Ney Matogrosso e banda Hecto anunciam álbum pela Som Livre

Em meio às comemorações de seu aniversário, Ney Matogrosso continua surpreendendo, e apresenta novidade em sua discografia. Após um período de três anos do seu último álbum – Nu com Minha Música – 2021, o cantor se une à banda Hecto e anuncia o lançamento do single Teu Sangue, que chega às plataformas dia 9 de agosto. A música fará parte do disco Canções Para Um Novo Mundo, que será lançado pela Som Livre em novembro. Ney Matogrosso e Guilherme Gê se conheceram em 2017, durante a montagem do musical Puro Ney, no Rio de Janeiro, do qual Guilherme fazia parte. Desde então, Gê fez um mergulho na obra de Ney, e ambos nunca perderam o contato. Em 2023 eles lançaram uma releitura de Nada Será Como Antes, uma versão bilíngue do clássico de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, surpreendendo a todos. Teu Sangue, canção com letra de Guilherme Gê, tem uma melodia que mistura o universo do Rock e da MPB, e carrega o DNA da Hecto pela poética da letra, a ideia de igualdade social e uma crítica muito presente também em outras canções da banda. “Essa música impulsionou todo o projeto do álbum com o Ney”, pontua Gê. E traz um verso que define o pensamento do álbum: “Somos do mesmo céu, mesmo som, mesmo ar/ Somos do mesmo sangue”.
Ney Matogrosso coloca o bloco na rua com sucessos e ginga em Santos

Ney Matogrosso vem a Santos em maio; ingressos estão à venda

Depois do sucesso da turnê Bloco na Rua, Ney Matogrosso vem a Santos, no Blue Med Convention Center, dia 18 de maio, com o show que já percorreu todo o Brasil. Os ingressos já estão à venda no Uhuu. Os preços variam entre R$ 140,00 e R$ 560,00. Foram pouco mais de cinco anos ininterruptos à frente da turnê Atento aos Sinais, projeto que passou pelos mais diferentes palcos e arrebatou plateias no Brasil e no exterior. Uma temporada longa até para os padrões de Ney Matogrosso que, como de costume nos últimos anos, testou e amadureceu o repertório antes de lançar CDs e DVD de Atento Aos Sinais. Aos 82 anos Ney não para. Mais uma vez, o novo projeto começará nos palcos para só depois ganhar outros formatos. O repertório foi selecionado enquanto Ney excursionava com o show anterior e o seu critério não foi o ineditismo. “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez eu misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, pontua Ney. O set list revela a diversidade do repertório: Eu quero é botar meu bloco na rua (Sergio Sampaio), de onde saiu o título da turnê, A Maçã (Raul Seixas/Paulo Coelho/Marcelo Motta), Álcool (Bolero Filosófico), da trilha original do filme Tatuagem (DJ Dolores), O Beco, gravada por Ney nos final dos anos 80 (Herbert Vianna/Bi Ribeiro) e Mulher Barriguda, do primeiro álbum dos Secos e Molhados, de 1973 (Solano Trindade/João Ricardo), são algumas das músicas escolhidas. Duas canções foram pinçadas do compacto duplo Ney Matogrosso e Fagner, lançado em 1975: Postal do Amor (Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e Ponta do Lápis (Clodô/Rodger Rogerio). Outro clássico que Ney nunca havia cantado é Como 2 e 2 (Caetano Veloso), também está no roteiro. O figurino, sempre aguardado com expectativa em se tratando de um show de Ney Matogrosso, foi criado sob medida pelo estilista Lino Villaventura. Luiz Stein assina o cenário, composto por projeções, e Juarez Farinon a luz do espetáculo, com supervisão de Ney. A banda afiada é a mesma que o acompanhou nos últimos cinco anos, reunindo Sacha Amback (direção musical e teclado), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Almeida (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone). Serviço Ney Matogrosso em Santos Blue Med Convention Center Dia 18 de maio (sábado) Horário: 22h Link de vendas
André Morais lança álbum com feats de Ney Matogrosso e Fabiana Cozza

Em comemoração aos 20 anos de trajetória artística, o multiartista paraibano André Morais lançou seu terceiro álbum autoral, Voragem. Com dez canções inéditas que vibram poeticamente o olhar do artista sobre o mundo, o trabalho conta com as participações especiais de Ney Matogrosso e da cantora paulista Fabiana Cozza. O álbum Voragem chega para consolidar a maturidade do trabalho de Morais como cantor e compositor brasileiro. É um convite ao público para conhecer uma bela obra poética e musical, que se escreve em parceria com nobres nomes da MPB como Chico César, Sueli Costa, Carlos Lyra, Lucina, Ná Ozzetti, Ceumar e Socorro Lira. Com faixas autorais gravadas com Elza Soares, Mônica Salmaso, Naná Vasconcelos e Tetê Espíndola, o artista assina com maestria o seu nome na cena da música brasileira. Com uma carreira pavimentada por três pilares fundamentais: a música, o teatro e o cinema, André Morais é ator, músico e cineasta. Um artista singular, que tem na busca pela união intrínseca entre essas linguagens sua força e expressão artística. Sua música está impregnada de uma dramaticidade teatral e, também da construção de imagens poéticas e audiovisuais.
Criolo e Ney Matogrosso cantam juntos a inédita Algoritmo Íntimo

A admiração mútua e o entendimento artístico que marcam os encontros nos palcos entre Criolo e Ney Matogrosso ganharam um registro inédito nesta quinta-feira (29): o single Algoritmo Íntimo. Com produção assinada pelo Malibu Studios, a canção traz a presença dos artistas como potências de amor e de conexão, e acompanha um videoclipe, já disponível no canal de YouTube do Malibu Studios. Na faixa, que tem composição de Arnaldo Antunes, Criolo, Keviin, Gabrieu e Marcia Xavier, Criolo e Ney intercalam vozes para falar de saudade de forma autêntica em tempos de redes sociais e de comunicação acelerada. É na união sensível entre os dois artistas que a música reverbera a liberdade de amar que faz parte das construções afetivas contemporâneas, ainda que ligadas por algoritmos. “O amor é libertário, sentir amor e entender ser possível amar é uma revolução interna”, explica Criolo. “Para mim, sempre que se fala de amor, em qualquer momento, é muito bom”, acrescenta Ney Matogrosso.
Kika Malk e Renan Rodrix unem forças com Ney Matogrosso em single

A dupla Kika Malk e Renan Rodrix lançou o single Simples, com participação de Ney Matogrosso. Aliás, o clipe já se encontra no YouTube. A música é mais uma composição de Renan Rodrix e tem produção de Nani Dias. Anteriormente, Kika Malk e Renan lançaram, em setembro, um single com participação de Bruno Gouveia, do Biquíni Cavadão. Kika e Renan são cariocas, Kika é soprano, dona de uma voz doce com afinação precisa, o que potencializa o romantismo das músicas e do casal. Enquanto Renan é compositor e cantor e foi apresentado para o meio musical por ninguém menos que Ezequiel Neves, lendário e saudoso produtor e descobridor de Barão Vermelho e Cazuza. Ney Matogrosso, não só tem sua voz em músicas dos dois, mas também é uma espécie de mentor, e todo repertório antes de ir ao ar, passa pelo crivo dele. Aliás, ressaltando que o cantor acaba de completar 80 anos de vida. Renan também é escritor e lança em outubro o livro disparArte, de cartas e poemas, com prefácio de George Israel. Um fato interessante, foi que Nando Reis dedicou N, na live que fez para o canal Multishow, no Dia dos Namorados, para Kika e Renan.
Com álbum previsto para novembro, Ney Matogrosso lança EP no dia de seu aniversário

Ney Matogrosso comemora 80 anos com o lançamento de um EP prévia do novo álbum Até pelo menos meados dos 1980, era hábito entre os artistas da música brasileira reservar um período do ano para percorrer, cidade por cidade, todo o interior de São Paulo. Cantor, músicos e equipe técnica entravam em um ônibus e passavam um mês dentro dele, algumas vezes até mais do que isso. Estacionavam de manhã na primeira cidade, a equipe ia direto para o teatro montar cenário e equipamento, passavam o som à tarde, o show acontecia à noite. Público saciado, iam para o hotel dormir. De manhã, entravam de novo no ônibus rumo à próxima parada. A imagem é mais ou menos aquela, muito clássica, que vemos em filmes sobre o período dourado da música – e que gerou a expressão “na estrada”, de tom tão poético que é usada até hoje, quando as turnês são quase sempre aéreas. Canção de Caetano Veloso lançada no LP Outras Palavras (1981), Nu Com a Minha Música é um registro fiel daquelas viagens pelo interior paulista, um retrato de força visual tão potente que quase transforma som em cinema e nos carrega junto na viagem. EP de Ney Matogrosso chega com quatro faixas Hoje, todavia, 40 anos depois, Nu Com a Minha Música se torna o nome do novo trabalho de Ney Matogrosso, que é entregue ao público em duas etapas. Posteriormente, um álbum completo, de 12 faixas, com lançamento marcado para novembro. Mas antes, neste domingo (1º), mesmo dia em que o artista completa 80 anos, chega às plataformas de música um EP homônimo antecipando um terço de suas faixas. Concebido por Ney Matogrosso durante a pandemia, o projeto tem produção musical dividida entre quatro nomes com quem o intérprete vem trabalhando nos últimos tempos: Sacha Amback, Marcello Gonçalves, Ricardo Silveira e Leandro Braga. Cada produtor usa formações e bandas diferentes. Ney tem nítidas as memórias de estrada que Caetano descreve tão bem. Lembra especialmente da turnê do LP Bandido (1976), nos primeiros anos de sua carreira solo, quando percorreu justamente esse circuito pelo interior paulista. Na nova gravação, a canção ganha divisão rítmica mais acelerada sob a produção de Marcello Gonçalves. Marcello toca o violão de sete cordas e assina o arranjo, que conta com Anat Cohen (clarinete), Marc Kakon (bouzouki) e Joca Perpignan (percussão). Em resumo, todo o repertório do álbum foi pinçado em um baú especialíssimo, que Ney cultiva desde sempre. Ademais, vale destacar que são músicas que o artista conheceu na voz de outros intérpretes e que o atingiram de imediato, não fazendo diferença se tenham vindo do repertório anos 1960 da Jovem Guarda ou do álbum mais recente de um compositor da novíssima geração. Canções guardadas no baú por décadas Em alguns casos, a canção pode ficar guardada no baú por décadas até que chegue o momento ideal de ser incluída em um álbum ou um show. O importante é que, quando regravada, ela ajude a fundamentar o texto, o discurso, o roteiro planejado por Ney para aquele trabalho específico. O álbum Nu Com a Minha Música, portanto, pode ser compreendido também como um álbum de memórias – bem antigas e muito recentes – a formar um quadro muito contemporâneo. Peças recolhidas “na estrada, embaixo do céu” nesses 50 anos de carreira musical de Ney Matogrosso, mas que, no roteiro imaginado pelo artista, fazem muito mais sentido hoje do que poderiam fazer em qualquer outro tempo. Com arranjo de piano e violoncelo criado por Sacha Amback, Mi Unicornio Azul revela-se absolutamente atual, sobretudo pelo discurso. A música foi escrita por Silvio Rodríguez em 1982 e lançada no álbum En Vivo, que o autor dividiu no mesmo ano com Pablo Milanés – como ele, um expoente da Nova Trova Cubana. Os versos aparentemente surrealistas parecem ocultar uma mensagem homoerótica, de um amor vivido (e proibido) entre dois homens, algo impensável em Cuba e naquele período. O unicórnio, como se sabe, é um símbolo ligado ao imaginário gay. Ney ouviu a canção ainda no início dos anos 1980, ao vivo, em uma apresentação de Rodríguez e Milanés no Canecão, no Rio. Novo EP de Ney Matogrosso tem sons “recentes” Três décadas mais nova é Se Não For Amor, Eu Cegue. Ney Matogrosso conheceu essa parceria de Lenine e Lula Queiroga em Angra dos Reis, na casa de José Maurício Machline. O empresário costuma receber seus convidados para festas animadas, sempre com muita música. Em algum momento da tarde, no entanto, o shuffle do som os levou à gravação original de Lenine, lançada no álbum Chão (2011). Por fim, Ney teve que interromper os passos de dança do anfitrião: “Zé, que música é essa? Ele está dizendo ‘se não for amor, eu cegue’? É isso mesmo? Quero gravar isso”. Mais uma para o baú que viria à tona agora. O arranjo que Ricardo Silveira preparou para a versão de Ney Matogrosso tem Renato Neto no piano, Claudio Infante na bateria, Zero na percussão e Liminha no baixo. Contudo, a mais antiga entre as quatro faixas do EP é também a mais conhecida. Com letra de Paulo Coelho, Gita é um clássico absoluto do repertório de Raul Seixas. Aliás, o clima épico da versão original é mantido aqui, sob a produção de Leandro Braga, que também toca o piano. Leandro criou um grandioso arranjo de sopros e cordas. Aliás, Ney manteve inclusive a fala de Raul na introdução: “Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando/ Foi justamente num sonho que Ele me falou”. Parceria com Raul Vale lembrar, Ney Matogrosso já tem um belíssimo histórico como intérprete de Raul. Anteriormente, em 1977, quando selecionava repertório para o LP Pecado, Ney procurou o Maluco Beleza em busca de novidades. Como resultado, acabou regravando Metamorfose Ambulante – e sua versão é tão ou mais representativa do que a do próprio autor. Logo em seguida, Raul foi atrás de Ney, levando na sacola uma demo de Mata Virgem. A música entraria, poucos anos depois,
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