Fellini é a novidade de Criolo para abrir 2021

Criolo divulgou o single Fellini, canção produzida por Neguim. e Deekapz, esses últimos responsáveis também por Etérea, em 2019. O single vem para reforçar as marcantes letras do cantor paulistano com críticas sociais. Criolo comentou a novidade com um texto enviado via assessoria de imprensa. É uma alegria muito grande, eu e Deekapz já tivemos outra parceria na música Etérea, e agora nesse outro momento com essa outra pessoa maravilhosa que é o Neguim., que faz acontecer do seu jeito, movimenta a cena. E ainda com a maestria de Ganja na direção musical. Esse trabalho em conjunto que eu só agradeço, e que é fruto desses encontros que o rap oferece pra gente. Celebrar esses encontros, celebrar esses jovens artistas, que estão nos ensinando novas formas de se expressar no rap. A música vai fazendo uma série de recortes de várias situações, de várias coisas que vivemos e que a gente não quer mais. Fala de censura e de massacre cultural, uma repressão brutal que todos estão tendo que viver.” Criolo Em dezembro, Criolo lançou Sistema Obtuso que, assim como Fellini, poderá ser assistida ao vivo no dia 23 de janeiro, às 21h. Na ocasião, Criolo apresentará na plataforma Twitch, onde mantém sua Criolo TV há mais de 6 meses, o primeiro show em realidade estendida (XR) do Brasil.

Vídeos novos: Erasure, Wallows e Mogwai

Erasure – Fallen Angel O Erasure lançou um novo vídeo, evocando o espírito de Halloween com o curta sombrio para Fallen Angel. A produção conta com as participações de Heidi N Closet (RuPaul’s Drag Race) e a modelo Alexa Abraxas. A direção é de Brad Hammer, responsável pelo fabuloso vídeo de Nerves of Steel. O vídeo antecipa o lançamento do novo vinil 12” e um box set de CD, ambos previstos para o dia 4 de dezembro. Wallows – Wish Me Luck Seguindo o lançamento do EP Remote, na última semana, o Wallows divulgou o vídeo de Wish Me Luck, dirigido por Dillon Dowdell. O clipe animado mostra a banda em uma jornada espacial épica, completando a Curly Fry Trilogy, narrativa que começou com o clipe de OK, seguido do registro de Nobody Gets Me (Like You). Mogwai – Dry Fantasy O Mogwai anunciou o álbum As the Love Continues para 19 de fevereiro de 2021. E já divulgou o primeiro single do disco, Dry Fantasy, que veio com videoclipe oficial. As the Love Continues é a continuação do álbum Every Country’s Sun, de 2017. O novo álbum foi gravado no início deste ano em Worcestershire, na Inglaterra, com o produtor Dave Fridmann. O novo álbum será lançado nos formatos vinil, digital e CD, bem como uma caixa de edição especial que inclui o CD, vinil duplo colorido, um único LP com faixas demo do disco ao vivo e um álbum de fotos.

Hellbenders: Novo single critica ignorância e isenção política

O Hellbenders está na véspera do lançamento do seu próximo disco. Abordando a parcela do Rock nacional, onde existe a defesa do conservadorismo, a banda critica reações em que artistas devem manter a neutralidade política, e apenas focar em seu desenvolvimento sonoro. Em contrapartida, os goianos lançaram o single, batizado de “Delírio”, abordando a narrativa de pós-verdade, as retóricas reacionárias e neo-liberais construídas através das rede sociais. Assim, o Hellbenders chuta a porta com “Pra Entreter”, com participação de Rodrigo Lima, vocalista do Dead Fish. A faixa, que leva o nome do próximo álbum, é uma resposta a quem acredita que a música não deve gerar reflexões, ou ser contundente e subversiva. Ainda, tudo em bom português, para que não haja nenhuma dúvida sobre o tema. Atualmente, se construiu uma ideia de que o Rock é um espaço onde não se pode derrubar tabus. Porém, quebrar paradigmas sempre foi função do gênero, e mesmo que seja óbvio lembrar algumas pessoas disso, é totalmente necessário. Hellbenders: Spotify|Facebook|Instagram|Twitter

Estreia: Nietts e seu Inferno Dançante

Foto: Fernanda Carrilho Gamarano Faz bastante tempo que não escuto algum lançamento do independente nacional, presto atenção e escrevo sobre. Tem uns dias que sinto que algo me chama à pratica novamente, e sinais diários são frequentes. Recentemente, assisti um vídeo do Lisciel Franco, produtor musical com carreira longa, refletindo sobre as diferenças entre Underground e Mainstream. Encurtando, ele deixa uma mensagem que no Underground você pode criar e ser quem você quiser, sem amarras ou qualquer tipo de obrigação. Horas depois de ter visto esse vídeo, preso no umbral das redes sociais, me deparei com uma postagem do meu amigo André Guimarães, que já tocou na Muff Burn Grace, uma das bandas mais legais que o Stoner Rock brasileiro produziu. No post, o André falava do lançamento do EP de estréia da sua nova banda, a Nietts. “Niets”, traduzido do holandês, significa “nada”, sendo pronunciada “níts”. De acordo com a própria banda, todos os nomes possíveis já foram usados, “então não coloca nada”. A formação conta com o já citado André Guimarães na voz e guitarra, Luiz “Zezito” no baixo e backing vocals, e Allan Carvalho na bateria. Composta em Fevereiro de 2019, o trio já arregaçou as mangas para produzir o seu primeiro material, e fazer dois shows no mesmo ano, no 74 Club em Santo André/SP. Me lembro de nessa época, voltar do trabalho e encontrar com o André no Metrô, e ele me contar sobre essa nova banda, que nem nome tinha no momento. Se nesse tempo eles já conseguiram seu primeiro EP, sinal que as coisas estão indo muito bem. Afinal, quem tem banda, ou tem contato com quem tem, sabe como as coisas funcionam em um ritmo não tão acelerado. O tal EP é intitulado “Disco Inferno”, e escutando as 4 faixas que ele tem a nos oferecer, dá pra entender o porquê do nome. Ao escutar o som da Nietts, você consegue se imaginar dançando totalmente chapado a algo que não soe artificial, a algo piegas. Tem a característica sombria, mas ao mesmo tempo sensual, dignas de um Madame Satã. É nítida a influência do Pós-Punk oitentista, do Rock Alternativo britânico da década de 90, e principalmente do Indie do início dos anos 2000. Você consegue perceber cada traço e pode identificá-los em cada nota tocada. Porém, é importante deixar bem claro que a autenticidade está presente, por mesclar tudo isso de forma singular. “Disco Inferno” foi gravado no Caffeine Sound Studio em São Paulo, e produzido no Estúdio Jukebox por Kléber Mariano e André Leal, responsáveis por trabalhos com Color For Shane, Stone House On Fire, Carbo, Troublemaker, entre outros. “Bad Times” foi a faixa escolhida para ganhar um clipe, com a direção do próprio baterista da banda, retratando a luta diária para manter a sanidade mental em dia durante o isolamento social causado pela pandemia do COVID-19. O Lisciel tem razão. A obra do independente não tem cabresto, você apenas faz do seu jeito e pronto. Dificilmente vamos ver um novo fenômeno que arrastará multidões, mas e daí? Estamos em um momento em que a música se prende a muitos padrões pasteurizados, e que artisticamente, nos separam cada vez mais de algo que realmente possa nos tocar. E quando nos deparamos com algo que é sincero, despretensioso e honesto, isso nos cativa. Desperta aquela vontade de falar sobre, de apresentar pros amigos, de voltar a escrever num artigo. É algo que nos marca pro resto da vida. Nietts: Instagram|Facebook

The Mönic lança novo single; ouça Aquela Mina (Acoustic)

A banda The Mönic lançou o single Aquela Mina (Acoustic). A capa do single conta com ilustração de Vivi Leitão Bergè, enquanto a faixa foi criada e escrita pela baixista Joan Bedin. Como resultado, Joan se inspirou no relacionamento com a namorada e aborda a quebra dos preconceitos nesse período de isolamento. Além disso, ao falar sobe a origem da canção, Joan explica: “São poucas as bandas de rock e até mesmo fora dele que falam de relacionamento entre duas mulheres, um som feito de uma ‘mina’ para outra. Assim nasceu esse punk rock que fala de amor lésbico, e amor em geral, de forma leve e divertida.” Joan Bedin, baixista do The Mönic Além disso, a música conta com um clipe inédito produzido à distância pelas integrantes sendo o primeiro a ser lançado no formato vertical 9:16 para celulares e mostra a vida de cada uma das integrantes da The Mönic durante o isolamento. Por outro lado, foram criativas na montagem que usou efeitos e filtros editados por Dani Buarque que declarou: “Fazer esse clipe nos conectou de formas diferentes. Juntamos cenas do nosso dia a dia dentro do espaço de cada uma e mostramos bem o nosso mundo dentro desse momento de quarentena.” O single é um dos quatros gravados que serão lançados nos próximos meses e está disponível nas principais plataformas de streaming. A banda The Mönic é uma das atrações confirmadas no evento Juntos Pela Vila Gilda, que vai reunir mais de 100 artistas em prol do Dique da Vila Gilda, em Santos.  Sobre a banda: The Mönic é uma banda de rock paulistana, formada no final de 2017. É composta por quatro mulheres, Ale Labelle (guitarra e vocal), Dani Buarque, Daniely Simões (bateria) e Joan Bedin (baixo).

Alexisonfire lança novo single sob extrema sinergia

Alexisonfire

Alexisonfire estão prontos para embarcar em uma maratona de shows pelo Canadá e Estados Unidos. Para comemorar o feito, a banda lançou uma nova canção, Season of the Flood, que reflete um ótimo momento do grupo. Com quase sete minutos de duração, a música monta uma atmosfera imersiva delineada em cada detalhe. É como se quisesse criar um clima de suspense, nos dando a sensação de prender a respiração. O single segue Family Drugs e Complicit, últimos lançamentos dos canadenses em aproximadamente 10 anos. Com riffs melódicos e uma notável harmonia entre os projetos de Dallas Green e George Pettit, ao mesmo tempo que Season of the Flood carrega uma identidade própria. Segundo Pettit, a nova faixa dá muito orgulho. “Esta foi também minha primeira vez cantando com Dallas em uma canção. Eu sei que estamos tocando juntos há quase 20 anos, mas cara, a voz daquele cara é angelical”. O processo de criação surpreendeu o grupo em estúdio, porque a sinergia entre o grupo parecia ainda mais clara. A faixa marca a última parte de uma trilogia musical produzida por Karl Bareham ao Alexisonfire. Ouça Season of the Flood:

Faith No More solta misteriosa contagem regressiva

Já faz quatro anos desde o lançamento de Sol Invictus, álbum de retorno do Faith No More. Contudo, nesse tempo a banda não lançou mais nada de novo. Em conclusão, parece que essa espera está bem próxima de chegar ao fim. O grupo divulgou uma imagem misteriosa em suas redes sociais, além de uma contagem regressiva em seu site oficial. Aliás, é importante lembrar que Mike Patton sempre afirmou que a pausa do Faith No More não tinha data para terminar, mas não descartava um retorno.

Green day revela detalhes sobre novo álbum, Father Of All…

Green Day lança single Father Of All...

Sucedendo Revolution Radio, de 2016, o Green Day prepara seu mais novo lançamento. Father Of All… tem estreia prevista para 7 de fevereiro de 2020 e já está em pré-venda. O novo álbum adota uma roupagem American Idiot com unicórnios logo na capa. A postura do novo álbum, que já tem um single homônimo agitando as plataformas digitais, tem tudo para ser mais uma grande sacada do trio. Em entrevista ao Apple Music’s Beats 1, o frontman Billie Joe Armstrong comentou o lançamento. “Nós fizemos um novo álbum e estamos muito animados, ele só tem 26 minutos, então é o álbum mais curto que já fizemos desde Dookie ou Insomniac, acho”. Father Of All… contará com apenas 10 faixas. “Tem muita depressão, mas com senso de humor. Mas também fala um pouco da forma como o mundo funciona agora”, que segundo Armstrong, é um “completo e total caos”. Mesmo tratando sobre política, o frontman não vê o disco como uma obra voltada para o tema. “Não é sobre escrever letras políticas, mas escrever coisas sobre o que você vê todos os dias. [American Idiot foram] os bons velhos anos. Lembra quando só tínhamos duas guerras rolando? É tipo, ‘pois é’. De qualquer forma, sim, estamos vivendo a época mais louca agora”. O Green Day sairá em turnê conjunta com Weezer e Fall Out Boy em 2020. Para o anúncio, a banda lançou o single homônimo. Ouça Father Of All…