Crítica | Last Days – Necrohunter

O nordeste brasileiro possui uma vasta legião de bandas e fãs de metal extremo, sendo incontáveis os bons nomes que já surgiram naquela região. O Necrohunter, de João Pessoa (PB), é mais um que entra na lista. Formado em 2002, e tendo lançado seu debute Hunter’s Curse em 2014, o grupo dá sequência em sua carreira com Last Days, segundo trabalho que veio a público em 2020. A formação atual conta com Mauro Medeiros (voz, guitarra), Petrus Carvalho (guitar), André Felipe (baixo) e Halamo Reis (bateria). Last Days mantém a boa produção e fúria contidas no primeiro álbum, elevando o grupo a um novo patamar. O som combina influências do death metal americano com o sueco, ou seja, a porradaria come solta, mas não impede que melodias surgem aqui e ali, como na ótima Damned X. A faixa-título, que se inicia logo após a breve intro, é quase como um cartão de visitas, pois traz velocidade, peso, blastbeats e vocais guturais, tudo que o deathbanger aprecia. Prelude to Havoc remete ao black metal com melodias soturnas, sem deixar a velocidade de lado. Ótima faixa que deve agradar quem curte bandas como At The Gates e Immortal. Também velocíssima é Retaliatory, que traz riffs muito bem construídos, fora os ótimos solos. Mais pérolas do metal extremo encontramos em Perverse Abyss e In a Hopeless Face. Em suma, um ótimo álbum de death metal! Last DaysAno de Lançamento: 2020 Faixas:1-Burial2-Last Days3-Prelude to Havoc4-Sex Perversion5-Retaliatory6-Evil Path7-Perverse Abyss8-In a Hopless Face9-Infernal Demise10-Damned X11-Confinement