Crítica | Necroceros – Asphyx

País com enorme tradição no metal extremo, a Holanda já nos brindou com nomes como God Dethroned, Sinister, Pestilence e inúmeros outros. Desde 1987 na ativa, os carniceiros do Asphyx chegam ao seu décimo trabalho de estúdio, Necroceros, mantendo sua fórmula de músicas pesadas, doom, mórbidas e velozes quando necessário. Em resumo, Necroceros é um álbum sombrio, sendo os riffs de Paul Bayeens e Martin Van Drunen os responsáveis pela aura maligna de sons como The Solo Cure is Death, Mount Skull, Botox Implosion e In Blazing Oceans. Claro que o baixo e a bateria também são fundamentais no material dos holandeses, então ouça as batidas certeiras de Stefan Huskens e veja como elas carregam perfeitamente o peso e velocidade dos riffs de guitarra. É puro death metal holandês! Em um álbum tão homogêneo, o destaque acaba ficando para o final, com a faixa-título, que ao longo de seus 7 minutos cospe para fora todo o arsenal do Asphyx. Portanto, peso, velocidade, clima mórbido e dolorosos andamentos doom metal. Aliás, um verdadeiro pesadelo sonoro que colocará os Asphyx no topo das playlists extremas mundo afora. NecrocerosAno de Lançamento: 2021Gravadora: Century Media RecordsGênero: Death/Doom Metal Faixas:1-The Sole Cure is Death2-Molten Black Earth3-Mount Skull4-Knights Templar Stands5-Three Years of Famine6-Botox Implosion7-In Blazing Oceans8-The Nameless Elite9-Yield or Die10-Necroceros