Statues On Fire revela a furiosa We Shall Overcome; ouça!

A experiente banda paulistana de punk rock/hardcore Statues On Fire lançou o furioso single We Shall Overcome, que funciona como um grito contra o autoritarismo e o fascismo que ainda ameaçam a democracia do Brasil e de tantos outros países. A nova música do quarteto é inspirada na clássica homônima composta nos movimentos civis dos anos 1960, na América do Norte, considerado até os dias atuais como um imponente hino antifascista. “Aqui no Brasil, desde 2018, estamos sob um governo de ultra-direita e claramente sob as nuvens de um regime fascista. Quando Deus está no topo de qualquer conversa e o governo usa isso como enredo para seus atos, temos que falar sobre nosso ponto de vista e mostrar o que está acontecendo. Por isso fizemos uma letra com o mesmo nome já que as eleições estão ai”, comentam os integrantes. We Shall Overcome foi gravada no Rising Power Studios com produção do Statues On Fire e Nobru Bueno, este último que também foi o responsável pela mixagem e masterização do single. Rodolfo Penassi foi o assistente de gravação. A Statues On Fire foi formada em outubro de 2013 na cidade de Santo André (São Paulo) por experientes músicos do punk, hardcore e metal nacional: Andre Alves (vocal e guitarra, músico da icônica Nitrominds que fará um show de reunião neste sábado, no Hangar 110), Lalo Tonus (baixo, também do Nitrominds), Alex Silva (bateria) e Regis Ferri (guitarra).

Dropkick Murphys libera versão comovente de We Shall Overcome

O Dropkick Murphys lançou uma versão comovente de We Shall Overcome como um single junto com um poderoso videoclipe. A música está entrelaçada na história americana – não apenas como célebre hino do Movimento dos Direitos Civis Americanos do final dos anos 1950 e 1960, mas também como uma música de protesto no movimento trabalhista anterior. Tanto a história quanto a mensagem da música ressoaram com Dropkick Murphys, campeões de longa data dos oprimidos e da classe trabalhadora. O lyric video de We Shall Overcome abre com o áudio sombrio, mas esperançoso, apelo de Robert F. Kennedy por unidade e compaixão em Indianapolis no dia do assassinato de Martin Luther King Jr. Quando a música começa, imagens em preto e branco de Dropkick Murphys são intercaladas com uma montagem de fotos históricas e imagens de movimentos de protesto americano – dos direitos civis e movimentos de sufrágio feminino a trabalhadores em greve nos piquetes. “Sempre achei essa música de protesto tão poderosa como todos sabemos por sua importância nos movimentos de direitos civis e trabalhistas, mas o que mais amo é sua positividade. A mensagem de esperança é necessária agora mais do que nunca”, diz o fundador e co-vocalista do Dropkick Murphys, Ken Casey. “Além disso, ninguém fez uma versão de rock barulhenta e poderosa – então só precisava acontecer!” Na última sexta (18), o Dropkick Murphys lançou uma edição expandida apenas digital de seu álbum Turn Up That Dial. O disco apresenta três faixas bônus, incluindo We Shall Overcome e os b-sides lançados anteriormente, as músicas cover James Connolly (por Larry Kirwan) e The Bonny (por Gerry Cinnamon). O décimo álbum de estúdio de Dropkick Murphys, Turn Up That Dial foi lançado originalmente em 30 de abril de 2021 pela própria Born & Bred Records da DKM. Apresentando faixas como Smash Sh*t Up, Mick Jones Nicked My Pudding e Good As Gold, Turn Up That Dial foi o quarto álbum consecutivo de DKM no Top 10 da Billboard, juntando-se a 11 Short Stories Of Pain & Glory (2017), Signed and Sealed in Blood (2013), além de Going Out In Style (2011).