Não Há Mais Volta inicia trajetória de Atrás de Emoção; Ouça Guerra e Paz
Depois de seis anos, o Não Há Mais Volta vai lançar um novo álbum. Ainda sem data definida para o lançamento, Atrás de Emoção traz novas influências, como pode ser ouvido no single Guerra e Paz. Composta pelo amigo da banda Johnny Monster, a música reflete como está cada vez mais difícil mantermos relações duradouras e saudáveis no mundo atual. No entanto, a sonoridade traz uma pegada mais melódica para o NHMV. Dirigido por Fernando Lamb, Rafael Tiede e Renato Pocinho, o videoclipe apresenta cenas da banda tocando, com uma arte incrível, e dois personagens nas cores preto e branco que representam o equilíbrio assim como o Yin Yang – os “clowns” foram usados pois as relações afetam a todos, independente de raça ou gênero. Aliás, o clipe retrata de uma forma poética como as diferenças podem se tornar iguais, principalmente numa sociedade intolerante como a nossa.
Entrevista | Ego Kill Talent – “Por dentro estamos todos lidando com emoções”
A banda Ego Kill Talent, enfim, divulgou o álbum The Dance Between Extremes. Com uma sonoridade que mescla melodias pop harmoniosas e grooves mais pesados, o disco foi dividido em três EPs, lançados nos últimos meses. A conclusão do projeto foi revelada nesta sexta-feira (19), em todas as plataformas de streaming. “Estamos muito animados com esse lançamento. Tem uma característica presente na banda desde o primeiro disco que é o peso musical com riffs e grooves, mas ao mesmo tempo, uma melodia pop e harmonia. Essa terceira parte tem os dois e a música mais brutal do disco também está nela”, revela o baixista Theo van der Loo. O Ego Kill Talent estava com uma turnê mundial programada antes mesmo da pandemia começar. Já eram oito shows e 15 festivais agendados e os músicos dividiriam o palco com Metallica e System of a Down nos Estados Unidos e Europa. Mas com as medidas restritivas, tiveram de se readequar e transformar o momento de crise em uma oportunidade para divulgar o novo trabalho. “Quando veio a pandemia decidimos colocar um pé no freio. Tivemos que rever essa estratégia de lançamento, uma vez que não teríamos turnê, a maior ferramenta de uma banda de rock para promover um disco. Então questionamos como faríamos e chegamos à conclusão que deveríamos lançar em três partes de maneira que tudo se completasse no final”, explica. De Gojira a Billie Eilish nas inspirações do Ego Kill Talent Referências não faltaram para o disco, e apesar de não criarem pensando especificamente em nenhum artista, os integrantes do Ego Kill Talent contaram com muitas influências do dia a dia, indo do metal pesado do Gojira e Sepultura, até ao rock pop de Lenny Kravitz, Phil Collins e Billie Eilish, em uma variedade de gêneros. “Tivemos muitas referências, mas na verdade, no momento que vamos compor não pensamos em alguma banda. Deixamos vir o flow do que achamos que aquela música quer representar”. Quanto às letras, o baixista avisa que tem algo pessoal e filosófico, sem barreiras com os fãs, partindo da meditação à física quântica e com uma pitada de vida alienígena que eles adoram citar. “Não nos limitamos nenhum pouco. Temos uma veia de poesia muito natural abordando desafios que todo ser humano enfrenta. As angústias, medos, os desejos, os amores, as decepções… Gostamos muito de escrever sobre esses conflitos e resoluções internas que compartilhamos. No final o ser humano é diferente do lado de fora, mas por dentro estamos todos lidando com emoções”. Experimento audiovisual Dando um passo além e introduzindo uma experiência audiovisual totalmente nova para os fãs, a banda também decidiu investir em videoclipes únicos para ilustrar cada música. Com personagens e narrativas pré-definidas, Theo explica que a ideia surgiu do vocalista Jonathan Dörr e que cada integrante trouxe um novo formato para o projeto, com inspirações no cinema e nas décadas de 80 e 90. “Já tínhamos a ideia de fazer isso desde o primeiro disco, em videoclipes que os personagens conversam entre si, mas quem criou e contextualizou foi o Jonathan. Ele foi dando as ideias e fomos criando juntos com inspiração nas nossas próprias músicas. Em The Call, por exemplo, tivemos influência em Interestelar, mais na vibe da trilha sonora e da atmosfera do que no próprio personagem. Em Deliverance criamos seguindo uma pegada dos anos 80 e 90”. Aliás, um videoclipe novo chega em breve. “Vai surgir um vídeo em breve com uma pegada nos filmes anos 80. Nos inspiramos em O Último Guerreiro das Estrelas, então posso dizer que tem um flerte com essa atmosfera”, revela.
Cidade Verde Sounds e Tati Portella lançam O que é Perfeito Fica
Tem novidades no mundo do reggae! Isso porque o duo Cidade Verde Sounds e a cantora Tati Portella se juntaram para uma parceria inédita. Juntos, eles acabam de lançar, em todos os apps de música e YouTube, o single O Que é Perfeito Fica. Composta por Adonai, Tati Portella e Thiago Barromeu, O Que É Perfeito Fica, tem influências de reggae e um pouco de rap. A canção fala de amores que vem e vão e celebra a linda amizade entre Cidade Verde Sounds e Tati Portella, ex-Chimarruts. “Conhecemos a Tati há alguns anos através de seu trabalho com Chimarruts e, desde que a ouvimos pela primeira vez, já nos despertou a vontade de fazer algo juntos. Quando mostrei o esboço da música para ela, que ainda estava incompleta, ela adorou e disse que era exatamente o tipo de som que ela queria fazer. Além de celebrar nossas satisfações pessoais quanto banda, ela também celebra uma linda amizade entre nós, que dividimos tantos palcos juntos pelo país”, diz Adonai, vocalista. Novo álbum no forno Dub Mastor, beatmaker e metade do duo, ele conta que o novo trabalho deve sair ainda neste semestre, após três anos sem lançar músicas inéditas. “Esse single faz parte sim do nosso novo álbum. Ela se junta aos singles Luz Que Inspira a Alma, Reggae Music part. 2, com Dada Yute e Hélio Bentes, e, Um Anjo Me Ligou, que também estarão neste trabalho. Estávamos há três anos sem lançar coisas novas, mas vimos que chegou a hora de dar um pouco de cor para o mundo neste período tão complicado e sombrio. Estamos muito felizes com o resultado que estamos alcançando musicalmente e pelo conteúdo das letras. Sai ainda neste semestre”. Aliás, o novo trabalho do Cidade Verde Sounds está em fase final de produção está sendo produzido pelo próprio beatmaker em parceria com Adonai. O videoclipe Dirigido por Luis Luix, que já participou de projetos com o Poesia Acústica, o clipe tem uma atmosfera leve. Ademais, conta com uma ambientação que reflete a letra da canção, que foi produzida por Thiago Barromeu. “Esse é um clipe que quisemos deixar leve e reflexivo. Gostaríamos de transmitir a essência da letra, então, para deixar ainda mais intimista, utilizamos velas e incensos, elementos espirituosos que fazem com que o fã se prenda ainda mais à música e a mensagem”, conta Adonai.
Finais Mentem encerra preparativos para estreia de DAY
A cantora DAY, uma das revelações do novo pop undergroud no Brasil, lançou nesta sexta-feira (19) o single e clipe de Finais Mentem, a última novidade antes da chegada do álbum de estreia, Bem-vindo ao Clube. Seguindo com as influências do pop rock e pop punk dos anos 2000, DAY conta que Finais Mentem foi o primeiro single composto por ela a compor seu álbum de estreia. “Quando começamos a falar sobre produzir um álbum e, ainda não existindo um conceito em cima dele, o Pedro e o Danilo (produtores) me mandaram um arranjo baseado nas referências que havia mostrado. Em cima deste arranjo, criei uma canção com esse nome e, na época, eu já achava que poderia fazer parte do álbum. Só que depois de compor todas as outras músicas e ouvi-las novamente, achei que poderia deixá-la ainda mais especial e a refiz todinha! Fiquei ainda mais feliz com o resultado. Reaproveitei algumas partes da letra, mudamos os arranjos e o resultado ficou surpreendente”. A canção, que foi produzida pelo Los Brasileiros, responsáveis por sucessos de Anitta, Vitão e Projota, fala sobre alguém que abriu mão de um relacionamento por reconhecer a necessidade, mas que agora está sofrendo as dores da falta e da saudade, é o último single da cantora antes da estreia de Bem-vindo ao Clube, álbum debutante da artista. Álbum de estreia Sobre seu álbum debutante, DAY diz estar muito ansiosa para seu lançamento, compara a ansiedade com um período final de gravidez e revela que está inquieta para que as pessoas tenham suas próprias experiências com ele. “Quero muito lançar esse álbum logo! Especialmente porque tenho a plena consciência de que nunca investi tanta energia, tempo e criatividade em um projeto como esse. Estou naquela fase do tipo: ‘Meu Deus, eu preciso lançar logo isso!’ É como se fosse a fase final de uma gravidez, sabe? Que começa a ficar desconfortável, porque consome tudo do que eu sou e do que tenho na minha cabeça. Além disso quero muito que as pessoas tenham suas próprias experiências ao ouvi-lo”, conta o fenômeno das redes sociais. O disco deve chegar aos apps de música até o final do mês de maio. O videoclipe Inspirado no universo Geek e com influências de filmes como Vingadores, e animes como Akira e Cyber Underground, o clipe dirigido por Jesus Mendes e Pedro Fiorillo é o mais intenso, dramático e cinematográfico já lançado pela cantora, que revela ainda que decidiu ousar na produção. “O clipe é bem diferente de todos os outros que já gravei. É ainda mais intenso e dramático. Ele conta a história de alguém que está completamente esgotada energeticamente, e ainda assim tenta se recarregar em fontes que não são compatíveis. A estética é completamente diferente de tudo que já gravei. Resolvi assumir esse risco, pois a vida sem risco não tem graça”, admite DAY. A cantora revela ainda que o novo clipe contém spoilers que podem fazer com o que os fãs descubram o nome do próximo single. “Resolvi deixar alguns easter eggs, spoilers para os fãs descobrirem o nome do meu próximo single. Será que vão descobrir?”.
Crítica | Reborn – Ektomorf
E o Ektmorf chega ao seu décimo quinto trabalho de estúdio, Reborn, lançado em janeiro de 2021. Conhecido entre os brasileiros como o “Soulfly húngaro”, o quarteto liderado pelo incansável Zoltan Farkas nunca se preocupou muito com opiniões alheias ou em inventar um estilo novo, apenas tocar o thrash metal recheado de groove que sempre tocaram. Se funciona, para que mexer? Reborn não apresenta muitas surpresas – boas ou más. O timbre de voz de Zoltan de fato remete ao de Max Cavalera, e o groove no geral lembra bastante o do Soufly e do Sepultura fase Chaos AD. Mas em Reborn podemos notar outras influências, como Metallica, Machine Head e Pantera, sendo facilmente detectadas em faixas como And The Dead Will Walk. Já em Smashing The Past, baixa o espírito do Pantera, inclusive com algumas passagens remetendo a Fucking Hostile, clássico eterno dos cowboys do inferno. No entanto, é claro que o Ektomorf acaba mostrando sua real face em sons como Fear Me, The Worst is Yet To Come e Forsaken, que sem cerimônia alguma despejam ao ouvinte vocais agressivos, muito groove e vocais que soam como vocês sabem de quem. E os húngaros entregam mais um ótimo álbum que irá satisfazer sem dificuldade os seguidores. Indicado para quem não se importa com originalidade. RebornAno de Lançamento: 2021Gravadora: Napalm RecordsGênero: Thrash Metal/Groove Metal Faixas:1-Ebullition2-Reborn3-And The Dead Will Walk4-Fear Me5-Where The Hate Conceives6-The Worst is Yet To Come7-Forsaken8-Smashing The Past
Crítica | Blood of The Black God – Wishdoomdark
Já não é a primeira vez que uma banda da Rússia figura na Mundo Extremo. Inegável que o gigantesco país possui um jeito todo peculiar de exercer o estilo, e o resultado disso é uma série de bandas altamente recomendáveis vindo de lá, que todo banger devia ficar de olhos e ouvidos bem abertos. E o Wishdoomdark, como é de se supor, está entre elas. Trata-se de um quarteto formado por Alex Ezeptrone (guitarra, voz), Paganist (bateria) , Druid (baixo) e Moran (teclados). Blood Of The Black God é o terceiro álbum da tropa. Como o nome da banda sugere, o estilo praticado pelo Wishdoomdark é um doloroso e soturno doom metal. Andamento lento e arrastado, guitarras pesadas, belíssimos teclados e um vocal extremamente gutural. Paradise Lost da fase Gothic e Anathema dos tempos de The Silent Enigma são os exemplos mais claros para situar o ouvinte, mas o Wishdoomdark possui uma certa identidade própria, como toda banda russa. Os fraseados e solos de Alex são outro ponto de destaque, pois carregam feeling e densidade, que somados aos teclados, fazem o pesadelo doom funcionar perfeitamente nesse álbum. As faixas também não exageram na duração, indo direto ao ponto. Diante de tantos pontos positivos, podemos dizer que sons como I Want To Die, I Hate Humans, Infernal Fires e a faixa-título são uma explosão de agonia, dor e escuridão. Deixe o Wishdoomdark se apossar de sua alma. Você não se arrependerá. Blood Of The Black GodAno de Lançamento: 2019Gravadora: Dark East ProductionsGênero: Doom Metal Faixas:1-Blood of The Black God2-Infernal Fires3-I Want to Die4-Song From The Black God5-Storm6-I Hate Humans7-Pagan Doom
Evanescence revela “Better Without You”, mais uma prévia do novo disco
O Evanescence divulgou Better Without You, single novo do álbum The Bitter Truth (BMG), que chega ao streaming no próximo dia 26. Em resumo, é o primeiro trabalho de músicas originais da banda em dez anos. Um grande vai se f… para as forças que tentaram segurá-la, Better Without You é a declaração de independência sem remorsos da líder Amy Lee. Com vocais gigantescos e um coração de metal, a música segue os singles anteriores Wasted On You e Use My Voice. Better Without You chegou inicialmente com um quebra-cabeça digital interativo que os fãs foram desafiados a resolver para ouvir um trecho da música. Fique atento para mais surpresas na loja antes de The Bitter Truth. Em suma, The Bitter Truth é uma coleção épica, dirigida pela banda, inspirada pela luta, perda e superação dentro das (frequentemente amargas) realidades do século 21 e do nosso mundo. Aliás, o primeiro LP original da banda em dez anos e desde que a cantora Amy Lee começou uma família, é um retorno à força – e um incrível álbum de rock.
Kings of Leon lança oitavo álbum de estúdio, “When You See Yourself”
A banda Kings of Leon lançou o aguardado álbum de estúdio When You See Yourself, pela RCA Records. Aliás, o grupo também estreou um novo videoclipe para a faixa Stormy Weather. Gravado no famoso Blackbird Studios, em Nashville, e produzido pelo vencedor do Grammy Markus Dravs, o álbum logo recebeu aclamação da crítica. Todavia, a banda fez barulho no início desta semana com o anúncio de seu lançamento inovador da coleção NFT YOURSELF. Em resumo, o Kings of Leon está devolvendo o poder aos criadores com um lançamento de NFT pela primeira vez para coincidir com o lançamento de um álbum. A coleção de arte digital contará com até 25 peças exclusivas, incluindo duas ofertas cujos lucros totais beneficiarão o Live Nation’s Crew Nation Fund. Portanto, a coleção é disponibilizada pela YellowHeart.
Discografia Municipal: Relax In Your Favorite Chair, do Garage Fuzz
Mais um episódio da série Discografia Municipal está disponível. O segundo capítulo tem como destaque o álbum de estreia do Garage Fuzz, Relax In Your Favorite Chair. Aliás, o disco essencial e um divisor de águas na cena hardcore local e nacional. O projeto de Mari Rodrigues e Wladimyr Cruz, que lista e analisa dez álbuns de uma cidade específica, tem apoio da Lei Adir Blanc de fomento a cultura. Ademais, conta com o apoio do site Blog n’ Roll e do Santa Portal. Portanto, são nesses sites, além das plataformas musicais (Spotify, Deezer, Amazon Music), que você encontra semanalmente um novo episódio da série, sempre às terças-feiras. Neste segundo episódio, o baixista do Garage Fuzz, Fabrício de Souza, fala sobre as diferentes versões do disco, repercussão e distribuição mainstream. No entanto, o assunto ainda chega na turnê de lançamento deste que foi o primeiro CD de hardcore de muita gente Brasil afora.