Rael libera single Direção; confira videoclipe
Nos primeiros segundos de seu novo single, Direção, Rael canta que “o plano é ficar relax”. O verso traduz a essência do sentimento que o cantor, compositor e rapper paulistano quer passar adiante por meio da faixa. Em uma parceria da Laboratório Fantasma com o Gringo, Super App que simplifica a vida dos motoristas, Direção foi criada com o objetivo de ser um presente para os 10 milhões de clientes da startup. O single ganhou também um videoclipe, já disponível no canal de YouTube do artista. Desde o início de sua carreira, Rael apresenta em seu repertório músicas que trazem mensagens de bem-estar e positividade, algo que se tornou ainda mais forte nos últimos anos. Direção vem para engrossar essa lista e, ao ser lançada no fim do ano, momento em que as pessoas e a sociedade costumam revisar o passado recente e projetar o futuro, a canção chega como um hino de boas energias para o ano que se aproxima. “Essa música é uma forma de desejar que todos consigam encontrar no próprio interior um caminho que leve para a felicidade”, comenta Rael. “Em alguns momentos, nos encontramos em desertos, como se nós estivéssemos sozinhos; e a música sugere serenidade para passar por esses períodos”, complementa. A composição de Direção é assinada por Rael ao lado de Julio Fejuca, também responsável pela direção musical. Com uma pegada leve, a faixa, segundo Rael, tem muito do que ele desenvolveu ao longo dos anos, resultando em uma sonoridade “summer” e “good vibes”. “Assim como diz a letra, a música propõe fazer essa fuga da matrix, dessa mad max”, finaliza.
Brasativa lança álbum que traz primeira parceria com Rael; ouça!
Após 14 anos acompanhando os shows de Rael, a banda Brasativa finalmente lançou a primeira parceria com o artista. Não me Dominou chegou a todos aplicativos de música nesta sexta-feira (16), defendendo a liberdade de pensamento em um reggae envolvente e cheio de referências. A faixa é um dos destaques do álbum Verdade Virá à Tona, que traz ainda participações especiais de Cidade Verde Sounds, Dow Raiz, Denise D’Paula, Daniel Yorubá, Maestro Tiquinho, entre outros. Com elementos do trap e do dancehall, o single Não me Dominou tem riffs poderosos de guitarra e baixo e uma letra forte e marcante. “Não me Dominou traz uma mensagem motivadora que mostra que por meio da união e da música podemos lutar contra a ignorância, o medo e a discórdia”, conta Bruno Dupre que assina a produção da música e sua composição ao lado de Rael. Desde 2008 o Brasativa acompanha o cantor Rael o que proporcionou grandes oportunidades de apresentação em festivais como Rock in Rio, Planeta Atlântida, Festival de Salvador, João Rock e Montreal Jazz Festival, Festival D’Eté (Quebec Summer Festival) no Canadá, e uma turnê pela Itália em 2022. “Esse single irá coroar todos esses anos de parceria, no melhor momento do grupo em seu primeiro álbum”, completa Dupre. O trio continua acompanhando o cantor em suas turnês, sendo peça chave em diversas apresentações e projetos, bem como em seus discos. A banda possui uma extensa lista de participações na carreira do cantor, entre elas a produção musical de Bruno Dupre nas faixas Trabalhador, Hip Hop é Foda parte 1 e Papo Reto feat Black Alien e Daniel Yorubá. Composto por Bruno Dupre (voz e guitarra), Muka Bras (bateria) e Rato Bass (contrabaixo-elétrico), o grupo mostra em seus shows uma sonoridade particular na mistura do reggae, rap e jazz.
Dada Yute, Matuê e Rael lançam clipe da inédita Aquarela Luz
Aquarela Luz está entre nós! A parceria inédita entre Dada Yute, Matuê e Rael promove um encontro musical entre reggae e trap numa linguagem pop e moderna. A faixa já está disponível nas plataformas de áudio pelo Inbraza, selo da Som Livre em parceria com a Liga Entretenimento e os produtores Pablo Bispo e Ruxell. Dada Yute se mostra em êxtase com o trabalho e exalta os nomes da parceria: “Esse encontro é muito especial, é muito mágico o que está acontecendo, eu sou fã e admiro muito o trabalho do Matuê e Rael, isso faz o trampo ficar muito mais lindo e verdadeiro. O Matuê começou a carreira no reggae, a gente já se ouvia sem saber, antes de se conhecer. A gente está criando uma tríade muito forte, estamos resgatando essas raízes. Eu quero dar a asa que o reggae nunca teve. E a gente faz reggae, rap, trap, samba, funk, tudo música de matriz africana, queremos furar a bolha e materializar essa mensagem”. Um dos maiores artistas do trap nacional, Matuê dá seu relato sobre o experimento e sobre a mensagem que querem passar. “Essa música veio através de uma conexão muito especial nossa. Quando o Dada me mostrou o som eu fiquei emocionado, achei incrível, eu falei ‘eu tenho que botar um verso’, algo que esteja também a altura da parada que ele fez. São várias mensagens condensadas nesta música, no clipe, quem ouvir e assistir vai receber um som de cura, de positividade e crescimento. Cada um tem sua luz e seu brilho, acreditem nisso’’. Artista consagrado na cena musical urbana, com forte raiz entre o rap e o reggae, Rael complementa o trabalho de Aquarela Luz com suas impressões e manda um recado para o público. ‘’E essa luz é isso, o suporte e o apoio de um é a luz do outro também, caminhando junto, pra dizer que você que tá aí no seu corre, que você merece amor, merece ser bem pago e merece uma vida criativa, gratificante’’.
Celebrando 20 anos de carreira, Rael lança Capim Cidreira
Encontro das Tribos é marcado por homenagens ao Dia do Reggae
Nem a chuva ou a falta de organização foram fortes o bastante para estragar uma noite especial. Em homenagem ao Dia Nacional do Reggae, São Paulo recebeu a 22ª e maior edição do Encontro das Tribos, que contou com 15 horas de música. O festival aconteceu no sábado (11) no Estádio do Canindé. O Mundo Mágico (tema da edição) enfrentou algumas dificuldades. A confusão na liberação de arquibancadas, que dependiam de diferentes pulseiras, tornou o transito pelo evento mais lento e complicado. As dificuldades técnicas, como o baixo som entre os dois palcos, impediu que todas as bandas tivessem o mesmo impacto em suas apresentações. Mesmo assim, a música boa não se deixou abalar. Cidade Verde, Amanajé e 3030 esquentaram o palco nas primeiras horas. Entre os primeiros artistas, destaque para Vitor Kley, que trouxe seus maiores sucessos ao palco do Encontro das Tribos. Abriu com O Sol e encerrou com Adrenalizou, seus dois maiores hits até o momento. Morena também empolgou, enquanto um cover de Rockstar, do Post Malone, surpreendeu aos menos envolvidos no show. Cheio de energia, Kley se esforçou para alcançar outros públicos. Mas tudo indica que o cantor está decolando rumo ao sucesso. Resgate das raízes do reggae Mato Seco e Mitchell Brunings embalaram trilha de sucessos de Bob Marley na Marley Experience. O show começou com um dos maiores hits do Mato Seco, Pedras Pesadas. Em seguida, Positive Vibration iniciou a homenagem ao ícone do reggae. A apresentação foi marcada por muitas luzes e total entrega da plateia. Get Up, Stand Up, uma das canções mais marcantes de Marley, levou a plateia aos gritos, lembrando da importância de se posicionar em tempos de conflitos políticos. Hits como Buffalo Soldier, Three Little Birds, Could You Be Loved e No Woman No Cry também foram tocados. O Sol, a chuva e muita energia Abrindo o set com Desejos do Mar, Rosa Norte e Eu Sou do Mar, Armandinho fez um pedido pela educação e respeito com a natureza. “Todos nós somos do mar. São Paulo é do mar!”, disse o cantor. Ele pediu para aumentar o som algumas vezes, apontando um problema recorrente na maior parte dos shows. Em seguida, embalou Reggae das Tramandas, Pescador, Casinha e Outra Vida. Para Analua e Desenho de Deus, chamou ao palco o “afilhado” Vitor Kley. “Tu é puro, o mundo precisa de gente como tu”, declarou Armando em um forte abraço. Kley se emocionou e respondeu: “meu professor da vida”. Mesmo embaixo de chuva, a atmosfera estava ensolarada com a dupla no palco. Acostumado com mais tempo, Armandinho pediu para os fãs escolherem as músicas que queriam ouvir. Embalou em seguida Lua Cheia, Toca Uma Regueira Aí e Sol Loiro. Conduziu o show inteiro com extrema naturalidade, como de costume, transformando poucos minutos de palco em uma apresentação alegre e marcante. Uma viagem pela carreira Talvez esta fosse a aposta mais distante do reggae em todo o line-up, mas Pitty eliminou todos os rótulos possíveis em sua apresentação. No clima de diversidade, trouxe um setlist agitado e bem positivo ao palco. Contemplou várias fases de sua carreira, partindo de Admirável Chip Novo, Anacrônico e Semana Que Vem. Setevidas, Equalize e Me Adora também animaram. Pitty pediu licença para apresentar algumas canções de seu novo álbum, Matriz, e emendou Noite Inteira, Te Conecta e Roda, que foram bem recebidas. Vitor Kley subiu mais uma vez ao palco, desta vez, para acompanhar Pitty em um duo profundo de Na Sua Estante. Em seguida, a banda toca Contramão e Máscara, a última arrancando fortes aplausos. Após uma palhinha de Get Up, Stand Up, Pitty encerrou uma sequência carregada de hits com Serpente. Mesmo em canções mais pesadas, conseguiu manter a atmosfera vibrante, atendendo perfeitamente a proposta do festival. Ponto de impacto A Ponto de Equilíbrio fez um show estável, atendo-se aos sucessos de carreira. Fio da Fé e Santa Kaya abriram, seguindo com Na Função, gravada junto a Rael e Rincon Sapiência, que ainda estavam para se apresentar. Seguiram com Novo Dia, Coisa Feia, Nossa Música e Janela da Favela. “Parabéns ao Reggae!”, clamou o vocalista Hélio Bentes. Seguiram com homenagem a Bob Marley, embalando I’m Rebel (Soul Rebel) com participação de Dada Yute no palco. Canções como Ponto de Equilíbrio e Profeta Rei tiraram o público para dançar, enquanto Hipócritas, O Que Eu Vejo e Malandragem Às Avessas encerraram o show numa vibe mais crítica, carregada de mensagens impactantes. Os poetas do reggae nacional O Maneva mostrou todo seu charme e romantismo. Começando com Enviado por Deus, Daquele Jeito, Pisando Descalço e Não Vá Dizer Que Não, foram completamente abraçados pelo público, que cantava junto a cada verso. Um dos pontos altos do festival. Quando Planta e Raiz subiu ao palco, o encontro tornou a energia ainda mais forte. Cantaram juntos Êxodo, Sem Jeito e Reviso Meus Planos do Maneva, além de Com Certeza e Filho do Leão, do Planta e Raiz. “Essa madrugada é de música, união entre as pessoas e respeito”, afirmou Zeider, vocalista do Planta. Na sequência, recebem Gabriel Elias como convidado para Corre Pro Meu Mar. Outros sucessos como Saudades do Tempo, Seja Para Mim, Luz Que Me Traz Paz e Lembranças também animaram o público. No ápice da agitação, encerram com Meu Pai é Rastafar-I, tirando a banda inteira para pular junto ao público. O charme das jams no palco Uma das bandas mais esperadas da noite, Soldiers of Jah Army, o Soja, trouxe força no instrumental e bons improvisos. Seus principais sucessos, como I Don’t Wanna Wait, You Don’t Know Me, Shadow e Nothing Ever Changes levaram os fãs a dançar sem parar. O set foi bem extenso, aproveitando bastante cada minuto de palco. Not Done Yet, Life Support, True Love, Here I Am e Rest Of My Life também passaram pelo palco. Na sequência de Jah Bless, embalaram uma jam carregada de solos. Depois de You And Me, surpreenderam com ritmos brasileiros, dançando em um palco cheio de luzes. Morning, feita com Natiruts e