Scorpions apresenta Rock Believer e deixa hits para o fim em SP

Diferente do Helloween e Deep Purple, o Scorpions optou por uma estratégia mais ousada com o público brasileiro. No Monsters of Rock, que aconteceu no Allianz Parque, a banda alemã dedicou um quarto do show para o último álbum de estúdio, Rock Believer, lançado em 2022. Aliás, abriu a apresentação com um dos singles do disco, Gas in the Tank. Peacemaker e Seventh Sun não demoraram a aparecer também. E isso explica um pouco da frieza do público no início da apresentação.  O Scorpions, no entanto, tinha mais tempo disponível que Deep Purple e Helloween. E não quis desperdiçar a chance de estrear essas canções no Brasil.  Quem acompanha o Scorpions há tempos, sabe que essa estratégia é até uma forma de renovar os shows da banda. Das últimas vezes que veio ao Brasil, sempre dedicou um tempo da apresentação para tocar entre três e cinco músicas do álbum do momento. De preferência, do início para a metade do show. Clássicos mudam tom do Scorpions A partir de Bad Boys Running Wild as coisas mudam bastante de cenário. A banda que alcançou sucesso comercial mundial nos anos 1980 começa a gastar todo o seu repertório de sucesso. Wind of Change, também do clássico Love at First Sting, aparece um pouco depois. Dedicada ao povo ucraniano, pareceu até um recado para quem tenta imputar uma culpa ao país atacado. Ovacionados, Rudolf Schenker, Klaus Meine e Matthias Jabs, três dos membros da formação mais famosa do Scorpions, mostraram muita dedicação no palco. Sorridentes, agradecem o carinho dos fãs o tempo todo. Dos três, Klaus Meine é o que parece sentir mais o desgaste do tempo. A voz continua boa, ainda emociona, mas o vocalista parece um boneco de cera no palco. Mas nada que comprometa o produto principal. Rock Believer, do último álbum, veio isolada dos outros sons recentes. Veio entre os clássicos da banda. E funcionou bem dessa forma. É nítida ser a música que mais vingou do disco para o grande público. A reta final veio da forma como os fãs esperavam. Assim como nas últimas quatro vezes que vieram ao Brasil, Big City Nights, Still Loving You e Rock You Like a Hurricane vieram juntas, garantindo a apoteose do público. Impossível ficar parado com essa sequência.

Monsters of Rock divulga horários dos shows; confira!

O Monsters of Rock 2023 anunciou os horários dos shows da edição deste ano. A 7ª edição do evento ocorre neste sábado (22), no Allianz Parque, em São Paulo, e vai reunir nomes de peso do rock mundial, como Kiss, Scorpions, Deep Purple, Helloween, Candlemass, Symphony X e Doro. Ainda há ingressos disponíveis no site Eventim. Confira a programação a seguir 11h30 – Doro 12h30 – Symphony X 13h30 – Candlemass 15h00 – Helloween 16h30 – Deep Purple 18h45 – Scorpions 21h00 – KISS

Velhas Virgens divulga versão de Deslizes com cara de Scorpions

A banda Velhas Virgens lançou uma versão para Deslizes, um sucesso vertido para o português por Sullivan e Massadas que se converteu, na época, num arrasa quarteirão nas rádios e programas de TV na interpretação visceral de Raimundo Fagner. Inspirados na bem-sucedida metamorfose implementada em Retalhos de Cetim, de Benito de Paula (2017), transformada num blues e hit das plataformas de streaming da banda, Deslizes foi geneticamente alterada numa simbiose inspirada na balada Still Loving You, megassucesso mundial da banda alemã Scorpions, de 1984. Nos primeiros segundos da mutação sonora, a balada do Scorpions se materializa e desaparece, mas a atitude classic rock permanece dialogando com dor de cotovelo que ganhou notoriedade na voz de Fagner. De fato é impossível fazer algo tão intenso e profundo como a versão original, muito por conta do cantor. Mas a adição do peso do metal, somado ao sentimento na interpretação do crooner de rock criam um paralelo musical singular que merece respeito. No final das contas, além de uma nova visão sobre o que já foi concebido de outra maneira, Deslizes by Velhas Virgens apresenta a uma nova geração um produto ilustre da fonografia oitentista, estabelecendo um link de mão dupla com a história da MPB, resultando em entretenimento de ótima qualidade. A produção é de Gabriel Fernandes, o mesmo que levou a banda a uma indicação no Grammy/2021 pelo álbum O Bar Me Chama.

Scorpions lança single que celebra Hammersmith Odeon, em Londres

Hammersmith, o novo single dos Scorpions, não é apenas um hino, mas um manifesto contemporâneo, mostrando o quanto eles são entusiasmos pelo hard rock, suas raízes e o peso do metal original. “A música nos leva de volta a uma época em que tocávamos em clubes menores, apenas sonhando em poder tocar no Temple of Rock, o Hammersmith Odeon”, comentou o vocalista Klaus Meine. Composta pelo fundador do Scorpions, Rudolf Schenker, pelo baterista Mikkey Dee e Magnus Axe, Hammersmith dá ao cantor Klaus Meine (letra) uma grande oportunidade de provar que não só ele consegue entoar perfeitamente os tons baladescos das grandes músicas da banda, mas que sua voz rock é incrível também. A faixa tem um começo quase brutal, no qual Mikkey Dee, o grande ex-baterista do Motörhead, dá o tom é seguido por sons de guitarra que abrem o palco para os vocais de Klaus Meine. A faixa se desenrola em uma harmoniosa mistura de riffs e os pesados sons de bateria.

Rock Believer, novo álbum do Scorpions, chega ao streaming

O momento crucial na origem do álbum Rock Believer, dos Scorpions, que chegou nesta sexta-feira (25) ao streaming, está em uma canção de Klaus Meine: Gas In The Tank. Como diz o próprio Meine, vocalista da banda, “antes de começarmos a trabalhar no novo álbum, nós nos perguntamos: Será que ainda temos gasolina o suficiente?”. O Scorpions é um grupo cuja carreira musical se estende por 50 anos, desde o lançamento de seu primeiro álbum de sucesso, Lonesome Crow, em fevereiro de 1972, até a chegada de Rock Believer. As perguntas antes deste novo disco estavam no ar. Será que a banda ainda teria a paixão, a resistência e a força bruta necessária para criar e gravar uma ou duas dúzias de faixas totalmente novas? Será que seus 18 álbuns de estúdio e todos os discos de platina e platina dupla que ganharam em todo o mundo já não eram o bastante para aqueles músicos incansáveis? Ainda há gasolina o suficiente no tanque para continuar? Agora, uma das músicas do quinteto fornece a resposta para essas perguntas: “Let’s play it louder play it hard/ Laid back and a little dark/ Give me a dirty riff my friend/ There’s gotta be more gas in the tank” (“Vamos tocar mais alto, tocar com mais força/ Descontraídos e um pouco sombrios/ Me dê um riff sujo, meu amigo/ Tem que ter mais gasolina no tanque”). Peso de Rock Believer São ao todo 16 faixas, cada uma delas como um conto, pequenos poemas em prosa apresentados com luxuosa roupagem sônica, estampando a marca registrada dos Scorpions do início dos anos 1980, mas produzidos sob uma perspectiva dos anos 2020. A riqueza de inspiração da longa carreira da banda é um tesouro transbordante que forja uma ponte entre o ontem e o amanhã. O comentário de Klaus Meine sobre Roots In My Boots se aplica a todo o álbum. “O novo material somos nós de volta às nossas raízes. Queríamos simplesmente reativar o DNA original dos Scorpions – grandes riffs, melodias fortes. Tentamos transportar essa sensação do ao vivo para o estúdio com todos nós cinco finalmente tocando juntos em uma sala novamente. Ter Mikkey Dee na banda é como uma dose de energia fresca. E diversão de verdade”. A base deste álbum foi a ideia do bem sendo identificado a partir do mal, desenvolvida a partir de conceitos do grande filósofo e professor de Stanford Paul Watzlawick. Outro fator importante foi a pandemia de covid, que impôs freios na vida pública, nas viagens e no trabalho. “Já tínhamos começado a falar de um novo álbum em 2018”, lembra Rudolf Schenker. Sufoco com a pandemia Um ano depois disso, Klaus Meine tinha completado a primeira letra. E então a covid chegou. Em turnê por Austrália, Nova Zelândia e pelo sudeste asiático, a banda quase não conseguiu voltar à Europa como tinha programado. De repente, nada mais foi o mesmo. Os concertos foram cancelados, as arenas fecharam. A banda já tinha contratado um estúdio em Los Angeles, mas seus planos foram frustrados pelo destino. Os músicos se viram presos em casa, três deles a apenas a um passo do lendário Peppermint Park Studios, em Hannover, na Alemanha. Assim que as restrições de viagem foram relaxadas, Pawel Maciwoda e Mikkey Dee puderam se juntar a eles, vindos da Polônia e da Suécia, respectivamente. “E de repente parecia que tínhamos voltado à década de 80, quando nós cinco nos esbaldávamos, passando a noite no pub da esquina, conversando sobre nossa música”, lembra Matthias Jabs. Os elementos básicos do rock sempre acompanharam a sociedade em constante evolução. Como canta Klaus Mein na faixa título, Rock Believer: “Scream for me screamer/ I‘m a rock believer like you just like you/ Come on scream for me screamer/ I‘m a rock believer like you just like you” (“Grite pra mim, gritador/ Sou um verdadeiro fiel do rock como você/ Venha gritar para mim, sou um verdadeiro fiel do rock como você”). Klaus Meine comenta a letra: “Há muitos anos ouvimos gente repetindo que o rock está morto. Mas ainda há milhões de rock believers em todo o mundo para provar que estão errados. Nossos fãs são os melhores do mundo …. Nós vamos nos encontrar um dia, em algum lugar por aí, porque somos rock believers como você”. Turnê A próxima turnê tem o mesmo nome que o disco. Em março e abril de 2022, a banda vai se apresentar no Planet Hollywood Resorts & Casino em Las Vegas, seguindo para um uma turnê europeia programada para começar pela Alemanha em junho de 2022, além de outros shows ao redor do mundo.

Seventh Sun: Scorpions dá mais uma amostra de Rock Believer

Às vésperas do lançamento de seu álbum, Rock Believer, que chega aos aplicativos de música no próximo dia 25, o Scorpions ofereceu aos fãs mais uma amostra do novo projeto. Seventh Sun chegou ao streaming nesta sexta-feira (11). Rock Believer é um conjunto de 16 faixas, cada uma delas como um conto, pequenos poemas em prosa apresentados com roupagem sônica. Aliás, estampando a marca registrada dos Scorpions do início dos anos 1980, mas produzidos sob uma perspectiva dos anos 2020. A riqueza de inspiração da longa carreira da banda é um tesouro transbordante que forja uma ponte entre o ontem e o amanhã. Anteriormente, a banda alemã já havia revelado o single Peacemaker. Aliás, Peacemaker transformou-se em muito mais do que simplesmente um single. Em resumo, podemos dizer que é uma vitrine na qual a banda alemã celebra seu lendário e testado DNA em um novo e duro disfarce sônico, uma antecipação musical de seu novo álbum, que promete fazer uma ponte entre o ontem e o amanhã. Scorpions é uma das bandas de rock mais importantes do mundo nas últimas décadas. Vendeu mais de 120 milhões de discos, fez mais de cinco mil shows e criou pelo menos um clássico atemporal, Wind Of Change, que dominou as paradas internacionais e ainda é o single mais vendido em todo o mundo por um artista alemão. Por fim, além dos inúmeros prêmios e honrarias conquistados, a banda tem uma estrela na Hollywood Rock Walk of Fame. Ouça Seventh Sun

Scorpions revela Peacemaker, novo single de Rock Believer

O Scorpions revelou nesta quinta-feira (4) o single Peacemaker. A faixa chega para aguçar o apetite dos fãs da banda para o lançamento de seu próximo álbum, Rock Believer, previsto para 11 de fevereiro de 2022. Aliás, Peacemaker transformou-se em muito mais do que simplesmente um single. Em resumo, podemos dizer que é uma vitrine na qual a banda alemã celebra seu lendário e testado DNA em um novo e duro disfarce sônico, uma antecipação musical de seu novo álbum, que promete fazer uma ponte entre o ontem e o amanhã. Será que uma banda cuja carreira musical se estende por 50 anos, desde o lançamento de seu primeiro álbum de grande sucesso, Lonesome Crow, até a chegada de Rock Believer, em fevereiro de 2022, ainda tem a pujança, a dureza, a força bruta que é necessária para criar e gravar uma ou duas dúzias de faixas novinhas em folha? Será que seus 18 álbuns de estúdio, seus certificados de platina e de dupla-platina não são suficientes para esses músicos incansáveis? Ainda há gasolina suficiente no tanque para eles continuarem? Aliás, uma de suas canções fornece a resposta a estas perguntas. “Vamos tocar mais alto, tocar com mais força, descontraídos e um pouco mais sombrios. Me dê um riff pesado meu amigo, tem que haver mais gasolina no tanque”. E, de fato, Peacemaker parece ter sido recentemente reimportado do apogeu de uma lendária banda de hard rock. Inspiração para Peacemaker “A primeira coisa que me veio à mente”, lembra o vocalista do Scorpions, Klaus Meine, que escreveu a letra da canção (a música é cortesia de Rudolf Schenker e Pawel Maciwoda) e produziu a banda com o apoio de Hans-Martin Buff. Por fim, Meine falou sobre o gancho utilizado na hora de compor a música. “Peacemaker peacemaker, Bury the undertaker. Eu estava apenas brincando com essas palavras. Numa época em que tantas pessoas morreram e ainda estão morrendo de Covid, de guerras devastadoras e de outros crimes sem sentido, isso faz você sentir que o coveiro deve estar trabalhando horas extras. Em um mundo pacífico após a pandemia, será a hora de o peacemaker (pacificador) governar… essa é uma imagem que realmente me atrai”, diz Klaus Meine.