Slash ft Myles Kennedy and The Conspirators anunciam quarto álbum com single

Após mais de dez anos, a parceria entre Slash e a Myles Kennedy and The Conspirators continua dando frutos. Além de emocionar e empolgar plateias por todo o mundo com apresentações enérgicas, eles se preparam para lançar 4, quarto álbum da parceria e disco de estreia da Gibson Records. Previsto para dia 11 de fevereiro de 2022, o trabalho é antecipado pelo potente single The River is Rising, que ganha um clipe. Para o novo álbum, Slash e a banda foram até a clássica cidade musical de Nashville, onde gravaram no histórico RCA Studio A com o produtor Dave Cobb (Chris Stapleton). O objetivo foi capturar o calor dos palcos para o álbum, com todo o processo gravado ao vivo no estúdio, incluindo os solos de guitarra e vocais – uma novidade para o grupo. “Há duas ou três canções no disco que foram escritas durante a pandemia; tudo o mais foi escrito antes. The River is Rising foi uma das últimas músicas que escrevi antes de começarmos a pré-produção e, por ser tão nova e ter um certo ritmo e energia, foi a primeira que realmente atacamos”, conta Slash, empolgado. “É a música mais nova do álbum e foi uma daquelas coisas em que estávamos brincando, tentando pescar o arranjo, e simplesmente aconteceu”. Enquanto Myles Kennedy acrescenta… “A letra, em última análise, explora como os humanos podem sofrer uma lavagem cerebral ou doutrinação por algum tipo de ideia perigosa. Quando gravamos a demo, já tinha certeza que era uma faixa importante e perfeita para abrir o álbum”. Por estar sempre acompanhado de uma guitarra Gibson em uma parceria de mais de 30 anos, ele foi a escolha perfeita para abrir o braço fonográfico da icônica marca. Além de versões do disco, o selo vai disponibilizar a Slash Les Paul Standard 4 Album Edition , uma guitarra feita especificamente para os fãs de Slash. A Gibson Records tem distribuição global da BMG.

In Stride: Myles Kennedy divulga primeiro single de seu próximo disco

Myles Kennedy

O músico Myles Kennedy divulgou nesta terça-feira (16), que lançará seu segundo disco em estúdio, intitulado The Ides Of March, no dia 14 de maio. Além do informe, o artista já apresentou a primeira parte do novo projeto. Ademais, In Stride já está disponível em todas as plataformas digitais. “A letra pinta um quadro de um sobrevivente se preparando para um apocalipse zumbi iminente. Foi inspirado pela primeira onda de bloqueios, já que todos compravam grandes quantidades de papel higiênico e suprimentos”, disse Myles sobre a faixa. Vale lembrar que nesta nova trajetória que é o The Ides Of March, Kennedy contará com a participação de Zia Uddin e Tim Tournier.

Slash vai lançar álbum solo junto de Myles Kennedy e Conspirators em 2021

É inegável que muitos fãs aguardam ansiosamente um novo disco do Guns N’ Roses, principalmente após o guitarrista Slash retornar ao grupo. Contudo, este novo trabalho não deve ser lançado tão cedo. Isso porque Slash lançará um novo álbum solo, junto de Myles Kennedy e da banda The Conspirators. Ademais, o novo projeto foi confirmado pelo baixista Todd Kerns. “Muita música nova chegando. Novo do Alter Bridge (EP) chegando no mês que vem. Um novo álbum solo de Myles Kennedy para 2021, além de SMKC4 (Slash, Myles Kennedy e The Conspirators 4). 2021 será incrível”, escreveu. Vale lembrar, que nada foi confirmado oficialmente e a sigla pode não ser o título oficial do projeto. Anteriormente, o guitarrista lançou Apocalyptic Love (2012), World on Fire (2014) e Living the Dream (2018).

Myles Kennedy celebra Jeff Buckley com cover de Hallelujah

Myles Kennedy

Durante show do Alter Bridge em Paris, o frontman Myles Kennedy surpreendeu o público com um cover. A performance de Hallelujah, em homenagem à Jeff Buckley, foi feita na guitarra do músico. Quando tomou a Fender Telecaster de Buckley, Kennedy declarou ao público seu sentimento pela canção. “Esta canção foi tocada aqui pelo menos 20 anos atrás por um cavalheiro que provavelmente foi uma de minhas maiores influências, assim como de muitas outras pessoas”. Jeff Buckley havia gravado Hallelujah ao vivo em 2001, no mesmo local de show, o Olympia, em Paris. A homenagem caiu muito bem na voz de Myles Kennedy, servindo ao timbre suave do vocalista. Esta foi a primeira vez em muito tempo que a canção foi tocada na guitarra de Buckley. Confira a apresentação:

Com mais de 40 minutos de solos, Slash empolga em SP

Algumas coisas mudaram profundamente a sequência de Slash e seus amigos Myles Kennedy & The Conspirators. Da última vez que veio ao Brasil, em 2015, o músico ainda não tinha retornado ao Guns n’ Roses. Consequência disso, o repertório incluiu seis faixas da sua clássica banda. Entretanto, agora que voltou ao time de Axl Rose, qual seria a lógica de tocar canções como Paradise City, Sweet Child O’ Mine, Welcome to The Jungle e You Could be Mine? Sorte dos fãs, Slash tem isso bem claro na cabeça. Na atual turnê, Living the Dream, que passou pelo Espaço das Américas, em São Paulo, no último sábado, o guitarrista tocou somente uma faixa: Nightrain. Com a casa praticamente lotada, o grupo dedicou boa parte do set aos discos gravados com essa formação. Das 21 canções, 15 são dessa fase, que inclui os discos Apocalyptic Love, World on Fire e Living the Dream. Esse último, lançado no ano passado, teve sete músicas tocadas. Timidez de Slash Mas se essa mudança consciente no repertório surpreende os desavisados, Slash faz questão de manter características intactas. Uma delas é a timidez. Não fala quase nada e participa dos backing vocals em duas músicas: We’re All Gonna Die e Doctor Alibi, ambas cantadas pelo baixista canadense, Todd Kerns. As duas músicas, por sinal, foram gravadas com vocais de grandes nomes: Iggy Pop e Lemmy, respectivamente. Os dois foram alguns dos inúmeros convidados do disco solo do guitarrista, lançado em 2010. Homônimo, o trabalho conta com as participações de Ian Astbury, Ozzy Osbourne, Fergie, Chris Cornell, Adam Levine, Kid Rock, Dave Grohl, Duff McKagan, Izzy Stradlin e Steven Adler. O repertório do disco homônimo também inclui duas canções com vocais de Myles Kennedy, ambas tocadas no show de sábado: Back From Cali e Starlight. Solos extensos Mas voltando às características intactas de Slash, o guitarrista segue reinando na guitarra. Um dos mais habilidosos da história do rock, o músico não se priva nem um pouco dos seus clássicos solos. Ao término de Wicked Stone, por exemplo, solou por incríveis 17 minutos (!!!). E não foi só isso. Repetiu a dose no fim da apresentação, com mais nove minutos. Nos meus cálculos (não tão certinhos assim), o guitar hero solou mais de 40 minutos. É mais de um quarto do show. >> SAIBA COMO FOI O INÍCIO DA TURNÊ, EM LOS ANGELES Entretanto, quem estava lá por Slash (100% do público) não pode se queixar. Essa característica sempre foi muito presente em seu trabalho. Inclusive com o Guns n’ Roses. Ou seja, quem viu os mais de 40 minutos de solo, foi praticamente abençoado com uma masterclass no meio do show. Myles Kennedy boa praça Posteriormente, fica claro que Slash é o operário da noite. Seus solos valem muito mais que qualquer refrão. Mas Myles Kennedy não deixa por menos. Além da boa voz, o vocalista do Alter Bridge tem presença de palco e é atencioso o tempo todo com os fãs. Concluindo essa turnê, nos resta torcer para o Guns n’ Roses lançar um disco com inéditas e retornar ao Brasil. Ninguém vai reclamar se Slash intercalar uma temporada com Myles Kennedy, outra com Axl Rose. A resposta do público comprova isso. Devoção grande. Com o Guns é sempre gigante. Foto: Eduardo Valente / Estadão Conteúdo