Nebula, banda clássica do stoner rock, retorna a São Paulo em agosto

Formado na segunda parte dos anos 90 por dois ex-Fu Manchu e com os dois primeiros álbuns lançados pela icônica gravadora Sub Pop, o Nebula é uma banda clássica de stoner rock que atravessa décadas com seu único rock chapado, com toques de punk. O power trio enfim retorna ao Brasil em 2024 com show único em São Paulo, marcado para o dia 16 de agosto, na Casa Aurea. A realização é da Powerline Music & Books e Abraxas, que juntas, em março passado, trouxeram à capital paulista o Brant Bjork, outra lenda viva do stoner rock. O evento terá abertura da banda santista Apnea, quarteto que conta com o baterista Boka, do Ratos de Porão, com um som influenciado pela música dos anos 70 e 90, mesclando grunge, heavy metal e stoner rock. Formado em 1997 por Eddie Glass em Whittier, Califórnia (EUA), após sua saída do Fu Manchu, o Nebula lançou o primeiro álbum To The Center em 1999, que se tornou absolutamente cult para qualquer fã de stoner/desert Rock. Hoje, completam a banda Michael Amster (bateria) e Ranch Sironi (baixo). A sonoridade do Nebula é altamente carregada pela crueza do hard anos 70, com nuances de punk rock e rock psicodélico inspirado em nomes como Jimi Hendrix, MC5, Stooges, 13th Floor Elevators, Black Flag e Mudhoney, para citar alguns. Os riffs a la Black Sabbath e efeitos espaciais completam a música ímpar da banda. Na primeira vida da banda, de 1997 a 2010, Nebula lançou cinco álbuns de estúdio em meio a uma ampla gama de outros lançamentos, através de várias gravadoras como Sub Pop (que impulsionou bandas como Nirvana, Soundgarden, Mudhoney), MeteorCity, Relapse, Man’s Ruin, The Music Cartel e Tee Pee Records. O segundo disco, aliás, Charged, foi lançado no Brasil pela saudosa Trama. À época da primeira vez da banda no Brasil, em 2001, Eddie concedeu entrevista a uma mídia nacional e deixou claro do que se trata o Nebula: “tocamos alto e de forma pesada”. O lançamento mais recente do Nebula, o sétimo registro de estúdio, é o álbum Transmission From Mothership Earth (2022, pela gravadora Heavy Psych Sounds). Eddie também tem uma curta, porém representativa carreira no cinema. O músico participa da trilha sonora do jogo de videogame Tony Hawk’s Underground 2, está no documentário musical Such Hawks Such Hounds e ainda atua no curta-metragem de comédia Postmodern Love. Antes de desembarcar no Brasil em agosto, o Nebula se apresenta em junho na 17ª edição do Hellfest, na França, considerado um dos principais e mais concorridos festivais de rock/heavy metal do mundo. SERVIÇONebula em São PauloData: 16 de agosto de 2024 (sexta-feira)Horário: 18h (portas)Local: Casa AureaEndereço: rua Treze de Maio, 112 – Bela Vista – São Paulo, SPVenda Online Ingresso1º Lote – PistaR$ 160,00 (Meia e meia solidária)R$ 320,00 (Inteira) 2º Lote – PistaR$ 180,00 (Meia e meia solidária)R$ 360,00 (Inteira)
Hiënaz fala de apostas e desejos na densa e pesada Olhos de Cobra

O quarteto paulistano Hiënaz vai lançar duas músicas que aliam seu stoner rock a outras sonoridades. Em resumo, do violão 12 cordas ao math rock, passeando pelo southern rock ao sludge. O primeiro lançamento é Olhos de Cobra, a música mais complexa e pesada composta pela banda, distribuída pelo selo Abraxas Records. Olhos de Cobra tem uma introdução de violão 12 cordas, mas logo o peso faz o estardalhaço. Apresenta-se com um potente riff à la Zakk Wylde, que reverbera também num breve solo antes mesmo do refrão. O ritmo vai ficando frenético, com vocalizações que aumentam a tensão da música. O peso extra em Olhos de Cobra é um ponto de inflexão no atual momento da Hiënaz, desde o ano passado com a formação fixada com Felipe Dhël (baixo), Julio Cëzar (guitarra e vocal), Pëter Kerr (guitarra) e Tömmy Omarsson (bateria). O quarteto arremata cada pedaço da composição com harmonias e arranjos intrigantes, sempre totalmente audíveis e perceptivos na produção de Cello Nascimento, no m6 Studio, de São Paulo. Olhos de Cobra fala sobre o vício em jogos e apostas, mas é também sobre desejos. E em um jogo de dados, por exemplo, é melhor não cair no um e um (o fatídico snake’s eys = olhos de cobra), porque a derrota em uma jogatina jamais é o fim, pelo contrário, é a ansiedade e vontade por mais uma rodada.
Gods & Punks lança EP para ajudar famílias impactadas pela Covid-19

Foto: Rodrigo Freitas O quinteto carioca de stoner/space rock Gods & Punks entra no combate à pandemia do novo coronavírus com o lançamento do EP Different Dimensions (The Quarantine Sessions). Exclusivo no Bandcamp, 100% do dinheiro recebido com o download deste disco será destinado para ajudar famílias com necessidade durante a crise econômica e social provocada pela doença que avança em todo o mundo. O EP está disponível pelo valor de US$ 1. Enquanto algumas pessoas têm o privilégio de poder ficar em casa, seguindo corretamente as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a quarentena, outras estão, infelizmente, longe desta realidade. No Brasil, centenas de milhares de famílias vivem em extrema pobreza, em casas muito precárias sem sistema de esgoto. “Enquanto nós quatro estávamos em nossas casas cuidando de nós mesmos, sabíamos que deveríamos fazer algo por estas pessoas. Foi por isso que nos juntamos um dia para gravar este EP”, destaca a banda. Os ganhos serão encaminhados para o projeto Apadrinhe um Sorriso. A iniciativa tem distribuído alimentos e água a pessoas em extrema pobreza no Rio de Janeiro. “Esperamos que gostem destas versões acústicas. Na verdade, estamos muito orgulhosos do resultado”, pontua o Gods & Punks.
Asteroid traz psicodelia stoner da Suécia ao Brasil em dezembro

Em disco de estreia, Desert Crows mostra a energia tradicional do stoner rock goiano

David Bowie ganha tributo brasileiro com punk rock, surf music e stoner rock

Som na Vitrola #119 – Blanchez: Stoner Rock Tempestuoso

Som na Vitrola #118 – Lançamentos de Janeiro/2019

Royal Blood promove dobradinha de peso em São Paulo
