Cólera celebra 45 anos de resistência no palco do Sesc 24 de Maio

No próximo dia 22, às 20h, o Sesc 24 de Maio recebe a banda Cólera, ícone do punk brasileiro. O show celebra os 45 anos do grupo e reúne composições clássicas e recentes, marcadas por um repertório de forte conteúdo político, social e pacifista. As letras abordam temas como injustiça, repressão, desigualdade, violência e meio ambiente, numa trajetória que se entrelaça com a própria história do punk paulistano. Fundada em 1979, em São Paulo, pelos irmãos Redson e Pierre, ao lado de amigos do bairro, a Cólera foi uma das primeiras bandas de punk rock do Brasil e se consolidou como referência para gerações de músicos e ativistas. Com turnês internacionais e presença em festivais na Europa e América Latina, a banda tornou-se um dos pilares do gênero no país. Ao longo de mais de quatro décadas, a Cólera manteve uma postura ativa, engajada e independente, atravessando diferentes fases da cena musical com coerência e atitude. Mesmo após a morte de Redson, em 2011, o grupo seguiu adiante, renovando sua formação e mantendo viva a mensagem de transformação social por meio da música. No palco do Sesc 24 de Maio, a banda se apresenta com Val Pinheiro (baixo e voz), Wendel Barros (voz), Fabio Belucci (guitarra) e Carlos Mariano (bateria e voz), reafirmando sua força sonora e política ao embalar corações e mentes. Serviço  Cólera  45 anos em movimento   Data: 22/5, quinta-feira, às 20h Local: Sesc 24 de Maio, Rua 24 de Maio, 109, São Paulo – 350 metros da estação República do metrô Classificação: 12 anos Ingressos: sescsp.org.br/24demaio ou através do aplicativo Credencial Sesc SP a partir do dia 13/5 e nas bilheterias das unidades Sesc SP a partir de 14/5 – R$60 (inteira), R$30 (meia) e R$18 (Credencial Sesc). Duração do show: 90 min Serviço de Van: Transporte gratuito até as estações de metrô República e Anhangabaú. Saídas da portaria a cada 30 minutos, de terça a sábado, das 20h às 23h, e aos domingos e feriados, das 18h às 21h.

Documentário “Não é Permitido: um recorte da censura ao Punk Rock no Brasil” chega ao YouTube

“A história do Brasil é também uma história da censura”, afirma Fernando Calderan, um dos diretores do documentário Não é Permitido: um recorte da censura ao Punk Rock no Brasil, lançado nesta terça-feira (28). Em pouco menos de 35 minutos, o filme dirigido também por Fernando Luiz Bovo, Matheus de Moraes e Renan Negri, traz as reflexões de integrantes das bandas Cólera, Inocentes, Garotos Podres, Ratos de Porão, Olho Seco e Ulster sobre o universo rebelde e contestador do Punk Rock das décadas de 1970 e 1980. O documentário, já disponível no Youtube, revela os impactos da repressão na cena punk ao abordar parte dos vetos da Censura Federal às músicas do estilo, numa tentativa de calar as vozes que desafiavam o sistema. Não é Permitido surgiu de uma pesquisa, realizada desde 2021 por Fernando Calderan e Renan Negri, sobre a censura ao Punk Rock, que em breve será transformada em livro. O trabalho identificou mais de 80 músicas encontradas com o carimbo da censura, e documentos que demonstram a perseguição ao movimento, observado de perto pela polícia. “Os documentos foram resgatados da antiga Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP) e trazem à tona estratégias usadas para sufocar o movimento. No registro em audiovisual fizemos um recorte dos casos de censura ao Punk Rock, não contemplando bandas como Os Replicantes, Camisa de Vênus e Atack Epiléptico”, revela Negri. Matheus de Moraes lembra que a ausência de algumas bandas, indica o desejo de continuar. “Este trabalho é uma oportunidade de valorizar toda uma história de resistência e arte”, diz. Já para Fernando Bovo, este trabalho é muito importante por trabalhar memória, oralidade e documentos históricos. “Temos aqui uma obra que resgata e ao mesmo tempo constrói”, afirma. Clemente Nascimento (Inocentes), Jão (Ratos de Porão), Mao (Garotos Podres), Val (Cólera / Olho Seco), Ariel Invasor (Inocentes – à época), Pierre (Cólera) e Vlad (Ulster) são os personagens que contam suas histórias durante aquele período sombrio, e a forma que encontraram de não permitir que a censura apagasse a arte de cada uma das bandas, reafirmando o poder da música como ferramenta de resistência e expressão cultural. De acordo com Calderan, a proibição às ideias divergentes sempre esteve presente na rotina nacional, e nos últimos anos cresceram as denúncias e casos explícitos de censura. “Os europeus trouxeram a censura na bagagem. Mesmo em tempos ditos democráticos, o veto foi usado como órgão repressor. O Brasil não se desvencilhou da censura como forma de calar o pensamento divergente. Mesmo com o fim da seção como órgão de Estado há mais de trinta anos, a postura do corte continua presente”, finaliza. Não é Permitido: um recorte da censura ao Punk Rock no Brasil é um projeto viabilizado por meio da lei de incentivo à cultura Paulo Gustavo.

‘Concha Rock Santos’ chega à 10ª edição e presenteia fãs do punk, emo e indie

O Concha Rock Santos apresenta, neste domingo (24), os shows acústicos das bandas santistas Suburbia e SubPop, que vão agitar o palco da Concha Acústica Vicente de Carvalho (ao lado do canal 3), a partir das 18 horas, com dois tributos especiais para os fãs de punk, emo e indie. A programação, que aconteceria em 19 de outubro, foi remanejada devido ao mau tempo. Em homenagem ao grupo norte-americano Green Day, considerado entre os maiores ícones do punk rock de todos os tempos, a Suburbia traz toda energia e atitude do power trio californiano num espetáculo inédito com repertório totalmente unplugged de grandes sucessos como Basket Case, She, Good Riddance (Time Of Your Life), Wake Me Up When September Ends, entre outros. Já a SubPop tem um set mais diversificado com o melhor do pop/rock alternativo nacional e internacional dos anos 2000. As bandas Suburbia e SubPop surgiram em 2021 e 2024, respectivamente, e contam com a mesma formação, incluindo Rodrigo Ferreira (voz/violão), Fernando Galvão (guitarra/violão), Glauber Silva (baixo) e Gabriel Colaço (bateria/cajon). Com apresentações lotadas e gratuitas reunindo mais de 300 pessoas na orla da praia do Gonzaga, o Concha Rock Santos chega a sua 10ª edição. Idealizado pelo jornalista e produtor cultural santista Guilherme Zeinum, o projeto foi criado em 2017 e tem como principal objetivo levar o rock’n’roll de volta à Concha Acústica de Santos, em formato desplugado e intimista, para roqueiros de todas as gerações curtirem juntos. O local é pet friendly e também possui acessibilidade total. Publicado no Diário Oficial entre os “principais eventos da área cultural realizados no município de Santos”, o Concha Rock Santos é uma realização da Z1Press em parceria com a Secretaria de Cultura (Secult). Esta iniciativa contempla os itens 3 e 4 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde e Educação de Qualidade. Em caso de chuva, a programação é cancelada e remarcada posteriormente. Mais informações pelas redes sociais: @concharocksantos SERVIÇO 10º Concha Rock Santos Data: 24 de outubro de 2024 (domingo)Atrações: Suburbia (Green Day Cover) e SubPop (Tributo Pop/Punk/Emo/Indie)Local: Concha Acústica (Av. Vicente de Carvalho, s/nº – Gonzaga – Santos/SP)Horário: 18h às 20hClassificação: livreEntrada: gratuita

Banda punk Bomb Cats revela EP Move On; ouça!

A banda de punk rock norte-americana Bomb Cats lançou o EP Move On. A banda é um prato cheio para fãs de artistas clássicos como New York Dolls, The Undertones e Stiff Little Fingers. Desde a sua formação em 2014, o Bomb Cats – com Chris Farrell na guitarra e voz, James Williams na guitarra, Colin Nulty na bateria e Russ Webster no baixo e voz – tem sacudido a cena musical do Centro-Oeste dos Estados Unidos. Baseando-se na influência de lendas do punk como Social Distortion, Ramones e Buzzcocks, o Bomb Cats cria músicas que são tão contagiantes quanto autênticas. Seu EP anterior, Third Street Melody (2022), apresentou um equilíbrio perfeito entre a produção refinada e a energia crua e cheia de adrenalina de suas apresentações ao vivo. Ao longo dos anos, eles dividiram palcos com The Dollyrots, 500 Miles to Memphis, Clownvis Presley, Vice Tricks e o inimitável Bob Log III, proporcionando shows inesquecíveis e cheios de energia.

Green Day Cover e tributo emo agitam o pós-Carnaval em Santos

Nesta sexta-feira (16), a partir das 20 horas, o Dantas Music Bar recebe as bandas Suburbia (Green Day Cover) e SubPop (Tributo ao Pop-Punk/Emo Anos 2000). Em formato power trio, ambos os grupos apresentam a mesma formação com Rodrigão (voz/guitarra/violão), Glauber “Harry” (baixo/voz) e Gabriel Colaço (bateria). A banda santista Soldout também tocará no evento. O Dantas Music Bar está localizado na Avenida Senador Dantas, 401, no bairro Estuário. Mais informações pelas redes sociais.

Scumbags lança single Through this Sidewalk; ouça!

A Scumbags, banda referência de punk rock em Santa Catarina, lança o single Through this Sidewalk, que integrará o seu segundo álbum de estúdio, So Many Ways. O álbum completo está programado para chegar ao público em dezembro deste ano. Segundo José Farias, guitarrista e vocalista, Through this Sidewalk não é apenas uma adição ao repertório da Scumbags, mas é uma jornada que explora temas universais de amadurecimento, reconhecimento dos erros do passado e a compreensão de que o futuro está nas nossas mãos. “Representa o ponto de virada em que todos “crescemos” e percebemos que as pessoas e experiências passadas podem não mais nos levar na direção desejada.”, analisa. A letra, We are all lost raindrops in the storm hoping to never hit the ground, oferece uma poderosa analogia à jornada da vida, destacando a sensação de estar perdido num mundo caótico, ansiando evitar um desfecho prematuro. Outros trechos como The soles of my shoes are so thin that it hurts my feet and it Makes me feel the whole world beneath me capturam as lições aprendidas ao longo da vida, proporcionando uma compreensão mais profunda do mundo e uma maior clareza sobre os objetivos pessoais. Ouça Through This Sidewalk

Com sonoridade hardcore, Planet Hemp lança single duplo; ouça!

O Planet Hemp lançou um single duplo em seu repertório com as faixas Ninguém Segura a Gente e Salve Kalunga, que chegam em todas as plataformas de áudio pela Som Livre. As duas canções exploram o punk rock/hardcore característico do grupo, que tem em sua formação atual Marcelo D2, BNegão, Formigão, Pedro Garcia e Nobru. A inédita Salve Kalunga é uma homenagem a Fábio Kalunga, ícone da cena musical underground carioca e líder do grupo Cabeça, falecido em outubro de 2017. Com vocais de BNegão – amigo de Kalunga, com quem trabalhou também na banda Seletores de Frequência, na qual Fábio era baixista – , a faixa traz trechos como “Salve Kalunga, lenda real / irmão dessa vida e de outras também”. Intensa e veloz, como o som que Kalunga fazia no Cabeça, a track exalta a relação do artista com o skate, assim como a relevância do esporte como parte da cultura urbana. Já Ninguém Segura A Gente vai soar parcialmente familiar para os fãs mais atentos do álbum Jardineiros, lançado pelo Planet Hemp em outubro de 2022. Com um discurso político latente, a nova música – um remix da faixa Taca Fogo, que integra a tracklist do disco – , chega agora ainda mais potente, concisa e direta nas suas críticas à cultura armamentista, à situação de violência nas favelas e ao descaso com a população em áreas como saúde e educação. O single duplo do Planet Hemp chega na sequência das faixas já apresentadas nas últimas semanas, Não Vamos Desistir e O Ritmo e a Raiva Remix. Os recentes lançamentos integram a estratégia atual da banda, prevendo alguns movimentos ainda no início deste segundo semestre que resultarão no lançamento de um produto.

Pop é Punk: 60’s reúne hits da música nacional dos anos 60 em versões

Jorge Ben, Caetano Veloso, Chico Buarque, Roberto Carlos, Ronnie Von e Celly Campello são alguns dos nomes que tiveram suas músicas interpretadas por bandas contemporâneas de punk rock na coletânea Pop é Punk: 60’s. O álbum com regravações de clássicos da música brasileira, já está disponível nas principais plataformas digitais, e faz parte de um projeto que deve contar com seis edições que contemplarão as décadas de 1960 a 2010. “A primeira edição já deu super certo. A ideia é convidar outras bandas, inclusive de estilos diferentes, para participar das próximas e alcançar um número maior de artistas”, revela Felipe Medeiros, da Grudda Records, gravadora que assina o lançamento. A ideia do selo é que os novos artistas injetem uma perspectiva atual em cada clássico que foi escolhido. “É uma forma a manter estas músicas vivas e ativas, e prestigiar a música brasileira e a nova safra de bandas que tem aparecido”, afirma Medeiros.