Entrevista | Ziggy Alberts – “É realmente sobre ir e dedicar mais tempo ao ar livre e à natureza”

O cantor e compositor australiano Ziggy Alberts lançou, recentemente, seu sétimo álbum de estúdio, New Love, um trabalho que reflete sua evolução musical e pessoal. Conhecido por sua sonoridade minimalista e letras introspectivas, Ziggy Alberts continua explorando temas como amor, conexão com a natureza e segundas chances. Em entrevista ao Blog n’ Roll, ele compartilhou detalhes sobre o novo disco e sua relação com a música e a escrita. O single I’m With You é um dos destaques do álbum e aborda a magia do amor e sua capacidade de nos reconectar com nós mesmos. Para Ziggy Alberts, o amor funciona como uma energia universal que nos revitaliza e fortalece nossas relações. Ele cita o livro A Profecia Celestina, de James Redfield, como uma inspiração para essa perspectiva, destacando que expressar amor nos torna mais vivos e presentes no mundo. Outro aspecto central na música de Ziggy Alberts é sua relação com a natureza. O artista acredita que o contato com o meio ambiente é essencial para seu processo criativo e para manter sua energia equilibrada. Em I’m With You, ele canta sobre “dar o coração ao mar novamente”, uma analogia à sua busca por reconexão com a natureza e suas raízes. Para ele, a vida na cidade é necessária, mas o contato com o ar livre é fundamental para manter sua essência. Além da música, Ziggy Alberts também se dedica à escrita e recentemente lançou seu segundo livro de poesia. Ele enxerga a poesia e a música como expressões complementares: enquanto a poesia representa um processo mais introspectivo, a música é uma forma de se comunicar com o mundo. O artista também tem integrado seus poemas aos shows, criando experiências mais imersivas para o público. Com milhões de ouvintes em plataformas de streaming, Ziggy Alberts tem expandido sua carreira internacionalmente e recentemente colaborou com o brasileiro Vitor Kley. Durante a entrevista ao Blog n’ Roll, ele expressou seu desejo de retornar ao Brasil para divulgar New Love e incentivou os fãs a compartilharem suas músicas para ajudar a viabilizar uma turnê pelo país. I’m With You é um single que fala sobre a magia do amor e segundas chances. Como você acredita que o amor tem o poder de nos reconectar com nós mesmos?  Estava lendo um livro recentemente chamado A Profecia Celestina (James Redfield). Não sei se você já ouviu falar dele antes, mas é dos anos 90. Acho que provavelmente essa coisa que chamamos de amor é algo como a energia universal do mundo. E nos sentimos vivos quando expressamos isso em nós mesmos. Acho que quando fazemos isso, temos mais energia, nossos relacionamentos são melhores. E é um desafio porque nem sempre sentimos isso. Mas acho que se percebermos que podemos obter esse sentimento de tantas pessoas, podemos obter esse sentimento nos relacionamentos. Também temos que ter esse sentimento em nós mesmos e podemos obtê-lo da natureza. Sim, é como se toda a nossa vida parecesse mais energizada. Você acha que está se reconectando com a Mãe Natureza? Sim, acho que sim. E é disso que essa música fala no refrão. Ela diz que estou pronto para dar meu coração ao mar novamente. Isso é como dizer que talvez quando criança, eu estava realmente conectado a isso, como na minha criação. Então talvez você goste de se afastar. Estou trabalhando muito na cidade, o que é bom porque a cidade também é linda. Mas é como uma analogia sobre segundas chances. É realmente sobre ir e dedicar mais tempo ao ar livre e à natureza. E fazer isso de novo, porque então me sinto muito vivo. É uma boa maneira de dizer que vou me comprometer com algo novamente, como se disséssemos uma analogia. Como a Mãe Natureza influencia sua música e sua arte?  Na natureza há coisas que são verdadeiras. Se você cuidar do solo, a árvore cresce e a comida cresce. Mas se você não tem um bom solo ou se não tem água, então as coisas não crescem. Se você cavar um buraco no chão e colocar uma árvore lá, sem mais nada, então ela não vai, ela vai morrer. Acho que gosto de usar os exemplos da natureza ao meu redor como um exemplo para falar da humanidade. Olho para isso quando penso: ‘isso é verdade? Isso pode ser verdade para mim? Estou cuidando da minha raiz?’ E a razão pela qual acho que é importante é porque quando você faz isso como um exemplo na natureza, é como um guia porque é realmente óbvio. E então gosto de usar o exemplo da natureza para também dizer algo sobre a emoção ou a interação humana.  O que o álbum New Love traz de diferente na comparação com os seus últimos trabalhos? Este álbum é muito parecido, muito minimalista. Acho que a música I’m With You é realmente otimista. Nós colocamos o bumbo da forma mais rápida que conseguimos tocar, foi muito divertido. Talvez as pessoas ouçam este álbum e pensem talvez em meus álbuns de três anos atrás ou meus álbuns de dez anos atrás. Isso foi de propósito. Queria fazer algo que fosse a continuação do meu álbum Lapse Around the Sun. Mas ele foi lançado em 2018, esta é talvez a minha resposta para esse álbum. Em 2024, você teve um ano muito ocupado lançando singles e fazendo shows, além de ter publicado seu segundo livro de poesia. Como você equilibra sua carreira musical com sua escrita?  Basicamente, eu não tenho equilíbrio. Às vezes é intenso. Mas a poesia sou eu entrando, enquanto a música sou eu saindo. Um é para dentro e um está indo, um é que tenho algo a dizer. E a poesia é como se algo viesse a mim como um exemplo. E há uma conexão entre sua poesia e música?  Sim. Agora, estava inicialmente as separando mais, mas estou até colocando meus poemas nos shows. Talvez tenhamos um piano ou um sintetizador para acompanhar os poemas, uns sons de trovão ou chuva.  Enquanto estou

Best of Blues and Rock anuncia novas atrações e confirma mais duas datas em SP

O Best of Blues and Rock 2025 anunciou três novas atrações para os dias 7 e 8 de junho: Vitor Kley, Cachorro Grande e Paula Lima. Além disso, o evento ganhou mais um fim de semana: 14 e 15 de junho, também no Parque Ibirapuera, em São Paulo, com lineup diferente das datas anteriores. Vitor Kley e Cachorro Grande se apresentam no dia 7 de junho (sábado), enquanto Paula Lima faz show especial em homenagem a Rita Lee, no dia 8 de junho (domingo). Eles se juntam à atração principal Dave Matthews Band (que toca nos dois dias), ao convidado especial Richard Ashcroft (também nas duas datas) e Barão Vermelho (escalado para 8 de junho). As atrações dos dias 14 e 15 de junho serão reveladas em breve pela organização do festival. 7 de junho 8 de junho Serviço – Best of Blues and Rock 2025

Titãs lança primeira faixa do “Titãs Microfonado” com Vitor Kley

O Titãs gravou o programa Titãs Microfonado, dirigido por Rick Bonadio no Estúdio Midas, em uma releitura intimista de alguns de seus sucessos, além de canções do recente álbum Olho Furta-cor, com a presença dos convidados Ney Matogrosso, Preta Gil, Lenine, Vitor Kley, Major RD, Bruna Magalhães e Cys Mendes. A segunda música gravada nessa noite primorosa e, agora, a primeira a ser disponibilizada em Dolby Atmos pelo selo Midas, é Marvin, faixa originalmente gravada em 1984, pelo grupo, que agora volta com uma nova roupagem, audiovisual e a participação ilustre de Vitor Kley. “Foi demais! Vitor é um grande artista, compositor, cantor e instrumentista cheio de qualidades. Com certeza acrescentou muito a essa nova versão de Marvin”, comenta Sérgio Britto. “Conheci o Victor Kley nos ensaios para a gravação do Titãs Microfonado. Além de talentoso e competente, tem um altíssimo astral”, fala Branco Mello. “Vitor Kley é um grande talento, além de ser o cara mais simpático do universo. Trabalhar com ele foi muito emocionante e divertido”, completa Tony Belloto. No começo dos anos 1980, Sérgio Britto e Nando Reis costumavam fazer versões em português para grandes sucessos originalmente compostos em inglês. Marvin foi, com certeza, a mais bem sucedida dessas experiências. Patches foi originalmente gravada em 1970 pela banda Chairmen Of The Board, e ganhou o Grammy no ano seguinte com a releitura de Clarence Carter. A versão em português acabou entrando no primeiro disco dos Titãs, em 1984, e preserva, fora as rimas e a prosódia, a história do menino pobre que tem que lutar desde cedo para sobreviver e sustentar a família. “Trabalhava feito um burro nos campos/ Só via carne se roubasse um frango/ Meu pai cuidava de toda a família/ Sem perceber segui a mesma trilha/ E toda noite minha mãe orava/ Deus! Era em nome da fome que eu roubava”. Apesar da letra, que carrega uma história densa e de tanta dificuldade, os vocais de Sérgio Britto e Vitor Kley, com o instrumental de Tony Belloto, Branco Mello, Mário Fabre e Beto Lee, deixam Marvin com uma sonoridade leve e suingada. “Titãs é parte do meu DNA. Me sinto inserido na vida de Titãs, Titãs na minha vida desde que eu nasci. Sobre Marvin, eu já ouvi a música várias vezes, mas comecei a me aprofundar quando veio a convocação. E todas as vezes que eu cantei me emocionei. Algumas partes da letra me dá um embrulho no estômago, mas ao mesmo tempo é uma realidade da parte rural mais sofrida”, finaliza Vitor Kley. Aproveitando o ensejo dessa gravação, Tony Belloto, Branco Mello e Sérgio Britto retomam a estrada com o show Titãs Microfonado, por diferentes estados, em uma reaproximação mais íntima com seu público, depois da apoteótica turnê Titãs Encontro. A primeira apresentação será neste sábado (27), no teatro Guaíra, em Curitiba.

Detonautas lança faixa ao lado de Vitor Kley para encerrar 20 Anos – Acústico

O ano de 2023 foi de muitas conquistas para o Detonautas, celebrando os 20 anos de carreira do grupo, como um dos melhores representantes do rock brasileiro, incluindo shows em grandes festivais, como no The Town, que contou com a participação especial de Vitor Kley. A união no palco foi tão grande, que o grupo e o artista decidiram gravar uma música juntos, dando origem à nova versão de Só Nós 2, que foi adicionada e encerra o projeto 20 Anos Acústico. “Só Nós 2 é uma canção que se tornou um hit no primeiro acústico de 2009. Após nossa pareceria com o Vitor Kley no The Town, a gente ficou entusiasmado de levar adiante essa sinergia e o Vitor, que gosta muito do Detonautas, sugeriu fazer essa versão para ser a bônus track do novo acústico. Perguntei se ele topava tocar piano, já que tinha visto ele tocando nas redes sociais, mas nunca numa performance profissional, e ao aceitar, fizemos um registro lindo ao lado do Detonautas no Estúdio Toca do Bandido – do querido Tom Capone, com produção do Felipe Rodart, para marcar esse capítulo dos nossos 20 anos e engrandecer ainda mais o projeto”, explica Tico Santta Cruz. >> Confira entrevista com Tico Santta Cruz Vitor Kley compartilha sobre a alegria de ter participado: “Só Nós Dois está sendo uma grande realização. Eu ouvia essa música junto com meu irmão, quando ele morava lá em Balneário. Sempre amei essa track, então comentei com o Tico. E foi muito legal, porque é muito bom quando a gente vive coisas e realiza coisas que tempos atrás tinham um sentimento diferente. E quando esse sentimento se concretiza com a nossa presença cantando, algo que é tão importante pra gente, isso é muito bonito, sabe? Só tenho a agradecer, foi incrível, fiquei muito feliz de poder cantar esse som numa nova roupagem, de botar um pouquinho das minhas ideias também, o meu jeito de fazer os vocais, os backing vocals. Gravamos ainda na Toca do Bandido, um templo sagrado, com gente maravilhosa, o público, incrível, uma energia linda, dias que a gente poderia morar muito tempo, né? Então, com certeza, essa música vai pro mundo com uma energia muito bonita”. Gravado no palco do teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro, em fevereiro de 2023, o DVD Detonautas Acústico 20 Anos conta a história da banda ao longo de 19 faixas. Em um encontro que celebra duas gerações do rock nacional, o registro contou com as participações especiais de Badauí (CPM22), Lucas Silveira (Fresno) e Di Ferreiro (Nx Zero). A produção foi comandada por Marcelo Sussekind e a direção, por Julio Loureiro.

Supercombo lança single e clipe com participação de Vitor Kley

A banda Supercombo lançou a música Tarde Demais. A faixa, que foi produzida pela própria banda, traz a participação especial do cantor Vitor Kley e antecede o lançamento do álbum, dia 12 de maio. Tarde Demais fala sobre a passagem do tempo e como tudo tem o momento certo para acontecer. De acordo com Leo Ramos, vocalista e compositor da faixa, “essa letra nasceu num momento em que eu estava revendo várias coisas na minha vida, pensando no que eu queria ou ainda quero fazer e não fiz”, ele completa. “Algumas coisas soavam sem sentido, como se o tempo delas já tivesse acabado, sabe? E no fundo, quando a gente fala de sonhos, vontades, o tempo gira de outra maneira, não é cedo ou tarde demais para nada se você realmente quer fazer alguma coisa”. Para colorir o single com estas ideias temporais, Leo indicou ao longo da composição alguns elementos nostálgicos, como a referência ao Tamagotchi, um brinquedo eletrônico que fez sucesso mundial décadas atrás. “Eu misturei algumas facetas na música justamente para compor esse contexto de coisas que se atravessam em tempos distintos. Falar do passado, mas com os pés no chão do presente, acho que isso traduz bastante o conceito da faixa”, conclui o vocalista. Já o clipe, gravado no iFly Brazil, em São Paulo (SP), apresenta Supercombo e Vitor Kley literalmente voando, numa metáfora visual de que os sonhos são responsáveis pelas nossas asas: se a gente deixa de sonhar, tudo perde o sentido. “Busquei por uma linguagem divertida, pop e contemporânea, com os músicos mudando sua performance conforme as batidas da melodia. Também aplicamos vários elementos dos anos 80, tanto nos figurinos, como na estética”, explica o diretor Chris Tex.  A Supercombo é formada por Leo Ramos (voz e guitarra), Carol Navarro (baixo e voz), Paulo Vaz (teclados) e André Dea (bateria). A música foi gravada no estúdio BTG, em São Paulo, e contou com a produção de Zeca Leme e Renan Martins na edição. A mixagem foi feita por Leo Ramos e a masterização por Fili Filizzola, com a mixagem em Dolby Atmos por Zeca Leme.  Assista Tarde Demais, com Supercombo e Vitor Kley

“Primeiros Erros” em outra vibe; ouça versão do Capital Inicial com Vitor Kley

A parceria do Capital Inicial com Vitor Kley na clássica faixa Primeiros Erros chegou ao streaming nesta sexta-feira (23). O encontro faz parte do projeto 4.0 da banda, que já rendeu uma aclamada apresentação no Palco Mundo do Rock in Rio 2022, um álbum visual e uma grandiosa turnê que chegará a 12 cidades brasileiras. O projeto Capital Inicial 4.0 segue surpreendendo os fãs de umas das maiores bandas de rock do país. O novo single do Capital Inicial, com feat. de Vitor Kley, é uma das faixas bônus que o grupo guardou para o lançamento da versão Deluxe do álbum. “Eu já tinha ouvido o Vitor Kley nas ruas, já tinha me chamado a atenção e até usei o Shazam para descobrir de quem era essa música tão legal. Pouco tempo depois de já estar antenado sobre ele, acabamos nos encontrando no embarque do aeroporto. Nós tínhamos uma turnê nos Estados Unidos e ele estava indo para o Grammy Latino. Eu falei para ele: Adoro a sua música! Espero que nossos caminhos possam se cruzar, e que a gente possa fazer algo juntos. Achei que a voz e a vibe dele se encaixavam perfeitamente com Primeiros Erros. Fiz o convite e ele abraçou o projeto com entusiasmo desde a primeira ligação. Foi um envolvimento por completo. Tê-lo conosco foi um privilégio, ele é um querido”, conta Dinho. Honrado e feliz com o convite, Vitor Kley compartilha como foi encontrar com Dinho e a reação ao receber a notícia de que cantaria uma música tão importante para sua história: “O convite veio quando encontrei o Dinho na viagem para o Grammy Latino. Já tínhamos nos encontrado rapidamente, e tinha um carinho muito grande. O Dinho falou comigo e disse ‘Cara, temos que fazer alguma coisa’, eu fingi naturalidade e falei ‘Vamos nessa!’, mas no fundo estava superanimado, felizão. Lembro que quando chegou a música, comemorei bastante. Primeiros Erros tem um valor especial para mim e minha família, a gente fez uma comemoração, até brindamos no jantar. A alegria foi muito grande quando foi confirmado. No ensaio, dei algumas ideias, toquei a música do meu jeito, como vinha na minha cabeça, e vi que eles gostaram muito. Eles aceitaram algumas das sugestões e foi uma alegria muito grande. Eu e meu irmão voltamos vibrando no carro. Fiquei muito honrado, não esperava que seria dessa maneira. Me sinto totalmente dentro, o que acho importante num projeto assim.” Capital Inicial 4.0 (Deluxe) chega às plataformas digitais dia 11 de novembro com seis faixas extras.

Di Ferrero convida Vitor Kley para Intensamente, seu novo single; ouça!

Intensamente, single em parceria de Di Ferrero e Vitor Kley, chegou às plataformas de música nesta sexta-feira (4), via selo slap, da Som Livre. Di explicou como surgiu a canção e como ela se encaixa nesse novo momento que vive, enquanto prepara o lançamento do primeiro álbum solo. “Foi uma das primeiras músicas que eu compus nessa minha nova fase e uma das primeiras músicas que me fez querer compor um álbum. Essa música é boa, é forte e ela veio primeiro da ideia de contar uma história com um álbum inteiro e também muito da saudade de show, de festival, de tocar e de sair”. “Musicalmente falando, essa energia da música, que sempre tem uma batida e tal, surgiu exatamente assim, essa melodia está na minha cabeça há sei lá quantos anos. E ela fala sobre deixar eu mostrar meu mundo, daquelas coisas da gente se entregar mesmo, da gente tá intenso ali na hora que a gente tem que ser, se jogar, se tirar as amarras, se soltar. Eu sempre chamei ela de música de festival, porque sempre me imagino tocando ela no Lollapalooza, no Rock in Rio e até no Coachella”, completa Di. Intensamente chega em um momento em que pop punk, emo, indie, entre tantas outras vertentes do universo do rock estão novamente presentes. “Da pra sentir um movimento acontecendo no mundo e no Brasil. Na banda que toca comigo, por exemplo, tem dois integrantes que eram do Cine, o Dan e Bruno. O Hodari, que é um artista que cresceu nessa cena Emo e hoje faz um som que é pop, mas carrega esse sentimento. Também o Peracetta que tem 20 anos de idade, já tocou em algumas bandas como o Black Days e hoje no Bad Love. O próprio Vitor Kley lançou também O amor machuca demais, que participei do clipe que tem essa pegada Emo Rock. Muitos artistas novos surgindo como o Kamaitachi, Marô, Konai, Clarissa, além da Day, Fresno e até a Anitta, que no último trabalho veio com referências dessa fase. Sinto que 22 vai ser um ano em que vários outros novos artistas de rock vão aparecer. Já imagino um festival”, comemora Di. A canção ganhou reforço de Vitor Kley, que havia sido convidado por Di para participar de outra canção, mas quando a ouviu pediu a troca. O cantor explicou como foi o encontro com Vitor Kley. “Vitor veio aqui em casa em Floripa, onde eu compus as músicas, e passou o dia aqui comigo e eu queria que ele cantasse uma outra música que era uma balada, quando ouviu Intensamente ele mudou. E perguntei o que tinha acontecido e ele disse que tinha se apaixonado pela música. Pra mim essa é uma das músicas que mais representa o álbum, é uma música muito importante e eu e o Vitor temos uma conexão, uma amizade, como se ele fosse o irmão mais novo meu mesmo, então ele somou na música demais”. Vitor Kley também falou da parceria com o amigo. “Primeiro de tudo é muito com muita alegria, com muita coisa boa no coração que que a gente vem anunciar essa parceria nossa, né? Intensamente. Eu e o Di, porra ele é um cara que é muito especial. Quando eu e o Diego nos conhecemos, tivemos aquele sentimento que a gente parecia irmão um do outro. A música é consagração da nossa amizade, da nossa sintonia, de talvez outras vidas”. Com direção de Hideki e filmado em um dia de muito sol, Intensamente também vem com um clipe divertido, ou como denominou Di, “nonsense”. “Estou muito feliz e o clipe nada mais é que dois amigos/irmãos, completamente sem planos sendo completamente desprendidos e intensos. E foi gravado num lugar muito interessante, que é um depósito de areia em São Paulo no meio da cidade e a pira do clipe foi que as pessoas continuavam trabalhando. O diretor que teve essa ideia. Então tem coisas acontecendo. No fundo era uma fábrica da Antártica, e o lugar foge do clichê de ser uma coisa solar e ter que ser praia”.

Vitor Kley mergulha no emo dos anos 2000 em novo single

O músico gaúcho Vitor Kley estreou o single e vídeo de O Amor Machuca Demais. O clipe, que conta com referências de bandas nacionais e personagens ligados ao rock, celebra e marca um novo momento de sua carreira, que abordará temas dos quais Vitor nunca falou. Resgatando o conceito do rock dos anos 2000, os arranjos mais pesados da nova faixa, composta pelo cantor, dão o tom do que está por vir. “É uma parada que eu sempre quis fazer. A nossa caminhada foi evoluindo aos poucos e nos dando liberdade com o passar dos anos. Eu escuto rock desde moleque, guitarra distorcida, sempre pirei em ver show com mais pressão. O Amor Machuca Demais é o início dessa nova fase, e essa música já desencadeou outras nessa mesma pegada. Eu já me ferrei por amor, e sei que todo mundo já se ferrou por amor. A graça da vida tá aí, se desafiar, falar sobre coisas que nunca falamos. Não gosto de me rotular, eu gosto de experimentar, de viver e de fazer coisas diferentes. De olhar minhas obras e identificar as diferenças entre elas. Eu sou um cara que vibra muito por essas sonoridades”, afirma Vitor Kley, que atualmente está participando do Show dos Famosos no Domingão com Huck. No clipe, filmado dentro de uma sala de aula para mostrar que os professores são os maiores rockstar do país, Vitor reuniu alguns nomes da cena que o influenciaram musicalmente de alguma maneira, como Di Ferrero (NX Zero), Daniel Weksler (NX Zero), Lucas Silveira (Fresno) e Mari Moon — interpretando os professores —, além da banda Hotelo, Carol Biazin, Gabriel Elias, Elana Dara, Day Limns, Gabriel Gonti e Flav. Conceitos do novo vídeo de Vitor Kley Conceitos como vestuário e linguagem também dialogam com a cultura retrô no vídeo. Nas cenas, o personagem interpretado por Vitor Kley se vale de questões como excesso de timidez e liberdade. “Fala sobre uma certa liberdade que a gente quer muito que as pessoas tenham, né? De se soltar e de fazer o que estão afim. Às vezes a pessoa é tímida mas quer se soltar, às vezes ela tem uma atitude guardada dentro dela. Muitas coisas podem ser decifradas nesse clipe. Eu tô muito feliz com o resultado”. Vitor ainda revela uma curiosidade sobre a “nova era” e o que está por vir: “A produção começou dentro da minha casa, com a experiência que eu vou pegando dentro do estudio, com o Rick Bonadio, que é meu produtor. Esses próximos trabalhos, todos, eu começei em casa, é um momento muito especial pra mim. Fico muito contente de ter ganho essa confiança. Quero que as pessoas escutem o som e falem que ele trouxe uma lembrança de tal época. Quem sabe isso volte, né?”.