Crítica | Reborn – Ektomorf

E o Ektmorf chega ao seu décimo quinto trabalho de estúdio, Reborn, lançado em janeiro de 2021. Conhecido entre os brasileiros como o “Soulfly húngaro”, o quarteto liderado pelo incansável Zoltan Farkas nunca se preocupou muito com opiniões alheias ou em inventar um estilo novo, apenas tocar o thrash metal recheado de groove que sempre tocaram. Se funciona, para que mexer? Reborn não apresenta muitas surpresas – boas ou más. O timbre de voz de Zoltan de fato remete ao de Max Cavalera, e o groove no geral lembra bastante o do Soufly e do Sepultura fase Chaos AD. Mas em Reborn podemos notar outras influências, como Metallica, Machine Head e Pantera, sendo facilmente detectadas em faixas como And The Dead Will Walk. Já em Smashing The Past, baixa o espírito do Pantera, inclusive com algumas passagens remetendo a Fucking Hostile, clássico eterno dos cowboys do inferno. No entanto, é claro que o Ektomorf acaba mostrando sua real face em sons como Fear Me, The Worst is Yet To Come e Forsaken, que sem cerimônia alguma despejam ao ouvinte vocais agressivos, muito groove e vocais que soam como vocês sabem de quem. E os húngaros entregam mais um ótimo álbum que irá satisfazer sem dificuldade os seguidores. Indicado para quem não se importa com originalidade. RebornAno de Lançamento: 2021Gravadora: Napalm RecordsGênero: Thrash Metal/Groove Metal Faixas:1-Ebullition2-Reborn3-And The Dead Will Walk4-Fear Me5-Where The Hate Conceives6-The Worst is Yet To Come7-Forsaken8-Smashing The Past