Crítica | Modern Primitive – Septicflesh

Os gregos do Septicflesh podem ser considerados uma das mais bandas originais do cenário extremo. Sua precisa mistura de death com partes atmosféricas e sinfônicas, além dos vocais guturais e melódicos já rendeu verdadeiras obras primas, como Communion (2008) e Fallen Temple (1998), esse último conta inclusive com um espetacular cover de The Last Time, do Paradise Lost. Em 2022 os gregos atacam novamente com Modern Primitive, sem perder uma molécula de sua fúria e autenticidade. O som do Septicflesh pode ser complicado num primeiro momento, porém uma audição mais cuidadosa revela uma banda com incontáveis qualidades. Seja os guturais de Spiros Antoniou, ou os riffs malévolos de Sotiris, tudo se encaixa perfeitamente. E, claro, as partes sinfônicas, que sempre foram o cartão de visitas da banda, estão aqui maravilhosamente representadas em sons como Self-Eater, Neuromancer, a forte A Desert Throne (com um groove espetacular em sua metade), e as tétricas A Coming Storm e a Dreadful Muse. O Septicflesh já está na ativa há mais de trinta anos, e se você nunca teve contato com o trabalho dos gregos, eis uma excelente oportunidade de entrar no mundo obscuro do Septic. Sem dúvida, os reis do death metal sinfônico. Modern PrimitiveAno de Lançamento: 2022Gravadora: Nuclear BlastGênero: Death Metal Sinfônico Faixas:1-The Collector2-Hierophant3-Self-Eater4-Neuromancer5-Coming Storn6-A Desert Throne7-Modern Primitives8-Psychohistory9-A Dreadful Muse