Doidon Pixote & Os Van der Zicrey, banda com ex-Matanza, lança álbum

Cantigas Apocalípticas é o segundo álbum da banda Doidon Pixote & Os Van der Zicrey, formada no Rio de Janeiro em 2017 por Pixinga (voz), Binho (baixo), Eric (guitarra) e Duda (bateria), além do ex-Matanza China (guitarra). De acordo com a banda, o disco com riffs marcantes e letras ácidas, versa em dez faixas, as tragédias que afligem a população no atual cenário político, a hipocrisia, e a alienação da sociedade.  “As composições foram todas feitas em meio a pandemia e esse governo sem predicados positivos. Acreditamos que somos a voz da maioria da população que não tolera mais esse desgoverno que fomos submetidos. Escutem nossas letras!”, clama o vocalista Pixinga. O grupo escolheu como música de trabalho, Profissional Corruptalismo, que tem trechos como “Coleguinha chegou / viramos amiguinhos / A cada aprovação ganhei mais um carguinho”, ou “Apertei a mão dos caras, fiz acordos, fiz a mala”.  A temática presente na letra da canção, segundo Pixinga, tem como assunto principal o fisiologismo e o ‘toma-lá-dá-cá’ comuns no dia a dia do Congresso Nacional.  “É um tema muito importante para a banda, que considera impossível se manter passiva diante do desmonte atual do Estado brasileiro, e da catástrofe que é o governo Bolsonaro”, afirma o vocalista. Cantigas Apocalípticas foi mixado e masterizado por Jorge Guerreiro, e produzido por Victor Moreira e pelo baixista Binho, que conta com que o disco chegue aos ouvidos do maior número de pessoas possível e que elas gostem do resultado, tanto quanto a banda.  “O som é o que nós gostamos, e do nosso jeito. Não faria sentido pra gente continuar nessa se a gente achasse que não estava legal. O principal é isso, compor músicas que a gente goste de ouvir, que dê aquele arrepio quando você ouve pela primeira vez. Se não fosse assim a gente nem começava. E que no próximo disco, a gente não precise mais falar sobre esse encosto que tá lá na cadeira de presidente”, finaliza Binho. A Doidon Pixote busca sua sonoridade em referências do Punk Rock, Hardcore, Crossover e Thrash Metal, com influências de bandas como Bad Religion, Pennywise, Ratos de Porão, Nofx, e The Casualties.

Juçara Marçal lança “EPDEB”, com faixas inéditas de Delta Estácio Blues

Um dos nomes de destaque da cena musical paulistana, a cantora e compositora Juçara Marçal lançou EPDEB, um EP com quatro faixas inéditas feitas nas sessões do aclamado álbum Delta Estácio Blues. O lançamento é uma realização Natura Musical / QTV Selo / Mais um Discos / Goma Gringa. O álbum traz parcerias com Jadsa (que participa com guitarras em sua composição Um Choro), Rodrigo Campos, Clima e Alzira E, além de Kiko Dinucci, que assina a produção musical. O EP conta com participação especial do lendário percussionista Paulo Santos, membro fundador do Uakti, na faixa Odumbiodé e Marcelo Cabral no baixo e Guilherme Held na guitarra em Não Reparem. Cantora do Metá Metá, Juçara Marçal integrou os grupos Vésper Vocal, A Barca e Ilu Obá De Min. Em 2014 lançou seu primeiro disco solo, Encarnado. O álbum foi um sucesso de público e crítica e venceu o Prêmio APCA, Governador do Estado e Multishow, entre outros. No ano seguinte, Juçara lançou Anganga ao lado do músico e experimentador carioca Cadu Tenório. Em 2017, inspirada no livro O mito de Sísifo de Albert Camus, ela lançou Sambas do Absurdo com Rodrigo Campos e Gui Amabis. Desde 2018, Juçara realiza, ao lado de Kiko Dinucci e Thaís Nicodemo, o show Brigitte Fontaine, em que canta em francês repertório da artista. Em fevereiro de 2019, Marçal estreou como atriz na peça Gota d’água {Preta}, montagem do clássico de Chico Buarque e Paulo Pontes, com elenco majoritariamente negro. Ela adicionou uma nova página nessa carreira de êxitos com Delta Estácio Blues, vencedor do Prêmio APCA e de dois Prêmio Multishow. O disco também foi responsável por Dinucci ganhar o Prêmio Multishow de Melhor Produtor. No álbum, Juçara Marçal aborda a música eletrônica fora dos clichês e gêneros já conhecidos, propondo novos cenários, investigações rítmicas e buscando um diálogo com o pop, sem deixar de lado a inquietude e a ligação estreita com a música brasileira. Presentes nas canções, temas que revelam posicionamentos da artista enquanto mulher negra no Brasil de hoje. Racismo, negritude, feminino, ancestralidade surgem em versos contundentes, sem nunca perderem de vista a poesia. O projeto contou com o patrocínio do Natura Musical, garantindo a finalização, gravação e lançamento do disco, que pode ser ouvido nas plataformas de streaming e baixado através do site da cantora. O lançamento é do selo carioca QTV, responsável por trabalhos de Negro Leo, Tantão e os Fita e MBÉ e do histórico disco de estreia do Índio da Cuíca.

Florence + The Machine revela álbum Dance Fever; ouça!

Florence + The Machine lançou nesta sexta-feira (13) seu tão aguardado álbum Dance Fever. O disco apresenta as faixas anteriormente lançadas, My Love, Free, King e Heaven is Here. Aliás, todas chegaram junto com vídeos de tirar o fôlego, feitos pela aclamada diretora Autumn De Wilde. Dance Fever foi gravado em Londres durante o período da pandemia, em antecipação à reabertura do mundo. Foram os clubes, dançar em festivais, estar no meio do turbilhão do movimento e da convivência e, por fim, a música e a camaradagem que Florence mais sentiu falta durante o lockdown. Foram as esperanças e sonhos de reencontros com entes queridos e de danças com estranhos que ajudaram a manter viva a dinâmica de Dance Fever. Esse êxtase, a proximidade e a euforia perante as possibilidades de movimento serviram como lembrança da perda da performance e da dança nos clubes. Afinal, a música é a forma de arte única que tem o poder de ajudar a se perder e a se sentir livre de ansiedades. A imagem e o conceito de choreomania – um fenômeno renascentista no qual grupos de pessoas dançavam descontroladamente ao ponto da exaustão, colapso e morte – tornaram-se um ponto de inspiração. Forçada a sair da estrada pela primeira vez em mais de uma década, a dança ofereceu a Florence uma propulsão para ter energia e uma forma de ver a música de forma mais coreográfica. Começando, como sempre, armada com um caderno de poemas e ideias, Florence tinha acabado de chegar a Nova Iorque em março de 2020 para começar a gravar quando o covid-19 a forçou para um retiro em Londres. Portanto, trancada em casa, as músicas começaram a se transformar. Dance Fever foi feito para o palco Dance Fever é um álbum que vê Florence no auge de seus poderes, entrando em um autoconhecimento plenamente realizado. Em síntese, divertindo-se com sua própria persona autocriada, brincando com ideias de identidade, masculina e feminina. Produzido por Florence Welch, Jack Antonoff e Dave Bayley, Dance Fever traz de volta o melhor de Florence e foi feito para o palco. Depois das três noites de espetáculos intimistas no Reino Unido, Florence + the Machine anunciou sua Dance Fever Tour para novembro. Em resumo, inclui múltiplos espetáculos em arena, incluindo duas noites no The O2, em Londres.

Jack White lança primeiro de dois álbuns no ano; ouça Fear of the Dawn

Um dos artistas mais inquietos dos últimos 25 anos, Jack White lançou o primeiro dos dois discos anunciados para 2022. Fear of the Dawn traz um clima mais pesado e elétrico, cheio de experimentos sonoros – como antecipado pelo single Hi-De-Ho, com participação de Q-Tip, do A Tribe Called Quest. Este é um lançamento da Third Man Records. Jack White se tornou sinônimo de um novo modelo de rockstar para o século 21 com seu projeto solo. Aliás, fez o mesmo com o The White Stripes, The Dead Weather e The Raconteurs. Guitarrista com sonoridade icônica, White une os tons do rock de garagem com o espírito do começo do blues. Suas melodias são entoadas em coro tanto nos principais festivais de música quanto em estádios esportivos como cantos de torcidas. Pegando a estrada pela primeira vez em quatro anos para uma longa turnê com quase 60 datas pela América do Norte e Europa, intitulada Supply Chain Issues Tour, ele ainda lançará um segundo álbum intitulado Entering Heaven Alive, previsto para 22 de julho, que trará uma atmosfera mais acústica. Ouça Fear of the Dawn abaixo

Red Hot Chili Peppers lança álbum “Unlimited Love”; ouça!

Após seis anos sem um novo projeto de estúdio, a banda Red Hot Chili Peppers lançou na sexta-feira (1) o aguardado álbum Unlimited Love. Aliás, junto com a chegada do projeto, estreou o clipe da faixa These Are The Ways. Unlimited Love marca a reestreia oficial de John Frusciante como guitarrista da banda depois de mais de 15 anos, e também o retorno do produtor e amigo de longa data Rick Rubin, que já colaborou com Johnny Cash e Adele, e caminha com Red Hot Chili Peppers há 30 anos. Em resumo, o novo álbum também terá edição física em CD e será vendido no Brasil. A pré-venda já está disponível, clique aqui. O primeiro single do novo projeto, Black Summer, já ultrapassou a marca de 16 milhões de streams e mais de 25 milhões de views no clipe oficial, que contou com a direção de Deborah Chow, responsável também por assinar a direção da série Mandalorian, da Disney+. Black Summer também marcou a melhor estreia da banda no chart Rock e Alternativo Airplay da Billboard desde 2019, entrando no TOP 3. Em apenas duas semanas, o single alcançou o primeiro lugar e se tornou “a maior escalada do chart desde 2020”, de acordo com a própria Billboard. Explicação sobre Unlimited Love Sobre o novo álbum a banda revela que “nosso objetivo é se perder na música. Nós passamos milhares de horas, juntos e individualmente, nos aprimorando e compartilhando para fazer o melhor álbum que pudéssemos. Nosso radar apontou para o divino, o cosmos, e estamos tão gratos por essa chance de estarmos juntos novamente na mesma sala, mais uma vez, tentando nosso melhor”. Por fim, a banda disse que “passou dias, semanas, meses ouvindo um ao outro, compondo, tocando e fazendo arranjos para que tudo tivesse um propósito”. “Os sons, ritmos, vibrações, palavras e melodias nos enlouqueceram. Decidimos ser uma luz para o mundo, para animar, conectar e juntar as pessoas. Cada música do novo álbum é uma faceta nossa, refletindo nossas visões de universo. Essa é nossa missão de vida. Trabalhamos, focamos e nos preparamos para que essa onda gigante viesse, e estamos prontos para surfar nela. O oceano nos presenteou com a onda perfeita, e esse álbum é a soma e o caminho das nossas vidas. Esperamos que vocês gostem”.

Bad Wolves lança EP If Tomorrow Never Comes

O Bad Wolves lançou o EP If Tomorrow Never Comes, via Better Noise Music, na última sexta-feira (18). O trabalho vem com três versões da faixa-título: a original, uma acústica e outra com a participação de Spencer Charnas, do Ice Nine Kills. Aparecendo na trilha sonora de The Retaliators, um filme da Better Noise que será lançado nos próximos meses, os fãs serão presenteados com um novo visual com imagens do filme em breve. A faixa-título do EP é o segundo single da banda de seu aclamado terceiro álbum, Dear Monsters. If Tomorrow Never Comes possui mais de 4 milhões de streams até o momento e crescendo constantemente nas rádios, uma vez que agora é uma tendência no Top 20. Seu último trabalho, que recebeu mais de 20 milhões de streams, foi lançado no ano passado e apresentou oficialmente o novo vocalista DL. Empolgado por estar na estrada se reconectando com os fãs e compartilhando mais músicas, o vocalista DL celebrou. “If Tomorrow Never Comes é uma música sobre autorreflexão, pergunta a si mesmo sobre quem apareceria no seu funeral e o que eles diriam sobre você. Foi muito divertido colocar os vocais de Spencer Charnas na música. Queríamos colaborar com ele, e saiu melhor do que jamais poderíamos imaginar. Tem um ritmo enérgico e a mensagem por trás disso é lembrar ao ouvinte que nenhum de nós tem garantia de acordar amanhã, então viva cada dia com integridade, sem arrependimentos e esteja presente e trate hoje como se fosse o último. Estamos empolgados para que os fãs ouçam nossas novas versões dessa música neste novo EP”. O vocalista do Ice Nine Kills, Spencer Charnas, que é destaque em uma das faixas, comentou sobre a colaboração. “A história entre Ice Nine Kills e Bad Wolves é antiga, então já era hora de uma faixa juntos. Foi uma explosão estar em uma música já incrível com uma mensagem importante sobre a vida de hoje. Estava empolgado para ouvir como a colaboração final se encaixou. Honrado por fazer parte da história deste disco matador enquanto os meninos continuam seu caminho para dominar o rock moderno!” O Bad Wolves dará vida à nova música na estrada este ano, começando com sua turnê norte-americana, ao lado de Papa Roach e Hollywood Undead.

Entrevista | Scalene – “Talvez Labirinto seja o último álbum mesmo”

A banda Scalene lançou Labirinto, o seu quinto álbum de estúdio, nesta sexta-feira (11). Nas redes sociais, a banda deu a entender que esse seria um provável fim. Portanto, conversamos com o vocalista, Gustavo Bertoni, que explicou a situação. “Eu realmente não sei, não tem nem o que esconder, eu só não tenho o que falar. Os últimos anos foram muito intensos para a banda, e a gente já existe há 12 anos. É natural que a vida te leve para outros caminhos. Talvez a gente só precise de umas férias, talvez a gente só precise de um hiato”. “A morte simbólica está muito presente nesse disco, não a morte literal, mas a gente deixar morrer aspectos nossos para que o novo nasça. Então, acho que talvez seja o último álbum mesmo, porque sempre é o último álbum, a gente nunca é o mesmo depois de lançar um álbum. Talvez, definitivamente, é o último álbum da banda que a gente foi até hoje”, finalizou. Confira abaixo a entrevista na íntegra: Como foi o processo criativo do novo álbum Labirinto? E como foi juntar diferentes propostas em um só álbum? As ideias para esse disco começaram lá em 2019, pré-pandemia. Assim que a gente lançou Respiro, a gente já começou a entender o que seria um provável caminho para esse álbum. Por ter começado tão cedo, a gente conseguiu desde o início alinhar muito bem a nossa expectativa e influências para esse álbum, nossas intenções, buscas. Então, a pesquisa para esse álbum foi a mais bem organizada e alinhada que a gente já fez, isso envolvendo todas as artes, tipo cinema, literatura, muita coisa que a gente foi trazendo por caldeirão. O apelido do álbum era Noir, que é um movimento do cinema, mas também já traz muita coisa consigo nesse nome, coisa da noite, escuridão, sombras e tal. Então, a gente ficou chamando esse disco de No ir durante um bom tempo, até chegarmos em Labirinto. Foi um processo de mergulho interno muito profundo, a gente brincou muito com a frase “iluminar os becos da alma”, a gente queria muito entender a nossa sombra, escuridão, na busca de se tornar quem se é mesmo. Acho que esse disco, de uma forma mais intensa que antes, tem um certo se jogar no abismo, pular do precipício e se jogar na escuridão de nós mesmos. Então, foi muito intenso, nem sempre foi bonito e fácil, mas trouxe muita novidade para a nossa vida. Por ele ter esse teor muito denso e introspectivo, a gente queria que a gente compensasse isso no som. É um disco vigoroso, extrovertido, as letras e os temas são mais introspectivos mas é um disco, para os padrões Scalene, intenso. É um disco que dá a cara a tapa, a gente focou muito nisso, na produção também, não é um disco tímido, acho que essa é a palavra, eu não queria que fosse um disco tímido, eu queria que a gente abraçasse quem a gente é, em nossa totalidade, em belezas e imperfeições, luz e sombras. Então, acho que é um disco muito completo e talvez seja o disco mais Scalene que a gente já tenha feito, estou com muito orgulho dele. Esse álbum sai um pouco do que a Scalene está acostumada a fazer. Como você descreve essa nova fase da banda e o que fez vocês decidirem sair da zona de conforto? A gente sempre sai da zona de conforto. Acho que esse é o nosso quinto ou sexto álbum, tirando os EPs e DVDs do meio do caminho. Então, a gente sempre sai da nossa zona de conforto, o desafio nesse álbum de algumas formas, por mais que ele tenha várias novidades, foi retomar o rock. Quando você está sempre saindo da zona de conforto, sair da zona de conforto é estar na zona de conforto. Se desafiar nesse álbum, significava também insistir em certas coisas, não só mudar, acho que a insistência em coisas que você já é, já faz é um grande desafio também, especialmente, para uma banda que está acostumada a estar sempre mudando, então, a gente quis focar nisso também. Tem muitos elementos eletrônicos nesse álbum, que foi uma novidade para a gente. Tem mais uso de sintetizadores, então, como sempre foi realmente um passo em novos territórios mas também foi uma retomada de muita coisa. O nosso último álbum foi super MPB, super acústico, e o outro álbum de 2017 era roqueiro mas também era bem brasuca. A gente acho que voltou para algumas coisas de um rock que a gente fazia no início da carreira, só que com a maturidade de hoje em dia. Acho que tem temas nesse álbum que a gente já falava sobre, só que eu sinto que agora a gente viveu na pele essas coisas. As questões filosóficas e existenciais da discografia do Scalene acho que eram muito poéticas e eram muito sobre a curiosidade de viver essas coisas, agora acho que a Scalene viveu isso, faz parte nós. Então, as questões filosóficas e existências estão mais internalizadas, acho que ele fica mais potente, sincero. As faixas que integram o álbum vão mostrar assuntos tratados ao longo da história da Scalene. Tem alguma canção que vocês estão mais receosos de expor para o público? Não tem nenhuma canção que traga algum receio, acho que estou bem confortável com todas as letras. Tem uma música que é mais maluca sonoramente, então, rola uma curiosidade do quão louco as pessoas vão achar que isso é. Por que sempre que a gente lança uma coisa as pessoas acham muito diferente, para gente já não é, porque a gente já está acostumado com aquilo, a gente está convivendo com aquelas ideias durante anos, às vezes chega de uma forma muito nova mas para gente já é familiar. Então, às vezes rola um pouco dessa curiosidade, não chega a ser um receio de tipo, “será que a gente fez muita loucura aqui ou as pessoas vão entender?”. Liricamente, pelo

De volta aos primórdios, Avril Lavigne entrega ótimo álbum; ouça Love Sux

A cantora Avril Lavigne lançou na última sexta-feira (25) seu aguardado sétimo álbum de estúdio Love Sux. O projeto, que já está em todas as plataformas, marca a estreia da artista no selo DTA Records de Travis Barker. Aliás, o disco conta com distribuição nacional da Warner Music Brasil. O álbum composto por 12 músicas traz de volta o pop-punk característico da cantora de forma icônica, com colaborações e hits já lançados, entre eles Bite Me e Love It When You Hate Me, feat com blackbear. E para celebrar esse marco, Avril fará uma performance exclusiva no The Roxy, em Los Angeles, já cantando as músicas do novo álbum. Mas, claro, os hits favoritos dos fãs que embalaram gerações não ficarão de fora. A cantora também estará em turnê a partir de maio, Bite Me 2022, passando pelo Canadá, em alguns festivais nos Estados Unidos entre eles o When We Were Young Festival, Firefly Festival e o Boston Calling Music Festival, e desembarca no Brasil em setembro para se apresentar no Rock In Rio, no palco Sunset, no dia 9 de setembro. Por fim, para saber mais sobre a agenda da artista, clique aqui. Ouça abaixo o álbum Love Sux, de Avril Lavigne

Rock Believer, novo álbum do Scorpions, chega ao streaming

O momento crucial na origem do álbum Rock Believer, dos Scorpions, que chegou nesta sexta-feira (25) ao streaming, está em uma canção de Klaus Meine: Gas In The Tank. Como diz o próprio Meine, vocalista da banda, “antes de começarmos a trabalhar no novo álbum, nós nos perguntamos: Será que ainda temos gasolina o suficiente?”. O Scorpions é um grupo cuja carreira musical se estende por 50 anos, desde o lançamento de seu primeiro álbum de sucesso, Lonesome Crow, em fevereiro de 1972, até a chegada de Rock Believer. As perguntas antes deste novo disco estavam no ar. Será que a banda ainda teria a paixão, a resistência e a força bruta necessária para criar e gravar uma ou duas dúzias de faixas totalmente novas? Será que seus 18 álbuns de estúdio e todos os discos de platina e platina dupla que ganharam em todo o mundo já não eram o bastante para aqueles músicos incansáveis? Ainda há gasolina o suficiente no tanque para continuar? Agora, uma das músicas do quinteto fornece a resposta para essas perguntas: “Let’s play it louder play it hard/ Laid back and a little dark/ Give me a dirty riff my friend/ There’s gotta be more gas in the tank” (“Vamos tocar mais alto, tocar com mais força/ Descontraídos e um pouco sombrios/ Me dê um riff sujo, meu amigo/ Tem que ter mais gasolina no tanque”). Peso de Rock Believer São ao todo 16 faixas, cada uma delas como um conto, pequenos poemas em prosa apresentados com luxuosa roupagem sônica, estampando a marca registrada dos Scorpions do início dos anos 1980, mas produzidos sob uma perspectiva dos anos 2020. A riqueza de inspiração da longa carreira da banda é um tesouro transbordante que forja uma ponte entre o ontem e o amanhã. O comentário de Klaus Meine sobre Roots In My Boots se aplica a todo o álbum. “O novo material somos nós de volta às nossas raízes. Queríamos simplesmente reativar o DNA original dos Scorpions – grandes riffs, melodias fortes. Tentamos transportar essa sensação do ao vivo para o estúdio com todos nós cinco finalmente tocando juntos em uma sala novamente. Ter Mikkey Dee na banda é como uma dose de energia fresca. E diversão de verdade”. A base deste álbum foi a ideia do bem sendo identificado a partir do mal, desenvolvida a partir de conceitos do grande filósofo e professor de Stanford Paul Watzlawick. Outro fator importante foi a pandemia de covid, que impôs freios na vida pública, nas viagens e no trabalho. “Já tínhamos começado a falar de um novo álbum em 2018”, lembra Rudolf Schenker. Sufoco com a pandemia Um ano depois disso, Klaus Meine tinha completado a primeira letra. E então a covid chegou. Em turnê por Austrália, Nova Zelândia e pelo sudeste asiático, a banda quase não conseguiu voltar à Europa como tinha programado. De repente, nada mais foi o mesmo. Os concertos foram cancelados, as arenas fecharam. A banda já tinha contratado um estúdio em Los Angeles, mas seus planos foram frustrados pelo destino. Os músicos se viram presos em casa, três deles a apenas a um passo do lendário Peppermint Park Studios, em Hannover, na Alemanha. Assim que as restrições de viagem foram relaxadas, Pawel Maciwoda e Mikkey Dee puderam se juntar a eles, vindos da Polônia e da Suécia, respectivamente. “E de repente parecia que tínhamos voltado à década de 80, quando nós cinco nos esbaldávamos, passando a noite no pub da esquina, conversando sobre nossa música”, lembra Matthias Jabs. Os elementos básicos do rock sempre acompanharam a sociedade em constante evolução. Como canta Klaus Mein na faixa título, Rock Believer: “Scream for me screamer/ I‘m a rock believer like you just like you/ Come on scream for me screamer/ I‘m a rock believer like you just like you” (“Grite pra mim, gritador/ Sou um verdadeiro fiel do rock como você/ Venha gritar para mim, sou um verdadeiro fiel do rock como você”). Klaus Meine comenta a letra: “Há muitos anos ouvimos gente repetindo que o rock está morto. Mas ainda há milhões de rock believers em todo o mundo para provar que estão errados. Nossos fãs são os melhores do mundo …. Nós vamos nos encontrar um dia, em algum lugar por aí, porque somos rock believers como você”. Turnê A próxima turnê tem o mesmo nome que o disco. Em março e abril de 2022, a banda vai se apresentar no Planet Hollywood Resorts & Casino em Las Vegas, seguindo para um uma turnê europeia programada para começar pela Alemanha em junho de 2022, além de outros shows ao redor do mundo.