Matuê narra uma odisseia no rap com o álbum “333”

Um presente dedicado aos jovens. É como Matuê define 333, seu mais novo álbum, lançado de surpresa às 15h33 desta segunda-feira (9). Gravado com métodos analógicos, o disco é o resultado do amadurecimento pessoal do artista. Além disso, foi concebido como uma narrativa cinemática, inspirada pela jornada do herói e por vivências do rapper no mercado fonográfico. “333 nasce depois de um longo período de bloqueio criativo”, divide o músico, que vem instigando fãs sobre seu segundo registro de estúdio há cerca de dois anos. Ou seja, o projeto é extremamente aguardado por seu público. “Após o sucesso de Máquina do Tempo, tive que me reconectar com o que importava de fato. Foi um processo de amadurecimento pessoal e os estágios disso são narrados nessas faixas”. Para contar essa história de autoconhecimento, Matuê assume o papel de narrador e personagem principal. Nesse processo de crescimento, nosso herói busca a dominação dos planos físico, mental e espiritual de suas vivências. O segundo registro de estúdio de Matuê chega exatamente quatro anos após o lançamento de Máquina do Tempo, disco de estreia que o consagrou como uma das principais vozes do rap nacional e revolucionou o gênero. Ouça 333, novo álbum de Matuê

Matuê lança EP de surpresa; ouça “Sabor Overdose no Yakisoba”

Matuê disponibilizou, de surpresa na noite desta segunda-feira (5), o EP Sabor Overdose No Yakisoba. Com título inusitado e três faixas inéditas, o projeto apresenta reflexões do artista sobre amor, violência, fama e sucesso. Ainda, explora sonoridades e referências que são novidade no repertório do músico. Este é seu primeiro trabalho com duas ou mais canções desde Máquina do Tempo (2020), seu celebrado disco de estreia. “Eu não vou fazer por fazer / Eu não sou mais o de antes”, versa Matuê em A Última Dança, faixa que abre os trabalhos do EP. Aqui, ele narra as intimidades de um relacionamento que parece ideal na superfície – mas que é problemático e não consegue se manter mais. Na sonoridade, brilham influências do R&B americano e do jersey club, em um momento de experimentação musical. A experiência segue surpreendendo com Honey Babe, marcada pelo beat do trap e versos que exaltam as conquistas de seu intérprete, sem nunca abrir mão de suas raízes. “Ó os muleke do Nordeste na lambo han / Acumulando milhão”, celebra Matuê (que nasceu, cresceu e mora em Fortaleza, no Ceará) nos momentos finais da canção. Por sua vez, Reza do Milhão conclui a tracklist em clima de resiliência. “Tentaram me derrubar / Não passa nada / Daqui você jamais passará”, cantam os versos. A música já era conhecida e esperada pelos fãs do artista, que aqui reflete sobre suas vivências e a força de espírito necessária para navegar na indústria musical. Compositor nato, assina a composição de todas as faixas do projeto. O trapper WIU – que é conhecido por hits como Coração de Gelo e Rainha da Finesse – colabora com o beat em Reza do Milhão. Além disso, é o conterrâneo de Matuê, Brandão85, o responsável pela batida em Honey Babe. Mas as colaborações artísticas de Sabor Overdose No Yakisoba não param por aí: as capas do EP e de suas três canções são obras de arte pintadas à mão pelo artista norte-americano Caleb Micah, exclusivamente para o trabalho. Tudo isso sob a direção criativa do próprio Matuê.

Festival MITA divulga horários de shows intercalados em dois palcos

O Festival MITA, que acontece em maio no Rio de Janeiro e em São Paulo, liberou os horários dos shows. O line-up traz nomes como Gorillaz, Two Door Cinema Club, Rüfüs du Sol, Gilberto Gil, Black Alien, Matuê, Marcelo D2, entre outros. Em São Paulo, o evento acontece nos dias 14 e 15 de maio na Spark, mais novo espaço outdoor no coração da cidade. O MITA será o primeiro festival de música a ocupar esse espaço, garantindo nova experiência ao público. No Rio de Janeiro, o festival chega ao Jockey Clube nos dias 21 e 22 de maio, na área aberta conhecida como Pião do Prado, com total de 110 mil m2. De fácil acesso, o Jockey está localizado em um dos principais cartões postais da cidade: entre a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Jardim Botânico, logo abaixo dos braços abertos do Cristo Redentor. Os ingressos estão à venda no site da Eventim e em bilheterias oficiais. Os pagamentos com Ame Digital podem parcelar em até 6x sem juros. Eles custam R$ 750 (pista), R$ 375 (meia) e R$ 420 (ingresso social). Confira a programação completa do MITA 2022 MITA em São Paulo – 14 de maio Abertura dos portões: 11h 12h45 – Day convida Lucas Silveira – Palco Deezer 13h35 – Xênia França – Palco Villa-Lobos 14h25 – Black Alien – Palco Deezer 15h20 – Luedji Luna – Palco Villa-Lobos 16h15 – Marina Sena – Palco Deezer 17h10 – Gilberto Gil in Concert – Palco Villa-Lobos 18h35 – Tom Misch – Palco Deezer 20h – Rüfüs du Sol – Palco Villa-Lobos São Paulo – 15 de maio Abertura dos portões: 11h 12h – Artista Deezer – Palco Deezer 12h45 – Coruja BC1 convida Larissa Luz – Palco Deezer 13h35 – Letrux – Palco Villa-Lobos 14h25 – Heavy Baile – Palco Deezer 15h20 – Liniker – Palco Villa-Lobos 16h15 – Marcelo D2 – Palco Deezer 17h10 – Two Door Cinema Club – Palco Villa-Lobos 18h35 – Matuê – Palco Deezer 20h – Gorillaz – Palco Villa-Lobos MITA no Rio de Janeiro – 21 de maio Abertura dos portões: 11h 11h25 – Artista Deezer – Palco Deezer 12h05 – Coruja BC1 convida Larissa Luz – Palco Deezer 13h – Xênia França – Palco Corcovado 13h55 – Black Alien – Palco Deezer 14h55 – Liniker – Palco Corcovado 15h55 – Heavy Baile – Palco Deezer 16h55 – Two Door Cinema Club – Palco Corcovado 18h25 — The Kooks – Palco Deezer 19h55 – Gorillaz – Palco Corcovado Rio de Janeiro – 22 de maio Abertura dos portões – 11h 12h05 – Alice Caymmi convida Maria Luiza Jobim – Palco Deezer 13h – Marcos Valle & Azymuth – Palco Corcovado 13h55 – Letrux – Palco Deezer 14h55 – Jão – Palco Corcovado 15h55 – Marcelo D2 – Palco Deezer 16h55 – Gilberto Gil in Concert – Palco Corcovado 18h25 – Tom Misch – Palco Deezer 19h55 – Rüfüs du Sol – Palco Corcovado

Emicida, Matuê e Drik Barbosa versam sobre sonhos compartilhados em “Sobe Junto”

Emicida já afirmou que “você é o único representante do seu sonho na face da terra”. Drik Barbosa, em uma de suas letras, se definiu como “um pequeno sonho de quebrada”; enquanto Matuê cantou: “estou vivendo o meu sonho”. Agora, os três rappers se reúnem no single Sobe Junto, que tem o sonho compartilhado como mensagem central, em uma tradução do verdadeiro significado do movimento hip hop, que é sobre vencer coletivamente. Não à toa, o verso que marca o refrão da faixa repete que “quem sonha junto, sobe junto”. A canção acaba de chegar aos aplicativos de streaming pela Laboratório Fantasma. A música é o tema de abertura do reality show Sobe Junto, criado por Budweiser, em uma iniciativa para fortalecer a cena musical e dar palco para novos talentos e bondes. “Uma vez ouvi o neurocientista Sidarta Ribeiro definindo o sonho como uma tentativa de simular o amanhã com base no ontem; e que isso abre espaço para novas ideias e criatividade”, compartilha Emicida. “Fiquei pensando em como isso se encaixaria na minha realidade e na dos meus camaradas. E acho que cada passo rumo ao sonho, é um passo rumo ao desconhecido. Cada passo não dado é perigosíssimo, porque é como se um de nós estivesse desistindo. Estar nessa música com a Drik e com o Matuê é uma maneira de dar esses passos lado a lado com outras pessoas. Não podemos permitir que ninguém fique para trás”, complementa. Em Sobe Junto, Matuê compartilha da mesma ideia de Emicida, versando “que quando caminhamos juntos, o sonho pode ser maior que o mundo”. “Quando conversamos para falar do caminho que a letra seguiria, definimos que citar as nossas vivências seria algo importante para passarmos a mensagem que queríamos”, compartilha Drik Barbosa. “Espero que esse som se torne combustível para que cada um possa alimentar os próprios sonhos e também os sonhos dos seus”, finaliza a cantora.

Dada Yute, Matuê e Rael lançam clipe da inédita Aquarela Luz

Aquarela Luz está entre nós! A parceria inédita entre Dada Yute, Matuê e Rael promove um encontro musical entre reggae e trap numa linguagem pop e moderna. A faixa já está disponível nas plataformas de áudio pelo Inbraza, selo da Som Livre em parceria com a Liga Entretenimento e os produtores Pablo Bispo e Ruxell. Dada Yute se mostra em êxtase com o trabalho e exalta os nomes da parceria: “Esse encontro é muito especial, é muito mágico o que está acontecendo, eu sou fã e admiro muito o trabalho do Matuê e Rael, isso faz o trampo ficar muito mais lindo e verdadeiro. O Matuê começou a carreira no reggae, a gente já se ouvia sem saber, antes de se conhecer. A gente está criando uma tríade muito forte, estamos resgatando essas raízes. Eu quero dar a asa que o reggae nunca teve. E a gente faz reggae, rap, trap, samba, funk, tudo música de matriz africana, queremos furar a bolha e materializar essa mensagem”. Um dos maiores artistas do trap nacional, Matuê dá seu relato sobre o experimento e sobre a mensagem que querem passar. “Essa música veio através de uma conexão muito especial nossa. Quando o Dada me mostrou o som eu fiquei emocionado, achei incrível, eu falei ‘eu tenho que botar um verso’, algo que esteja também a altura da parada que ele fez. São várias mensagens condensadas nesta música, no clipe, quem ouvir e assistir vai receber um som de cura, de positividade e crescimento. Cada um tem sua luz e seu brilho, acreditem nisso’’. Artista consagrado na cena musical urbana, com forte raiz entre o rap e o reggae, Rael complementa o trabalho de Aquarela Luz com suas impressões e manda um recado para o público. ‘’E essa luz é isso, o suporte e o apoio de um é a luz do outro também, caminhando junto, pra dizer que você que tá aí no seu corre, que você merece amor, merece ser bem pago e merece uma vida criativa, gratificante’’.

Entrevista | Matuê – “Foi uma forma de homenagem ao Charlie Brown Jr”

No mês passado, o rapper cearense Matuê, de 27 anos, alcançou números impressionantes com o seu álbum de estreia, Máquina do Tempo, lançado pela Sony Music. No Spotify, o artista conseguiu emplacar as sete faixas do álbum no top 15 da plataforma. Foram 5 milhões de streams no álbum em 24 horas. E se isso tudo não bastasse, no YouTube ainda teve 31 milhões de views do seu álbum em três dias. O artista conta que a criação de um álbum cheio o intimidava bastante no início, ainda mais por ele querer fazer algo com um conceito todo amarrado. No entanto, a ideia avançou e já tem outros frutos por vir. “Há dez meses, notamos que tínhamos um apanhado de músicas que começaram a fazer sentido entre si. Com o passar do tempo, vimos que dava para criar uma história, e foi aí que surgiu a ideia dos elementos audiovisuais. Cada um dos vídeos é como se fosse trechos da história completa. Ainda vamos mostrar isso para o pessoal através do comic book. Falando sobre as teorias, a gente vê várias, e alguns detalhes estão certos, mas outros ainda estão errados. Vamos apresentar isso com nosso gibi em breve”. Matuê nos EUA Na pré-adolescência, muito antes de iniciar a carreira musical, Matuê viveu por três anos em Oakland, nos Estados Unidos. Lá, ele aprendeu o idioma e passou a vivenciar a cultura do hip hop como um todo. Posteriormente, passou a dar aulas de inglês, o que possibilitou investir em equipamentos para gravar o seu trabalho autoral. “Foi uma ferramenta que me ajudou a entrar no meu sonho de fazer música. Essa é a conexão entre os EUA e minha carreira”. Matuê, frequentemente, é comparado com o norte-americano Travis Scott, que seria headliner do último Lollapalooza Brasil. Mas isso não o incomoda, principalmente quando o assunto não é sonoridade. “Me inspiro bastante no trabalho do Travis. Acho bem completo. Ele consegue trabalhar a arte dele em várias frentes, não só na questão musical. Isso torna ele uma inspiração bem grande. Musicalmente, não vejo tantas similaridades entre nossos trabalhos. Em termos de sons, fazemos coisas bem diferentes. Mas, a forma como ele embala o produto dele e faz os lançamentos me inspiram bastante. Busco aprender com ele com essas coisas não convencionais e inesperadas”. Homenagem ao Charlie Brown Jr Para os fãs de Charlie Brown Jr, Matuê faz uma homenagem a Chorão na faixa-título do álbum. A canção traz um trecho de Como Tudo Deve Ser, um dos clássicos da banda. “Tenho uma história bem interessante com o Charlie Brown Jr, mais especificamente com o Chorão. Cheguei a conhecer ele em Fortaleza uma vez, com muita sorte. Eu estava andando de skate em uma pista que era muito famosa aqui, e ele me deu um ingresso para poder curtir o show do Charlie Brown. E isso me marcou demais, porque eu era e ainda sou muito fã da banda. Na verdade não foi um sample, mas uma regravação, foi uma forma de homenagem à banda”. Antes de lançar o álbum de estreia, Matuê preparou os fãs com uma série de ações nas ruas de São Paulo. Cartazes foram espalhados pela cidade e um grafite imenso foi preparado na lateral de um prédio na Capital. “O preparo do álbum foi quando a gente buscou fazer um trabalho legal de marketing, com a parede grafitada em São Paulo, e tudo mais”. Matuê conta que está empolgado para começar a fazer os shows de divulgação da Máquina do Tempo, mas respeitando todas as questões de saúde. “Falando de forma mais ampla, gostaria cada vez mais de ser uma força para solidificar o trap como gênero musical entre os mais fortes no Brasil. Quero que isso que a gente faz se torne cada vez mais protagonista na música brasileira. Acho que conseguimos um pouco com esse disco. Espero repetir o feito com mais impacto e mais conexão com quem curte”.