Em uma viagem pelos mais diferentes ritmos musicais do mundo, o baterista e multi-percussionista gaúcho Julio Falavigna, lançou recentemente o documentário Paisagens Rítmicas.
Abordando a própria vivência e experiência acerca de sua carreira, o músico traduz o que é harmonia no novo projeto. Aliás, a obra conta com direção e roteiro do criador Le Daros, conhecido pela longa trajetória no cenário musical e audiovisual do Rio Grande do Sul.
“O documentário é sobre a minha história de vida. Nada foi fabricado, na verdade, são relatos de como a música e diferentes finais foram me levando. O filme é um breve apanhado de encontros através da minha relação com a música e espiritualidade”, diz.
E histórias não faltam, já que a ideia surgiu com a intenção de contar a trajetória do músico desde a paixão pela musicalidade na adolescência, até mesmo a absorção de novas culturas nas viagens que fez ao longo da carreira.
Apesar disso, ele deixa claro que não é uma produção biográfica, mas sim uma roadtrip sobre os aprendizados que adquiriu nos lugares que visitou, como China, França, Índia, Portugal ou mesmo em território nacional. Por fim, o documentário foi a maneira encontrada pelo artista para explorar os sentimentos desenvolvidos com a troca de conhecimentos ao longo de sua trajetória.
“É uma sensação ótima poder dar vasão às diferentes formas do mundo criativo que me habita. Eu sou músico, mas tenho também uma longa experiência dentro de outras práticas como ioga e meditação, e isso tudo refletiu nesse projeto. A tônica é a minha relação com a música e os meus encontros ao longo da carreira”, explica.
Trabalho em equipe
Além das paisagens belíssimas que aparecem no documentário, é claro que não poderia faltar música e uma trilha marcante para a obra. Por isso, Júlio contou com a ajuda da esposa e pianista Bianca Gismonti nas composições especiais do filme.
Outro destaque é que o filme conta com a participação de músicos de diversas partes do mundo como Frank Cólon, Zé Natálio e Sri Hanuman, convidados estes que acrescentam uma visão distinta e ritmos singulares para o projeto.
É claro, que a lista de influências para a musicalidade do documentário é extensa assim como o currículo de Júlio. Em resumo, passam pela música africana, cubana, indiana e brasileira, com melodias que chegaram e foram transmitidas em um toque especial do artista.
“As pessoas vão encontrar uma mensagem de abertura interna das próprias ideias, de ir ao encontro do outro e também daquilo que elas acreditam. O documentário trata muito disso, é um vislumbre honesto sobre uma trajetória. Existe uma pulsação por trás do desdobramento da imagem e é claro, muito ritmo”, conta.
Júlio ainda destaca a importância do retorno do público para compreender o que é esperado e absorvido do conteúdo e da jornada rítmica apresentada no documentário.
“Eu acho muito importante o feedback sobre o que as pessoas percebem nele, no que se identificam afinal. A verdade é que estou muito feliz de ter realizado este projeto e espero que as pessoas gostem”, conclui.
Disponível para aluguel ou compra nas plataformas Google, Looke, Now, Vivo e YouTube.
Paisagens Rítmicas Teaser from Julio Falavigna on Vimeo.