Show do Maball em São Paulo volta para o Espaço Usine

Madball, a maior banda de hardcore de todos os tempos, vem de Nova Iorque a São Paulo para um único show no país, que acontece dia 9 de dezembro, no Espaço Usine (antigo Clash Club e ao lado do Fabrique). A veterana banda traz o show que celebra 30 anos do clássico álbum Set It Off. A banda convidada é o Paura, autoridade máxima em hardcore no Brasil com quase 30 anos de atividades, sempre requisitada com seus shows enérgicos e conectados ao público. O Paura também será uma das bandas no show do Madball em Santiago, no Chile, no domingo (8). Madball, formada no final dos anos 1980, é ao lado de Agnostic Front uma das bandas pilares do chamado hardcore nova-iorquino. Inclusive são consideradas bandas irmãs – o vocalista Freddy Cricien é o irmão mais novo de Roger Miret, vocalista do Agnostic Front. A banda se desenvolveu depois que Roger deixou Freddy pegar o microfone e fazer os vocais principais durante os shows do Agnostic Front. Após uma rápida dissolução do Agnostic Front em 1992, o Madball se tornou o projeto principal dos membros e muitos que nunca estiveram no Agnostic Front se tornaram parte da banda. “Freddy amou a cena hardcore desde o começo e se apegou a ela”, escreveu Miret em seu livro de memórias, My Riot: Agnostic Front, Grit, Guts & Glory. O Madball incendiou a cena hardcore nos anos 90 com shows intensos, muitos deles sem palco – tocando na mesma altura e em meio aos fãs. Desde então, a banda virou referência mundial do estilo, formando uma legião de fanáticos inclusive no Brasil e Argentina. O hardcore do Madball enfatiza um groove influenciado pelo metal, breakdowns e uso de letras de cunho social, principalmente sobre experiências de vida de Freddy.

Usina lança festival próprio para promover novo álbum

Vem aí o ‘Usina Metal Fest’, festival criado pela banda santista Usina em parceria com a Z1Press, que vai rolar neste domingo (8), a partir das 18 horas, no Studio Rock Café, tradicional bar de rock localizado no Gonzaga, em Santos. Além do grupo anfitrião, o evento contará também com mais duas atrações de peso, as bandas locais Hierarchical Punishment e Sound Of Souls. O ‘Usina Metal Fest’ marcará uma celebração tripla para a Usina, que promove o lançamento de seu primeiro álbum cheio, Veredito, em pleno aniversário de 20 anos do grupo e ainda mais no seu próprio festival. Veredito foi gravado, mixado e masterizado no Electro Sound Studio com produção musical de André Freitas (Charlie Brown Jr.) e da Usina. Com letras polêmicas cheias de críticas sociais, o álbum inclui participação especial do guitarrista Fabiano Carelli (Capital Inicial) e do vocalista André Coelho (Schizophrenia), e já está disponível nas principais plataformas digitais. A Usina surgiu em 2004 e hoje tem em sua formação Rafael Bloodgrinder (vocal), Tadeu Neto (guitarra), Luiz Meles (baixo) e Fábio Minhoca (bateria). A discografia da banda inclui os EPs Vsineirvs Locvs (2011) e Destruição & Morte (2016). Eleita pelo Blog n’Roll entre as “100 Maiores Bandas do Rock Santista” de todos os tempos, a Usina é uma das bandas independentes mais relevantes do cenário underground da Baixada Santista, e já dividiu o palco com Ratos de Porão, Paura, Oitão, Nervosa, Project46, entre outros artistas de destaque da música pesada. Mais informações pelas redes sociais. SERVIÇO ‘Usina Metal Fest’ Data: 8 de dezembro de 2024 (domingo)Atrações: Usina, Hierarchical Punishment, Sound Of SoulsLocal: Studio Rock Café (Av. Mal. Deodoro, 110 – Gonzaga – Santos/SP)Horário: 18h às 23hClassificação: 18 anosEntrada: R$20

Usina lança single “Fé Capitali$ta” com participação do guitarrista do Capital Inicial; ouça!

A banda santista Usina liberou o single Fé Capitali$ta, música de trabalho do primeiro álbum cheio do grupo, Veredito, que será lançado em novembro (pré-venda pelas redes sociais). Com introdução e letra polêmicas, a faixa conta com participação especial do guitarrista Fabiano Carelli (Capital Inicial) e do vocalista André Coelho (Schizophrenia), e já está disponível nas principais plataformas digitais. Fé Capitali$ta foi gravada, mixada e masterizada no Electro Sound Studio com produção de André Freitas (Charlie Brown Jr., A Banca, Bula) e da própria Usina. “Esse primeiro single conta com a participação de dois amigos de longa data, que consideramos como irmãos, e que também tocam há mais de 20 anos” Fábio Minhoca, baterista e fundador da Usina A Usina surgiu em 2004 e hoje tem em sua formação Rafael Bloodgrinder (vocal), Tadeu Neto (guitarra), Luiz Meles (baixo) e Fábio Minhoca (bateria). A discografia da banda inclui os EPs Vsineirvs Locvs (2011) e Destruição & Morte (2016). Considerada entre as “100 Maiores Bandas do Rock Santista” de todos os tempos, a Usina é uma das bandas independentes mais relevantes do cenário underground da Baixada Santista, e já dividiu o palco com Ratos de Porão, Paura, Oitão, Nervosa, Project46, entre outros artistas de destaque da música pesada.

Dalmatans X mostra seu hardcore melódico no novo single “All My Hate”

O quarteto de hardcore skatepunk baiano Dalmatans X lançou, nesta quinta-feira (26), o single All My Hate. O novo trabalho da banda traz uma mensagem de alerta para o desequilíbrio climático que vem afetando o Brasil e o mundo. A música faz parte do novo álbum que será lançado em 2025. “Em nosso single All My Hate, abordamos o tema do desequilíbrio climático que vem afetando cada vez mais o Brasil e o mundo, como, infelizmente, vem acontecendo nos últimos meses. Um exemplo é a tragédia do Rio Grande do Sul. Queremos fortalecer a mensagem de alerta para estes problemas e que devemos ficar cientes de que os maiores causadores somos nós mesmos”, explica o vocalista e guitarrista Lucas Mendes. A música, que já está disponível em todas as plataformas digitais, tem em sua matriz um som inspirado que vai do indie ao hardcore melódico. Ela foi gravada com os produtores PJ e Léo Ridolfi, parceiros da banda de longa data. “Miramos no skatepunk melódico, mas ao mesmo tempo, gostamos de passear por uma sonoridade mais pesada, puxando para o crossover, em alguns momentos. E nós queríamos um refrão que não fosse difícil de cantar. Talvez essa seja a nossa música mais melódica. A gente gosta muito dessa vibe rápida e melódica que já é uma característica nossa”. Dalmatans X foi criada no fim de 2021 como um Power trio, mas se tornou um quarteto posteriormente com a chegada de Gabriel Reis na guitarra solo e a nova baixista Mariana Alencar, que se juntaram ao vocalista e guitarrista Lucas Mendes e ao baterista Rudá Paixão. Juntos, passaram a fazer shows em diversos lugares de Salvador até o interior da Bahia. No começo de 2022 lançou seu primeiro EP Flip for a Moment com seis músicas, juntamente a um lyric video para o single Silly Guys e um videoclipe para Sheep’s Shadows; este que foi finalista na premiação “Prêmio Rock” da Club dos Bons Sons. Em 2023 participou da segunda temporada da web série Cena Morta, importante programa do underground baiano. No começo de 2024 a banda tocou no Palco do Rock – 30 anos, evento anual que ocorre durante o carnaval em Salvador, abrindo para Dead Fish e Eskrota. Sobre o novo álbum, do qual All My Hate faz parte, a banda conta que as gravações foram finalizadas e que esse trabalho mostra o grupo mais maduro. Com o lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2025, a banda já está na expectativa pelos próximos passos. “É um álbum mais maduro, com uma sonoridade mais definida, mesmo com músicas que variam um pouco do hardcore mais pesado, para o melódico e para o ska. Os arranjos estão mais trabalhados e também conta com algumas participações de amigos de outras bandas. Então tem muita gente de vários lugares do Brasil envolvida, participando de alguma maneira. É um álbum que tem algumas músicas em português também, o que é um diferencial pra gente que canta mais em inglês. Queremos alcançar mais pessoas e fazer shows não só pelo nordeste, como pelo sudeste também”, finaliza o vocalista Lucas.

Strung Out retorna visceral, pesado e sombrio em Dead Rebellion

A banda californiana Strung Out lançou o décimo álbum de estúdio, Dead Rebellion (Fat Wreck Chords). A boa notícia é que aos 35 anos de carreira, o grupo segue mostrando que tem lenha demais para queimar. Dead Rebellion é o primeiro disco do Strung Out desde Songs Of Armor And Devotion, de 2019, além de debut com o novo baterista Daniel Blume. Pesado, sombrio e visceral, Dead Rebellion é definitivamente um álbum do Strung Out que contém todas as características pelas quais a banda é famosa. Quem escuta Dead Rebellion consegue identificar um pouco de influência de outros álbuns deles em cada faixa.

Angel Du$t e No Warning vêm ao Brasil pela primeira vez; veja datas e locais

Duas forças do hardcore contemporâneo farão suas estreias no Brasil em março: Angel Du$t (EUA, formado inicialmente por integrantes do Turnstile e Trapped Under Ice) e No Warning (Canadá). Elas desembarcam no Brasil para uma turnê de três shows em capitais. O giro começa em Curitiba, dia 15, no Basement, e segue para São Paulo, dia 16, no Jai Club. O último show será em Belo Horizonte, dia 17, no Caverna. Os ingressos já estão à venda. O No Warning é referência máxima do hardcore canadense, que está na ativa desde os anos 2000. A banda mistura muito bem o estilo com elementos do heavy metal, crossover e thrash. Atualmente, a banda conta com Jordan Posner, do Terror, nas guitarras. Já o Angel Du$t é expoente da nova safra do hardcore mundial, formado por três músicos originais do Turnstile, além do vocalista – ainda na função – do classudo Trapped Under Ice, Justice Tripp. SERVIÇO Angel Du$t e No Warning em CuritibaData: 15 de março de 2024Local: Basement CulturalEndereço: Rua Desembargador Benvindo Valente, 260 – São Francisco – Curitiba, PRIngresso: R$ 100,00 (1º lote – Lote Promocional – Meia-entrada: Estudante / Ingresso Social); R$ 200,00 (1º lote – Lote Promocional – Inteira)Venda Angel Du$t e No Warning em São PauloData: 16 de março de 2024Local: Jai ClubEndereço: Rua Vergueiro, 2676 – Vila Mariana – São Paulo, SPIngresso: R$ 140,00 (2º lote – Meia-entrada: Estudante / Ingresso Social); R$ 280,00 (2º lote – Inteira)Venda Angel Du$t e No Warning em Belo HorizonteData: 17 de março de 2024Local: CavernaEndereço: Rua dos Tupis, 1448 – Barro Preto, Belo Horizonte – MGIngresso: R$ 110,00 (1º lote – Lote Promocional – Meia-entrada: Estudante / Ingresso Social); R$ 220,00 (1º lote – Lote Promocional – Inteira)Venda

Dead Fish inicia ano com os pés na porta e álbum incrível; ouça Labirinto da Memória

A banda capixaba de hardcore Dead Fish abriu 2024 com uma grata surpresa para os fãs, o lançamento do álbum Labirinto da Memória. Composto por 13 faixas repletas de críticas sociais e políticas, o grupo mostra que continua atemporal e pesada. Labirinto da Memória é o décimo quinto disco da discografia, se contarmos os registros ao vivo. A bateria certeira e as letras que abordam o período sombrio vivido pelo Brasil recentemente funcionam como alerta para que se evite a repetição dos erros. Anteriormente, a banda já havia revelado dois singles do novo álbum, Estaremos Lá e Dentes Amarelos. Estaremos Lá trata de fatos da vida brasileira, da memória coletiva. “O título, Estaremos Lá, quer dizer, no fim das contas, que as memórias não são apenas o que a gente viveu, mas o que assistimos, soubemos, lemos e está no nosso inconsciente”, explica o vocalista Rodrigo Lima. Tudo isso embalado pelo instrumental poderoso da banda; as guitarras rápidas de Ric Mastria, a bateria de Marcão Melloni e o baixo de Igor Moderno. Em resumo, o disco mergulha na memória coletiva a partir de uma jornada do vocalista Rodrigo Lima. Tudo começou quando ele estava lendo Realismo Capitalista, do Mark Fisher, que descreve as mudanças que o capitalismo trouxe para o mundo, através de sua experiência. “Foi uma faísca”, disse Rodrigo. “Fiz 50 anos e não queria ficar remoendo as memórias como algo nostálgico, mas sim como um ‘zine’ de coisas boas e ruins que aconteceram tanto comigo como com quem viveu naquela época”. Assim, ele foi escrevendo em seu inseparável caderno até finalizar as letras, boa parte delas em parceria com Alvaro Dutra. O álbum também trata de assuntos do presente, mas o primeiro single revelado, Dentes Amarelos, trouxe como tema a passagem do tempo e o que a inspirou foi uma conversa sobre clareamento dentário. “Aprendendo a ter orgulho dos meus dentes amarelos/Que rangem quando falo, mas se calo, esfarelam/Ainda servindo pra devorar /O mundo em pedaços que uma hora eu engulo/E mesmo com sorrisos mais escassos/Vou digerindo vitórias e fracassos”, conclui nos versos finais.

Chuva Negra fala de amizade incondicional na enérgica Meu FDP Favorito

A enérgica e divertida Meu F.D.P. Favorito, a nova música do quinteto punk rock Chuva Negra, é um samba-canção que junta MC’s, vândalos, anjos e fonoaudiólogas em prol da amizade indefectível, apesar de não raramente torta, por meio da música. O single tem produção do guitarrista Phil Fargnoli (CPM 22) e chega às plataformas de streaming pelo selo Repetente Records, que também vai soltar em 2024 o tão esperado primeiro disco completo da banda, Surf. Embalado por um punk rock contagiante e alto-astral, a letra divertida é direta para falar daquela pessoa querida que vez ou outra se comporta mal, toma atitudes equivocadas, mas nada capaz de acabar com uma relação de amizade e carinho. “É uma música sobre amizade e reciclagem de pessoas”, aponta a banda. “O guitarrista Thiago Nunes nos enviou essa música com uns acordes de ska estranhos, me lembrou a onda new wave do Rio de Janeiro nos anos 80 – Herva Doce é um dos meus guilty pleasures dessa leva: de tão ruim que é, chega a ser bom. Aí já tínhamos conceito e música, o resto foi fácil”, comenta o vocalista Rodrigo Chinho. Meu F.D.P. Favorito, assim como o single anterior, Choro e Delírio em Ibiza, também lançado via Repetente Records, fazem parte do primeiro disco do Chuva Negra em 10 anos de atividades. “Estamos colocando todas as nossas energias nele, como nunca fizemos antes”, aponta Chinho. A banda também ressalta que trabalho junto ao amigo e produtor Phil Fargnoli é essencial neste momento da carreira do Chuva Negra. “A forma como ele tem conduzido a produção até agora impacta diretamente no resultado das músicas, não poderíamos arriscar outro tato. Exigente que é, justifica todos os esforços da nossa devoção pela música ao lançar um álbum completo nos dias atuais. O ditado ‘tirar leite de pedra’ veio depois dele”, brinca o vocalista.