Entrevista | Cícero – “Pode começar o disco pela quinta música que vai fazer sentido do mesmo jeito”

No ano em que encerra um hiato de cinco anos sem inéditas, Cícero está de volta com Uma Onda em Pedaços, álbum lançado na última quinta-feira (7) que mergulha em fragmentações pessoais, estéticas e existenciais. O trabalho, o sexto de sua carreira solo, chega meses após Concerto 1, disco lançado em janeiro com releituras da carreira, e confirma a fase mais prolífica do cantor e compositor carioca. Pela primeira vez, ele entrega dois álbuns num mesmo ano, reflexo de um período marcado por recolhimento, recomeços e inquietações criativas. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Cícero detalhou como atravessou os últimos anos, da pandemia, que o forçou a adiar turnês e lidar com perdas pessoais, à retomada dos palcos com novos formatos de show. Também revelou como o conceito de fragmentação não apenas nomeia o disco, mas estrutura seu conteúdo e sua forma de narrar: canções que funcionam como peças soltas, com diferentes sons, histórias e possibilidades de leitura. Musicalmente, Uma Onda em Pedaços é plural. Vai do forró ao jazz, passando por rap, indie rock e MPB experimental. Essa diversidade é acentuada pelo fato de que, desta vez, Cícero cedeu espaço para que músicos convidados contribuíssem com ideias próprias nos arranjos — imprimindo uma estética mais orgânica e colaborativa. As participações de Duda Beat, Tori e Vovô Bebê também ajudam a ampliar o espectro sonoro e afetivo do trabalho. Além do álbum, Cícero também vai excursionar pelo Brasil a partir de outubro. E espera vir a Santos pela primeira vez. Confira abaixo a entrevista completa. Foram quase cinco anos desde seu último álbum de inéditas. Como foi esse período pra você? Chegou a colaborar com outros artistas, ficou mais recluso ou já vinha trabalhando nesse disco?  Foram as três coisas que você falou. Nesses últimos cinco anos fiquei mais recluso no período da pandemia, um pouco depois também, porque foi difícil pra todo mundo, tive perdas familiares. Arrastou também um tempo de luto, e após isso comecei a tocar, fiz a turnê do disco que lancei na pandemia (Cosmo, de 2020), saiu no dia do lockdown. Estava planejado para 2019, mas por força do destino caiu do disco ser lançado no mês que a pandemia estourou, e a turnê toda que estava marcada para 2020 foi cancelada. Adiada, depois adiada de novo, depois adiada de novo, até que foi cancelada. Então só fui fazer o show dessa turnê no final de 2022. Ou seja, já foram dois anos aí que comeu de vida total, porque a gente ficou no modo bunker, tentando entender o que estava acontecendo, eu pelo menos fiquei.  Depois disso teve essa turnê de 2022, e uma outra em 2023 com uma ideia de tocar as músicas no formato live pra câmera na época da pandemia, projetados numa parede. Pensei assim: ‘e se a gente ficar trancados para sempre em casa? Como é que será o show? Vai ser tudo via transmissão online. Essa ideia começou a nascer, de projetar sei lá, uma orquestra na parede, tocar na frente e tal. Quando a pandemia abriu em 2023, decidi levar essa ideia para os palcos. Aí fiz o Concerto 1, que era eu tocando violão com uma orquestra projetada num telão atrás, tocando os arranjos. Acabou que a galera gostou muito do show e permaneceu. Em 2024 comecei a fazer o disco, porque tinha ficado um bom registro, e lancei no início deste ano. Só que quando acabei o Concerto 1, também vi que  já tinha um apanhado muito grande de músicas novas e senti que já tinha um motivo ali, o álbum já existia, a ideia. Acabei lançando dois discos num ano, nunca tinha feito isso.  O título do álbum sugere fragmentação. De que forma você se sentiu “em pedaços” e como isso influenciou a composição das músicas? Tinha um projeto de mim muito central. O que queria fazer, onde queria chegar, o que queria construir, o que queria executar, uma relação com a sua vida como se fosse um projeto mental seu. Da pandemia pra cá, as circunstâncias se mostraram muito mais fortes no que é o eu e a minha vida do que as minhas decisões.  As minhas decisões se mostraram menores do que as circunstâncias. Por exemplo, uma pandemia, um parente que morre, enfim, as circunstâncias. E aí comecei a ver que existem fragmentos de vida, que você consegue organizar eles de alguma forma, mas eles são fragmentados em um caos. Tem o você jornalista, tem o você filho, tem o você amigo, tem o você cidadão, tem o você namorado, tem vários vocês, né? E você toma algumas decisões em relação a essas pessoas, mas as circunstâncias definem também muito para onde essas pessoas vão. Acho que o disco fala disso. Ele é um disco que não tem uma narrativa central, um projeto central de história, ou um começo, meio, fim, ou não fala uma… São fragmentos, pedaços de narrativas soltas que você pode organizar da forma que você quiser. Você pode começar o disco pela quinta música e ele vai fazer sentido do mesmo jeito. O disco tem muitas referências e estilos diferentes: forró, rap, jazz, música eletrônica, experimental. Como essas influências surgiram no processo de criação? Foi algo planejado ou mais intuitivo? Isso é uma evolução meio que do que venho fazendo desde o meu primeiro disco, só que acho que dessa vez, o diferencial é a ideia de que cada música tem uma natureza diferente. De ter uma música que é um baião, um forró, uma eletrônica, uma é um indie rock, a outra é uma marchinha, isso já vinha. Mas nesse disco sinto que isso ficou mais ressaltado porque chamei pessoas para terem as ideias delas para os arranjos da música num lugar muito de criação.  Por exemplo, o pianista tocou o piano que ele pensou ali na hora conhecendo a música, o baixista criou a linha de baixo ouvindo a música, o baterista idem, entendeu? Chamei pessoas que tinha muita admiração, carinho e amor para que elas

Deftones lança single My Mind is a Mountain e anuncia novo álbum

O Deftones anunciou o lançamento do seu décimo álbum de estúdio, Private Music, para 22 de agosto via Reprise/Warner Records, com distribuição nacional da Warner Music Brasil. Para anunciar a chegada do disco, o grupo também divulgou um novo single intitulado My Mind is a Mountain, que foi compartilhado com exclusividade por Zane Lowe como seu mais recente World Record na Apple Music. Lowe também se reuniu com os integrantes Chino Moreno, Stephen Carpenter, Abe Cunningham e Frank Delgado no icônico Canter’s Deli, em Hollywood, onde os músicos falaram extensivamente sobre a criação de private music, relembraram memórias e discutiram o que o futuro reserva. Agora, eles iniciam oficialmente um novo capítulo. O Deftones gravou e co-produziu o novo álbum em diversos locais na Califórnia — incluindo Malibu e Joshua Tree — além de Nashville, Tennessee, ao lado do produtor, vencedor do Grammy, Nick Raskulinecz. Este é o terceiro trabalho da banda com Raskulinecz, que também assinou a produção de Diamond Eyes (2010) e Koi No Yokan (2012). No início deste ano, o Deftones iniciou sua primeira turnê como atração principal na América do Norte desde 2022, produzida pela Live Nation — e ela se mostrou a maior e mais bem-sucedida da carreira da banda até agora. Eles tiveram lotação esgotada em uma extensa turnê por arenas, incluindo casas lendárias como o Madison Square Garden em Nova York. A próxima etapa da turnê começa no dia 22 de agosto, na Rogers Arena, em Vancouver, e segue por arenas no Canadá e Estados Unidos. O Deftones terá como atrações de abertura as bandas Phantogram e IDLES em datas selecionadas. A banda The Barbarians of California abrirá todos os shows. Tracklist completa:

Entrevista | Rubel – “Não tem como passar por algo tão intenso e sair igual do outro lado”

Novo álbum de Rubel, intitulado de Beleza. Mas agora a gente faz o que com isso?, marca um retorno introspectivo do artista carioca às suas raízes musicais, após a experimentação plural de seu trabalho anterior, As Palavras Vol. 1 & 2. Este quarto disco é composto por nove faixas que exploram temas como tempo, amor, amizade, espiritualidade e a dualidade entre vida e morte. Rubel descreve o título como uma frase em movimento, aberta a múltiplas interpretações, refletindo a complexidade e as incertezas da existência. Entre os destaques do álbum estão Pousada Paraíso, Ouro, com influências de Jorge Ben e Marvin Gaye, e Azul, Bebê, uma canção de amor que combina elementos de hip hop e MPB. O álbum também inclui uma versão em português de A la ventana, Carolina, do mexicano El David Aguilar, intitulada A Janela, Carolina, além de uma reinterpretação de Reckoner, do Radiohead, encerrando o disco com uma homenagem às influências internacionais de Rubel. Complementando o lançamento, um filme de seis minutos dirigido por Larissa Zaidan foi disponibilizado simultaneamente. Em entrevista ao Blog n’ Roll, Rubel contou sobre inspirações, evolução na carreira e uma possível vinda para Santos com sua próxima turnê. Aliás, a turnê do novo álbum de Rubel tem início nos dias 21 e 22 de junho, com dois shows no Sesc Vila Mariana, em São Paulo. Até dezembro, o artista ainda passa por todas as capitais do Brasil, Europa e Japão. Como você chegou nesse título para o álbum e como ele te guiou ao longo da trajetória de gravação e de composição? Queria um título que fosse provocativo, estranho, que despertasse algum sentimento de… ‘O que é isso, afinal?’ Algo que deixasse as pessoas curiosas e instigadas a querer entender e escutar. Agora, sinceramente, eu não lembro se o título veio antes ou depois das composições. Acho que o disco já estava mais ou menos pronto quando o título apareceu. Ele acabou sendo um resultado do próprio trabalho finalizado. Amarrava conceitualmente o que o disco representava, porque é um trabalho meio estranho, que faz muitas perguntas, bastante aberto à interpretação. Tem também esse caráter literário — estamos falando de um álbum que brinca bastante com as palavras — e eu acho que esse título ajuda a dar o tom de estranheza, mas também de algo um pouco pop, que o disco carrega. Você fala muito que é um tom de estranheza, mas pra você, o que é esse tom de estranheza? Não é muito comum um título de disco vir com uma pergunta, ou trazer duas frases — sendo que o ponto final ali marca a transição de uma pra outra. E também não é comum um título tão grande assim. Então, só por isso ele já me soa meio esquisito. Mas “esquisito”, pra mim, é um adjetivo mais elogioso do que pejorativo. Eu realmente acho esse título esquisito — e gosto disso. Você veio agora com uma pegada mais intimista, à base de voz e violão, que é o contrário do seu último álbum, As Palavras Vol. 1 & 2. O que motivou esse retorno ao estilo? Acho que não teve nenhum acontecimento pessoal específico que tenha me guiado nessa trajetória. Foi muito pela própria jornada profissional e musical mesmo. Comecei num lugar muito íntimo, no primeiro disco, depois fui explorando uma sonoridade mais de banda, com beats, dialogando com o hip hop… e no terceiro disco fui ainda mais longe, experimentando muitas sonoridades — pagode, funk. Então, me pareceu natural que em algum momento voltasse para o início. Mas não é um retorno igual. Esse disco remete ao meu trabalho inicial, sim, mas ele já está muito afetado por tudo o que vivi nos outros projetos. Carrega influências do estudo da música brasileira que aprofundei em As Palavras, da produção que explorei em Casas… então, acho que é um caminho natural dentro da minha própria evolução musical. Depois de um disco tão grandioso e cheio de camadas, me deu saudade de fazer algo mais amarrado, com uma única cara. Quis um álbum que soasse como se fosse uma música só, desmembrada em nove faixas. Eu sentia falta dessa produção menor, mais artesanal. É como voltar pra casa — mas voltar um pouco diferente. A casa pode até ser a mesma, mas eu mudei um pouquinho. Quais artistas te influenciaram na produção desse disco e no seu conteúdo como artista mesmo? Esse disco tem uma inspiração muito forte na MPB dos anos 1960 e 1970. João Gilberto é, sem dúvida, a referência central — por essa estrutura minimalista de voz e violão que ele domina como ninguém. Ele é o mestre absoluto desse formato. Além dele, tem o Caetano Veloso, Jorge Ben Jor, a teatralidade do Gilberto Gil, Chico Buarque… São figuras fundamentais. É quase impossível não se apoiar neles quando se busca beleza e profundidade na canção. Eles moldaram o que há de mais sofisticado e expressivo na música brasileira. Foram esses nomes que mais influenciaram a estética do disco — tanto na escolha das harmonias quanto na forma de construir as letras. Existe um diálogo direto com esse universo sonoro mais clássico da MPB, que sempre me encantou. Mas não foi só a sonoridade que me tocou. A postura artística também me inspirou muito, especialmente a do João Gilberto. Ele tinha uma relação muito íntegra com a própria arte — não se deixava guiar por modismos ou expectativas de mercado. E eu quis adotar esse mesmo espírito aqui. Não fiz esse álbum pensando se ele ia estourar ou não, se estaria de acordo com o que está em alta ou com o que vende mais. Segui minha intuição, meu ouvido, meu coração. Acho que essa liberdade criativa é algo que une todos esses artistas que mencionei. E João, mais do que ninguém, sustentava isso com coragem. Ele fazia o que acreditava, com identidade e profundidade, mesmo que isso não o tornasse comercial. É claro que eu torço para que o disco alcance muita gente — todo artista quer

Dropkick Murphys anuncia novo álbum e libera single “Who’ll Stand With Us?”

O futuro álbum do Dropkick Murphys, For The People, demonstra coragem e confiança ao se posicionar contra as injustiças que acontecem nos Estados Unidos, fazendo isso com a força e intensidade que remetem às raízes mais punk rock da banda. For The People é mais do que um título. É uma postura sincera, uma declaração de quem essa banda é – e sempre foi. For The People será lançado digitalmente no dia 4 de julho pelo selo Dummy Luck Music / Play It Again Sam da própria banda. As versões em LP e CD, que incluem cinco faixas bônus, chegam no dia 10 de outubro. A capa impactante do álbum foi criada pelo renomado estúdio de design Studio Number One, do artista político/social Shepard Fairey. A produção e mixagem ficaram por conta de Ted Hutt, colaborador de longa data da banda. For The People se levanta em seu momento: uma expressão de humanidade em tempos de desumanização constante, uma promessa de esperança em uma era alimentada pelo medo, uma declaração de solidariedade em uma era de desunião, uma resposta desafiadora aos charlatões e demagogos que buscam nos dividir para obter poder e lucro. Who’ll Stand With Us?, o primeiro single do álbum, é um chamado à união, um apelo ao retorno da sanidade e um olhar direto para o que – e quem – realmente está nos dividindo. A música vai direto ao ponto: quando os bilionários e “broligarchs” terminarem de neutralizar a sociedade, o que restará para o resto de nós? A faixa busca enquadrar a guerra de classes pelo que ela realmente é. E, como todas as músicas do Dropkick Murphys, ela empodera os ouvintes a agirem. O poderoso videoclipe de Who’ll Stand With Us? foi dirigido por Jon Vulpine e retrata a realidade perturbadora de pessoas desaparecendo nos Estados Unidos. A MeidasTouch Network, um podcast norte-americano pró-democracia (e o podcast número 1 nos EUA e Canadá), tomou nota, irá divulgar o vídeo e já demonstrou apoio contínuo aos esforços da banda para combater a injustiça. Alinhado ao tema do álbum e à filosofia da banda, Casey participou recentemente de uma caravana de ajuda humanitária na Ucrânia, destacando o compromisso dos Dropkick Murphys em apoiar o país devastado pela guerra. Nos últimos anos, a banda arrecadou fundos para iniciativas de apoio à Ucrânia com a venda de camisetas de edição limitada, e Casey sentiu que era importante ver a situação de perto e demonstrar apoio moral ao povo ucraniano. Seja na política, na família, entre amigos ou simplesmente na vida, o Dropkick Murphys continua escrevendo músicas com as quais pessoas comuns se identificam. Em For The People – o 13º álbum de estúdio da banda – as histórias são profundas, as memórias intensas e a alegria continua contagiante. Ao longo das 12 faixas, o Dropkick Murphys – Ken Casey (vocais), Tim Brennan (guitarras, tin whistle, acordeão, piano, vocais), Jeff DaRosa (guitarras, banjo, mandolim, vocais), Matt Kelly (bateria, percussão, vocais), James Lynch (guitarras, vocais), Kevin Rheault (baixo) e Campbell Webster (gaita de fole e Uilleann pipes) – transmite o mesmo tipo de alegria que se celebra entre amigos e família. E mesmo nos momentos mais tristes e reflexivos, é difícil não se sentir pessoalmente envolvido no espectro emocional da banda. “Nosso recado sempre foi o mesmo e nunca tivemos medo de falar sobre o que é importante para nós. Mas, para mim agora, penso no futuro dos meus filhos, na próxima geração”, diz Casey. “Isso pode ser qualquer coisa – desde denunciar injustiças até simplesmente garantir que você diga às pessoas próximas o quanto elas são importantes para você.”

Yellowcard anuncia novo álbum e compartilha a faixa-título “Better Days”

O Yellowcard celebrou o anúncio de seu novo álbum, Better Days, com o lançamento do single principal e faixa-título, além da faixa do álbum Honestly I. Better Days é o primeiro álbum completo da banda em quase uma década e será lançado no dia 10 de outubro via Better Noise Music. Este álbum tão aguardado foi produzido por Travis Barker, que também toca bateria em todas as faixas. O single Better Days é uma reflexão corajosa sobre gratidão, perdão, perspectiva e propósito. Antigamente presença constante na MTV e na Billboard Hot 100, os veteranos da Vans Warped Tour — cujos dois primeiros álbuns produziram singles certificados como duplo-platina e ouro — soam completamente recarregados e revitalizados em 2025. William Ryan Key, Sean Mackin, Ryan Mendez e Josh Portman nunca pareceram tão fortes. O videoclipe de Better Days, dirigido por Jordan Phoenix, mostra os integrantes interpretando personagens icônicos de filmes dos anos 80 em uma locadora vintage. O vídeo reflete a diversão e a leveza que a banda está vivendo nesta nova fase. “Estamos focados em fazer com que este capítulo da nossa carreira seja sobre felicidade. Este foi o vídeo mais divertido que fizemos em 20 anos e esperamos que todos sorriam ao assisti-lo”, comenta Ryan Key. A banda concordou que lançar um novo álbum só faria sentido se fosse o melhor de sua carreira. Eles se recusaram a apressar o processo e, pela primeira vez, se permitiram pedir ajuda. Ryan Mendez convidou seu amigo de longa data Nick Long para as sessões de composição, e foi através dele que Travis Barker se envolveu no projeto, assumindo a produção e a bateria de todo o álbum. “Comecei o disco sendo uma versão de mim mesmo e terminei como outra pessoa. Eu sabia que precisava de ajuda e saí escrevendo músicas como quando tinha 19 anos.”

Ed Sheeran inicia nova fase com anúncio de álbum e single Old Phone

Ed Sheeran anunciou seu novo álbum, Play, que será lançado no dia 12 de setembro. Para marcar a ocasião, ele divulgou o single Old Phone. Depois de encerrar o capítulo da sua série Mathematics, Ed Sheeran está de volta, dando um passo ousado em uma nova fase para 2025. Conhecido por estar sempre em constante evolução, o novo álbum mostra o artista explorando novos territórios musicais por meio de colaborações com produtores e músicos de todo o mundo, além de mergulhar mais fundo nos sons e temas atemporais que o tornaram um dos artistas pop mais amados do planeta. Inspirado em parte por seu contato com as culturas musicais indiana e persa — e suas conexões surpreendentes com a tradição do folk irlandês com a qual cresceu, através de escalas, ritmos e melodias compartilhadas — ele explorou essa linguagem musical sem fronteiras, dando ao álbum uma sonoridade distinta e renovada. Em terrenos mais familiares, Sheeran também nos lembra por que continua sendo o cantor/compositor mais influente de sua geração, entregando uma série de hits marcantes. O resultado é uma coletânea que brinca com o novo, criando um som ousado e pop como só Ed Sheeran poderia entregar. “Play foi um álbum feito como uma resposta direta ao período mais sombrio da minha vida. Ao sair de tudo aquilo, eu só queria criar algo alegre e cheio de cor, explorando culturas nos países por onde passei em turnê. Fiz esse disco em vários lugares do mundo, finalizei em Goa, na Índia, e tive alguns dos dias mais divertidos e criativos da minha vida. É uma verdadeira montanha-russa de emoções do começo ao fim, e engloba tudo o que eu amo na música — a diversão — mas também onde estou agora como ser humano, parceiro e pai. Ao começar essa campanha do álbum, eu disse a mim mesmo: ‘Só quero que tudo o que eu fizer seja divertido e leve’ — por isso estamos montando pubs para jam sessions, fazendo shows em ônibus de dois andares e cantando com chapéus rosa de cauboi em cima de balcões. Quanto mais eu envelheço, mais quero aproveitar as coisas e saborear os momentos malucos e caóticos. Você já pode fazer a pré-reserva do álbum, e ainda vêm muitas coisas divertidas por aí antes do lançamento”, comentou o artista em comunicado enviado à imprensa. Ouça Old Phone abaixo

Com álbum novo no forno, Haim divulga single Down to be Wrong

O aguardado quarto álbum de estúdio do trio de rock Haim já tem data marcada: I Quit está previsto para o dia 20 de junho. Como aperitivo, o grupo lançou o single Down to be Wrong, um hino poderoso sobre preservar a si mesma e colocar o próprio bem-estar em primeiro lugar. A faixa também vem acompanhada de videoclipe. O vídeo tem direção da dupla Bradley & Pablo (Harry Styles, Charli XCX, Rosalía) e traz a participação do ator Logan Lerman. Com 15 faixas, I Quit foi produzido por Rostam Batmanglij e Danielle Haim, e traz as já apresentadas: Everybody’s Trying To Figure Me Out e Relationships. O disco conta com a força crua de artistas experientes, com canções moldadas sob forte influência do rock clássico – pensadas para brilhar nos palcos.

Wet Leg retorna com o single “catch these fists”; ouça!

O Wet Leg anunciou que seu aguardado segundo álbum, moisturizer, será lançado em 11 de julho. Junto com o anúncio do álbum, a banda também compartilha a primeira amostra de moisturizer com seu frenético e sedutor single principal, catch these fists. Acompanhadas por Ellis Durand (baixo), Henry Holmes (bateria) e Joshua Mobaraki (guitarra, sintetizador), moisturizer é divertido, estranho e fabuloso, uma exibição irrestrita da força ao vivo que o Wet Leg desenvolveu ao longo de anos de turnês incessantes. Mais intenso, mais bonito e mais perverso onde importa, moisturizer é um álbum de canções de amor maníacas e despedidas bem cronometradas, entregues por um dos grupos mais queridos do Reino Unido. Viajando pelo mundo todo, o Wet Leg se transformou em uma máquina de apresentações afiadas e mordazes, fazendo jus ao sucesso de seu álbum debute: estreias em primeiro lugar nas paradas nacionais e internacionais, três Grammys, dois Brit Awards e mais de meio bilhão de streams. Em março de 2024, a banda se reuniu em Southwold para compor; vivendo juntos, trabalhando o dia inteiro e assistindo a filmes de terror à noite, logo entraram em sintonia criativa. Como resultado, todos os cinco integrantes do Wet Leg têm créditos de composição em moisturizer. “Estávamos apenas nos divertindo e explorando”, diz Chambers. “Nos concentramos na pergunta: Isso vai ser divertido de tocar ao vivo?” Teasdale acrescenta: “Foi muito natural escrevermos esse segundo álbum juntos.” O single catch these fists começa com um groove elétrico indomável desde os primeiros segundos, a canção é um exemplo impecável de dance-punk – notas de baixo ricocheteando contra uma parede de sintetizadores uivantes, enquanto batidas estrondosas se chocam com a ironia cruel de Teasdale. Em alguns momentos de moisturizer, a principal inspiração por trás das músicas vem de interações com homens beligerantes, como na última estrofe de catch these fists. Isso não significa que homens problemáticos sejam o foco central do álbum – por mais que mangetout, com seu refrão incisivo de get lost forever, possa soar como a versão musical da icônica foto do divórcio de Nicole Kidman. Na verdade, o álbum traz canções de amor de todos os tipos: ansiosas, apaixonadas, escandalosamente sedutoras, extasiadas, obsessivas e misteriosas. Embora Teasdale anteriormente evitasse escrever canções de amor, moisturizer é marcado por sua exuberância, e o processo de composição acabou sendo libertador para ela. Essa nova sensação de autoconfiança também se reflete na arte do álbum: um espetáculo bizarro e instantaneamente icônico, onde Chambers e Teasdale exibem longas e grotescas garras; Teasdale, de meias espalhafatosas e sem sobrancelhas, encara a câmera com um sorriso diabólico. Assim como a imagem da capa, moisturizer mostra a banda elevando a intensidade e entregando um álbum ousado, potente e sem pudores. Tracklist: 1. CPR  2. liquidize  3. catch these fists  4. davina mccall  5. jennifer’s body  6. mangetout  7. pond song 8. pokemon 9. pillow talk 10. don’t speak 11. 11:21 12. u and me at home

Counting Crows anuncia álbum com single “Spaceman in Tulsa”

O Counting Crows anunciou um novo álbum de estúdio. Butter Miracle, The Complete Sweets! tem lançamento marcado para 9 de maio via BMG e foi antecipado pelo single Spaceman in Tulsa, que ganhou também um clipe. A faixa apresenta a evolução sonora do Counting Crows, mantendo a essência lírica e melódica que conquistou fãs ao longo de três décadas. “Spaceman In Tulsa fala sobre metamorfose—como a música nos transforma em algo novo. É sobre vidas quebradas se tornando algo melhor”, conta o vocalista Adam Duritz. Com mais de 20 milhões de álbuns vendidos no mundo todo, a banda californiana teve a carreira catapultada pelo seminal álbum August and Everything After, de 1993. Com hits globais como Mr. Jones, A Long December, Big Yellow Taxi e Accidentally in Love, indicada ao Oscar, o Counting Crows lançará seu primeiro trabalho de estúdio desde o aclamado EP Butter Miracle: Suite One (2021).