Paul Di’Anno, um dos primeiros vocalistas do Iron Maiden, morre aos 66
Paul Di’Anno, um dos primeiros vocalistas do Iron Maiden, morreu aos 66 anos, em sua casa, em Salisbury, na Inglaterra. A notícia foi divulgada nesta segunda-feira (21) nas redes sociais da Conquest Music, selo musical do qual o artista fazia parte. Paul Andrews – nome verdadeiro do artista – nasceu em 17 de maio de 1958, no bairro de Chingford, em Londres. Seu pai era brasileiro e ele teve dois dos seus seis filhos nascidos no Brasil. Ele foi vocalista do grupo de heavy metal de 1978 a 1981, período em que participou da gravação do álbum de estreia da banda, Iron Maiden, do segundo disco, Killers, de 1981, e do EP Made in Japan, gravado ao vivo em 1981. A saída de Paul Di’Anno do Iron Maiden é atribuída à pressão de outro membro, o baixista Steve Harris. A partir de 1981, ele desenvolveu vários projetos, lançou discos de sua carreira solo e liderou as bandas Battlezone e Killers. “Apesar de enfrentar sérios problemas de saúde nos últimos anos, que o impediram de se apresentar, Paul continuou a entreter seus fãs ao redor do mundo, realizando mais de cem shows desde 2023”, escreveu o selo Conquer Music no Facebook. Em setembro, ele lançou The Book of the Beast, considerado seu disco definitivo de retrospectiva de carreira. Di’Anno – que já se apresentou diversas vezes no Brasil, inclusive com três datas em Santos – teve que cancelar sua turnê de 2024 no país devido a problemas de saúde.
Músico santista Conrado Pouza morre aos 45 anos
Morre Sergio Mendes, pianista e maior expoente do samba-jazz, aos 83 anos
O pianista, compositor e arranjador Sergio Mendes, grande nome do samba-jazz, morreu aos 83 anos, nesta sexta-feira (6). Mendes foi um dos responsáveis por popularizar a bossa nova no exterior, fazendo que a música brasileira conquistasse um maior reconhecimento. O músico começou a carreira musical ao lado de grandes artistas como Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Baden Powell. Garoto prodígio, Sergio Mendes estudava no conservatório, sonhando em seguir carreira como pianista clássico. Até que, aos 15 anos, foi sequestrado pelo jazz e pela bossa nova. Nascido em Niterói, em 11 de fevereiro de 1941, aos poucos o adolescente começou a trocar as salas de aula pelos clubes e bares. Logo seu talento atravessou a Baía da Guanabara e, na virada da década dos 1950 para o 60, virou uma das atrações nos shows e nas jam sessions dos bares do Beco das Garrafas, em Copacabana. Em novembro de 1962, Sergio Mendes seria uma das atrações do concerto de bossa nova no Carnegie Hall, em Nova York. A partir daí, aumentaram os convites para tocar e gravar com grandes nomes do jazz, encantados com o seu piano fluente, que sempre alternou balanço e lirismo. Foram tantos convites que, em 1964, ele se mudou para os Estados Unidos, onde prosseguiu a escalada rumo ao topo das paradas. Mendes estourou no exterior com o grupo Brasil ’66. A música propulsora foi a versão em bossa nova de Mas que nada, de Jorge Ben Jor, lançada em 1966. Anos depois, ele regravou a música com o grupo Black Eyed Peas. Em 1967, o músico ganhou ainda mais destaque ao apresentar a faixa The Look of Love no Oscar. A música, lançada originalmente por Burt Bacharach e popularizada por Dusty Springfield no filme Casino Royale, alcançou o 4º lugar nas rádios dos EUA na versão bossa nova. Mendes foi premiado com um Grammy em 1993, com o álbum Brasileiro. Apesar de ter sido indicado pela primeira vez em 1969 com um cover de The Fool on The Hill dos Beatles (elogiado em carta pelo próprio Paul McCartney), o único trabalho do músico a ser premiado pelo Grammy foi o disco Brasileiro, na categoria Melhor Álbum de World Music. O disco conta com ampla colaboração de Carlinhos Brown. Magalenha, um dos maiores sucessos de Mendes, composta por Carlinhos Brown, está no disco premiado. Esta é a faixa de Sergio Mendes mais ouvida em plataformas de streaming, acumulando mais de 115 milhões de reproduções. Sergio foi indicado outras três vezes ao prêmio, e ganhou dois prêmios no Grammy Latino. Em 2005, ele foi homenageado com o prêmio de Excelência Musical por sua contribuição para a música latina. Em 2010, venceu na categoria de Melhor Álbum de Pop Contemporâneo Brasileiro com Bom Tempo. Em 2021, lançou a coletânea Sergio Mendes 80 Anos: Bossas do Brasil, que conta com 21 faixas selecionadas e focadas no melhor dos seus primeiros anos nos EUA, apresentando uma perfeita simbiose entre o jazz e a música do Brasil. Elas vêm de quatro álbuns instrumentais lançados originalmente pelo selo Atlantic, The swinger from Rio (1964), In person at Matador! (1965, gravado ao vivo num clube de jazz de São Francisco), The Great arrival (1966) e Favorite things (1967). Alguns dos principais criadores da bossa nova marcavam presença no repertório, incluindo Tom Jobim (Inútil paisagem, Bonita, Vivo sonhando, Só danço samba…), Carlos Lyra (Maria Moita), João Donato (Jodel, Caminho de casa) e Baden Powell (Consolação). Mas, esses discos também apresentaram ao mundo a então emergente geração da MPB, através de canções de Edu Lobo (Canção do amanhecer e Veleiro), Caetano Veloso (Boa palavra), Dori Caymmi (O mar é meu chão). E ainda há uma das raras e preciosas composições de Sergio Mendes, Noa noa.
Daniel Belleza morre aos 50 anos após luta contra câncer
O músico Daniel Belleza, vocalista da banda Daniel Belleza e os Corações em Fúria, morreu na quinta-feira (27), em São Paulo, após lutar contra um câncer. A morte do artista foi anunciada por sua esposa no Instagram nesta sexta-feira (28). “Queridos amigos e familiares, é com profunda tristeza que escrevo para comunicá-los que o meu marido Daniel Belleza faleceu na noite de ontem. Como era sua vontade, ele se foi em paz, dormindo e com tranquilidade”, postou nos Stories. Bruna ainda deu detalhes sobre o velório. “Celebraremos sua vida e faremos uma cerimônia de despedida no Cerimonial Pacaembu hoje, das 13h às 18h. Se você conhece alguém que gostaria de estar presente em nossa despedida, por favor, compartilhe o horário e o local. Minha rede virtual é curta e não serei capaz de avisar todos os interessados. Obrigada!”, acrescentou.
Shifty Shellshock, vocalista da banda Crazy Town, morre aos 49
Seth Binzer, conhecido como Shifty Shellshock, morreu aos 49 anos em sua casa em Los Angeles (EUA). A causa da morte não foi divulgada. O óbito foi publicado no site do departamento de perícia de Los Angeles, e divulgado pela revista Variety. Ele tinha três filhos. O músico tinha um histórico de dependência química. Em 2008, participou do reality show Celebrity Rehab, que acompanhava famosos numa clínica de reabilitação. Ele retornou para a segunda temporada após sofrer uma recaída. Em junho do ano passado, foi preso por dirigir bêbado. Binzer foi detido pelos policiais após dirigir em zigue-zague uma SUV preta. Shellshock conheceu Bret Mazur, co-fundador do Crazy Town, em 1992. Segundo a Variety, a princípio eles se apresentavam como Brimstone Sluggers, mas o nome mudou em 1999 com a entrada dos novos membros: Rust Epique, James Bradley Jr. (conhecido como JBJ), Doug Miller, Adam Goldstein (conhecido como DJ AM) e Antonio Lorenzo “Trouble” Valli. Butterfly fazia parte do primeiro álbum da banda. Lançada como single em 2000, a música tem um sample de Pretty Little Ditty, do Red Hot Chilli Peppers. O Crazy Town acabou após o lançamento do segundo álbum, em 2002.
Luto no ska! Morre Arthur Gaps Hendrickson, vocalista do The Selecter
Wayne Kramer, fundador do MC5, morre aos 75 anos
O músico americano Wayne Kramer morreu nesta sexta-feira (3), aos 75 anos, devido a um câncer no pâncreas. A notícia de sua morte foi publicada em seu perfil no Instagram. “Ele será lembrado por iniciar uma revolução na música, na cultura e na bondade”, afirma a nota postada no Instagram do americano. Kramer foi um dos fundadores do MC5, grupo de rock no qual foi guitarrista entre as décadas de 1960 e 1970. A banda ficou conhecida como “proto punk”, por influenciar uma onda de artistas no estilo punk. Em 1975, Kramer chegou a ser preso por tráfico de drogas e ficou na detenção por dois anos. Depois, tocou com artistas e bandas como GG Allin, Was (Not Was) e Rage Against the Machine. Em 2005, veio ao Brasil com o MC5, para um show histórico no Fábrica Lapa, em São Paulo, dentro da programação do Campari Rock.
Morre Jabá, primeiro baixista do Ratos de Porão, aos 60 anos
Morre Shane MacGowan, vocalista e compositor da banda The Pogues
Shane MacGowan, vocalista e compositor da banda The Pogues, morreu aos 65 anos. A informação foi divulgada pela família do músico nas redes sociais. A esposa de Shane MacGowan, Victoria Mary Clarke, lamentou a morte nesta quinta-feira (30). “Shane sempre será a luz que mantenho diante de mim, e a medida dos meus sonhos, e o amor da minha vida”. De acordo com o The Guardian, Shane foi hospitalizado em dezembro de 2022 com encefalite viral. Em 2023, ele precisou ficar meses em terapia intensiva. Nascido em Kent, Shane é filho de pais irlandeses. Ele foi o responsável por mudar a música na Irlanda, e incluí-la na cena do rock com o The Pogues. Uma das músicas mais famosas da carreira do artista é Fairytale of New York.