Destaque do cenário mineiro, Azul é a Cor de Netuno estreia com Estelar

Após se destacar no cenário independente norte-mineiro como a banda Clara, Azul é a Cor de Netuno se reapresenta ao público com a mesma formação, porém novo nome e sonoridade inédita, agora incorporando as influências indie e folk às suas primeiras canções autorais. Assumindo a inspiração espacial, o grupo vai da calmaria à intensidade no single e clipe Estelar, já disponível para streaming e em seu canal de YouTube. A singeleza da canção que a banda escolheu para iniciar essa nova jornada é, também, um reflexo da própria Estelar, uma faixa sobre a nossa pequeneza diante da vastidão do universo. A composição da guitarrista Michelle Marques acabou por inspirar o novo nome do projeto, composto também por Pedro Emanuel (voz e violão), Hugo Silva (baixo) e pelos irmãos Matheus Leite (voz e bateria) e Maria Clara Leite (voz). “Estelar é sobre como até mesmo as estrelas que vemos no céu já nem estão lá mais de verdade, e sobre perguntar ‘como em um universo tão grande pode existir somente nós aqui neste planetinha azul?’ Então é uma música que traz todos esses questionamentos, sobre vida e sobre tempo, e diante disso tudo o que é importante de fato na vida? Estelar traz perguntas e as respostas podem estar dentro de cada um que escuta essa música”, resume Michelle. A guitarrista também integra, ao lado de Matheus, a banda Taboo e tem seu projeto solo, com o qual lançou o recente EP de blues rock Nenhum Pedaço Meu. A familiaridade entre os músicos e deles com o produtor Leonardo Marques (Maglore, Young Lights) fica clara na gravação, realizada no estúdio Ilha do Corvo, cujos bastidores aparecem no clipe de Estelar, dirigido por Tomás Gomes.

Sobre A Bravura: Anima Mea e Rafa Bicalho versam sobre coragem em novo single acústico

Sobre A Bravura. Este é o nome do novo single da banda Anima Mea. A faixa é acústica e conta com a participação do cantor Rafa Bicalho. A letra versa sobre a coragem e sobre a importância de sempre lutar antes de desistir.  Este é o segundo lançamento do Anima Mea em 2021. Anteriormente, a banda lançou o single Pirâmide em parceria com o grupo Dias de Truta – misturando elementos de rock, ska e pop. Agora, no entanto, o trio aposta na música folk.  As sessões de gravação ocorreram no R Moreno Studio Musical, em Divinópolis (MG). Segundo o vocalista Daniel Valadão, Blackbird, dos Beatles, foi a principal referência na ocasião.  “No arranjo, trouxemos a mesma sutilidade que Blackbird propõe. E coincidentemente, na letra, também temos um pássaro como o personagem principal. É uma música que traça um paralelo entre a ave e a mensagem de que sempre vale pelo menos tentar antes de deixar os nossos sonhos de lado”. Para Daniel, a parceria com Rafa Bicalho é natural, tendo em vista que a Anima Mea agora visa apostar em canções acústicas.  “Ele é um cantor de apenas 18 anos de idade. No entanto, tem uma voz grave e marcante. Mais do que isso, também tem se destacado nas plataformas de streaming justamente com músicas mais leves. Vejo que ele  agregou muito em Sobre A Bravura”, destacou. Além de Daniel, o Anima Mea ainda é composto pelo baixista Sidney Braga (baixo) e pelo violonista e guitarrista Ronilsinho Moreno, que assina a produção deSobre A Bravura. A faixa foi mixada e masterizada pelo músico Renato Saldanha – que ainda gravou violões adicionais para o trio. 

Crítica | V – Taurus

Quem viveu a época ou é simplesmente um adepto daquele período, os anos 1980 foram realmente inesquecíveis para o metal. Afinal, tanto no Brasil como no resto do mundo, brotavam bandas do estilo em cada esquina. E, entre inúmeros álbuns clássicos, podemos citar Signo de Taurus (1986) e Trapped In Lies (1988) dos cariocas do Taurus, que marcaram os fãs de speed/thrash da época. Em 2020, celebrando os 35 anos de carreira, o grupo lançou seu quinto álbum, sugestivamente nomeado de V. O petardo conta com a participação de diversos convidados, como Alex Camargo (Krisiun, na faixa Existe Um Lugar?), Luiz Louzada (Vulcano, em Dark Phoenix) e Beto de Gásperis, ex integrante do próprio Taurus, em Mãos de Ferro e Mutations. E o grupo não quis saber de inventar muito. Se speed metal é o gênero que está no sangue, o melhor é seguir os instintos. Com isso em mente, o Taurus entrega ótimas faixas em V, como as citadas Dark Phoenix e Mãos de Ferro, as tipicamente heavy Nove Vidas e O Pior Pesadelo e o grande destaque do álbum, Existe Um Lugar?, em que a participação de Alex Camargo transformou a música em uma hecatombe thrash metal. Um excelente álbum, indispensável para qualquer banger. E que não demore mais dez anos para um novo trabalho de estúdio. VAno de Lançamento: 2020Gravadora: Dies Irae RecordsGênero: Speed/Thrash Metal Faixas:1-Nova Vidas2-O Pior Pesadelo3-Dark Phoenix4-Gap5-Mãos de Ferro6-Distopia7-Existe Um Lugar8-Mutation

Boletos Antiaderentes estreia com o disco Tia Maria’s Pensão & Bistrô; confira

A banda minera Boletos Antiaderentes divulgou na última sexta-feira (7), o disco Tia Maria’s Pensão & Bistrô. Em síntese, este é o primeiro álbum divulgado pelo grupo criado em 2018. Ademais, o disco já estava pronto a cerca de um ano. As nove canções que compõem esse disco ganharam corpo durante os seis dias de estadia no estúdio. Em comunicado, o trio caracteriza o debute como “excesso de estímulo ou monotonia, passado e presente, público e privado, essas e outras fronteiras se embaralham para a juventude anos 2010 na transição para os anos ’20”. Formada pelos músicos Mattos (baixo, teclados e voz), Vinícius (guitarra e voz) e Lossena (bateria) a banda é uma das grandes novidades no cenário cultural e musical da região de São Lourenço, conhecido ponto turístico no Sul de Minas Gerais.

Homemade Demo Tape – Vol. II: Mad Chicken divulga seu segundo disco em estúdio

A banda de storne grunge Mad Chicken, divulgou seu segundo disco em estúdio. Em resumo, Homemade Demo Tape – Vol. II conta com 11 faixas divididas entre inéditas, versões alternativas e um cover. O grupo de Arcos, Minas Gerias, trouxe algumas regravações do EP Limestoner (2017) e do álbum Homemade Demo Tape (2016). Além de apresentar as inéditas Medíocre e Awake. O projeto foi gravado inteiramente em home estúdio durante a pandemia, entre março e junho deste ano. Homemade Demo Tape – Vol. II ainda conta com as participações de Débora Rezende nos sintetizadores e Carlos Eduardo Lucas, nos vocais de All I Know Is What I See.