Gabriel Aragão antecipa disco deluxe em single com Teago Oliveira

Dois representantes da mais recente geração do indie rock nacional se encontram em uma faixa que mescla suas identidades e potenciais. Em Ainda Está No Ar, Gabriel Aragão (Selvagens À Procura de Lei) e Teago Oliveira (Maglore) mostram sintonia e a intimidade de sua experiência compartilhada – ambos vocalistas de bandas com longas trajetórias no cenário brasileiro e com sólidas carreiras solo. O single celebra essa vivência, como parte do álbum deluxe Rua Mundo Novo. O projeto de Gabriel Aragão irá apresentar releituras de todo o repertório de seu álbum de estreia solo, e a faixa com Teago é justamente a abertura solar que o disco pedia. O convite para que Teago Oliveira integrasse a tracklist do novo disco foi natural, embora inédita: essa é a primeira vez que os dois músicos dividem uma gravação. “Convivo com o Teago desde o início das bandas Selvagens e Maglore, nos encontrando nos corredores de festivais de 2010 em diante, acompanhando cada lançamento. Algo que me marcou bastante foi o disco solo do Teago, o Boa Sorte, de 2019. Esse trabalho mexeu muito comigo e me inspirou a também fazer o meu primeiro disco Rua Mundo Novo. Ter a presença do Teago nesse trabalho e nessa primeira faixa é especial pra mim por esses muitos motivos, dentre eles, finalmente juntar nossas vozes numa mesma canção”, comemora Gabriel. Além de Teago Oliveira, o novo álbum irá incluir nomes como Tagore, Wado, Roberta Campos e Mateo Piracés-Ugarte (Francisco, El Hombre), entre outros. A versão de luxo da obra irá recriar suas 11 canções, tirando Aragão de seu formato solo para colaborar com diversos nomes da cena independente nacional. O novo álbum de Gabriel Aragão será lançado em 26 de abril. Enquanto isso, é possível conferir o single Ainda Está no Ar nas principais plataformas de música.
Gabriel Aragão se reinventa em debut solo produzido por Marcelo Camelo

O cantor e compositor cearense Gabriel Aragão surge sentado, em uma manhã, em meio a um parque em uma imagem que remete ao clássico All Things Must Pass na capa de seu disco de estreia solo, Rua Mundo Novo. Se o álbum clássico de George Harrison foi um marco de reinvenção do Beatle, Aragão se encontra em paz, em nova fase de vida e alma pronto para sentir que pra ele tudo passa e ele pode recomeçar. É assim que ele se mostra no debut em que se despe do indie em prol de uma MPB contemporânea. “Pra mim, os conceitos vão se desenhando e ganhando nitidez até pouco depois de lançar, que é quando o público absorve letra e som, ressignifica. Aí eu sinto que fecha o ciclo e fico pronto pro próximo. Em Rua Mundo Novo, percebi, ainda em estúdio, que eu estava falando sobre o nordestino que mora no Sudeste, por vários ângulos: a luta pelo seu lugar ao sol, estranhamento, saudade de pessoas e da terra natal, situações difíceis, adaptação e dar a volta por cima. Nunca passei tanto tempo trabalhando em um disco. Tem sido uma alegria a cada etapa dessa construção ao lado de tantos parceiros desde a composição ao lançamento. Bem desafiador, uma montanha a ser escalada, mas a vista é maravilhosa”, reflete Gabriel. O álbum marca uma fase de renovação artística para ele. O artista recentemente lançou o primeiro EP solo, ABRECAMINHOS, e a releitura de Caminando, Caminando, uma canção de resistência e liberdade composta por Víctor Jara que Aragão regravou ao lado de Mateo Piracés-Ugarte (francisco, el hombre). Os lançamentos vieram na sequência da sua estreia literária, O Livro das Impermanências (Editora Letramento, 2021), do lançamento da trilha para o filme Malhada Vermelha e de mais de uma década à frente da banda Selvagens à Procura de Lei, referência no indie rock nacional. Com participação especial de Laura Lavieri, o álbum traz parcerias com Roberta Campos, Tagore, Mateus Fazeno Rock e com o próprio Marcelo Camelo dialogando liricamente com gerações diferentes. “Esse disco, ao pé da letra, me abriu como compositor e intérprete para novos horizontes. A Sorte, música minha e do Marcelo, foi um gol desses que surgem aos 45 do segundo tempo. Como eu já tinha esgotado as temáticas do disco, nessa, em particular, me inspirei na minha própria viagem a Portugal, vindo do Ceará, com muita garra pra fazer esse disco. Desejos Carnais, minha e do incrível Mateus Fazeno Rock, é uma antiga parceria que apenas agora encontrou um colo pra repousar. Tinha que ser nesse disco, valeu a espera. Sampa Sampa, minha e do Tagore, continua a temática do nordestino no Sudeste, que é algo que permeia todo o disco. Turva, minha e da Roberta, faz parte de uma série de composições que fizemos juntos ao longo da pandemia. Isso fora parcerias com Daniel Medina e Italo Azevedo, compositores de Fortaleza de mão cheia”, reflete Gabriel. Gravado em Portugal em uma imersão criativa no estúdio de Marcelo Camelo, o disco conta com mixagem de Ricardo Riquier e masterização de Carlos Freitas. “O Marcelo resgatou em mim uma leveza para compor que eu tinha esquecido. Talvez por conta da dureza do desgoverno que vivemos, da pandemia que me deixou bem deprê, tantas coisas. Mas lembro que nas primeiras trocar da gente ele me sugeriu deixar o meu lado solar brilhar mais. Isso me fez muito bem no lado da escrita, mas também pessoalmente, sabe? Além disso, acho que quando o produtor também é artista, as coisas levam mais tempo, a gente abstrai muito mais. É luxo se dar tempo para maturar hoje em dia em que tudo é pra ontem, mas deixar as coisas assentarem e dar respiro entre as etapas foi um trunfo que me trouxe até aqui e me sinto preparado pra entregar esse novo som para as pessoas”, reflete Gabriel.
Gabriel Aragão revela mais dois singles de álbum solo; ouça!

Conhecido pelo seu trabalho com a banda Selvagens à Procura de Lei, o cantor e compositor cearense Gabriel Aragão se prepara para lançar seu álbum de estreia solo, que conta com a produção de Marcelo Camelo. O disco foi gravado em Portugal e traz uma abordagem única, aproximando o artista de uma sonoridade de MPB contemporânea e folk brasileiro e tem duas novas canções reveladas: o romântica pop Eu Mais Tu e Sampa Sampa, uma parceria com Tagore que conta com participação especial de Laura Lavieri. “Sempre achei engraçado quando ouvia no Ceará ‘eu mais tu’, mas escrevendo no papel, achei fofo, romântico. É uma música que fala sobre as diferenças que existem entre um casal, mas também do encontro nas semelhanças”, reflete Gabriel. “Já Sampa Sampa, que tem participação de Laura Lavieri e é uma parceria minha com o cantor pernambucano Tagore. A música fala sobre o contraste de ser nordestino em São Paulo nos anos 2020”. O álbum chegará em uma fase de renovação artística para ele. O artista recentemente lançou o primeiro EP solo, ABRECAMINHOS, e a releitura de Caminando, Caminando, uma canção de resistência e liberdade composta por Víctor Jara que Aragão regravou ao lado de Mateo Piracés-Ugarte (francisco, el hombre).
Gabriel Aragão lança compacto digital com duas faixas de seu novo disco

O cantor e compositor cearense Gabriel Aragão, conhecido pelo seu trabalho com a banda Selvagens à Procura de Lei, se inspirou na saudade de casa e nas ruas de São Paulo para as duas canções que disponibiliza nos streamings. As faixas Cabra Marcado e Lokamérica farão parte do álbum de estreia solo do artista, que conta com a produção de Marcelo Camelo. O disco foi gravado em Portugal e traz uma abordagem única, aproximando o artista de uma sonoridade de MPB contemporânea e folk brasileiro. O álbum reflete o olhar do artista sobre crônicas urbanas e poéticas, enquanto ele continua em uma jornada constante em busca de novas direções e caminhos criativos. “Com citação a Darcy Ribeiro e referência ao Eduardo Coutinho, Cabra Marcado é uma mescla de indie rock com música nordestina. A letra, como muitas do disco, foi escrita no auge da pandemia onde eu passei o isolamento em São Paulo, num apartamento sem vista e bem escuro. Fala da saudade do Ceará e do contraste do nordestino que mora no Sudeste”, explica. “Inspirações para essa faixa foram muitas: desde a letra meio Lamento Sertanejo do Gilberto Gil e Dominguinhos, passando pela ponte que eu escrevi imaginando o Fagner cantando, até a base de guitarra com um pézinho no Neil Young. Já Lokamérica foi uma canção feita originalmente para minha banda Selvagens à Procura de Lei, mas que acabou sendo gravada no meu disco. O título me veio à cabeça como se fosse uma pixação em algum muro do centro de SP. Minha grande referência pra essa, desde o início, foi Mano Chao”, completa Gabriel. O álbum chegará em uma fase de renovação artística para ele. Gabriel Aragão recentemente lançou o primeiro EP solo, ABRECAMINHOS, e a releitura de Caminando, Caminando, uma canção de resistência e liberdade composta por Víctor Jara que Aragão regravou ao lado de Mateo Piracés-Ugarte (francisco, el hombre). Os lançamentos vieram na sequência da sua estreia literária, O Livro das Impermanências (Editora Letramento, 2021), do lançamento da trilha para o filme Malhada Vermelha (recentemente indicada ao 30° Prêmio da Música Brasileira) e de mais de uma década à frente da banda Selvagens à Procura de Lei, referência no indie rock nacional.
Gabriel Aragão anuncia disco solo produzido por Marcelo Camelo

O cantor e compositor cearense Gabriel Aragão, conhecido pelo seu trabalho com a banda Selvagens à Procura de Lei, anunciou o lançamento de seu primeiro disco solo com o single e clipe Ainda Está no Ar. Com produção de Marcelo Camelo e gravado em Portugal, o trabalho aproxima o artista de uma MPB contemporânea e um folk brasileiro, com um olhar de crônicas urbanas e poéticas de um autor eternamente em busca de novos caminhos. “Ainda Está No Ar fala sobre o sopro de ar fresco, o cabelo ao vento, o movimento, a estrada a ser trilhada, essa antecipação do bom que está por vir, é o passo que se dá após reconhecer que, se está tudo ruim, vamos chacoalhar essa sujeira e mirar no horizonte. Eu particularmente precisava muito dessa música na minha vida naquele momento”, reflete Gabriel Aragão. O álbum chega em uma fase de renovação artística para ele. O artista recentemente lançou o primeiro EP solo, Abrecaminhos, e a releitura de Caminando, Caminando, uma canção de resistência e liberdade composta por Víctor Jara que Aragão regravou ao lado de Mateo Piracés-Ugarte (francisco, el hombre). Os lançamentos vieram na sequência da sua estreia literária, O Livro das Impermanências (Editora Letramento, 2021), do lançamento da trilha para o filme Malhada Vermelha (recentemente indicada ao 30° Prêmio da Música Brasileira) e de mais de uma década à frente da banda Selvagens à Procura de Lei, referência no indie rock nacional. Composta com Daniel Medina, Ainda Está no Ar marca o início dessa virada.
Gabriel Aragão e Mateo Piracés-Ugarte recriam clássico latino

Em um Brasil que busca novos rumos, Gabriel Aragão (Selvagens à Procura de Lei) e Mateo Piracés-Ugarte (francisco, el hombre) mergulham em inspirações das trajetórias a serem seguidas em uma releitura de um clássico latino. Caminando, Caminando é uma canção de resistência e liberdade composta por Víctor Jara. A gravação nos vocais de Gabriel e Mateo está disponível em todas as plataformas de música. Presente no icônico álbum Canto Libre, de 1970, a música ganhou novos sentidos e forças após o criminoso golpe de estado que atingiu o Chile e ocasionou a tortura e morte de Víctor Jara pela mão de covardes que têm medo tanto da liberdade quanto da arte. A faixa, agora revisitada por dois expoentes do cenário indie nacional, chega com um desejo que essa história nunca mais se repita. Gabriel Aragão é um multi artista que recentemente lançou seu primeiro EP solo, ABRECAMINHOS. O trabalho veio na sequência da estreia literária do artista, O Livro das Impermanências (Editora Letramento, 2021), do lançamento da trilha para o filme Malhada Vermelha e de mais de uma década à frente da banda Selvagens à Procura de Lei, referência no indie rock nacional. Já Mateo é músico, produtor, compositor, beatmaker, arranjador e violonista com tripla nacionalidade. Mexicano, chileno e brasileiro, mora no Brasil e construiu a sua carreira na música com estudos sobre as congruências dos ritmos e musicalidades latinoamericanas. Já trabalhou com diversos artistas do continente, como Sidney Magal, Moral Distraída, Cuatro Pesos de Propina, Yorka, entre outros. Além de membro fundador, atualmente integra as bandas francisco, el hombre e BABY, nas quais também exerce papel de roteirista e diretor de alguns videoclipes. Também fundou o Estúdio Conchinha, no qual faz as suas produções de suas bandas, assim como outros artistas como Ju Strassacapa, Luê e Marta Maria.