Monsters of Rock inicia venda nesta sexta-feira; veja preços

O Monsters of Rock 2025, que acontece em 19 de abril, no Allianz Parque, em São Paulo, revelou os preços dos ingressos. A venda começou nesta sexta-feira (1) pela plataforma Eventim. Scorpions, Judas Priest, Europe, Savatage, Quensrÿche, Opeth e Stratovarius são as atrações do lineup que vai celebrar os 30 anos do Monsters of Rock no Brasil. Os valores dos ingressos variam entre R$ 240 (meia entrada na Cadeira Superior) e R$ 2.800 (inteira no VIP Backstage Mirante) com a possibilidade de parcelamento em até quatro vezes sem juros nas compras online e na bilheteria, e em até dez vezes, com juros apenas nas compras online. Meia entrada estudante e meia entrada idoso é limitada a uma por CPF. Haverá dois tipos de espaços VIPs, mas sem visão direta dos shows. O Backstage Mirante, no sétimo andar, oferecerá open bar, open food, Kit Monsters (brinde exclusivo), estrutura própria de banheiros, chapelaria, loja de merchandising, acesso exclusivo à pista premium e after show de até duas horas após o término do festival. Já o Fan Zone, localizado no anel inferior, oferecerá duas opções, uma com acesso à pista premium e a outra para cadeira inferior. Ambas com acesso exclusivo, open bar, open food, Kit Monsters (brinde exclusivo), banheiros, loja de merchandising e after show de até uma hora após o término do festival. Preços Inteira Meia Pista Premium R$ 1.180,00 R$ 590,00 Pista R$ 680,00 R$ 340,00 Cadeira Inferior R$ 780,00 R$ 390,00 Cadeira Superior R$ 480,00 R$ 240,00 Backstage Mirante R$ 2.800,00 R$ 2.210,00 Fanzone Pista Premium R$ 2.400,00 R$ 1.810,00 Fanzone Cadeira Inferior R$ 2.000,00 R$ 1.610,00
Repetitivo, mas impossível de enjoar, Kiss fecha Monsters com show apoteótico

Scorpions apresenta Rock Believer e deixa hits para o fim em SP

Diferente do Helloween e Deep Purple, o Scorpions optou por uma estratégia mais ousada com o público brasileiro. No Monsters of Rock, que aconteceu no Allianz Parque, a banda alemã dedicou um quarto do show para o último álbum de estúdio, Rock Believer, lançado em 2022. Aliás, abriu a apresentação com um dos singles do disco, Gas in the Tank. Peacemaker e Seventh Sun não demoraram a aparecer também. E isso explica um pouco da frieza do público no início da apresentação. O Scorpions, no entanto, tinha mais tempo disponível que Deep Purple e Helloween. E não quis desperdiçar a chance de estrear essas canções no Brasil. Quem acompanha o Scorpions há tempos, sabe que essa estratégia é até uma forma de renovar os shows da banda. Das últimas vezes que veio ao Brasil, sempre dedicou um tempo da apresentação para tocar entre três e cinco músicas do álbum do momento. De preferência, do início para a metade do show. Clássicos mudam tom do Scorpions A partir de Bad Boys Running Wild as coisas mudam bastante de cenário. A banda que alcançou sucesso comercial mundial nos anos 1980 começa a gastar todo o seu repertório de sucesso. Wind of Change, também do clássico Love at First Sting, aparece um pouco depois. Dedicada ao povo ucraniano, pareceu até um recado para quem tenta imputar uma culpa ao país atacado. Ovacionados, Rudolf Schenker, Klaus Meine e Matthias Jabs, três dos membros da formação mais famosa do Scorpions, mostraram muita dedicação no palco. Sorridentes, agradecem o carinho dos fãs o tempo todo. Dos três, Klaus Meine é o que parece sentir mais o desgaste do tempo. A voz continua boa, ainda emociona, mas o vocalista parece um boneco de cera no palco. Mas nada que comprometa o produto principal. Rock Believer, do último álbum, veio isolada dos outros sons recentes. Veio entre os clássicos da banda. E funcionou bem dessa forma. É nítida ser a música que mais vingou do disco para o grande público. A reta final veio da forma como os fãs esperavam. Assim como nas últimas quatro vezes que vieram ao Brasil, Big City Nights, Still Loving You e Rock You Like a Hurricane vieram juntas, garantindo a apoteose do público. Impossível ficar parado com essa sequência.
Com tributo à MPB e clássicos, Deep Purple emociona em SP

O Deep Purple foi certeiro no setlist. Quinta banda a se apresentar no Monsters of Rock, que rolou neste sábado (22), no Allianz Parque, em São Paulo, a lendária banda inglesa abriu os trabalhos com Highway Star e deixou Smoke on The Water para a reta final, dois dos seus maiores hits. No recheio dessa apresentação, Uncommon Man foi dedicada ao finado Jon Lord, enquanto When a Blind Man Cries ficou ainda mais potente ao vivo. Ian Gillian, aos 77 anos, não se rendeu ao playback. Segue firme e forte, apesar do desgaste natural. Simon McBride rendeu um fôlego ainda maior para os veteranos. Assumindo o lugar de Steve Morse, demonstrou muita personalidade no palco. Extremamente técnico, o músico de 44 anos fica muita à vontade no palco, parece companheiro de décadas. Ian Pace e Roger Grover estão envelhecidos na aparência, mas na disposição e técnica, nada mudou. É impressionante ver esses senhores de 74 e 77 anos, respectivamente, curtindo a apresentação do Deep Purple. O tecladista Don Airey, que já havia declarado seu amor pela música brasileira em entrevista ao Blog n’ Roll, fez um medley com Sampa, Brasileirinho, Tico Tico no Fubá e Meu Brasil, Brasileiro. Isso tudo misturado com um trecho de Mr. Crowley, clássico de Ozzy Osborne, que começa com o teclado de Airey. Aliás, o músico estava com um bonequinho de Ozzy em cima do instrumento. Perfect Strangers, Space Truckin’ e Smoke on the Water vieram na sequência do solo de Airey, que foi provavelmente um dos poucos que não ficou cansativo ao longo do festival. Hush e Black Night vieram nos acréscimos, quando boa parte do público já se deslocava para ir ao banheiro ou reabastecer de cerveja.
Helloween faz set curto e repleto de clássicos no Monsters of Rock

Quarta atração a subir no palco do Monsters of Rock, que aconteceu neste sábado (22), no Allianz Parque, em São Paulo, a banda alemã Helloween apresentou um set curto, com dez músicas apenas, priorizando os clássicos. Intercalando duetos de Andi Deris e Michael Kiski com ambos sozinhos na linha de frente, o grupo de power metal iniciou o show com uma trinca de peso: Dr Stein, Eagle Fly Free e Power. Das dez músicas apresentadas no show, somente três vieram dos últimos oito álbuns lançados de 2000 para cá: Best Time, Future World e If I Could Fly. Mas, mesmo essas mais “recentes”, foram muito bem recebidas pelos fãs. Heavy Metal (Is the Law), com Kai Hansen assumindo os vocais, também fez a plateia vibrar bastante. Forever and One, com Andi Deris e Michael Kiski sentados no banquinho, garantiu um momento mais emocionante para o público, que acompanhou a canção no coro do início ao fim. I Want Out deu números finais para a apresentação, deixando os fãs extasiados. Sem dúvida alguma foi um dos momentos mais empolgantes de todo o festival. O Helloween retornou ao Brasil menos de um ano de sua última apresentação, mas comprovou mais uma vez que os retornos de Kiski e Kai Hansen, em 2016, foi a decisão mais importante que o grupo poderia ter tomado.
Entrevista | Deep Purple – “Nós continuamos porque tinha muita demanda pela banda”

Entrevista | Helloween – “Achei que estava bêbado quando olhei os prédios de Santos”

Monsters of Rock divulga horários dos shows; confira!

O Monsters of Rock 2023 anunciou os horários dos shows da edição deste ano. A 7ª edição do evento ocorre neste sábado (22), no Allianz Parque, em São Paulo, e vai reunir nomes de peso do rock mundial, como Kiss, Scorpions, Deep Purple, Helloween, Candlemass, Symphony X e Doro. Ainda há ingressos disponíveis no site Eventim. Confira a programação a seguir 11h30 – Doro 12h30 – Symphony X 13h30 – Candlemass 15h00 – Helloween 16h30 – Deep Purple 18h45 – Scorpions 21h00 – KISS
Entrevista | Doro – “Espero que no Brasil todos tirem seus coletes dos armários”
