Para aqueles que torciam com os dedos cruzados para estrear um filme sobre o casal mais improvável de Brasília, temos uma boa notícia: Eduardo e Mônica chega aos cinemas em abril de 2020.
“Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer. E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer”.
Recentemente saiu o trailer de Eduardo e Mônica, uma canção composta por Renato Russo, lançada em 1986, no álbum Dois, do grupo Legião Urbana.
Mas vamos conversar sobre o que nos interessa. Quais pistas esse trailer nos concedeu sobre a obra? Primeiro que a direção é de René Sampaio. Vencedor do Leão de Cannes, ele também comandou o filme Faroeste Caboclo, em 2013.
A intelectual Mônica é protagonizada por Alice Braga, de 36 anos, sobrinha da querida Sônia Braga, e famosa por interpretar a apaixonante Angélica, em Cidade de Deus. Já o leonino preguiçoso, mais conhecido como Eduardo, é protagonizado por Gabriel Leone, de 26 anos. O jovem participou de Malhação Casa Cheia e Hebe.
Embora os atores sejam mais maduros do que na letra de Renato Russo, onde Eduardo tem 16, durante o trailer nem é possível se dar conta disso. No começo do vídeo vemos Eduardo, esparramado na cama aproveitando uma boa soneca. E a Mônica? Está pilotando uma moto. Aos pouquinhos vemos que, de fato, eles não se parecem nadinha, e quem disse que isso é um ponto negativo?
“Eduardo e Mônica eram nada parecidos. Ela era de Leão e ele tinha dezesseis. Ela fazia medicina e falava alemão. E ele ainda nas aulinhas de inglês”.
Temática retrô
O longa vai se passar em 1986, ano de lançamento do disco Dois. Então se prepare, pois a direção de arte e figurino está de encantar. As locações são bem variadas, tudo para mostrar os pontos de vivência da juventude, isto é, festas, parques ou até mesmo o próprio quarto.
A construção dos personagens aparentemente está bem fiel à música. Mônica é uma mulher independente e Eduardo um aventureiro aprendiz.
Já está roendo as unhas assim como eu? Então anote a data na agenda e não esqueça: toda forma de amor é válida, afinal de contas, quem um dia irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração?