Guto Goffi revela quarto álbum solo; ouça “Respirar”

Respirar é o novo álbum solo do baterista, cantor e compositor carioca, Guto Goffi, fundador do Barão Vermelho, que agora apresenta seu quarto disco solo. As composições novas dão sequência ao estilo pessoal do autor, que valoriza bastante o texto nas canções. Nesta obra ainda aparecem outros letristas, como Cazuza e Frejat (Bilhetinho Azul) e Rodrigo Pinto/Luís Brasil/Guto Goffi (Duas Estrelas Caindo). Aliás, nesta segunda faixa, Guto conta com o feat de Armandinho Macedo na guitarra baiana, Daúde no vocal e Luís Brasil, o arranjador da faixa. Respirar ainda tem uma bela homenagem ao poeta Mauro Santa Cecília/Guto Goffi, na faixa Fôlego. O novo trabalho conta com as participações especiais de alguns músicos do Bando do Bem, que acompanha Guto desde 2016, além de Arnaldo Brandão (baixo), como participação na faixa que abre o álbum. O fato do disco ter sido gravado no período pandêmico, obrigou Guto Goffi a dar soluções caseiras para as novas músicas. Ele usou e abusou dos instrumentos virtuais, tocando teclados, metais, cordas, programando ritmos e percussões, MÍDI. “Foi um bom desafio, embora prefira trabalhar sempre com banda. De certa forma, esse jeito de fazer música barateou bastante a empreitada sonora”. Ouça Respirar, de Guto Goffi
Com instrumento de sopro dos aborígenes australianos, Guilherme Schwab lança Respirar

Respirar é o que todos nós queremos”, diz Gui Schwab ao falar do seu novo single que chegou nas plataformas digitais nesta sexta-feira (21). A palavra também resume o anseio de todo planeta por uma nova era onde todos possamos viver com mais tranquilidade. Composta em parceria com o amigo e cantor campo-grandense Jonavo, Respirar é o primeiro single do novo álbum homônimo. Influenciados pelas notícias sobre a crise climática e a pandemia, surgiu, durante o isolamento, a ideia de relacionar os assuntos utilizando metaforicamente frases que lembram previsões do tempo e a ‘tempestade’ pela qual todos passamos como um processo de transformação. “Respirar é sobre estar vivo e olhar para o futuro de forma positiva, com fé e esperança. É sobre a importância de cuidar do planeta, respeitar a natureza e sua força implacável”, comenta Schwab. Aliás, o arranjo tem elementos do pop, rock, folk e traz os teclados e synths de Rodrigo Tavares preparando o terreno para o Didgeridoo de Gui Schwab dar o tom na introdução. De acordo com o artista, “o Didge tem tudo a ver com a canção, pois é um instrumento de profunda conexão com o meio ambiente”. Instrumento utilizado por Schwab Esses instrumentos são tradicionalmente feitos a partir de galhos ou troncos de eucalipto que se tornaram ocos pela da ação de cupins; sendo assim, nenhuma árvore saudável é cortada e a maior parte do processo é feita de forma natural. Os povos originários da Austrália o consideram um presente da natureza. Além disso, a técnica fundamental para tocá-lo se chama Respiração Circular. Em resumo, ela consiste em puxar o ar sem parar de soprar, possibilitando ao músico tocar sem interrupções no som durante bastante tempo. A faixa conta ainda com a participação dos músicos Renan Martins na bateria e Ale Matias no baixo, além de piano acústico também tocado por Rodrigo Tavares. Os violões e guitarras foram gravados por Schwab e Juliano Cortuah que também assina a produção do trabalho gravado no estúdio Nave 33. Por fim, o som foi mixado por Vitor Farias e masterizado por Felipe Tichauer.