Tame Impala lança lyric video de Is It True

Tame Impala lançou o videoclipe Is It True. A faixa faz parte do álbum The Slow Rush, lançado há poucos meses. No clipe, Kevin Parker aparece dançando e cantando em um clima super psicodélico, que sempre foi a cara da banda. Efeitos dos anos 80 e 90 completam o vídeo, que tem a letra na parte inferior da tela, num estilo de karaokê. Is It True é o sexto single do álbum, e antes dele, foram lançados os singles Borderline, It Might Be Time, Posthumous Forgiveness, Lost In Yesterday e Breathe Deeply. Na Austrália, terra natal da banda, o disco já é figura em primeiro lugar nas paradas. Esse é o segundo do Tame Impala a atingir essa marca: o álbum anterior, Currents (2015), vendeu mais de 2,5 milhões de cópias. Além disso, durante a quarentena Kevin Parker também lançou um remix do álbum, batizado The Slow Rush In An Imaginary Place. Segundo o artista, “fones de ouvido são necessários para um efeito totalmente imersivo”. Confira o clipe de Is It True:
Todos Nós 5 Milhões: filme retrata abandono paterno

Chegamos numa das principais datas do ano: o dia dos pais, comemorado anualmente no segundo domingo de agosto. Representatividade não falta para a festividade, afinal, os homens estão presentes em diversas campanhas. Portanto, vamos falar no outro lado da moeda. De acordo com um dado divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça, existem, pelo menos, 5,5 milhões de crianças sem o reconhecimento paterno no Brasil. Lançado pela produtora O BAILE em agosto de 2019, o longa documentário Todos Nós 5 Milhões aborda o assunto colocando o dedo na ferida. Dirigido pelo cineasta Alexandre Mortágua, a obra é uma mistura de ficção e documentário, tendo a narrativa baseada nos dados citados acima. Por meio de depoimentos, inúmeras mulheres compartilham os sentimentos de uma mãe solo. Algumas foram abandonadas pelo parceiro assim que assumiram a gravidez. Outras, no entanto, sentiram a culpa e o peso da maternidade nas costas, sem o apoio paterno, familiar e estatal. Também há um depoimento forte e sensível de uma mulher que viu a mãe ser criada para cuidar das tarefas domésticas enquanto os irmãos pequenos foram para um internato. E ainda ser expulsa de casa quando engravidou. Em algum momento de sua vida, a filha passou por situações semelhantes à mãe, tendo que criar seus próprios filhos sozinha. Diferentes perspectivas em Todos Nós 5 Milhões Da mesma maneira, homens contam sobre a lacuna paterna em suas vidas, o apreço pela liberdade e falta de responsabilidade, e até a mesmo a criação de filhos não biológicos. História é o que não falta no longa. O filme é irretocável, explícito e tocante. Além deste tema, reflete sobre masculinidade, responsabilidade, feminismo, luta social, papéis de gênero, amor e criação. “A paternidade é sempre vista como uma opção a exercer. E a maternidade é olhada como uma função social. Caso você seja mãe, existe uma série de restrições sociais e situações que você passa, simplesmente, por você ser mãe. O pai tem esse direito de ir e vir, e principalmente de dizer ‘não quero’. (…) O aborto paterno… – odeio essa expressão – não é um aborto. É um abandono”. Fala de personagem do longa documentário Todos Nós 5 Milhões (2019) Mais de 11 milhões de mulheres no Brasil fazem o papel de mãe e pai De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2005, o Brasil tinha mais de 10 milhões de lares compostos somente pelas mães, sem cônjuge. No último levantamento, feito em 2015, os números mostraram 11,6 milhões nesse arranjo familiar. O levante das mulheres diante dessa realidade é notório, tendo em vista também que 5,5 milhões de brasileiros não tem o nome do pai no registro de nascimento. Segundo especialistas, existe uma dificuldade em mensurar qual faixa etária é mais prejudicial por conta das particularidades de cada ser humano. Porém, os impactos do sumiço paterno podem ser mais severos para crianças. Isso porque neste período ocorre a construção de identidade e personalidade, fatores determinantes em seus comportamentos futuros. Para assistir o filme, clique aqui.
Tosco lança seu segundo álbum, Sem Concessões; Confira!

Entrevista | Silversun Pickups – “fazer cover é relembrar parte de mim”

Made Of Rain: The Psychedelic Furs apresenta seu primeiro disco em quase 30 anos

As estrelas do pós-punk, The Psychedelic Furs, divulgaram o disco Made Of Rain. Em resumo, o trabalho é o primeiro da banda em quase 30 anos. O trabalho conta com a essência do grupo aclamado na década de 1980, que é a originalidade e suas ideiais inigualáveis de arte. O álbum foi produzido por Richard Fortus e conta com os trabalhos de mixagem realizados por Tim Palmer, famoso por trabalhor com David Bowie, U2, entre outros. Mesmo sem produzir novidades em estúdio, o conjunto seguiu crescendo e alcançou 150 milhões de streams nas plataformas digitais. Liderado por Richard Butler, o grupo ainda planeja lançar inéditas com o tempo.
Creeper mantém alto nível em Sex, Love & The Infinite Void, seu segundo disco

O Creeper está de volta com inéditas nesta sexta-feira (31). A banda inglesa finalmente soltou nas plataformas digitais o disco Sex, Love & The Infinite Void. Ademais, o lançamento marca o segundo lançamento em estúdio do grupo. Com ‘apenas’ 6 anos de estrada, o conjunto formado na cidade de Southampton vem ganhando cada vez mais os holofotes. Anteriormente, o debute do grupo, Eternity, In Your Arms (2017), já havia sido bem elogiado pela crítica. Agora, três anos após a estreia do primeiro disco completo, o Creeper trouxe mais um trabalho, que originalmente deveria ter saído em maio, mas teve de ser adiado por conta da pandemia do novo coronavírus. Sex, Love & The Infinite Void Quase três meses após a data inicial para ser divulgado, o álbum Sex, Love & The Infinite Void finalmente chegou. Comandado pelos singles Cyanide, Annabelle e Born Cold, o trabalho atendeu as expectativas e manteve o alto nível apresentado pelo conjunto. Falando sobre os singles, todos ficam na primeira metade do projeto que ao todo possui 16 faixas. Em síntese, é inegável a força desta sequência inicial, que ainda conta com a ótima Be My End. Da 9ª até More Careful With Your Heart, responsável pelo encerramento da obra, o disco perde um pouco do seu ímpeto, mas nada que ofusque o conjunto geral. Referências do Creeper É complicado associar o som meio punk, meio emo do Creeper com outros artistas. Contudo, o vocalista Will Gould contou em entrevista que bandas como Alkaline Trio, AFI e My Chemical Romance moldaram a sonografia desde o início dos trabalhos do grupo. Críticas Em resumo, o trabalho foi muito bem aceito por críticos especializados. A Kerrang!, uma das revistas britânicas mais conceituadas no cenário musical, deu nota máxima para o trabalho. “A banda mira alto, quando tantas outras parecem satisfeitas em jogar apenas no seguro. O disco é uma montanha-russa maravilhosa. O Creeper mostra seu amor pela música e pela arte com orgulho e merece muito reconhecimento”. Kerrang!
Gabriel Gonti revela single Carnaval a Dois; Ouça!

Robert Plant confirma data de lançamento de Digging Deep, seu próximo disco

Robert Plant marcou a data para o lançamento do seu aguardado novo disco. Segundo o próprio músico, Digging Deep chegará no dia 2 de outubro e reunirá 30 músicas que abrangem quatro décadas de trabalho. A obra apresenta canções que marcam cada um dos 11 discos solo do oito vezes vencedor do Grammy. No trabalho, Plant é acompanhado em todas as músicas pelos músicos Jimmy Page, Buddy Miller, Patty Griffin, Phil Collins, Nigel Kennedy, Richard Thompson e os irmãos, Strange Sensation/ The Sensational Space Shifters.
Hellbenders: Novo single critica ignorância e isenção política

O Hellbenders está na véspera do lançamento do seu próximo disco. Abordando a parcela do Rock nacional, onde existe a defesa do conservadorismo, a banda critica reações em que artistas devem manter a neutralidade política, e apenas focar em seu desenvolvimento sonoro. Em contrapartida, os goianos lançaram o single, batizado de “Delírio”, abordando a narrativa de pós-verdade, as retóricas reacionárias e neo-liberais construídas através das rede sociais. Assim, o Hellbenders chuta a porta com “Pra Entreter”, com participação de Rodrigo Lima, vocalista do Dead Fish. A faixa, que leva o nome do próximo álbum, é uma resposta a quem acredita que a música não deve gerar reflexões, ou ser contundente e subversiva. Ainda, tudo em bom português, para que não haja nenhuma dúvida sobre o tema. Atualmente, se construiu uma ideia de que o Rock é um espaço onde não se pode derrubar tabus. Porém, quebrar paradigmas sempre foi função do gênero, e mesmo que seja óbvio lembrar algumas pessoas disso, é totalmente necessário. Hellbenders: Spotify|Facebook|Instagram|Twitter