição, uma música sem começo, meio e fim. Aliás, Lugar Algum tem energia e nuances de agressividade entre melodias, tudo com muita precisão e cuidado. Formação A banda é hoje formada por Brunno Covello (guitarra), Gabriel Covello (baixo), Artur Roman (guitarra), Rodrigo Ponce (vocal) e agora com Tiago Barbosa na bateria. Juntos, iniciaram ainda em janeiro de 2020 a produção das novas canções em São Paulo, no Estúdio Costella com os produtores Gabriel Zander (Zander e Radical Karma) e Cyro Sampaio (Menores Atos). A supervisão e olhar clínico de Gabriel e Cyro foram fundamentais para o que o Colligere apresenta em Lugar Algum e que apresentará nas próximas músicas – mais dois singles estão confirmados para sair em maio e junho. Uma curiosidade: a primeira versão deste single abria com o habitual hardcore rápido da banda, mas um riff mais melódico foi encaixado ali nos primeiros momentos, um toque refinado dos produtores. “A banda deu um passo a diante, além do limite e fizemos algo diferente. Tivemos tempo de compor, o que nos possibilitou explorar detalhes nos instrumentos e vozes”, comenta o Colligere sobre Lugar Algum.

Twenty One Pilots compartilha nova faixa e vídeo: Choker

O duo Twenty One Pilots lançou Choker. Esta é a segunda faixa do aguardado novo álbum, Scaled And Icy, que será lançado em 21 de maio, via Fueled By Ramen – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. Aliás, Choker chega acompanhada de um vídeo oficial, dirigido por Mark Eshleman para a Reel Bear Media e gravado na cidade natal da banda Columbus, nos Estados Unidos. Choker segue o lançamento de Shy Away, que anteriormente ascendeu à posição de número um da lista Alternative Radio em apenas três semanas desde a estreia. Ademais, o feito coloca o duo no grupo de eleite entre as bandas com múltiplas músicas a chegarem em tal posição no tempo de três semanas ou menos, incluindo: U2, R.E.M., The Cure, Linkin Park, Red Hot Chilli Peppers e Foo Fighters. Contudo, Shy Away foi lançada juntamente com um clipe dirigido por Miles & AJ e está disponível juntamente com Choker e todas as pré-vendas de Scaled And Icy. Em síntese, esse novo álbum é o primeiro de estúdio dos músicos em três anos e chega depois do projeto certificado platina pela RIAA, Trench. No próximo dia 21, às 21 horas (horário de Brasília), o duo apresenta o Twenty One Pilots – Livestream Experience. Em resumo, promete ser uma apresentação ao vivo inesquecível da dupla, visitando hits, além de estrear a tracklist de Scaled And Icy. A apresentação multi-dimensional ao vivo é uma produção Team Twenty One Pilots Production, com apoio dos colaboradores TNSN DVSN, Reel Bear Media, Element1, lili STUDIOS e acontece na plataforma de lives Maestro. Os ingressos estão à venda. Novo álbum Escrito e amplamente produzido por Tyler Joseph isoladamente, durante o curso do último ano no estúdio da casa dele, com Josh Dun cuidando da bateria do álbum todo do outro lado do país, Scaled And Icy é o resultado de sessões virtuais de longa distância e mostra a dupla processando as rotinas junto com as emoções predominantes de 2020 – ansiedade, solidão, tédio e dúvida. O duo teve que abandonar os encontros normais de estúdio, mas, alcançou um novo nível de introspecção no processo, adotando uma abordagem mais criativa e ousada para as composições. Portanto, o resultado é uma coleção de faixas que supera os contratempos e foca nas possibilidades das quais vale a pena lembrar. Em 2020, Twenty One Pilots surpreendeu os fãs com os singles Level Of Concern e Christmas Saves The Year. Confira a tracklist completaGood DayChokerShy AwayThe OutsideSaturdayNever Take ItMulberry StreetFormidableBounce ManNo ChancesRedecorate

Typhoons, terceiro álbum de estúdio do Royal Blood, chega ao streaming

O Royal Blood lançou, nesta sexta-feira (30), o terceiro álbum da carreira, Typhoons. Os quatro singles do projeto, Trouble’s Coming, Typhoons, Limbo e Boilermarker, apresentados anteriormente dão a sustentação para essa produção de alto nível. Quando Mike Kerr e Ben Thatcher se sentaram para conversar sobre como fazer um novo álbum, eles sabiam o que queriam alcançar. Em resumo, envolveu um retorno consciente às raízes deles, para quando fizeram música influenciada por Daft Punk, Justice e Philippe Zdar of Cassius. Ademais, também exigia uma abordagem de volta ao básico, semelhante ao que havia tornado o álbum da estreia auto-intitulado tão emocionante, visceral e original. Fora dos singles, o álbum explode em um estilo de tirar o fôlego e não os deixa prisioneiros quando as fortes batidas metálicas de Who Needs Friends atingem um pico visceral de maneira precoce. O Royal Blood ainda faz referência à nova gama de influências ao implantar vocais ferozes em Million & One e evocando o som de um hiperagressivo Prince em Mad Visions. >> Confira entrevista exclusiva com Mike Kerr Posteriormente, termina com um surpresa final na forma de uma balada austera de piano All We Have Is Now, um lembrete vulnerável e revelador de viver o momento. Aliás, os sentimentos desprotegidos dessa música dão ao álbum um final redentor. Seja direta ou alusivamente, o projeto se concentra em explorar o outro lado do sucesso que eles experimentaram. Vem da compreensão de que o sucesso é muito mais complicado do que parece e de que ter tempo para recuperar a perspectiva de vida é uma mercadoria preciosa que se torna cada vez mais difícil. Mudanças na vida pessoal A situação exigia reflexão e mudança, que Kerr encontrou em Las Vegas. Ele engoliou um espresso martini e declarou ser o último drink. Logo depois, descobriu que a recém-descoberta sobriedade teria um impacto positivo na própria criatividade e na vida como um todo. Contudo, essa nova abordagem se manifestou na decisão da dupla de produzir a maior parte de Typhoons por conta própria. Posteriormente, já estabelecido como favorito dos fãs durante os shows de 2019, a versão de Boilermaker foi produzida pelo vocalista do QOTSA, Josh Homme. Logo depois das duas bandas terem se conectado pela primeira vez quando Royal Blood os apoiou em uma grande turnê norte-americana. Enquanto isso, o vencedor de vários prêmios Grammy, Paul Epworth, produziu Whoo Needs Friends e contribuiu com a produção adicional de Trouble’s Coming.

Superestrela da fusão afro, Burna Boy estreia single Kilometre

Pioneiro da fusão afro e exportação da música nigeriana, Burna Boy estreou o primeiro single após a vitória no Grammy, com Twice As Tall. Kilometre chega acompanhada de um vídeo de alta energia apresentando o artista. Em síntese, o single Kilometre mostra que o nigeriano não perdeu a força registrada em Twice As Tall. Contudo, ele não deixa de experimentar algumas sonoridades inéditas. O inovador quinto álbum de estúdio do artista provou ser uma sensação, ganhando mais de 5 milhões de streams na primeira hora de lançamento. Alimentado por singles como Wonderful, Monsters You Made (feat. Chris Martin), Real Life (fea. Stormzy) e 23, Twice As Tall estreou em #1 na parada US World Albums da Billboard. Ademais, 2021 já viu Burna Boy unir forças com diversos artistas para algumas colaborações incríveis. Em resumo, feat com Becky G, em Rotate, que faz parte da campanha global da Pepsi para o futebol americano, Music Keeps Us Fizzing. Burna Boy também se aliou à Sia para Hey Boy, disponível em todas as plataformas digitais. Aliás, a faixa chegou com um vídeo animado de encher os olhos, dirigido por Rafatoon (Katy Perry, Deftones, Savage X Fenty) e que hoje já tem mais de 15 milhões de visualizações no YouTube.

Crítica | Violence Unimaged – Cannibal Corpse

Primeiramente, vale destacar que a banda mais sanguinolenta do universo está de volta. Claro que estamos falando do Cannibal Corpse. Em outras palavras, a maior banda de death metal que o mundo já viu. Os maníacos de Buffalo (NY) colecionam sucessos, censuras e muita porradaria sonora desde Eaten Back To Life (1990), álbum que os colocou no caminho da notoriedade, do qual nunca mais saíram. Aliás, Violence Unimaged, seu novo petardo, segue a tradição de capas impactantes, letras nojentas e um timaço de músicos. Em resumo, reúne o fantástico vocalista Corpsegrinder, o anormal Alex Webster (baixo), o incansável Paul Mazurkiewiks (bateria) e uma novidade, Erik Rutan (Hate Eternal, Morbid Angel, Ripping Corpse), que ao lado do veterano Rob Barrett formou uma poderosa dupla de guitarras, que apenas somou ao som do Cannibal. Contudo, ciente de sua moral com os fãs de death metal, o Cannibal Corpse nem pensou em mudar seu estilo, experimentar coisas novas ou qualquer coisa que o valha. Em suma, temos aqui o death metal violento e técnico de sempre, como Murderous Rampage, deixa mais do que claro. Faixas Nesse sentido, a ação começa de imediato, sem aviso prévio, e lá estamos nós sendo torturados pelos guturais de Corpsegrinder e os riffs insanos de Rutan e Barrett. Isso sem falar em Webster, que sempre foi considerado o melhor baixista do cenário death, e aqui ele prova mais uma vez que tal honraria não veio à toa. Impressionante o peso que o seu instrumento imprime ao som da banda. E é só o começo! Posteriormente, Necrogenic Ressurection traz uma tempestade caótica de riffs, a ainda foi premiada com um grotesco vídeo, que leva a assinatura do Cannibal. Logo depois, Inhuman Harvest mistura cadência com blasts velozes, remetendo aos tempos de Vile, em outro ponto fortíssimo do álbum. Em seguida, Follow The Blood expõe toda a habilidade dos músicos com paradinhas insanas e mudanças repentinas de tempo, que qualquer compositor de death metal tem consciência do impacto que isso causa no ouvinte. De novo é preciso citar Erik Rutan, afinal, sua entrada foi extremamente benéfica para a banda, afinal o músico tem o death metal cravado em seu DNA. É bem fácil imaginar o impacto que as novas músicas causarão nas turnês vindouras, mas é impossível não destacar Overtorture, a melhor faixa de Violence Unimaged, onde todos os integrantes deram o melhor de si em uma serenata macabra de técnica e ferocidade, ouça para crer. Sem mais delongas. Assim como os 13 anteriores, Violence Unimaged é obrigatório para entender os motivos que nós apreciamos tanto esse tipo de música. Go ahead, fucker! Violence UnimagedAno de Lançamento: 2021Gravadora: Metal BladeGênero: Death Metal Faixas:1-Murderous Rampage2-Necrogenic Ressurection3-Inhumane Harvest4-Condemmation Contagion5-Surround, Kill, Devour6-Ritual Annihilation7-Follow The Blood8-Bound And Burned9-Slowly Sawn10-Overtorture11-Cerements of The Flayed

Não Há Mais Volta lança som com pegada ska punk; ouça Não Há Mágoas

Um dos nomes mais interessantes do street punk nacional na atualidade, o Não Há Mais Volta está de volta. Mantendo um ritmo bom de lançamentos em 2021, a banda divulgou o segundo single do próximo álbum, Atrás de Emoção. Anteriormente, os paulistanos liberaram a faixa Guerra e Paz. A escolhida da vez é Não Há Mágoas. Não Há Mágoas apresenta uma nova sonoridade ainda não explorada pelo Não Há Mais Volta, o ska punk. Influenciados por bandas como The Mighty Mighty Bosstones, Rancid e Paralamas do Sucesso, esta é a primeira canção do grupo que retrata sobre desilusão amorosa. O compositor do Não Há Mais Voltas, Ricardo Galano, comentou um pouco sobre a composição. “Nunca foi uma pretensão nossa fazer um ska punk, mas a música surgiu dessa forma, a letra veio de um jeito natural por conta de alguns acontecimentos em minha vida pessoal”. A canção ainda conta com a participação de Kiko Bonato (Buena Onda Reggae Club e Black Mantra) no hammond. Em resumo, Atrás de Emoção é o segundo disco da carreira do Não Há Mais Volta. Anteriormente, o grupo lançou o álbum homônimo em 2015. Aliás, o registro contava com canções marcantes como Falsas Promessas, Velha Rua, Político Bom… e Nossas Memórias.

Crítica | Coma Rage – Viper

Primeiramente, vale destacar que o quarto álbum do Viper, Coma Rage, lançado originalmente em 1995, acaba de ser relançado pela Rhino. Aliás, é a primeira banda brasileira a fazer parte do pacote Heavy Metal Legends, que inclui nomes como Black Sabbath e Metallica, entre outras. Em resumo, o álbum foi gravado na mesma época em que a banda participou do festival Monsters of Rock, em agosto de 1994, em São Paulo, ao lado de nomes como Slayer e Kiss, e ainda contou com a produção de Bill Metoyer (Slayer), sendo essa nova versão remasterizada por Mauricio Gargel. Já a formação repetia a do álbum anterior, ou seja, Pit Passarell (baixo e voz), Felipe Machado e Yves Passarell (guitarras) e Renato Graccia (bateria). Por outro lado, a exemplo do que já tinha acontecido em Evolution (1992), o Viper flertava abertamente com estilos em voga na época, como grunge, hardcore e crossover. Aliás, esqueça o heavy cru de Soldiers of Sunrise (1987) ou a pompa de Theatre of Fate (1989). Em síntese, o Viper de 1995 apostava em canções rápidas, energéticas, quase punks em sua abordagem, com os vocais rústicos de Pit e os riffs sujos de guitarra, resultando em músicas realmente agradáveis como Far And Near, Somebody Told Me You´re Dead, If I Die By Hate e Day Before, que são ótimos exemplos dessa fase noventista do Viper. Bonus tracks Ademais, o álbum vem com várias bonus tracks, que incluem versões demo e até uma composição inédita, País do Futuro. Mais de 20 anos depois, os destaques inevitáveis de Coma Rage ainda são a faixa-título, com seu refrão que entra fácil na mente do ouvinte, e o cover para I Fought The Law, do Clash, que conseguiu a proeza de soar ainda mais grudenta do que a original. Afinal, como quase tudo que leva o nome Viper, Coma Rage é audição recomendada. Coma Rage RemasterAno de Lançamento: 2021Gravadora: RhinoGênero: Heavy Metal/Punk Rock Faixas:1-Coma Rage2-Straight Ahead3-Somebody Told Me You Are Dead4-Makin Love5-Blast!6-God Machine7-Far And Near8-The Last Song9-If I Die By Hate10-Day Before11-405 South12-Face in The Crowd13-I Fought The Law14-Keep The Words15-Coma Rage (Demo)16-Straight Ahead (Demo)17-Somebody Told Me You Are Dead (Demo)18-Making Love (demo)19-Blast! (demo)20-God Machine (demo)21-País do Futuro (demo)22-A Face in The Crowd (demo)23-I Fought The Law (demo)24-Keep The Words (demo)

Crítica | Abysmal Decay – Verthebral

Antes de tudo, quando se fala em heavy metal, o Paraguai pode não ser o país mais lembrado. Mas isso não significa nada quando ouvimos o quarteto Verthebral, que em seu álbum de estreia, Regeneration (2017), atordoou os ouvidos dos deathbangers com seu cáustico conteúdo. Do mesmo modo, a história se repete em Abysmal Decay, seu segundo petardo, lançado em 2019. Em resumo, Cristhian Rojas (baixo e voz), Denis Viveros (bateria), Daniel Larroza e Alberto Flores (guitarras) deixam claro qual o estilo do grupo. É death metal tradicional, como se tocava na Flórida em meados dos anos 1990. Aliás, Morbid Angel, Monstrosity, Death e Obituary são as influências mais óbvias no trabalho dos paraguaios, vide o timbre das guitarras e os guturais de Rojas. Contudo, os riffs de guitarra deixariam Chuck Schuldiner orgulhoso. Ademais, o material do Verthebral foca na clássica abordagem da primeira fase do death metal, que consiste em andamento veloz dividindo espaço com passagens lentas e mórbidas, tudo embalado com temáticas obscuras, tão caras ao estilo. Diante desse quadro, é cerrar os dentes e banguear como um louco em números bestiais como Ancient Legion, Isolation Room, Sweet Home Illusion, My Dark Existence e Testimony of Hate, músicas recheadas com todas as características citadas acima e, por isso, cairão como uma bomba atômica na mente dos amantes do metal extremo. Abysmal DecayAno de Lançamento: 2019Gravadora: Transcending Obscurity RecordsGênero: Death Metal Faixas:1-Ancient Legion2-The Art of Perversion3-Abysmal Decay4-Isolation Room5-Coronation of Envy6-Abscence of a God7-Sweet Home Illusion8-Obsidian Tears9-My Dark Existence10-Testimony of Hate