Bush lança versão deluxe de “The Art of Survival”; ouça!

O Bush lançou a versão deluxe do nono álbum de estúdio, The Art of Survival, nesta sexta-feira (9). A nova versão do disco, que se inspirou em histórias de resistência e resiliência, traz faixas como All Things Must Change, lançada em maio, e uma versão inédita de 1000 Years com participação de Amy Lee, vocalista do Evanescence. “No lugar de ser pessimista, este álbum fala das histórias onde sobrevivemos contra todas as probabilidades. A humanidade encontrou um modo de seguir adiante. Acredito que a natureza da vida é lidar com a arte de sobreviver. Somos testados a todo momento, mas continuamos. Nos últimos tempos passamos por guerras, racismo sem fim, desigualdades de gênero, pandemia e tudo junto. Nosso novo álbum dialoga com tudo isso”, conta o cantor e guitarrista Gavin Rossdale.
Paura mostra hardcore denso e pesado no novo single Retaliate

A raiva colossal dos riffs e das batidas marcam o novo single do Paura, Retaliate. Nesta segunda música que prepara para o lançamento do oitavo disco Karmic Punishment, o hardcore furioso é mais um recado sem meias palavras da cultura antifascista. Retaliate tem feat de Fábio Prandini com Anderson Silva, vocalista das bandas Undostais e Unshaken. No contexto do single anterior, World to be Free, que é também a ambiência de todo o Karmic Punishment, a ser lançado em breve, Retaliate é mais um manifesto do Paura que busca conscientizar e engajar a sociedade na luta contra o fascismo. A letra da música também reforça o posicionamento do Paura na luta contra qualquer tipo de preconceito. Pelo hardcore, a banda está sempre aberta ao diálogo para desfazer pensamentos coloniais ou racistas, mas deixa claro que não ouvirá o outro lado que levantar qualquer tipo de bandeira fascista. Anderson comenta sobre sua participação em Retaliate, que complementa o que o Paura transmite neste single: “Participar desse som, para mim, é colaborar nessa formação de quadrilha antifascista, traficando boas ideias, por meio de um metal hardcore extremamente raivoso, e groovies de bateria violentos envolvidos em um som pesado e denso que soa como um abraço de uma companheira, ou um companheiro que ta na luta por uma sociedade minimamente mais justa, ao mesmo tempo que soa também como um soco na boca de racistas e homofóbicos alinhados a ideias fascistas”. O novo disco Karmic Punishment foi gravado por Thiago Bezerra no Mastery Studio e Canil Studios, mixado pelo mesmo no Madness Music Studios e masterizado por killingsworth no Dead Air Studios. O lançamento, que acontece entre junho e julho deste ano, será nas plataformas de streaming e também em CD físico, que chega graças a uma parceria do Paura com os selos Conspiracy Chain, Samsara Discos, Tu.Pank Recs, Two Beers Or Not Two Beers, 255 Recs, Fuck It All Recs, Terceiro Mundo Chaos Discos, Tumba Produções, Distro dos Infernos, Lokaos e Vale do Caos Recs.
Entrevista | Clarice Falcão – “É o resultado de uma pesquisa que fiz com todos os meus discos”

Foo Fighters solta primeiro álbum após morte de Taylor Hawkins; ouça But Here We Are

O Foo Fighters lançou o décimo primeiro álbum de estúdio, But Here We Are, nesta sexta-feira (2), pela Roswell Records/RCA Records. O registro é o primeiro pós a morte do baterista Taylor Hawkins. Anteriormente, no início da semana, a banda já havia revelado o single The Teacher, que veio acompanhado de um videoclipe psicodélico. Aliás, But Here We Are teve quatro faixas previamente lançadas, que demonstraram dimensões de som e emoção que sugerem o alcance e a profundidade desse marco fenomenal do Foo Fighters. O primeiro single foi Rescued, que foi sucedido por Under You, Show Me How e a The Teacher. Hoje, junto com o lançamento do disco, a banda também divulgou o visualizer de The Glass. Vale lembrar que o Foo Fighters é um dos headliners do The Town, que terá sua primeira edição em São Paulo, no início de setembro. Na mesma noite, também tocam Garbage, Queens of the Stone Age, Pitty, Wet Leg, entre outros. Por fim, após esgotar os ingressos no The Town, o Foo Fighters também confirmou um show extra no Couto Pereira, em Curitiba. Lá, acompanham a banda o Wet Leg e Garbage, duas das atrações do The Town. Ouça But Here We Are, do Foo Fighters
Foo Fighters lança The Teacher, quarto single de But Here We Are

A banda Foo Fighters lançou The Teacher, a épica faixa, com 10 minutos de duração, do 11° álbum da banda, But Here We Are, que será lançado nesta sexta (2), via Roswell Records/RCA Records. The Teacher complementa o grito inicial de Rescued, a canção punk/pop Under You e a serena Show Me How, com uma ousada e nova dimensão da identidade sonora do Foo Fighters. A música mais longa que a banda já gravou e, sem dúvida, os 10 minutos mais curtos da história do rock, The Teacher é construída a partir de um Dave Grohl discreto, sons de guitarra e refrões sentimentais em meio a uma série de picos e vales, antes de dizer adeus em uma explosão de sobrecarga de áudio. Em outro território até então inexplorado pelo Foo Fighters, o single trilha um vídeo dirigido por Tony Oursler. Conhecido desde o final dos anos 1970 por seu trabalho, que abrange vídeo, escultura, instalações, performance e pintura, Oursler chamou a atenção do Foo Fighters pelo seu trabalho com David Bowie, especificamente no vídeo de janeiro de 2023, do single Where Are We Now? O resultado da colaboração é um conjunto, lindo e desorientado, de arranjos, imagens emotivas e não lineares, que transcendem os limites do tempo e do espaço ao contar a enigmática história de The Teacher. Se The Teacher é o Foo Fighters como você nunca ouviu, a interpretação visual de Oursler é, certamente, Foo Fighters como eles nunca tinham visto antes.
Jorja Smith anuncia segundo álbum de estúdio; ouça dois singles

A cantora Jorja Smith está de volta. Após os elogiados singles Try Me e Little Things, ela confirmou o lançamento de seu aguardado segundo álbum, falling or flying, para 29 de setembro por seu próprio selo, FAMM. Reconhecida por uma visão única e cheia de personalidade do R&B, unindo pop, alternativo, jazz e sensualidade, Jorja traz no novo álbum uma declaração de que sua compreensão da vida, seus relacionamentos e seus sentimentos se aprofundaram e amadureceram à medida que ela completa 26 anos. “E, apesar de tudo”, diz ela, “é definitivamente uma jornada que acabei de começar. Isso é o que é louco. Ela está apenas começando”. Composto por uma batidas profundas e vibrantes, linhas de baixo aceleradas e ganchos irresistíveis, falling or flying segue o mesmo ritmo da mente de Jorja. “Eu não desacelero o suficiente”, diz ela. “Esse álbum é como meu cérebro. Há sempre muita coisa acontecendo, mas cada música é definitivamente um momento de paralisação”. Grande parte da energia criativa que moldou o álbum surgiu de sessões de estúdio com a dupla de produtores DAMEDAME* na cidade natal de Jorja, Walsall. O álbum é um passeio sonoro por suas emoções nos dois anos desde que lançou seu último trabalho, “Be Right Back”. “Ele fala sobre rompimentos, relacionamentos com meus amigos, velhos amigos, comigo mesma. É definitivamente sobre muitos relacionamentos, mas posso cantar cada música que escrevo para mim mesma”, conta a artista. Uma das principais novas vozes britânicas, Jorja Smith quer se reinventar e se desafiar para além de sua reputação elogiada como intérprete e compositora, por conseguir colocar emoções à flor da pele. Há pouco mais de cinco anos desde o aclamado álbum Lost & Found, e ao respiro que foi o EP Be Right Back, ela reflete sobre sua jornada. “O EP fez exatamente o que eu queria: foi uma espécie de sala de espera para que as pessoas soubessem que logo eu estaria de volta”, resume ela, que tem um público fiel no Brasil, com São Paulo sendo a terceira cidade no mundo que mais consome sua música. Nessa nova fase, a artista se reconectou consigo mesma como compositora e mulher, e mostrou postura e sonoridade renovadas. “Gosto desse mundo em que acabei de entrar, e estou sempre descobrindo coisas. Essa é a primeira vez que lanço algo que sinto que se conecta exatamente com o presente”, diz ela.
Matchbox Twenty volta com tudo e solta álbum Where The Light Goes; ouça!

A banda de rock americana Matchbox Twenty retorna oficialmente com seu quinto álbum de estúdio, Where The Light Goes, já disponível em todas as plataformas de música via Atlantic Records – uma distribuição nacional Warner Music Brasil. Produzido por Gregg Wattenberg, em parceria com Paul Doucette e Kyle Cook, o novo projeto traz a banda cheia de energia, com um combo de lindas e eletrizantes canções inéditas. A coleção de 12 faixas foi apresentada com Wild Dogs (Running in a Slow Dream), que marcou o primeiro lançamento de músicas novas da banda em mais de uma década. Já com mais de 4 milhões de streams globais, o single apresenta um videoclipe vibrante dirigido por Jay Sprogell e foi apresentado ao vivo pela primeira vez no The Kelly Clarkson Show. O álbum tem vários destaques, como Don’t Get Me Wrong, Queen of New York City e Rebels, uma gravação que se encaixa perfeitamente no catálogo de hinos da banda. “Uma das melhores coisas sobre este trabalho é como somos afortunados e sortudos por ainda estarmos aqui. Essas músicas fazem parte da vida das pessoas. Já estiveram em casamentos, viraram tatuagens e são a trilha sonora das noites de sábado e das manhãs de domingo. Minha única esperança real é que mais pessoas deixem este álbum fazer parte de suas vidas. Para mim, é o maior elogio”, afirmou Rob Thomas. Rob Thomas, Brian Yale, Paul Doucette e Kyle Cook deram início a Slow Dream Tour de mais de 50 shows na semana passada, incluindo a primeira apresentação no Hollywood Bowl. No próximo ano, a Matchbox Twenty fará seu tão esperado retorno à Austrália e à Nova Zelândia, com convidados especiais, para uma turnê de dez apresentações.
Rincon Sapiência anuncia terceiro disco com “Xona”, ouça!

Numa energia de carinho, sensualidade e romantismo, Xona, single que abre os caminhos para Um Corpo Preto, terceiro disco de Rincon Sapiência, é a trilha para momentos como quando dois corpos se encontram para dançar e, com as batidas dos corações alinhadas, transformam a vida em uma doce e afetuosa festa. Com linguagem marcadamente presente dos afrobeats, alvo de pesquisa e produção musical de Rincon ao longo de sua carreira, a faixa chega acompanhada de um videoclipe no canal de YouTube. O novo álbum está previsto para este ano. Falando de amor – tema universal e, ao mesmo tempo, específico, por tratar de relacionamentos afrocentrados –, Xona tem raízes na música pop africana contemporânea e desliza de uma ponta a outra pelas características mais marcantes das produções do continente. “Optei por usar exclusivamente as linguagens de afrobeats nessa faixa, tanto na produção musical quanto na composição. Ela tem mais melodia, mais repetição de frases, que são clichês na construção de afrobeats. Neste disco, foi a faixa com que mais mergulhei no estilo”, explica Rincon. O vocabulário usado pelo rapper é daqueles de quem se declara à pessoa amada falando de afeto sem deixar de lado os acontecimentos e os corres da vida. “As músicas românticas não são maioria no meu repertório, mas é algo que já abordei e adoro consumir. O grande detalhe é que, ao compor, gosto sempre de trazer profundidade, e fiz isso neste single falando da relação afetiva entre duas pessoas que vivem os enfrentamentos do dia a dia. E isso sem tirar a sutileza da mensagem da música”, avalia o rapper. Para o álbum Um Corpo Preto, a experiência de vida de negros e negras, suas alegrias e suas complexidades se ramificam em diferentes roupagens, estilos e letras. Xona, neste caso, evidencia o cotidiano do amor afrocentrado. “Existe uma beleza e uma união bonita na relação entre pessoas negras, mas também se tratam de dois corpos que individualmente passam por muitos enfrentamentos. Então, tem essa parte romântica, mas também tem a que faz com que esse tipo de relacionamento seja sutil e necessite entendimento de ambas as partes”, detalha Rincon. “Porque no dia a dia a gente passa por diversas coisas e isso impacta na pessoa que a gente está mais perto. Posso dizer que esse detalhe conduziu muito a composição, mas escolhi deixar o afeto e o carinho em primeiro plano”, comenta. No videoclipe, a temática da música reverbera em cores, danças e no elenco convidado para fazer parte do material audiovisual. “Tudo, do estilo das roupas e de quem aparece lá às referências dos afrobeats, está dialogando com a proposta da faixa. A ideia é que, com o clipe, ela tenha um impacto musical, visual e ideológico também”, analisa o artista. Com o lançamento de Xona, Rincon valoriza não só o retorno às referências que o fizeram chegar até esse momento da trajetória artística como a possibilidade de encontrar novos corações dispostos a ouvir o que ele tem a dizer. “Tem um trabalho de resgate do que já fiz, mas tem um lugar de fazer o que não fiz, de conquistar novos corações. Esse tipo de discurso, do afeto, quando bem falado e bem colocado, talvez ajude as pessoas. Porque são coisas que todo ser humano vive ou quer viver; afeto, saudade, romance, sensualidade. De alguma forma, estou tentando conversar com o máximo de pessoas possíveis neste primeiro single. É uma tentativa de fazer uma música boa que possa tocar o máximo de pessoas possíveis e seja entendida por elas”, analisa o artista.
Bula anuncia terceiro álbum e lança single e clipe “Pano de Prato”

A banda santista Bula realça a importância da coletividade em seu terceiro disco de estúdio, Indivíduo Coletivo, que será lançado em breve. A primeira prévia do álbum é a faixa Pano de Prato, que ganhou um videoclipe gravado em Santos. A banda formada por Marcão Britto (ex-Charlie Brown Jr), Pinguim Ruas (ex-Charlie Brown Jr) e André Freitas volta com força total após o período pandêmico com um disco que ressalta a necessidade da coletividade dentro de cada indivíduo. Previsto para ter 12 faixas autorais, o álbum aborda a importância da nossa individualidade dentro da coletividade, numa sociedade onde cada vez há a necessidade maior do indivíduo ser coletivo e se fazer presente, útil e colaborativo com o melhor que ele pode oferecer em prol do todo e o todo absorvendo a sua individualidade. Indivíduo Coletivo reúne as composições dos últimos quatro anos da banda e é recheado com muitos riffs de guitarra, beats, grooves de bateria, elementos melódicos e modernos da música atual. Uma batida pulsante com um riff acústico pesado, numa atmosfera densa que relata o caos da vida moderna, e no vídeo a história de um casal sobrevivendo a seus problemas no meio de suas relações pessoais. Esse é Pano de Prato, clipe e single novo da banda Bula. Relata a irreprimível tentação do ser humano em não assumir seus erros, impulsos e falhas, onde muitas pessoas tem seus piores momentos, sendo usadas como um pano de prato, saco de pancadas ou apenas como um brinquedo descartável. Mas no fim das contas todos pagam por seus erros, numa sociedade hipócrita e muitas vezes inconsequente. Mostrando a vida como uma panela de pressão, Pano de Prato traz uma nova e surpreendente roupagem à banda de rock de Santos, misturando acústico, beats e noises de guitarra.