MIS celebra 40 anos de Ghostbusters com exposição inédita e gratuita
Os fantasmas invadiram São Paulo! Para comemorar os 40 anos da amada franquia Ghostbusters, a Sony Pictures e o MIS apresentam uma exposição imersiva com espaços interativos, vídeos nunca vistos antes, itens originais usados nos filmes e personagens que cativaram gerações. Com ingressos gratuitos, a exposição acontece de 4 de abril a 5 de maio e chega a tempo da estreia do novo filme nos cinemas, Ghostbusters: Apocalipse de Gelo. Recriando locais icônicos dos filmes, como o quartel de bombeiros, a sede dos Ghostbusters, e a porta dos elevadores do Sedgwick Hotel, o público também poderá ver itens originais usados nas gravações da franquia, como os uniformes e as mochilas de prótons. Os fantasmas mais famosos do cinema estarão prontos para dar as boas-vindas ao público: Geleia, Vigo e Os Mini Monstros de Marshmallow vão interagir com os visitantes e garantir boas fotos em espaços instagramáveis. Criada pela Case Lúdico, a exposição celebra a chegada de Ghostbusters: Apocalipse de Gelo, que estreia em 11 de abril exclusivamente nos cinemas. O longa-metragem traz de volta o elenco original e ainda conta Finn Wolfhard, Paul Rudd, Carrie Coon e McKenna Grace lutando contra Garraka, um poderoso fantasma que pretende trazer uma nova Era do Gelo ao redor do mundo. O MIS conseguiu prender na armadilha esse terrível vilão, e você poderá conferir de perto essa nova ameaça que só os Ghostbusters poderão enfrentar. Para encerrar a exposição, em 5 de maio, o filme clássico de 1984 será exibido na edição de maio do Cine Kids (programa mensal do MIS que traz sessão de filme infantil seguida por oficina educativa), cativando uma nova geração com esse marco do cinema. Serviço Exposição “40 anos de Ghostbusters” Local: Foyer térreo do MIS (av. Europa, 158, São Paulo) Data: de 4 de abril a 5 de maio de 2024 Horário: terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h Ingresso: Gratuito
B.B. King ganha exposição com itens históricos no MIS
A partir do dia 26 de julho, diversos itens da vida e obra de B.B. King estarão disponíveis para visitação do público em uma exposição inédita dedicada ao Rei do Blues. A mostra B.B. King: um mundo melhor em algum lugar, realizada pelo MIS (Instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo), pega emprestado parte do nome do disco de 1981 para tratar de temas de segregação e inclusão, proporcionando uma experiência sensorial. O projeto tem curadoria de André Sturm e Cacau Ras, consultoria de Chris Flannery, planejamento do Atelier Marko Brajovic, também responsável pelo projeto expográfico, e pesquisa e textos de Gabriela Antero. Primeira exposição inteiramente dedicada ao artista no Brasil, o projeto traz itens históricos da vida de B.B. King. Entre os destaques, estão imagens do acervo do B.B. King Museum, de diversas fases da carreira do artista, desde o jovem Riley Ben King, aos 23 anos, com o violão Gibson L48, de Michael Ocs, até seu retrato exibindo o prêmio de Melhor Álbum de Blues Tradicional na 42ª Cerimônia do Grammy, em 2000. Além disso, a mostra ainda conta com as credenciais de todas as turnês realizadas por B.B. King no Brasil, nos últimos 30 anos, em diversos espaços e configurações, um pin exclusivo temático distribuído por B.B. para fãs ao final dos shows, o primeiro troféu Grammy recebido pelo cantor em 1971 e a icônica guitarra Gibson Lucille, assinada por King em seu show em São Paulo em 1993. A trajetória de vida e superação de B.B. King é metáfora para tratar do tema maior da exposição: os preconceitos vivenciados por todos até os dias de hoje em nossa sociedade. Paralelamente à trajetória do artista, a mostra ilustra outros movimentos de luta contra a segregação ao redor do mundo, trazendo uma narrativa que se dá pela intersecção entre a vida do músico, o panorama de lutas pelo mundo e o projeto cenográfico, que narra a mudança do tempo rumo a um futuro mais plural e colorido. Experiência sensorial B.B. King: um mundo melhor em algum lugar é uma experiência sensorial que percorre épocas, fatos e conteúdos da vida de B.B. King. Para a criação conceitual do projeto, foi feita uma linha do tempo e do espaço que percorre a história do artista e dos desdobramentos social e cultural da segregação, fluxo inspirado no curso meândrico do rio Mississipi – onde está localizada, às margens, a cidade de Memphis, conhecida como a capital do blues. O rio se converte numa metáfora que traz a mistura de cores, texturas e formas no movimento contínuo da vida. No começo da exposição, o público se depara com uma geometria preta e branca que divide e separa, representando a segregação. Pouco a pouco, essa configuração se transforma em uma paleta multicolorida da diversidade de cores e conteúdos, criando uma praça que celebra a diversidade e convida ao diálogo, sem esquecer do que ainda precisa ser superado. Rei do Blues B.B. King é surpreendido com um bolo de aniversário no programa de televisão American Bandstand, em 1979. Ao seu lado, está o apresentador Dick Clark. Cortesia B.B. King Museum B.B. King é o nome artístico de Riley Ben King, nascido em 16 de setembro de 1925, em Berclair, no Mississipi (EUA), e morto em 15 de maio de 2015, aos 89 anos. Sua infância nas plantações de algodão, o surgimento do blues e sua consagração como uma lenda do gênero estão dentro do contexto da segregação, uma separação causada pelos interesses políticos e econômicos da elite branca racista dos EUA, e legalizada até os anos 1960. O cantor era conhecido como Rei do Blues e considerado o maior guitarrista do gênero de sua geração. Em quase sessenta anos de carreira, B.B. King gravou mais de cinquenta discos. Entre seus hits, estão Three O’Clock Blues, The Thrill Is Gone, Please Love Me e muitas outras canções que marcaram gerações. O Rei influenciou grandes astros da música, como Jimi Hendrix e Carlos Santana. Um artista que desde cedo sentiu as duras condições da segregação norte-americana e alcançou o sucesso promovendo a cultura negra, tendo recebido grande reconhecimento em vida. Ele foi premiado com a medalha presidencial, o prêmio Kennedy e quinze Grammys. Em 2008, foi criado o B.B. King Museum no Mississippi, com um grande acervo sobre a vida do artista. Serviço | B.B. King: um mundo melhor em algum lugar Museu da Imagem e do Som – MIS Avenida Europa, 158, Jardim Europa, São Paulo Data: 26 de julho a 8 de outubro Horários: terças a sextas, das 10h às 19h; sábados, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 10h às 18h Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) | Entrada gratuita às terças (retirada na bilheteria física do MIS) Mais informações
Rita Lee ganha exposição incrível no MIS, em São Paulo
Uma explosão de cores, de música e de alegria. Assim pode ser descrita a exposição Samsung Rock Exhibition Rita Lee. A mostra sobre a maior roqueira do Brasil abriu nesta quinta-feira (23) no MIS (Museu de Imagem e do Som), em São Paulo. “Sou dessas acumuladoras que não jogam fora nem papel de embrulho e barbante. Vou adorar abrir meu baú e dividir as histórias que as traquitanas contam com quem for visitar. Tenho recebido ajuda de uma turma da pesada: o grand maestro da cenografia é do meu querido Chico Spinosa, meu figurinista e carnavalesco da Vai-Vai; a direção é do meu multitalentoso Guilherme Samora e a curadoria é do meu filho João”, conta Rita. “É muito emocionante. Tem uma parte dessa história que vivi com ela e tem outra que não estava aqui ainda. Então, ver essas roupas, esses momentos tomarem vida, é muito emocionante. São personagens, também, de meus sonhos e imaginação. É a história de vida da minha mãe. Isso mexe diretamente com minha emoção”, avalia João Lee, o curador. E essa mistura deu à exposição um jeito muito próprio, como conta Guilherme Samora, o diretor artístico. “Acredito que as pessoas vão se surpreender. Existe tanto acervo da Rita que o que enfrentamos nessa exposição foi justamente a edição do que ficaria de fora. Artigos preciosos e raridades não faltam. Por isso, ela foge do estilo de exposições com muitas reproduções ou essencialmente virtuais. Durante a montagem, fiquei arrepiado em diversos momentos, só de sentir o valor de cada peça, de cada sala. Tudo lá tem um motivo. E uma das grandes preciosidades é justamente ter o Chico Spinosa, que trabalhou com a Rita pela primeira vez em 1982, nessa viagem com a gente.” Cuidado com a montagem da exposição sobre Rita Lee Spinosa é um artista. Ao visitar a exposição, nada ali é fruto de um padrão, de uma forma ou de escala industrial. Tudo foi pensado, feito e readaptado para uma realidade colorida, seguindo o roteiro da direção: uma roqueira cheia de cor que chega à Terra em um disco voador. Detalhes, como uma aura de Aparecida ou das estrelas feitas à mão, assim como a recriação do palco giratório da tour 1982/1983 (ou O Circo, como ficou conhecida), tudo é feito para a mostra. Artesanal, no melhor sentido da palavra. A equipe colocou o trabalho em cada letra pintada na parede, em cada figurino que precisou ser restaurado ou em cada peruca: todas, com cores e cortes estudados. Spinosa fala da emoção desse momento: “Eu conheci o pop, fiquei encantado com a energia, com o colorido e com a estética que essa mulher tem. Nos encontramos outras vezes, em outros trabalhos: no manto de Nossa Senhora Aparecida para o Hollywood Rock de 1995, na Marca da Zorra, nas cabeças de Santa Rita de Sampa, na Erva Venenosa… hoje, com esse convite para a cenografia e o restauro dos figurinos para a exposição, tenho certeza de que Rita sempre foi o melhor do pop e o melhor de mim. Revendo toda a sua obra, me coloco de quatro a essa poetisa. A quem respeito muito. Nesse encontro, aos meus 70 anos, ela me dá energia e me faz mais criativo”. Manequins Um dos destaques? As manequins, com estudos de Spinosa e Samora, e feitas uma a uma por Clívia Cohen, em posições de Rita, com o rosto da artista em todas elas, com uma precisão surreal e excelente interpretação artística. A divisão das salas é temática e, em tantos casos, afetiva. E Rita Lee tem suas preferências: “Todas as peças contam uma história diferente e engraçada. Mas o vestido de noiva que Leila Diniz usou e a bota prateada da Biba eu dou valor. E ambos são produtos de roubo”, diverte-se Rita, ao lembrar que nunca devolveu o vestido depois de usar numa apresentação dos Mutantes e da famosa história das botas, com as quais saiu andando da butique Biba, de Londres, em 1973. Ela não só foi perdoada pela estilista Barbara Hulanicki, a criadora das botas, como ganhou dela os figurinos da tour Babilônia (1978) que também estão expostos. Assim como o piano de mais de 100 anos que era da mãe de Rita, Chesa, que foi o instrumento com o qual ela teve seu primeiro contato com a música. O encontro e o amor de Rita Lee e Roberto de Carvalho; a repressão da ditadura (Rita é a compositora mais proibida, segundo dados da época) e a prisão; a família; a causa animal e obras de arte da Rita têm destaque. Assim como estruturas criadas especialmente para a mostra, como o palco giratório, a manequim que levita, o Peter Pan que sobrevoa a entrada… Estúdio com áudio imersivo O estúdio é um caso à parte: terá uma experiência de áudio imersivo que utiliza a tecnologia Dolby Atmos, com projeto desenvolvido pela ANZ Immersive Audio, trazendo uma experiência sonora imersiva para a sala da exposição baseada em um estúdio. Ultrapassando a reprodução de som da maneira convencional, o áudio imersivo proporciona uma escuta similar à vida real, com sons acima, abaixo, aos lados, na diagonal, em toda sua volta. A ANZ espacializou músicas da rainha do rock em 3D, e preparou uma instalação na qual as caixas de som, de altíssima qualidade, foram perfeitamente posicionadas para o público escutar algumas de suas obras como nunca: vindas de todas as direções. “É uma tecnologia que permite que a gente consiga ouvir vários detalhes da música que antigamente a gente não conseguiria. Vai dar claridade aos elementos e muito mais profundidade. E vai ser superinteressante: ao invés de a música te pegar só na direita e esquerda, ela te pega em 360°”, explica João. Um detalhe especial – e que vai levar a exposição a outro nível – é a visita guiada pela própria Rita. Através de QRCodes, os visitantes poderão ouvi-la contando sobre alas, peças, histórias… “Achamos que ia ficar simpático ter minha voz narrando as histórias das peças, me sinto mais íntima