Black Pantera lança o single duplo Black Book Club

A banda Black Pantera acaba de voltar de três shows importantes no exterior, sendo dois no festival Hellfest, na França, e outro no Rock Al Parque, na Colômbia. As apresentações foram em ótimos horários, com bom público, e vão amplificando a voz do trio mineiro pelo mundo. Aproveitando a excelente fase da carreira e também a comemoração do Dia Mundial do Rock, 13 de julho, eles lançam o single duplo Black Book Club. O projeto traz a versão original dessa música em português e também a cantada em inglês. “Uma das faixas mais importantes do álbum Perpétuo, que traz na letra uma frase que está na contracapa, ‘Guia de sobrevivência para o povo preto’. Uma música que fala sobre filosofia negra, filosofia dos guetos, como sobreviver no mundo de hoje. A gente faz uma alusão à uma biblioteca secreta, um manual de sobrevivência para o nosso povo”, comentou o baixista e vocalista Chaene. O som é hard rock, muito diferente do que eles costumam fazer, com uma pegada que lembra a banda americana Living Colour. Recentemente o Black Pantera lançou o single Unfuck This e, ano passado, o álbum Perpétuo, foi considerado o melhor do ano por vários veículos de imprensa e formadores de opinião. Eles também ganharam o Prêmio da Música Brasileira na categoria “Melhor Banda de Rock”, o APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) na categoria “Melhor Música do Ano” por Tradução e concorreram ao Prêmio Multishow também na categoria “Melhor Banda de Rock”.
De malas prontas para o Brasil, The Driver Era revela single duplo; ouça!

A dupla de alt-pop The Driver Era, formada pelos irmãos Ross e Rocky Lynch, lançou o single duplo Don’t Take The Night e Can’t Believe She Got Away. Don’t Take The Night ocupa o centro do palco com sintetizadores cintilantes que lembram a energia da discoteca dos anos 70, antes que outra linha de baixo do Hall of Fame dê à música seu ritmo imensamente dançante. As palmas são abundantes e, durante o refrão, Rocky e Ross soam como a trilha sonora de uma dança de Starsky & Hutch. Enquanto isso, I Can’t Believe She Got Away mostra o toque hábil da banda como produtores, dando ao instrumental camadas e mais camadas de sons sutis que se somam para criar o groove crocante e cheio de alma sobre o qual eles gritam: “I can’t believe she got away”. Obsession, a sequência do The Driver Era para a Summer Mixtape de 2022, marca uma evolução na arte da banda. Com letras afiadas sob texturas e ritmos contagiantes, o álbum adota um estilo de composição mais introspectivo e, ao mesmo tempo, refina o som da banda. Abrangendo 11 faixas, Obsession mergulha no amor, na saudade e na perda, tecendo uma jornada sonora envolvente, repleta de riffs, sintetizadores e percussão, o que o torna o lançamento mais dinâmico da The Driver Era até hoje. “A era Obsession teve início no ano passado, quando começamos a compilar muitas dessas músicas em uma nota em nossos telefones… Começamos a reunir todas essas músicas e outras que estávamos adorando e batizamos a pasta de ‘Obsession’. Era a verdade da situação – estávamos literalmente obcecados em fazer essas músicas e passamos horas e horas com muito amor nelas”, compartilha a banda. “’Obsession‘ é o nosso envolvimento com a busca pelo amor e a tentativa de não cair muito fundo nesses maus hábitos.” Rocky e Ross, que cuidaram da maioria das composições e da produção, queriam criar algo irrepreensível, algo que honrasse a confiança que eles vinham cultivando desde seus primeiros dias no supergrupo pop R5. Finalmente, com Obsession, eles escreveram as músicas que sempre ouviram em suas cabeças, com a confiança e a maturidade de artistas que estão nesse jogo há muito, muito tempo. O single duplo segue os anteriormente lançados Same Old Story, Touch, a incendiária Don’t Walk Away, que detalha um romance intenso, e a cativante You Keep Me Up At Night, todas presentes no próximo álbum. A dupla acaba de concluir uma série de shows na Austrália e Nova Zelândia e eles embarcam na turnê The Driver Era: Obsession Tour, produzida pela Live Nation, onde passarão pela América do Sul: pelo Rio do Janeiro, 30 de abril, no Sacadura 154 e em São Paulo, 2 de maio, para tocar no Tokio Marine Hall.
Sophia Chablau e Felipe Vaqueiro lançam single duplo; ouça!

Após se conhecerem em 2023 na turnê que uniu as bandas Tangolo Mangos (BA) e Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo (SP), os compositores Felipe Vaqueiro e Sophia Chablau lançam um compacto de duas músicas inéditas lançado no país pelo selo RISCO e em Portugal pelo selo/coletivo Cuca Monga. A dupla conta com o baixista Marcelo Cabral e o baterista Biel Basile trazendo novas tonalidades para suas composições, explorando arranjos muito diferentes daqueles que os dois artistas trabalham com suas respectivas bandas. Gravado e co-produzido no Estúdio Canoa por Gui Jesus Toledo, é notável que os instrumentos que tomam força nas canções são teclados, órgãos e violões, mas sem abandonar a guitarra elétrica. Em OHAYO SARAVÁ (Felipe Vaqueiro) as referências sonoras se mesclam, assim como a letra da canção, que tem partes em diversas línguas e fala sobre a comunicação, cumprimentos e seu poder de encontro e desencontro, ao mesmo tempo que aborda poeticamente outras imagens unânimes entre todos: acordar, trabalhar, ver o sol, descansar e pensar sobre o fato de que estrelas se apagam (mesmo ainda tendo mais de mil horas até que isso aconteça). Neste fonograma, Felipe faz a voz principal e toca violão, enquanto Sophia faz os coros e toca sintetizador. “É curioso também porque eu estava animado com a ideia de mesclar inglês e português na época em que compus a música, justamente por ter ouvido Hello, de Sophia, antes de nos tornarmos amigos ou de sonharmos em lançar algo junto. Gravar uma versão dessa composição ao lado dela foi muito simbólico, quase profético”, comenta Vaqueiro. Em NOVA ERA (Sophia Chablau/João Barisbe), Sophia Chablau assume a voz principal e toca violão, enquanto Felipe Vaqueiro toca guitarra elétrica e faz coros. A composição tem um tom direto e frases fortes do diálogo entre duas pessoas, no qual só ouvimos uma, mas que parece responder a todo momento essa outra. Ao ser questionada sobre a composição, Sophia diz: “Quando eu fiz essa canção eu tava pensando muito sobre clichês que todo mundo já disse ou já ouviu do fim de um relacionamento, e em como, por mais que sejam clichês, continua sendo difícil rebatê-los. Escrevi essa música pra todo mundo que gostaria de sair desse ciclo e às vezes não sabe muito como.”. Apesar de inédito para os dois, que até então não tinham lançado nada enquanto artistas “solo”, o compacto não põe pausa e nem fim em seus projetos anteriores. Os dois enaltecem a nova parceria, que trará mais novidades em 2025.
Àiyé faz jornada conceitual entre o sagrado e o profano em clipe duplo

Atração do Primavera Sound, Àiyé joga um holofote de LED na ponte entre a pista e o terreiro, o sagrado e o profano em seu recém-lançado disco Transes. Reunindo a estrutura lírica e poética do ancestral e do futurista, ela lança o conceitual clipe duplo Pomba Gira / EXU. Representando as entidades e forças espirituais de modo performático, o vídeo é um cartão de visitas para uma artista que tem feito de sua fé a sua verdade. Por meio de sua poética, Àiyé traz um olhar pop e universal para temas brasileiríssimos. Repleto de símbolos, entre eles a encruzilhada (um dos estandartes do álbum de Àiyé) e uma atmosfera contemporânea em sua estética, a produção traz uma abordagem punk e ‘do-it-yourself’ para o sagrado para representar diferentes versões de exu. “Esse é talvez o lançamento mais conceitual e profundo que eu já fiz. Escolhi essas músicas juntas pra homenagear tanto o Orixá Exú, a quem me refiro na música baseada em um itã da criação que conta como Exú comeu o mundo, digeriu, e depois devolveu tudo pro lugar – se tornando assim o guardião de todas as coisas, dos entres, tudo e nada, justamente por conhecer a essência de tudo que existe. E também a entidade Exu, através das pombogiras, que revelam a força e o poder de se saber mulher”, conta Larissa Conforto, a multiartista carioca à frente de Àiyé. Ela continua: “Elas são a própria revolução feminista, elas revelam as histórias das mulheres que lutaram por si mesmas, desafiando os muros do patriarcado, mesmo que isso lhes custasse a vida. As putas, as trabalhadoras, as mães solteiras, as travestis, aquelas que lutam pra ter direito sobre o próprio corpo. Eu quis trazer uma releitura atual dessas entidades tão fortes e amadas. Quis mostrar pombogiras dos anos 2000, que dirigem suas bikes e andam de coturno. Pra mim, elas guardam o espírito punk/riot grrrl. São as punk brasileiras, a história das nossas marginais, que não serão esquecidas”. Lançado pela Balaclava Records, Transes é o segundo álbum solo da artista. Em 13 faixas, Àiyé une referências que vão de Clara Nunes a Rosalía, passando por nomes como o galego Rodrigo Cuevas, Bjork e Djavan. As duas faixas co-produzidas pela artista com Diego Poloni ganham a criação cinematográfica com direção de Àiyé e Mooluscos.
Com sonoridade hardcore, Planet Hemp lança single duplo; ouça!

O Planet Hemp lançou um single duplo em seu repertório com as faixas Ninguém Segura a Gente e Salve Kalunga, que chegam em todas as plataformas de áudio pela Som Livre. As duas canções exploram o punk rock/hardcore característico do grupo, que tem em sua formação atual Marcelo D2, BNegão, Formigão, Pedro Garcia e Nobru. A inédita Salve Kalunga é uma homenagem a Fábio Kalunga, ícone da cena musical underground carioca e líder do grupo Cabeça, falecido em outubro de 2017. Com vocais de BNegão – amigo de Kalunga, com quem trabalhou também na banda Seletores de Frequência, na qual Fábio era baixista – , a faixa traz trechos como “Salve Kalunga, lenda real / irmão dessa vida e de outras também”. Intensa e veloz, como o som que Kalunga fazia no Cabeça, a track exalta a relação do artista com o skate, assim como a relevância do esporte como parte da cultura urbana. Já Ninguém Segura A Gente vai soar parcialmente familiar para os fãs mais atentos do álbum Jardineiros, lançado pelo Planet Hemp em outubro de 2022. Com um discurso político latente, a nova música – um remix da faixa Taca Fogo, que integra a tracklist do disco – , chega agora ainda mais potente, concisa e direta nas suas críticas à cultura armamentista, à situação de violência nas favelas e ao descaso com a população em áreas como saúde e educação. O single duplo do Planet Hemp chega na sequência das faixas já apresentadas nas últimas semanas, Não Vamos Desistir e O Ritmo e a Raiva Remix. Os recentes lançamentos integram a estratégia atual da banda, prevendo alguns movimentos ainda no início deste segundo semestre que resultarão no lançamento de um produto.